CGU declara inidoneidade de mais uma construtora investigada na Operação Mão Dupla

Além da Construtora Delta, declarada inidônea em 12 de junho de 2012, a construtora G&F Ltda. agora também está proibida de firmar contratos com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta. Ela foi declarada inidônea, nesta quarta-feira (25), por decisão do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, após o devido processo administrativo em que a empresa teve amplo direito de defesa. A G&F é uma das construtoras investigadas em decorrência da Operação Mão Dupla, deflagrada pela Polícia Federal, em 2010, para apurar irregularidades em contratos firmados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no estado do Ceará.

De acordo com o inquérito policial, a G&F, contratada pelo DNIT para a realização de obras rodoviárias, operava um esquema de corrupção institucionalizada de servidores do órgão, com o pagamento sistemático de propina. Ainda segundo as investigações, a construtora também teria subornado outras duas empresas (Consultora de Engenharia HSZ Ltda. e Maia Melo Engenharia Ltda.), encarregadas de supervisionar e fiscalizar as obras, a fim de que não informassem ilícitos porventura encontrados. Mas essas empresas foram absolvidas pela CGU por falta de provas suficientes.

A declaração de inidoneidade da Construtora G&F, baseada nos artigos 87 e 88 da Lei nº. 8.666/1993, será publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26). Logo em seguida, e empresa será incluída no Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), criado e mantido pela CGU.

Assessoria de Comunicação Social