Auditoria e Fiscalização
Seminário
Gestão é essencial no combate à corrupção, afirma ministro da CGU
O ministro da Controladoria-Geral da União, Valdir Simão, reforçou, nesta terça-feira (3/11), a atuação do órgão na gestão e no combate à corrupção durante seminário Governança e Desenvolvimento: Práticas Inovadoras e o Papel do Controle Externo, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Simão ressaltou que a corrupção gera uma série de efeitos negativos na sociedade, como a redução do nível de desenvolvimento humano e do crescimento, além da corrosão da confiança nas instituições públicas. “Um ambiente excessivamente burocrático é um fator que pode contribuir para facilitar a ocorrência de atos de corrupção. O controle interno funciona para realizar ajustes e combater esses cenários e, por isso, ele é tão essencial na gestão pública”, destacou.
O Seminário, organizado pelo TCU, teve o objetivo de analisar o caso "Brasil nas Práticas inovadoras em Governança e Desenvolvimento". Para o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Ángel Gurría, em alguns casos pode ocorrer custo adicional nas despesas públicas por meio de licitações. “Em alguns casos, o custo adicional pode chegar a 50%”, afirmou Gurría. Na avaliação do secretário-geral, na maioria dos países, o maior gasto governamental vai para as concorrências públicas. Ele afirmou ainda que, só em 2013, os membros da OCDE gastaram 4,3 trilhões de euros em licitações.
O chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Jaques Wagner, também presente ao evento, afirmou que as melhores práticas de governança são uma busca constante do governo. "As melhores práticas devem ser geradoras de vidas melhores, na medida em que cada centavo do dinheiro público for mais bem utilizado, melhor estrutura teremos, principalmente em um ano de ajuste fiscal, de restrição orçamentária, mais poderemos fazer por aqueles que esperam de seus governos uma melhoria", destacou Wagner.
Estavam presentes no evento, além do ministro da CGU, Valdir Simão, o secretário-geral da OCDE, os ministros da Casa Civil, da Fazenda, do Planejamento e os presidentes do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.