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Conferência científica na Rússia terá Sessão Especial coordenada pelo Cemaden
Sessão Especial do BRICS para tratar sobre “Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais em Regiões Costeiras” será coordenada pelo Cemaden, durante a XXVI Conferência Conjunta de Regiões Costeiras “Gerenciamento de Riscos nas Regiões Costeiras em um Mundo em Mudanças” -EMECS 11, a ser realizada na Rússia, nos próximos dias 22 a 27 de agosto.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – coordenará a Sessão Especial “ Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais em Regiões Costeiras”. Esta sessão e reuniões paralelas vão tratar sobre cooperação multilateral entre Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – países que integram o BRICS- na implementação de projetos multilaterais de pesquisa e do plano de trabalho de 2015-2018, na área de ciências, tecnologias e inovações.
A abertura da Sessão Especial será feita pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, durante o EMECS 11 – Conferência Conjunta de Regiões Costeiras com o tema “Gerenciamento de Riscos nas Regiões Costeiras em um mundo em mudança”, a ser realizada em São Petersburgo, na Rússia, entre os dias 22 e 27 de agosto.
No acordo de cooperação entre os países do BRICS, firmado dia 18 de março de 2015, os termos aprovados estão inclusos em dois documentos: a Declaração de Brasília e o Memorando de Entendimento sobre a Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação. Nesse acordo, o Brasil ficou responsável em coordenar o Plano de Trabalho, entre 2015-2018, por meio do Cemaden/MCTIC, na área de “prevenção e mitigação de desastres naturais”, uma das cinco áreas prioritárias do acordo de cooperação multi-países.
“As experiências do Brasil no sistema de monitoramento e alertas, as questões de mapeamento de áreas de riscos, a prevenção, resposta e mitigação de desastres naturais – aliados ao suporte da ciência e tecnologia – são focos importantes nas discussões e intercâmbio entre os países do BRICS.” , afirma o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes. Explica que – dentro do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, criado em 2012 – as articulações interministeriais mudaram o panorama na área de gestão de desastres naturais do país.
“Temos a experiência que, para definir as áreas classificadas como prioritárias, deva prevalecer três condições básicas: o mapeamento das áreas vulneráveis, o histórico das ocorrências de desastres naturais e a existência da estrutura das equipes que darão a resposta e assistência.”, destaca o diretor do Cemaden.
Na programação da EMECS 11 – XXVI Conferência Conjunta de Regiões Costeiras “Gerenciamento de Riscos nas Regiões Costeiras em um Mundo em Mudanças” serão discutidas a situação atual das áreas prioritárias em cada um dos países BRICS, considerando a posição geográfica e as diversas questões na prevenção e mitigação de desastres naturais. Também, serão abordadas as articulações entre esses países para o intercâmbio e desenvolvimento de produtos científicos e tecnológicos.
Inscrições prorrogadas para o curso sobre práticas de prevenção e gerenciamento de riscos de desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Cedec) e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – promove o curso “Práticas de Prevenção e Gerenciamento de Riscos de Desastres Naturais”, no período de 12 a 16 de setembro, no Auditório do Parque Tecnológico, em São José dos Campos (SP).
O curso visa capacitar agentes e técnicos estaduais e municipais do quadro efetivo das Defesas Civis e os membros da comunidade acadêmica, com atuação significativa na área de proteção e defesa civil do Estado de São Paulo. Os assuntos abordados na programação serão direcionados às ações de prevenção, mitigação e preparação para desastres naturais, focando os aspectos teóricos e práticos dos processos de inundação e deslizamento.
Essa capacitação integra o conjunto de ações do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Cedec) e o Cemaden. O curso contará com a participação de equipes técnicas do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração Nacional.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e foram prorrogadas até o próximo dia 26 de agosto. Estão disponibilizadas 40 (quarenta) vagas, das quais 10 (dez) vagas serão direcionadas à comunidade científica.
