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Ouvidoria
Em cinco dias, Fala.BR recebe mais de 1.500 manifestações de ouvidoria sobre o coronavírus
Canal criado pela CGU na plataforma Fala.BR é específico para manifestações relativas à prestação de serviços ou à atuação de agentes públicos nas ações de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus
Mais de 1.500 cidadãos já utilizaram o canal exclusivo criado pela Controladoria-Geral da União (CGU) para recebimento de manifestações de ouvidoria relativas ao coronavírus (COVID-19), nos cinco primeiros dias de operação da funcionalidade. O número representa 20% de todos os registros feitos na Plataforma Fala.BR no período. Relatório divulgado hoje pela CGU detalha os assuntos e órgãos mais demandados.
No ar desde o dia 20 de março, o canal criado pela CGU na plataforma Fala.BR é específico para manifestações relativas à prestação de serviços ou à atuação de agentes públicos nas ações de enfrentamento à disseminação do novo coronavírus. Ele permite que o cidadão relate falta de insumos, desobediência às medidas de prevenção, irregularidades na aplicação de recursos e apresente sugestões para o combate à pandemia.
As manifestações podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico, disponível na plataforma Fala.BR , bastando escolher o órgão ou entidade e marcar o assunto “coronavírus (COVID-19)”. Também é possível fazer denúncia diretamente à CGU ( clique aqui ). A denúncia pode ser anônima, bastando escolher a opção “Não identificado”.
Análise estratégica
A CGU tem realizado o monitoramento e a análise estratégica das informações, a fim de contribuir com as decisões do Governo, identificando as tipologias de manifestações mais utilizadas, as unidades mais demandadas, os assuntos mais recorrentes e as sugestões mais relevantes para o enfrentamento da emergência em saúde.
Do total de manifestações recebidas, os ministérios da Saúde, da Economia e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são os mais demandados. Denúncias contra empresas são os registros mais recorrentes, englobando manifestações que tratam de empresas que supostamente continuam em funcionamento após vedação de aglomerações, que não cumprem regras de cuidado na prevenção do COVID-19 ou que obrigam os funcionários a trabalhar, mesmo quando manifestados sintomas, além de hospitais que não estão tomando as medidas de segurança e proteção adequadas.
Por meio do canal, também foram apresentadas diversas sugestões, com destaque para aquelas que tratam de questões tributárias e trabalhistas, prorrogações de prazos, disponibilização de linhas de crédito, concessão de benefícios e auxílios financeiros, estímulo ao voluntariado e doações, dentre outras.