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Hage participa de evento das Nações Unidas sobre prevenção da corrupção
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, participou, nesta segunda-feira (05), em Brasília, do 5º Encontro Global da Comunidade de Prática Anticorrupção, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O tema do evento é “Aprendendo com o passado – Traçando rumos para o futuro”. Em pauta, as tendências e desafios na prevenção da corrupção. Hage foi um dos expositores do painel de abertura, ao lado da presidenta da Transparência Internacional, Huguette Labelle, e do diretor-adjunto do PNUD, Magdy Martínez-Solimán.
A Comunidade de Prática Anticorrupção é formada por especialistas do PNUD que atuam em diversos países e por representantes de organizações parceiras da entidade. As reuniões do grupo acontecem a cada dois anos. O fortalecimento institucional e a promoção da governança para o desenvolvimento sustentável deverão nortear os debates desse encontro, que ocorre às vésperas da 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, a ser realizada entre os dias 7 e 10 de novembro, também em Brasília.
Além de fazer um balanço das principais iniciativas adotadas pelo governo brasileiro, com destaque para a criação do Portal da Transparência, Jorge Hage destacou algumas das tendências mundiais, como a criação de agências anticorrupção em nível nacional; a multiplicação de parcerias com instituições internacionais; iniciativas que reúnam governo, sociedade, mídia e setor de negócios; bem como o uso crescente de modernas tecnologias de informação para análise de risco e detecção de fraudes.
Para a presidenta da Transparência Internacional (organização não governamental especializada em estudos sobre corrupção administrativa), Huguette Labelle, a divulgação dos gastos públicos ajuda a dificultar o desvio de recursos. Ela voltou a elogiar a iniciativa do governo brasileiro de expor seus gastos na internet, afirmando que cita a criação do Portal da Transparência como um exemplo bem sucedido de prevenção da corrupção.
Segundo o diretor-adjunto do PNUD, Martínez-Solimán, a corrupção atua como um gargalo para os esforços de redução da pobreza e de promoção do desenvolvimento sustentável. De acordo com um estudo sobre fluxos financeiros ilícitos encomendado pela entidade, a quantia que países em desenvolvimento perdem em decorrência da corrupção é dez vezes maior que a recebida em assistência oficial para o desenvolvimento.
O 5º Encontro Global da Comunidade de Prática Anticorrupção termina nesta terça-feira (06).
Assessoria de Comunicação Social