Os interessados podem fazer as inscrições por meio do site da Defesa Civil do Estado de São Paulo (www.defesacivil.sp.gov.br) pelo link http://www.sidec.sp.gov.br/producao/Diplencurso/cursos.php#
Curso oferece propostas para formar escolas sustentáveis e resilientes
Dentro do acordo de cooperação técnica entre o Cemaden e a Prefeitura de Lorena (SP), as atividades e conteúdos sobre prevenção de riscos de desastres naturais foram desenvolvidos pelo Projeto Cemaden Educação, junto aos gestores e professores de escolas municipais de Ensino Fundamental.
Contribuir para a formulação de atividades didático-pedagógicas nas escolas de Ensino Fundamental, com temas voltados à prevenção de riscos de desastres naturais, foi o objetivo da 2ª Formação do Projeto Lorena Resiliente, curso realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
As propostas de ações e atividades foram desenvolvidas pelos pesquisadores e equipe do Projeto Cemaden Educação, direcionados a um público de cerca de 25 pessoas, entre professores, gestores da rede de Educação, educadores ambientais e membros da Defesa Civil do município. A capacitação ocorreu, na semana passada, no Parque Ecológico do Taboão, em Lorena (SP), que compreende 80 hectares de uma área de proteção, preservação ambiental, lazer, educação ambiental e disseminação da cultura regional.
“É de relevante importância a preparação de profissionais da área de educação pelo Cemaden e pelo Projeto Lorena Resiliente, pela necessidade de prevenção para eventuais desastres naturais.”, afirma o secretário municipal de Meio Ambiente, Willinilton Tavares Portugal, que participou das atividades, apresentando as potencialidades do parque para a prática educativa. Considera que as atividades socioambientais desenvolvidas nas escolas municipais irão agregar na formação dos alunos, tornando-os agentes multiplicadores. “As informações técnicas permitem maior participação e reflexão, buscando soluções para mitigar os impactos dos desastres socioambientais.”, complementa o secretário.
Nessa segunda oficina realizada pelo Cemaden, foram repassadas informações sobre escolas sustentáveis e resilientes, além de ações para prevenção e alertas de risco de desastres socioambientais. Foram, também, desenvolvidas atividades práticas, a serem disseminadas junto aos alunos, como jogos e mosaicos ilustrativos, para a identificação de exemplos de sustentabilidade e os opostos, os quais podem potencializar os riscos de desastres naturais.
“É muito gratificante perceber que o acesso ao conhecimento e à ciência desperta a curiosidade e criatividade dos alunos. É como se estivéssemos plantando uma semente que irá produzir frutos de cidadania, resiliência e sustentabilidade ao longo de uma vida.”, afirma o pesquisador e meteorologista do Cemaden, Giovanni Dolif, um dos participantes do projeto, em Lorena.
Projeto Lorena Resiliente
Criado a partir do acordo de cooperação técnica entre Cemaden e a Prefeitura Municipal de Lorena, no ano passado, o Projeto Lorena Resiliente abrange a instalação de pluviômetros, trocas de experiências, capacitação e pesquisa, com o objetivo de redução de riscos de desastres no município e promover ações para tornar a cidade mais resiliente.
No primeiro encontro junto aos professores da rede municipal de Educação, realizado em abril deste ano, o Cemaden fez apresentações sobre as atividades de monitoramento e alertas, os tipos, riscos e vulnerabilidades naturais e socioambientais, além de atividades práticas, em campo. Também tiveram exposições sobre o funcionamento dos pluviômetros semiautomáticos, do Projeto Pluviômetros Comunitários.
Esses cursos e oficinas de capacitação, destinados aos gestores e professores das escolas municipais, visam disseminar ações para a conscientização e percepção dos alunos e da comunidade sobre os riscos de desastres naturais nas áreas vulneráveis a inundações e deslizamentos. O próximo curso está previsto para ocorrer em novembro.
O Projeto Lorena Resiliente – considerado piloto – conta com três Grupos de Trabalho : o GT Defesa Civil, o GT Saúde e Meio Ambiente e o GT Educação.
Cemaden participa do V Seminário Capixaba de Gestão de Riscos e Desastres
Destinado a profissionais que atuam com o gerenciamento de riscos de desastres naturais, o seminário foi organizado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, Corpo de Bombeiros Militar, Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil e contou com palestra do Cemaden.
