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Patrus defende "fome zero e corrupção zero"
O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse hoje (26), ao participar como convidado especial da décima edição do Programa de Fiscalização a partir de Sorteios Públicos, da Controladoria-Geral da União, que o Brasil que quer a fome zero é o mesmo Brasil que luta pela corrupção zero. "O País quer o dinheiro público tratado como coisa sagrada e não admite tolerância com os que usam o cargo ou a função pública para se locupletar", disse ele.
Patrus assegurou que o Brasil vai vencer tanto a fome quanto a corrupção, e, segundo afirmou, "o trabalho que a CGU vem desenvolvendo é uma garantia disso". Ele afirmou que, durante a ditadura, a corrupção era muito maior do que hoje, mas ninguém sabia de nada porque não havia liberdade de imprensa. "Hoje, quando aparecem as denúncias, o governo anuncia imediatamente as providências para apurar e punir os envolvidos", disse ele, numa referência à "Operação Vampiro", envolvendo funcionários do Ministério da Saúde.
O ministro do Controle e da Transparência, Waldir Pires, por sua vez, afirmou que a corrupção, assim como o homicídio, é um crime que não se acaba por decreto. "Incumbe-nos combatê-lo com rigor, pondo fim à impunidade, e é isto que vem fazendo o Governo do Presidente Lula", sustentou o ministro, adiantando que a CGU já iniciou as auditorias especiais nas licitações e contratos de compra de medicamentos e hemoderivados pelo Ministério da Saúde, tal como solicitado pelo ministro Humberto Costa e pelo Presidente da República.
No décimo sorteio de áreas municipais a serem fiscalizadas pela Controladoria-Geral da União quanto à aplicação de recursos federais o número de unidades sorteadas foi ampliado para 60. As edições anteriores do programa vinham contemplando 50 áreas por mês. Participam do sorteio municípios de até 500 mil habitantes. Das unidades sorteadas hoje, a mais populosa foi São João do Meriti, no Rio de Janeiro, com 456 mil habitantes.
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