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Combate à corrupção é tema de agenda entre governo federal e terceiro setor
CGU e o Ministério da Justiça têm agido fortemente na criação de políticas públicas no enfrentamento à corrupção - Foto: Ascom/CGU
Estratégias para o fortalecimento da política de prevenção e de enfrentamento da corrupção foi o tema da reunião entre o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Valdir Simão, o Secretário nacional de Justiça do Ministério da Justiça, Beto Vasconcelos, e representantes do terceiro setor, que aconteceu na tarde de hoje (30), no auditório do edifício sede da CGU, em Brasília.
Valdir Simão enfatizou, durante a reunião, que é preciso refletir sobre o papel público e privado no combate à corrupção. “Corrupção não é só uma questão de caráter é também de oportunidade e, para combater isso, é preciso diminuir as possibilidades de atos de corrupção e aumentar a sensação de risco da ação, detectando e punindo com celeridade esses atos”, afirmou o ministro.
Beto Vasconcelos destacou que a CGU e o Ministério da Justiça têm agido fortemente na criação de políticas públicas no enfrentamento à corrupção e tomando medidas importantes na prevenção e transparência. “Queremos ter ainda mais canais de diálogo para construirmos juntos políticas estruturantes, contínuas e implacáveis nessa luta”, disse.
Alguns exemplos de ações e estratégias já estão em vigor no âmbito do governo federal como o Portal da Transparência, Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (Ceis), Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (Siconv) e o Novo Cade.
Participaram da reunião representantes da Open Society Foundation, ETCO, Rede Nossa São Paulo, Amarribo Brasil, Instituto Ethos, Transparência Brasil, Inesc e Ibrademp. Diversas propostas surgiram no debate, como capacitações sobre a Lei Anticorrupção (LAC), premiações para ações preventivas e campanhas de comunicação para educar e tratar o tema com a sociedade.
A agenda de reuniões sobre o tema será contínua. “Precisamos ouvir e debater mais com a sociedade civil. O enfrentamento à corrupção não é exclusivo do governo federal, depende de todos”, afirmou Simão.