Institucional
Homenagem
Ministro da CGU recebe medalha da Ordem do Mérito Naval
Wagner Rosário recebeu a condecoração em cerimônia com o presidente Jair Bolsonaro - Foto: Ascom/CGU
O ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, recebeu, da Marinha do Brasil, a medalha da Ordem do Mérito Naval, no Grau de Grande Oficial. A entrega aconteceu na manhã desta terça-feira, dia 11, em Brasília, durante cerimônia de comemoração do 154º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.
A Ordem do Mérito Naval, criada pelo Decreto nº 24.659, de 11 de julho de 1934, se destina a premiar os militares da Marinha que tenham se destacado no exercício de sua profissão e, excepcionalmente, corporações militares e instituições civis, nacionais e estrangeiras, assim como personalidades civis e militares, brasileiras ou estrangeiras, que prestaram relevantes serviços à Marinha do Brasil.
A Ordem do Mérito Naval é composta por cinco graus: Grã Cruz; Grande Oficial; Comendador; Oficial; e Cavaleiro. Os graus concedidos às personalidades civis correspondem aos cargos que elas desempenham. O Presidente da República é o Grão Mestre.
A insígnia da Ordem do Mérito Naval tem, no anverso, a efígie da República, rodeada de um círculo de esmalte azul, no qual são gravadas as palavras "MÉRITO NAVAL" e, no reverso, em idêntico círculo, a palavra "BRASIL". A insígnia conta com uma fita de gorgorão vermelho, com uma listra azul claro no centro.
Batalha do Riachuelo
A Batalha Naval do Riachuelo aconteceu em 11 de junho de 1865, nas margens do Rio Riachuelo, em afluente do Rio Paraguai, na cidade de Corrientes, na Argentina. À época, o Paraguai, sem conexão com o mar, buscava o controle da Bacia do Prata, que representava a saída para o Oceano Atlântico.
Na manhã daquele dia, integrantes da Força Naval Brasileira estavam nas proximidades de Corrientes e avistaram a esquadra paraguaia, com 14 embarcações, descendo o Rio Paraná. Na margem esquerda do rio, soldados inimigos aguardavam o momento do ataque. Seguiu-se um primeiro e rápido combate e, junto à foz do Riachuelo, em um trecho de difícil navegação, foi travada a batalha decisiva. A esquadra brasileira conseguiu afundar quatro embarcações inimigas, dando fim à batalha e consagrando a vitória do Brasil.