Monitoramento de eventos extremos
Sistema de Monitoramento e Alerta Hidrometeorológico (SipamHidro)
É uma plataforma web desenvolvida para integrar dados e gerar informação e conhecimento sobre as condições hidrometeorológicas da região amazônica, auxiliando órgãos públicos e demais instituições na mitigação dos impactos ocasionados por eventos severos.
O SipamHidro se destaca por coletar dados de diversos órgãos parceiros, como, a Agência Nacional de Águas (ANA), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e a National Oceanic Atmospheric Administation (NOAA).
Na plataforma é possível monitorar: condições atuais dos níveis dos rios, precipitação diária por bacia hidrográfica, condições de nível e vazão dos reservatórios das Usinas Hidrelétricas e os efeitos das inundações sobre as áreas urbanas em tempo quase real.
O SipamHidro disponibiliza também, ferramentas que possibilitam acompanhar as condições do tempo a partir de onze radares meteorológicos instalados na Amazônia Legal, possibilitando estimar com até duas horas de antecedência as ocorrências de tempestades severas sobre área urbanas, possibilitando, dessa maneira, que os órgãos competentes possam disparar alertas à população.
A partir desse conjunto de informações geradas pelo SipamHidro, os analistas do Censipam elaboram e disponibilizam Boletins Técnicos Hidrometeorológicos contendo diagnóstico e prognósticos sobre as condições meteorológicas e hidrológicas, que servem de apoio às Defesas Civis dos Estados e Municípios da Amazônia Legal.
Além disso, há o Boletim Climático, produzido mensalmente, com projeções de temperatura e precipitação para os três meses subsequentes e os Boletins Especiais (que podem ser produzidos para situações específicas de condições adversas ou para atender missões de campo) e os boletins diários.
Sistema de alertas de queimadas
O Censipam tem realizado um trabalho especial para apoiar o combate às queimadas. Sediados em Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Belém (PA), meteorologistas e especialistas em sensoriamento remoto analisam informações sobre os focos de calor e fazem o cruzamento com dados meteorológicos e imagens de satélites para emitir relatórios diários que apontam os locais de atuação.
Os analistas têm aperfeiçoado a metodologia para indicar áreas prioritárias, de modo a aumentar a eficiência das equipes de campo. Para indicação dos alvos, são levados em consideração a persistência dos focos de calor, o número de dias sem chuva na região e a previsão de chuva para as próximas 24 horas.
Os estudos para o aperfeiçoamento deste sistema foram iniciados e, a priori, estão embasados nos agrupamentos e análise dos focos de calor detectados por diversos sistemas sensores, uma vez que um incêndio na Amazônia pode agrupar centenas de focos de calor detectados.