Ética e Integridade
Evento
CGU e consultoria portuguesa debatem sobre teoria comportamental e integridade
Ministro, secretário-executivo e diretor de Promoção da Integridade da CGU participam da abertura do evento
O Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e a CLOO - Behavioral Insights Unit, empresa portuguesa de consultoria em ciências comportamentais, realizaram, nessa terça-feira (6), em Brasília (DF), a palestra “Teoria Comportamental Aplicada à Integridade Pública”. O evento, no auditório do INSS, reuniu os servidores e colaboradores da CGU, além de convidados externos. Objetivo foi integrar psicologia e combate à corrupção.
Os palestrantes foram o economista e professor da Católica Porto Business School (CPBS), Carlos Moura, um dos pioneiros da área da Economia Comportamental em língua portuguesa, e a psicóloga social e cognitiva, Tânia Ramos, consultora na CLOO e, atualmente, investigadora visitante na Universidade de Nova Iorque (NYU).
>>> Galeria de fotos do evento no Flickr da CGU
>>> Apresentação "Ciências Comportamentais Aplicadas à Políticas de Integridade"
Para o ministro da Transparência, Wagner Rosário, conhecer o comportamento das pessoas é fundamental para a mudança cultural. “Precisamos entender melhor outras características do comportamento corrupto e conhecer diferentes mecanismos para combatê-lo. Nosso desafio é implementar uma cultura de integridade dentro do governo e na sociedade ”, ressaltou.
Também participaram da abertura o secretário-executivo da CGU, José Marcelo de Carvalho, e o diretor de Promoção da Integridade do Ministério da Transparência, Renato Capanema.
Parceria
A CGU e a CLOO desenvolveram, em 2018, uma parceria técnica sustentada nos propósitos e valores de ambas as organizações. Elas identificaram a necessidade de revitalizar e renovar as abordagens à problemática da corrupção com base em uma visão cientificamente mais realista do ser humano. As instituições visam uma oportunidade de serem pioneiras na divulgação e desenvolvimento da abordagem comportamental às políticas públicas de integridade no Brasil.
A iniciativa busca criar uma plataforma de conscientização e orientação sobre a necessidade de incorporar os conhecimentos psicológicos das ciências comportamentais nas políticas de integridade, a exemplo das ações de prevenção e combate à corrupção desenvolvidas pelo órgão de controle. A ideia é fornecer ferramentas e estímulos para que a integração seja efetivamente realizada.