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Censipam participa de evento de 45 anos da OTCA
Brasília, 05/07/2023 - Na última segunda-feira, 3 de julho, a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) sediou uma solenidade para celebrar os 45 anos da assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica. O evento foi recepcionado pela secretária-geral da OTCA, María Alexandra López e contou com a presença de autoridades brasileiras e estrangeiras, destacando a participação do embaixador da Colômbia, Guillermo Rivera; da diretora-presidente da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Veronica Rios; do diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), Ruy Pereira; da Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; e do diretor-geral do Censipam, Rafael Pinto Costa.
O Tratado de Cooperação Amazônica tem como objetivo principal promover o desenvolvimento sustentável dos territórios amazônicos, buscando resultados positivos por meio de ações conjuntas entre as oito nações signatárias. O Tratado é reconhecido como um texto de alta qualidade e representa um importante movimento diplomático. Ele foi estabelecido com base na ideia de equilíbrio entre ecologia e desenvolvimento, surgindo a partir da primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente em 1972 e busca promover o desenvolvimento sustentável, respeitando a soberania dos países membros e fortalecendo as políticas públicas regionais.
Desde a sua criação em 1998, a OTCA tem se dedicado a desenvolver programas e projetos regionais voltados para questões como biodiversidade, recursos hídricos, florestas, povos indígenas, saúde e outros temas relevantes. Essas ações estão alinhadas com a Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuindo para o avanço das metas estabelecidas internacionalmente.
Nesse sentido, a participação do Censipam nesse evento reforça o compromisso do Brasil e dos demais países amazônicos com a cooperação e a proteção ambiental na região, destacando a importância do uso de tecnologia avançada de sensoriamento remoto, como satélites e radares que monitoram a região amazônica e combatem o garimpo e o desmatamento ilegais, e outros desafios ambientais.