Durante o V Seminário Capixaba de Gestão de Riscos e Desastres, realizado em Vitória (ES), nesta quarta-feira (10), diversas instituições do Estado do Espírito Santo reuniram-se para apresentar as ações da União, do Estado e de Municípios voltados para o enfrentamento de desastres naturais que impactam os diversos municípios do Estado do Espírito Santo. Neste contexto, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – apresentou as ações desenvolvidas para a gestão de riscos de desastres naturais, em especial para a atuação em proteção e defesa civil.
A diretora substituta e coordenadora das Relações Institucionais do Cemaden, Regina Alvalá, apresentou o status da rede observacional implementada no Estado do Espírito Santo. Também, informou sobre as pesquisas em desenvolvimento para avanços no monitoramento e alertas de desastres, bem como dos projetos e o programa do Cemaden, focando o Monitoramento dos Impactos da Seca. Este último projeto foi desenvolvido para atender o Decreto Presidencial No 8.472, de junho de 2015, integrando, também, a avaliação de municípios da parte norte do Estado do Espírito Santo.
“A participação do Cemaden no seminário possibilitou não somente apresentar as ações voltadas para a proteção e defesa civil, mas também para troca de informações com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), com quem o Cemaden mantém acordo de cooperação técnica”, ressaltou Regina Alvalá.
A programação do evento incluiu, ainda, a entrega da Medalha General Castro; as ações de capacitação da Escola de Serviço Público do Espírito Santo (Esesp); o projeto desenvolvido em municípios por escolas de ensino fundamental e a operação do serviço de plantão na CEPDEC. Também foram mostradas as ações de apoio ao enfrentamento da estiagem pelo governo do Estado, além das ações direcionadas ao desastre de estiagem no município de Marilândia, pelas Coordenadorias Municipal e Regional de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC e REPDEC, respectivamente).
Curso abordará as práticas de prevenção e gerenciamento de riscos de desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – em parceria com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Cedec) e a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) – promove o curso “Práticas de Prevenção e Gerenciamento de Riscos de Desastres Naturais”, no período de 12 a 16 de setembro, no Auditório do Parque Tecnológico, em São José dos Campos (SP).
O curso visa capacitar agentes e técnicos estaduais e municipais do quadro efetivo das Defesas Civis e os membros da comunidade acadêmica, com atuação significativa na área de proteção e defesa civil do Estado de São Paulo. Os assuntos abordados na programação serão direcionados às ações de prevenção, mitigação e preparação para desastres naturais, focando os aspectos teóricos e práticos dos processos de inundação e deslizamento.
Essa capacitação integra o conjunto de ações do Acordo de Cooperação Técnica firmado entre a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Cedec) e o Cemaden. O curso contará com a participação de equipes técnicas do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), do Ministério da Integração Nacional.
Inscrições
As inscrições são gratuitas e estão abertas até o próximo dia 18 de agosto. Estão disponibilizadas 40 (quarenta) vagas, das quais 10 (dez) vagas serão direcionadas à comunidade científica.
Os interessados podem fazer as inscrições por meio do site da Defesa Civil do Estado de São Paulo (www.defesacivil.sp.gov.br) pelo link http://www.sidec.sp.gov.br/producao/Diplencurso/cursos.php
Cemaden promove o compartilhamento e balanço do treinamento técnico realizado no Japão
Pesquisadores e tecnologistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações apresentaram as experiências e conhecimentos técnicos das políticas, projetos e metodologias de prevenção e do sistema de alerta para prevenção de desastres do Japão, obtidos durante o treinamento realizado nesse país, entre outubro e novembro de 2015.
O treinamento técnico da equipe do Cemaden integra as ações do Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais (Projeto Gides), no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica entre Brasil e Japão. Essa cooperação técnica foi firmada entre os Ministérios da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações, das Cidades, da Integração Nacional e a Agência de Cooperação Internacional do Japão – Jica.
