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CGU inicia fiscalizações em recursos transferidos para o Distrito Federal
A Controladoria-Geral da União (CGU) já iniciou as fiscalizações e auditorias sobre os recursos federais transferidos para o Governo do Distrito Federal (GDF). Os trabalhos visam prioritariamente a identificar e verificar a regularidade dos contratos realizados com empresas citadas na Operação Caixa de Pandora, deflagrada pela Polícia Federal.
Já foram emitidas 130 ordens de serviço para os auditores da CGU, que abrangem as áreas de segurança, saúde, justiça, transportes, cidades, educação, desenvolvimento social, piscicultura, agricultura, esportes, turismo, cultura, desenvolvimento agrário, recursos hídricos e ciência e tecnologia.
Os auditores já estão em campo na Secretaria de Saúde, no Corpo de Bombeiros Militar, e nas Polícias Civil e Militar. Na próxima semana (18/01), serão iniciados os trabalhos nas Secretarias de Educação; Justiça, Direitos Humanos e Cidadania; Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.
Antes das auditorias começarem, a CGU fez um levantamento de todos os recursos repassados ao GDF pelos ministérios, no período de 2006 até o momento, que somam cerca de R$ 1,86 bilhão, excluídos os recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Foram considerados no planejamento das ações os dados extraídos dos sistemas governamentais e também a análise em prestações de contas de convênios até então disponíveis nos ministérios.
Pedido
Na tarde desta terça-feira (12/01), o ministro interino da CGU, Luiz Navarro, recebeu a deputada distrital Érika Kokay, líder do PT na Câmara Legislativa, e ouviu dela pedido para que a Controladoria analise a possibilidade de declarar inidôneas as empresas envolvidas nas supostas irregularidades em contratos com o GDF. A deputada também entregou a Navarro uma representação da bancada solicitando o apoio da CGU nas investigações.
O ministro interino informou a deputada sobre as ações já em andamento e assegurou que, caso haja viabilidade jurídica, os processos para declarar a inidoneidade das empresas serão abertos pela Controladoria.
Assessoria de Comunicação Social