Ética e Integridade
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“Para evitar casos de corrupção, estatais contarão com apoio de guia de integridade”, diz ministro da CGU
Ministro Valdir Simão participou do encerramento da 13º reunião da Enccla ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da vice-governadora do Ceará, Izolda Cela - Foto: Ascom/CGU
O ministro da CGU, Valdir Simão, anunciou, na noite desta quinta-feira (26), que a Controladoria está finalizando a criação de um guia de integridade para as empresas estatais, que reunirá um conjunto de práticas, medidas e políticas necessárias para que a corrupção seja prevenida nessas instituições. A declaração foi dada durante a 13º reunião da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), em Fortaleza, no Ceará.
Segundo Simão, o guia está sendo construído para orientar as empresas sobre como implementar programas de compliance que sejam efetivos para evitar práticas de corrupção nas relações não apenas com o governo brasileiro, mas também com os estados estrangeiros. O documento deverá ser lançado em 9 de dezembro, quando será comemorado o Dia Internacional contra a Corrupção.
"Além de prevenir a corrupção, as medidas de integridade também devem ser capazes de detectar rapidamente o ato ilícito, caso ele venha a acontecer, e devem possibilitar ainda que os responsáveis pelas infrações sejam devidamente punidos", declarou o ministro.
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O guia das estatais faz parte de uma coleção de quatro guias de integridade. O primeiro deles, lançado pela CGU em setembro, traz informações e orientações às empresas privadas. O segundo, feito em parceria com o Sebrae, também é voltado ao público empresarial, mas com foco específico nas micro e pequenas empresas. Há, ainda, o guia de integridade da administração pública, voltado a órgãos e entidades do governo, que será lançado com o guia das estatais no próximo dia 9.
Enccla
Instituído em 2003, o grupo representa um espaço para a troca de experiências e para o aprimoramento da atuação coordenada do Estado no combate à corrupção e ao crime organizado. A Estratégia é composta por cerca de 60 órgãos (entre eles a Controladoria) dos três poderes, pelos ministérios públicos e pela sociedade civil.
Para definir as propostas que serão executadas em 2016, a Enccla utilizou metodologia de trabalho baseada nos objetivos estratégicos, definidos pela CGU, relacionados aos três pilares necessários para o enfrentamento da corrupção: prevenção, detecção e punição.
O ministro Valdir Simão participou do encerramento da 13º reunião da Enccla ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da vice-governadora do Estado do Ceará, Izolda Cela, entre outras autoridades.