Auditoria e Fiscalização
Reunião
CGU realiza 1º Encontro de Assessores Especiais de Controle Interno
Com o objetivo de trocar experiências e discutir o papel do Assessor Especial de Controle Interno (AECI) para a melhoria da gestão pública, ocorreu, nesta quinta-feira (12), o 1º Encontro de Assessores Especiais de Controle Interno de 2015. Reunidas no auditório da Controladoria-Geral da União (CGU), em Brasília, cerca de 60 pessoas – entre diretores, coordenadores e os 22 AECIs – tiveram um bate-papo com o ministro da CGU, Valdir Simão, e com o secretário federal de Controle Interno, Francisco Bessa.
Na abertura, o ministro da CGU afirmou ser fundamental um olhar diferenciado dos AECIs sobre a atuação do Controle Interno, com foco na melhoria da gestão pública. “Não somos um órgão ensimesmado, que apenas olha para dentro. Nós temos que olhar para fora, não só para o governo, mas para a sociedade, o cidadão”, afirmou. Para ele, o combate à corrupção tem que estar sempre presente. Para isso, deve-se “usar toda energia e capacidade que se possui para converter em melhorias para a gestão”.
Em seguida, Simão ressaltou a importância da boa governança e do trabalho integrado com o gestor e com todas as áreas. Segundo ele, a sociedade só ganha com esse trabalho conjunto, sendo essencial ter como finalidade o cidadão, que tem cada vez mais participado das decisões do país. “A gente já evolui muito na Administração Pública, mas o grande desafio é como construir políticas públicas em parceria com a sociedade”, pontua.
Na oportunidade, o secretário federal de Controle Interno, Francisco Bessa, também valorizou o trabalhou dos AECIs, apontando questões a serem discutidas. “Ressalto a importância da revisão da base normativa que dá suporte aos trabalhos dos AECI e o papel de mediação entre os gestores e a CGU”. Depois, os assessores de Controle Interno se manifestaram e expuseram preocupações, sugestões e ideias.
Ao fim, Simão passou uma mensagem aos AECIs. “Precisamos olhar mais para o para-brisa e menos para o retrovisor. Temos que começar a olhar adiante e garantir que o caminho é o correto. A atuação preventiva é fundamental, importantíssima, pedagógica. E garante a menor atuação repressiva do controle”, apontou.