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Hage quer o Brasil em primeiro lugar na transparência pública
Ao comentar hoje pesquisa feita pelo IBP (sigla em inglês do instituto Parceria Internacional sobre Orçamento) que coloca o Brasil em 8º lugar entre os países mais transparentes do mundo, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse que não se surpreendeu e que essa posição ainda é pouco para o Brasil. “Eu quero ver o Brasil em primeiro lugar nesse ranking”, disse ele.
Segundo Hage, o Brasil só ficou atrás de um único país emergente – a África do Sul –, colocando-se muito à frente de todos os demais, inclusive Índia, Rússia e China. “Sem falar que ficamos muito à frente, também, do México, da Argentina e de todos os demais países latino-americanos”, acrescentou.
Hage entende que a posição do Brasil poderá melhorar mais ainda porque o País não parou de trabalhar e avançar nessa matéria. Ele destacou que a pesquisa agora divulgada foi feita em 2007. “De lá para cá, por exemplo, a CGU já lançou novas formas de consultas ao Portal da Transparência; várias autarquias e fundações já lançaram na internet suas Páginas de Transparência; a CGU já lançou mais recentemente o Cadastro de Empresas Inidôneas e Suspensas e o Observatório da Despesa Pública; o Ministério do Planejamento já lançou o sistema de controle on-line dos convênios, e muitos outros instrumentos.”
Para o ministro-chefe da CGU não é por obra do acaso que ele tem sido convidado seguidamente para eventos internacionais, promovidos principalmente pela Organização das Nações Unidas (ONU), para expor as medidas adotadas nos últimos anos pelo Governo Brasileiro, em sua política de incentivo à transparência pública.
O Portal da Transparência, que expõe as despesas públicas federais na Internet, é referência internacional e já foi várias vezes premiado, inclusive pelas Nações Unidas, na Conferência dos Estados Parte da Convenção da ONU contra a Corrupção, na Indonésia.
Em julho do ano passado, o ministro Jorge Hage foi convidado para expor as iniciativas brasileiras nessa área no Conselho Econômico e Social da ONU, em Nova Iorque , e também na sede do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), em Viena, em novembro. Agora , em 2009, o Brasil foi novamente para apresentar em Doha, no Qatar, as iniciativas brasileiras de transparência para prevenção da corrupção, em encontro preparatório para a próxima Conferência dos Estados Parte da Convenção da ONU.
“Se é assim, e se estamos sendo convocados pela ONU para oferecer cooperação internacional a outros países, além de recebermos frequentemente delegações estrangeiras que vêm conhecer o nosso trabalho, não vejo nada que impeça o Brasil de conquistar posições ainda melhores nesse ranking”, comemora o ministro.
Para Hage, no contexto atual da crise mundial, a melhoria da imagem do Brasil no exterior é de crucial importância para aumentar a confiança dos investidores internacionais em nosso País. “Se nós estamos bem avaliados pela ONU, OCDE e OEA como um país que vem empreendendo um esforço sério e persistente de transparência, de prevenção e de combate à corrupção e à impunidade, isso não passa despercebido da comunidade internacional. Ao contrário, conta ponto para a imagem do nosso País”, conclui o ministro.
Assessoria de Comunicação Social