Auditoria e Fiscalização
Ações Investigativas
CGU participa da Operação “Kamikaze” no Mato Grosso
A Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF), participa, nesta quinta-feira (3), da Operação “Kamikaze”. A ação busca desarticular quadrilha especializada em fraudar licitações de serviços terceirizados no Estado do Mato Grosso, para desviar recursos destinados aos salários dos funcionários e pagamento de impostos. Até o momento, foram identificadas 16 empresas ligadas ao grupo e a utilização de “laranjas” no esquema.
A CGU encontrou indícios da existência de uma “fábrica de empresas suicidas”. A investigação constatou que, a cada ano, uma ou mais empresas do grupo participa ativamente de licitações do Governo Federal; vence diversos certames para prestar serviço terceirizado; executa parte dos contratos; e, por fim, abandona suas atividades, deixando para os órgãos contratantes as dívidas trabalhistas e previdenciárias. A fraude atinge pregões na Gerência Executiva do INSS, na Superintendência de Administração do Ministério da Fazenda (SAMF) e no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF).
Para obter os contratos, as empresas se utilizavam de atestados de capacidade técnica falsos e de balanços contábeis fictícios. Em um dos casos, a CGU identificou, após cruzar a base de dados da Receita Federal e Previdência Social, que os sócios não têm condições financeiras compatíveis para a abertura da empresa, visto ganharem apenas um salário mínimo.
A Operação consiste no cumprimento, nos Estados do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso, de um mandado de prisão temporária, quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de condução coercitiva.
Operações Especiais
Somente este ano, a CGU já participou de diversas operações, distribuídas por todo o país, em trabalhos articulados com o Polícia Federal e o Ministério Público (veja a lista completa). A CGU acredita que essa parceria fortalece as ações do Governo Federal para combater a corrupção e impunidade na gestão do dinheiro público.
Assessoria de Comunicação Social