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Pesquisa mostra que brasileiro reconhece ações do governo no combate à corrupção
Pesquisa de âmbito nacional, realizada pelo Centro de Referência do Interesse Público (Crip) da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com o Instituto Vox Populi, apontou que 75% dos brasileiros reconhecem que o crescimento neste governo não foi da corrupção, mas “da apuração dos casos de corrupção, que ficavam escondidos”.
Este percentual repete o que foi apurado no ano passado, em uma primeira rodada dessa mesma pesquisa, enquanto o percentual dos que acham que houve grande aumento da corrupção no País durante os últimos cinco anos caiu de 17%, no ano passado, para 15%, este ano. A pesquisa, divulgada na última edição da revista Carta Capital, ouviu 2,4 mil brasileiros de todas as regiões do País, entre os dias 11 e 18 de julho último.
Quanto à efetividade das ações empreendidas pelo governo no combate à corrupção, dois órgãos tiveram suas ações consideradas pelos entrevistados como as mais efetivas: a Polícia Federal, com 84%, e a Controladoria-Geral da União (CGU), com 77% das opiniões.
Avanços
O percentual dos que consideram a corrupção no Brasil atualmente como “muito grave” também caiu de 77% no ano passado para 73% este ano. Os que consideram “grave” a corrupção no País somaram 24% este ano, contra 20% em 2008.
A pesquisa mediu ainda o grau de imparcialidade da mídia na cobertura dos casos de corrupção. No ano passado, 60% dos entrevistados consideraram a cobertura da mídia imparcial e 26% consideraram-na parcial. Este ano o percentual dos que consideraram a mídia imparcial caiu para 42%, enquanto os que a consideraram parcial somaram 39%.
O ministro-chefe interino da CGU, Luiz Navarro, concorda com a análise do professor Leonardo Avritzer, coordenador do Crip, também publicada na Carta Capital. Tal como o professor Avritzer, Navarro entende que “a pesquisa revela que a população tem consciência da gravidade do problema representado pela corrupção, mas reconhece também que as ações do governo tem levado a inegáveis avanços no combate a esse mal”.
Assessoria de Comunicação Social