Parcerias Institucionais
Ética e Integridade
Controladoria debate integridade no setor público com servidores do Banco Central
Evento reuniu cerca de 40 pessoas e destacou a importância da ética no combate à corrupção
Nesta segunda-feira (25), o secretário Federal de Controle Interno-Adjunto, Sérgio Seabra, participou de debate sobre integridade nos órgãos e entidades públicas, em Brasília. Promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pelo Banco Central, o evento teve o objetivo de apresentar aos servidores do Banco a importância da ética e dos programas de integridade na Administração Pública.
Na ocasião, Seabra destacou a relevância de se avaliar a existência, a qualidade e a efetividade de políticas e programas voltados à prevenção, à detecção e à remediação de fraudes e atos de corrupção em estatais. “Isso é umas das prioridades da CGU. Essa iniciativa diz respeito, sobretudo, ao lado preventivo da questão”, ressaltou.
No ano passado, a CGU avaliou os mecanismos de integridade de quatro estatais: Banco do Nordeste, Correios, Eletronorte e Furnas. Em 2016, a expectativa é realizar mais 27 auditorias de empresas. “A integridade é um ativo valorizado no mercado. Quando ela está incorporada na cultura da organização, contribui bastante para a repressão de ilícitos”, falou Seabra.
O trabalho considera oito etapas: reunião com a direção da empresa; treinamento da equipe que fará a auditoria; coleta de informações e análise documental; trabalho de campo; aplicação de questionários; relatório preliminar; reunião de resultados e busca conjunta de soluções; e conclusão do relatório. A partir da finalização da auditoria, a empresa pode desenvolver plano de ação para fortalecer os instrumentos de combate à corrupção.
O debate permitiu, ainda, conhecer a visão da CGU quanto à criação de programas de integridade na Administração Pública, além do histórico de iniciativas do órgão para a prevenção e o combate à corrupção (Lei Anticorrupção, guias de integridade, entre outros). Estiveram presentes cerca de 40 pessoas do Banco Central, de áreas como corregedoria, gestão de riscos, ouvidoria, auditoria interna, entre outras.