Ética e Integridade
Parceria
Ministério da Transparência e Sebrae lançam Rede Nacional Empresa Íntegra
A criação da Rede busca permitir a integração, troca de conhecimento e criação de estratégias para impactar o maior número de micro e pequenas empresas. - Foto: Ascom/CGU
O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com o Sebrae, participou, no dia 5 de julho, da reunião inaugural da Rede Nacional Empresa Íntegra. Na oportunidade, representantes dos órgãos, em Brasília (DF) e respectivas unidades regionais, definiram ações conjuntas, para o segundo semestre, com o objetivo de disseminar a Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013) e políticas de integridade para os pequenos negócios.
A reunião, realizada por videoconferência, contou com a presença dos auditores Edward Borba e Guilherme Guedes, da Coordenação-Geral de Integridade do Ministério da Transparência; de Gilberto Socoloski, gestor nacional do Programa Empresa Íntegra; e das equipes dos Núcleos de Ações de Ouvidoria e Prevenção da Corrupção (NAOP) da CGU e das Unidades do Sebrae em 10 estados (AC, MA, MG, MT, PA, PB, PI, PR, RJ, RR e RS) e no Distrito Federal.
A criação da Rede busca permitir a integração, troca de conhecimento e criação de estratégias para impactar o maior número de micro e pequenas empresas. A meta é, a partir de palestras e workshops, sensibilizar empresários em todo país quanto à importância de investir em políticas de prevenção e de combate à corrupção, tanto no ambiente corporativo interno, quanto na relação com clientes e colaboradores.
Entre as ações, está prevista maior divulgação do portal Programa Empresa Íntegra. O site traz informações sobre a aplicação da Lei Anticorrupção (nº 12.846/2013); dicas e boas práticas para manter o empreendimento idôneo; e orientações de como trabalhar com segurança e sem riscos de violar leis ou direitos dos consumidores.
Pró-Ética
A CGU e o Sebrae trabalham juntos há muitos anos. A entidade faz parte do Comitê Gestor do Empresa Pró-Ética desde o lançamento do programa, em 2010. A iniciativa, desenvolvida pelo Ministério da Transparência, reconhece os esforços das empresas que, independentemente do porte e ramo de atuação, investem em boas medidas de compliance.
Como resultado dessa aproximação, observa-se, a cada edição do Pró-Ética, o crescimento do número de pequenas empresas interessadas em obter o selo de integridade da CGU. Neste ano, 133 solicitaram acesso ao sistema do Pro-Ética; 37 enviaram o questionário de avaliação devidamente preenchido no prazo estipulado; e 25 cumpriram os requisitos de admissibilidade e serão avaliados. O resultado está previsto para ser divulgado em novembro.
Na edição de 2016, pela primeira vez, uma empresa de pequeno porte foi aprovada: a Tecnew Informática, de Brasília (DF).