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Censipam e Casa Civil de Rondônia unem forças para enfrentar crise hídrica: Ações imediatas e coordenadas em foco
Brasília, 24/11/2023 - O Centro Regional de Porto Velho do Censipam promoveu uma reunião com a Casa Civil do Governo do Estado de Rondônia no dia 23 de novembro de 2023 visando alertar sobre a crise hídrica que assola a região. O encontro contou com a participação de diversas entidades, incluindo as Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, Agricultura, Finanças e Planejamento, além de órgãos como a CAERD, IDARON, EMATER, Governadoria, UNIR e AROM.
A iniciativa foi instigada pelo Gerente Regional do Censipam, Caê Moura, após a realização da 4ª Reunião da Sala de Monitoria Hidrometeorológica do Rio Madeira, uma instância de crise conduzida pelo Censipam a cada quinze dias para monitorar os prognósticos climáticos e hidrológicos no estado. Durante essas reuniões, o cenário de crise hídrica foi apresentado, e estratégias de enfrentamento foram discutidas.
Os debates revelaram duas constatações essenciais: a necessidade de ações imediatas para mitigar danos e proteger vidas, e a importância de ações coordenadas de médio e longo prazo a ser liderada pela Casa Civil do Governo do Estado de Rondônia, dada sua capacidade efetiva de articulação.
Na reunião o Censipam contextualizou a situação, permitindo que os representantes das diferentes pastas e instituições expressassem suas visões sobre a crise e seus impactos. Questões como o abastecimento de água tratada, os desafios enfrentados na agricultura e na pesca, bem como os impactos na arrecadação devido à limitação da navegabilidade do Rio Madeira foram discutidos.
Com a urgência da situação estabelecida, os participantes avançaram no diálogo, concentrando-se em ações de curto prazo para evitar e reduzir prejuízos econômicos e consequências socioambientais. A Casa Civil assumiu a responsabilidade de coordenar as próximas etapas, incluindo uma reunião com os 52 prefeitos do estado, a fim de alinhar entendimentos e fortalecer a ação conjunta para enfrentar a crise.
Por fim, Caê Moura enfatizou que "a ocorrência de eventos climáticos extremos é uma realidade cada vez mais frequente. Portanto, é imprescindível investir em resiliência e adaptação."