Auditoria e Fiscalização
Orientações aos Gestores
CGU capacita auditores internos para avaliação de integridade nas estatais
Sérgio Seabra expôs a importância do trabalho dos auditores durante evento que ocorreu nesta terça-feira (29) - Foto: Ascom/CGU
A Controladoria-Geral da União (CGU) realizou, nesta terça-feira (29), capacitação interna do projeto “Auditoria de Avaliação do Grau de Maturidade das Medidas de Integridade das Empresas Estatais”, em Brasília. O evento reuniu cerca de 80 pessoas, entre servidores do órgão e representantes de auditorias internas de entidades públicas. O objetivo foi apresentar a metodologia do trabalho e treinar as equipes que farão as auditorias neste ano.
Na abertura, o secretário federal de controle interno adjunto, Sérgio Seabra, expôs a importância de se avaliar a existência, a qualidade e a efetividade de políticas e programas voltados à prevenção, à detecção e à remediação de fraudes e atos de corrupção em estatais. “Esse é um trabalho novo, começamos em 2015, e tem um objetivo claro de dar um diagnóstico à empresa da situação”, destacou Seabra.
No ano passado, a CGU avaliou os mecanismos de integridade de quatro estatais: Banco do Nordeste, Correios, Eletronorte e Furnas. Em 2016, a expectativa é realizar mais 26 auditorias de empresas. “Essa ação deriva da necessidade de as estatais fortalecerem seus mecanismos, políticas e procedimentos internos anticorrupção. Mas nós sabemos que mudar a cultura de uma organização é algo que, às vezes, exige tempo”, afirmou o secretário.
O trabalho considera oito etapas: reunião com a direção da empresa; treinamento da equipe que fará a auditoria; coleta de informações e análise documental; trabalho de campo; aplicação de questionários; relatório preliminar; reunião de resultados e busca conjunta de soluções; e conclusão do relatório. A partir da finalização da auditoria, a empresa pode desenvolver plano de ação para fortalecer os instrumentos de combate à corrupção.
Seabra também declarou que analisar “o grau de integridade de uma empresa não é algo binário, há gradações”. “Isso passa por avaliar diversos aspectos: forma de reprimir e sanar o problema, instrumentos de prevenção e detecção”, apontou. Apresentou, ainda, o histórico de iniciativas da CGU de prevenção e combate à corrupção. Foram citados: os guias de integridade, o Empresa Pró-Ética, a Lei Anticorrupção, entre outros.