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Ministério da Transparência institui Política de Gestão de Riscos
Diretor de Planejamento, Walter da Cunha, ressaltou que metodologia desenvolvida pelo Ministério da Transparência servirá de base para gestão de riscos nos demais órgãos do Executivo Federal - Foto: Adalberto Carvalho - Ascom/CGU
O Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) lançou, nesta quinta-feira (13), a Política de Gestão de Riscos (PGR). A iniciativa busca o cumprimento da Instrução Normativa Conjunta MP/CGU nº 01/2016, que dispõe sobre a sistematização de práticas relacionadas à governança, à gestão de riscos e aos controles internos no âmbito de órgãos e entidades do Poder Executivo Federal.
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Durante o evento de lançamento, em Brasília (DF), o ministro da Transparência, Torquato Jardim, assinou a Portaria nº 915/2017, que institui a Política de Gestão de Riscos e define procedimentos para implementação no órgão de controle interno. O documento aborda, ainda, princípios, objetivos, operacionalização e competências de cada setor.
A PGR estrutura os processos da gestão de riscos, com o alinhamento aos planejamentos estratégico, tático e operacional, considerando também as características específicas e a cultura organizacional. Para elaboração, foi criado um grupo de trabalho na Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Diplad).
O evento contou com a participação de dirigentes e servidores. O secretário-executivo, Wagner Rosário, falou sobre a relevância da Política e os desafios em mantê-la. “Esse é um trabalho que já realizamos, mas a política é necessária para maior clareza da metodologia de gestão de riscos e para o aprimoramento das atividades realizadas pelo órgão”, completou.
Em seguida, o diretor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Walter da Cunha, apresentou os conceitos da PGR e impactos futuros. "A gestão de riscos envolve todo o órgão, desde a alta administração até o servidor que está na ponta. É um processo que vai ser operacionalizado com foco na ampla comunicação e monitoramento", afirmou. A implementação seguirá o fluxo: entendimento do contexto, identificação de riscos, análise, avaliação, priorização de riscos e definição de respostas.
Outro objetivo é que a metodologia desenvolvida pelo Ministério da Transparência sirva de base para fomento da gestão de riscos nos demais órgãos do Poder Executivo Federal. Os próximos passos da iniciativa no órgão serão a institucionalização da metodologia, a capacitação de servidores e o desenvolvimento do plano de comunicação em gestão de riscos.