Notícias
CETEM e IPHAN-RJ celebram acordo para realização de estudos de caracterização e alterabilidade de rochas presentes em bens tombados
O CETEM e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-RJ) celebraram Termo de Cooperação Técnica, com o objetivo de desenvolver tecnologia, programas, projetos, pesquisas e serviços na área de ciências aplicadas às patologias de rochas e conservação do patrimônio, visando à restauração de materiais pétreos em bens imóveis.
No escopo do acordo também estão previstas atividades de treinamento visando à capacitação, ao aperfeiçoamento e à especialização técnica de recursos humanos, além do desenvolvimento institucional e da gestão pública, mediante a implementação de ações conjuntas ou de apoio mútuo e de atividades complementares de interesse comum. Dentro do acordo, o CETEM ficará responsável pela realização de estudos de caracterização e verificação de alterabilidade de rochas presentes em bens tombados pelo Instituto, a fim de dar maior segurança às intervenções de restauro em rochas e bens minerais. O Termo de Cooperação terá vigência de 36 meses, a contar do dia 19 de agosto.
Desde 2008, o CETEM vem sendo convidado para dar suporte aos estudos preliminares sobre as condições das rochas que integram prédios históricos e monumentos, como o Paço Imperial, Parque Lage, Cristo Redentor, entre outros. O Centro analisa o tipo de rocha utilizado na estrutura da edificação, faz a caracterização física e química, avalia o grau de porosidade, densidade e absorção de água. Ao final do estudo, emite parecer informando se a composição da rocha foi alterada ou não e sugere alternativas para sanar possíveis deformações. A avaliação do CETEM no trabalho preliminar de restauro é repassada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN-RJ) às empresas responsáveis por executar o serviço de recuperação do monumento histórico.
Nestes seis anos, o CETEM, por intermédio da Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequenas Empresas (CATE), sob a responsabilidade do pesquisador Roberto Carlos da Conceição Ribeiro, já contribuiu com estudos de caracterização e alterabilidade das rochas que recobrem o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Museu da Quinta da Boa Vista, Fazenda do Capão do Bispo, Igreja de São Francisco da Prainha, Banheiras Históricas da Floresta da Tijuca, Prédio e Armazéns da Cia. de Navegação Costeira e as calçadas de pedras portuguesas de Copacabana e Vila Isabel, além do Paço Imperial, Cristo Redentor e Parque Lage.