Notícias
04, 05 e 06/05/2024 - Previsão de Riscos Geo-Hidrológicos
Para sábado, domingo e segunda-feira (04/05/2024, 05/05/2024 e 06/05/2024), o cenário de risco de eventos geo-hidrológicos para as mesorregiões do Brasil é apresentado a seguir:
Risco Hidrológico
-
Região Sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina (04/05/2024)
Considera-se MUITO ALTA a possibilidade de acontecer novas ocorrências de risco hidrológico devido à permanência das inundações e ao aumento do nível fluviométrico dos rios, decorrente dos acumulado de chuva observado nas últimas 120 horas, às condições de saturação do solo e à previsão de chuvas distribuídas nas bacias hidrográficas para as próximas 48 horas. Neste cenário de risco hidrológico, encontram-se as mesorregiões: Metropolitanas de Porto Alegre, Noroeste, Nordeste, Centro-Oriental e Centro-Ocidental Rio-Grandense, no estado do Rio Grande do Sul; e Sul Catarinense, no estado de Santa Catarina. Nestas mesorregiões, localizam-se o rio Uruguai, o Lago Guaíba e os rios Vacacaí e Vacacaí- Mirim, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Baixo Jacuí, Maquiné e Três Forquilhas, os quais estão fora da calha principal, em condição de transbordamento e inundação em vários pontos de seu curso d 'água. Soma-se como agravante desta situação crítica a ruptura da barragem 14 de Julho na parte alta da bacia do rio Taquari-Antas no município de Cotiporã-RS em 2/05/2024 (Figura 1).
Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrência de inundações graduais e bruscas, e alagamentos em áreas rebaixadas e com drenagem deficiente nas mesorregiões Oeste Catarinense e Serrana, no estado de Santa Catarina; Sudoeste e Sudeste Rio-Grandense, no estado de Rio Grande do Sul; devido ao acumulado de chuva observado nas últimas 96 horas e devido à previsão de chuvas nas bacias hidrográficas nas próximas 48 horas, com potencial para acumulados significativos, favorecendo a continuidade da elevação dos níveis dos rios das bacias hidrográficas dos rios Mirim - São Gonçalo e Camaquã; Ibirapuitã e Santa Maria.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de inundações e alagamentos em áreas rebaixadas e com drenagem deficiente na mesorregião Sudoeste Paranaense devido à possibilidade de acumulados significativos, contribuindo para a ocorrência de inundações de pequenos córregos e alagamentos urbanos em áreas com drenagem deficiente (Figura 1).
-
Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina ( 05/05/2024)
Considera-se MUITO ALTA a possibilidade de acontecer novas ocorrências de risco hidrológico devido à permanência das inundações e ao aumento do nível fluviométrico dos rios, decorrente dos acumulado de chuva observado nas últimas 120 horas, às condições de saturação do solo e à previsão de chuvas distribuídas nas bacias hidrográficas para as próximas 48 horas. Neste cenário de risco hidrológico, encontram-se as mesorregiões: Metropolitanas de Porto Alegre, Sudoeste, Noroeste, Nordeste, Centro-Oriental, Centro-Ocidental Rio-Grandense no estado do Rio Grande do Sul. Nestas mesorregiões, localizam-se rio Uruguai, o Lago Guaíba e os rios Vacacaí e Vacacaí- Mirim, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Baixo Jacuí, Maquiné e Três Forquilhas os quais estão fora da calha principal, em condição de transbordamento e inundação em vários pontos de seu curso d 'água. Soma-se como agravante desta situação crítica a ruptura da barragem 14 de Julho na parte alta da bacia do rio Taquari-Antas no município de Cotiporã-RS em 2/05/2024 (Figura 2).
Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrência de inundações graduais e bruscas, e alagamentos em áreas rebaixadas e com drenagem deficiente nas mesorregiões Sul e Oeste Catarinense e Serrana, no estado de Santa Catarina; Sudeste Rio-Grandense, no estado de Rio Grande do Sul; devido ao acumulado de chuva observado nas últimas 96 horas e devido à previsão de chuvas nas bacias hidrográficas nas próximas 48 horas, com potencial para acumulados significativos, favorecendo a continuidade da elevação dos níveis dos rios das bacias hidrográficas dos rios Mirim - São Gonçalo e Camaquã; Vacacaí e Vacacaí- Mirim; Ibirapuitã, Quaraí e Santa Maria (Figura 2).
- Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina ( 06/05/2024)
Considera-se MUITO ALTA a possibilidade de acontecer novas ocorrências de risco hidrológico devido à permanência das inundações e ao aumento do nível fluviométrico dos rios, decorrente dos acumulado de chuva observado nas últimas 120 horas, às condições de saturação do solo e à previsão de chuvas distribuídas nas bacias hidrográficas para as próximas 48 horas. Neste cenário de risco hidrológico, encontram-se as mesorregiões: Metropolitanas de Porto Alegre, Sudoeste, Noroeste, Nordeste, Centro-Oriental, Centro-Ocidental Rio-Grandense no estado do Rio Grande do Sul. Nestas mesorregiões, localizam-se rio Uruguai, o Lago Guaíba e os rios Vacacaí e Vacacaí- Mirim, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Baixo Jacuí, Maquiné e Três Forquilhas os quais estão fora da calha principal, em condição de transbordamento e inundação em vários pontos de seu curso d 'água. Soma-se como agravante desta situação crítica a ruptura da barragem 14 de Julho na parte alta da bacia do rio Taquari-Antas no município de Cotiporã-RS em 02/05/2024 (Figura 3).
Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrência de inundações graduais e bruscas, e alagamentos em áreas rebaixadas e com drenagem deficiente nas mesorregiões Oeste Catarinense, no estado de Santa Catarina; Sudeste Rio-Grandense, no estado de Rio Grande do Sul; devido ao acumulado de chuva observado nas últimas 120 horas e devido à previsão de chuvas na bacia hidrográficas do Sudeste Rio-Grandense, nas próximas 48 horas, com potencial para acumulados significativos, favorecendo a continuidade da elevação dos níveis dos rios das bacias hidrográficas dos rios Mirim - São Gonçalo e Camaquã e o Alto curso do rio Uruguai (Figura 3).
Risco Geológico
-
Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (04/05/2024)
Permanece MUITO ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 4) nas Regiões Metropolitana de Porto Alegre e Nordeste Rio Grandense, devido aos elevados acumulados de chuva registrados nas últimas 48 horas (próximos a 200 mm em alguns municípios) e 72 horas (superiores a 300 mm em alguns municípios), associado à previsão de continuidade de chuva moderada a forte ao longo do dia, podendo incrementar ainda mais o aporte de água no solo. Neste cenário, podem ocorrer deslizamentos esparsos e generalizados, tanto em encostas urbanizadas como em encostas naturais, além de corridas de massa em vales encaixados e quedas de barreira à margem de estradas e rodovias. Também é MUITO ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 4) no Sul Catarinense, devido aos acumulados de chuva registrados nos últimos dias e à previsão de chuva significativa ao longo do dia, que podem contribuir para a saturação dos solos e deflagrar deslizamentos esparsos e generalizados, corridas de massa em vales encaixados e quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 4) nas Regiões Serrana Catarinense, Centro Oriental, Centro Ocidental e Noroeste Rio Grandense, devido aos elevados acumulados de chuva registrados nas últimas 96 horas, associado à previsão de continuidade de chuva significativa ao longo do dia, que poderão deflagrar novos deslizamentos de terra, incluindo quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 4) na Região Oeste Catarinense, devido a previsão de chuva, que poderá ser de forte intensidade localmente, e deflagrar deslizamentos de terra em áreas com suscetibilidade.
Também é MODERADA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 4) nas Regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, devido à possibilidade de pancadas de chuva e os acumulados superiores a 100 mm em 24 horas indicam que podem ocorrer deslizamentos em encostas urbanas.
- Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina (05/05/2024)
Permanece ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 5) nas Mesorregiões Centro Ocidental Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense, Metropolitana de Porto Alegre, Nordeste e Noroeste Rio-Grandense, Regiões Metropolitana de Porto Alegre e Nordeste Rio Grandense, devido aos elevados acumulados de chuva registrados nas últimas 96 horas (superiores a 400 mm em alguns municípios), associado à previsão de continuidade de chuva com possibilidade de pancadas fortes, podendo incrementar ainda mais o aporte de água no solo. Neste cenário, podem ocorrer deslizamentos pontuais e esparsos, tanto em encostas urbanizadas como em encostas naturais, além de quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Permanece ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 5) na Mesorregião Sul Catarinense, devido aos acumulados de chuva registrados nos últimos dias e à previsão de chuva fraca a moderada ao longo do dia, que podem contribuir para a saturação dos solos e deflagrar deslizamentos em encostas urbanizadas e naturais, além de quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 5) na Região Oeste Catarinense e Serrana, devido aos acumulados de chuva já registrados deflagrar deslizamentos de terra pontuais e quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
-
Região Sul: Rio Grande do Sul e Santa Catarina (06/05/2024)
Permanece ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 6) nas Mesorregiões Centro Ocidental Rio-Grandense, Centro Oriental Rio-Grandense, Metropolitana de Porto Alegre, Nordeste e Noroeste Rio-Grandense, Regiões Metropolitana de Porto Alegre e Nordeste Rio Grandense, devido aos elevados acumulados de chuva registrados nas últimas 96 horas (superiores a 400 mm em alguns municípios). Neste cenário, podem ocorrer deslizamentos pontuais e esparsos, tanto em encostas urbanizadas como em encostas naturais, além de quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Permanece ALTA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 6) na Mesorregião Sul Catarinense, devido aos acumulados de chuva registrados nos últimos dias, que podem contribuir para a saturação dos solos e deflagrar deslizamentos em encostas urbanizadas e naturais, além de quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa (Figura 6) na Região Oeste Catarinense e Serrana, devido aos acumulados de chuva já registrados contribuírem para deslizamentos de terra pontuais e quedas de barreira à margem de estradas e rodovias.
Gostaria de contribuir registrando ocorrência de eventos de caráter geodinâmico (movimento de massa) e/ou hidrológico (inundação e/ou enxurrada) no seu município? Sua informação é bem-vinda, mesmo ocorrências pequenas são de extrema importância para avaliar a qualidade dos alertas emitidos pelo CEMADEN.
Por gentileza, preencha o breve questionário no link abaixo:
http://www2.cemaden.gov.br/ocorrencias/index.ph