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CGU discute técnicas e parcerias de combate à corrupção em simpósio em Minas Gerais
Com o objetivo de discutir ferramentas de combate à corrupção de desvio de recursos públicos, a Controladoria-Geral da União (CGU) participou, entre os dias 20 e 22 de novembro, do Simpósio “Técnicas e parcerias na prevenção e no combate às fraudes na Administração Pública Federal”, na sede da unidade regional da CGU em Minas Gerais, em Belo Horizonte.
O simpósio – realizado em parceria com a Escola do Ministério Público da União (ESMPU) – contou com um total de 130 participantes, entre representantes e autoridades de órgãos de defesa do Estado, como: CGU, Polícia Federal, Ministério Público Federal e Advocacia-Geral da União.
Na abertura, o chefe da regional da CGU em Minas Gerais, Roberto Viégas, destacou a importância do evento para o Estado. “É uma iniciativa inédita, que busca inicialmente melhorar a instrução de demandas encaminhadas à Controladoria, bem como o estreitamento e a consolidação de parcerias em Minas Gerais no combate à corrupção de desvio de recursos públicos”, ressaltou. Ao lado de Viégas, também compuseram a mesa de abertura o procurador-chefe da Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais, Adailton Ramos do Nascimento, e o superintendente da Polícia Federal no Estado de Minas Gerais, Sérgio Barboza Menezes.
Em seguida, o diretor de Informações Estratégicas da CGU, Gilson Libório, apresentou o trabalho desenvolvido pela Controladoria por meio do Observatório da Despesa Pública (ODP). O ODP analisa trilhas de auditorias para monitorar o gasto público, o que serve como ferramenta de apoio a auditorias e fiscalizações.
Outro assunto discutido durante o evento foram as técnicas de detecção, prevenção e combate às fraudes na Administração Pública. Os analistas de finanças e controle da CGU Wagner de Campos Rosário e Paulo Roberto de Araújo Ramos focaram nas ações de controle desenvolvidas pela CGU e nos trabalhos de operações especiais. Já a importância das parcerias interinstitucionais no combate à corrupção e à improbidade foi abordado pelo diretor-geral da ESMPU e secretário de relações institucionais do MPF, Nicolao Dino Neto.
Também foram temas de discussões os trabalhos da Polícia Federal, envolvendo a Operação Esopo, que combateu fraudes em licitações e desvio de recursos públicos de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip); o Ministério Público Federal na tutela da probidade administrativa e do patrimônio público e social; e o compartilhamento de informações e cooperação institucional entre CGU, AGU, DPF e o MPF no procedimento de investigação e no processo judicial criminal, este último abordado pelo desembargador do TRF 1ª Região, Ney de Barros Bello Filho.
Assessoria de Comunicação Social