Notícias
Auditores da CGU analisarão documentos apreendidos na operação Fox
A Controladoria-Geral da União (CGU) está fazendo uma avaliação preliminar da documentação apreendida pela Polícia Federal (PF) na operação Fox, para definir o número de auditores que irão participar, em Aracaju, da análise desses documentos e dos arquivos de computadores recolhidos. A operação Fox foi realizada na última terça-feira (18/07) em três Estados nordestinos – Sergipe, Alagoas e Bahia – para desarticular uma quadrilha que atuava no interior de Sergipe, fraudando licitações e desviando recursos federais destinados à educação e à saúde. Na primeira fase da operação, quando foram cumpridos os mandados de busca e apreensão, 16 auditores da CGU participaram dos trabalhos, em parceria com a PF.
Na tarde de ontem, o procurador da República em Sergipe Paulo Guedes Fontes telefonou ao ministro Jorge Hage, da CGU, pedindo que os auditores atuantes na busca e apreensão de documentos permanecessem mais tempo na capital sergipana, tendo em vista o grande volume de documentos apreendidos. Além disso, como o desembargador federal Napoleão Nunes Maia, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, determinou a liberação dos prefeitos presos, logo após a tomada de depoimentos, torna-se necessária maior celeridade na análise dos documentos, para o oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público Federal, segundo o procurador Paulo Fontes.
Algumas das prefeituras que foram objeto da ação policial já haviam sido fiscalizadas pela CGU, que forneceu cópias dos relatórios de fiscalização à PF, há cerca de dois meses, para subsidiar as investigações. Os municípios são Cedro de São João, São Domingos e Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, além de São Brás, em Alagoas. Nossa Senhora do Socorro é o segundo município mais populoso de Sergipe, situando-se nas proximidades da capital Aracaju.