A equipe do Cemaden apresentou o comparativo entre os sistemas de monitoramento de alerta, bem como as ações de resposta no Brasil e no Japão. As visitas e treinamentos ocorreram nas agências de monitoramento (Fire and Disaster Management Agency –FDMA e a Japan Meteorological Agency – JMA) e no Governo Provincial e Prefeituras das cidades de Nagano e Nagasaki.
Entre os resultados desse treinamento técnico ao Cemaden, está a de maior integração e cooperação técnica entre os pesquisadores brasileiros e japoneses, além da finalização do Manual de Monitoramento e Alertas e do novo Protocolo de Transmissão de Alertas. Esses manuais estão em processo de aplicação nos municípios de Nova Friburgo e Petrópolis (RJ) e de Blumenau (SC), cidades pilotos integrantes do Projeto Gides. O objetivo é sistematizar e aprimorar as emissões de alertas de risco de deslizamentos, com um planejamento de regras e ações junto às comunidades vulneráveis a riscos de desastres naturais. Posteriormente, os procedimentos serão aplicados nas áreas de risco dos municípios monitorados, em todo o território nacional.
Série de Debates “Ciência, Riscos e Desastres”
Promover o intercâmbio científico e ampliar os debates e pesquisas sobre monitoramento e redução de riscos de desastres têm sido os objetivos principais da Série de Debates “Ciência, Riscos e Desastres”, instituída, desde 2013, pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Os debates abordam temas interdisciplinares, associados às áreas de geologia, hidrologia, meteorologia, desastres naturais, e outras áreas afins, como, por exemplo, educação e sociologia, os quais focam a prevenção dos riscos de desastres naturais.
Para as palestras e discussões, também são convidados pesquisadores de outras instituições científicas e de universidades, tanto nacionais como internacionais, além de representantes dos três níveis de governo. O objetivo é fortalecer a interface entre ciência e formulação de políticas públicas.
Programação para Agosto de 2016
As apresentações da Série de Debates acontecem na Sala de Imprensa do Cemaden e são transmitidas pelo youtube no endereço : https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w
08/08/2016 – 14h00: “Desastres y Derechos: un diálogo más allá de un sistema de normas y leyes” (Dra. Magdalena Hernández – UAM-Xochimilco/México)
23/08/2016 – 14h00: “Os riscos das mudanças climáticas para o Brasil” (Dr. Carlos Nobre – Coordenador Geral do INCT para Mudanças Climáticas)
25/08/2016 – 14h00: “Vulnerabilidade aos desastres naturais decorrentes de deslizamentos de terra, em cenários de mudanças climáticas, na porção paulista da Serra do Mar” (Dr. Pedro Camarinha – Cemaden).
Cemaden recebe visita de pesquisadores da Unifesp
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações recebeu, nesta quarta-feira (dia 3), a visita de professores e estudantes do Núcleo Educacional de Tecnologia Social e Economia Solidária (NETES), do Instituto de Ciência e Tecnologia, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), do campus de São José dos Campos(SP). A comitiva teve como foco conhecer os projetos e as pesquisas do Cemaden, principalmente, as ações diretamente voltadas às comunidades das áreas de risco socioambientais.
O objetivo da reunião entre o Cemaden e a Unifesp/NETES é o de discutir as perspectivas de parceria entre as instituições, voltada ao trabalho conjunto na difusão da ciência e tecnologia para a qualidade de vida, sustentabilidade e diminuição dos riscos de desastres naturais nas comunidades.
Além de conhecer a instituição e a Sala de Situação do Cemaden – onde se realiza o monitoramento de 957 municípios classificados como prioritários, com áreas de riscos de desastres naturais, no território nacional – a comitiva da Unifesp obtive informações sobre a modelagem de dados com técnicas de inteligência computacional e tecnologias sociais, todas aplicadas a desastres naturais. Também foram apresentados os projetos de pesquisas em desenvolvimento e, especialmente, o Projeto Cemaden Educação.
O Núcleo Educacional de Tecnologia Social e Economia Solidária (NETES) é um programa de extensão da Unifesp, que tem, entre os objetivos, difundir e construir um banco de dados, informações e inovações em tecnologias sociais existentes no Brasil que sejam replicáveis na área da saúde, da qualidade de vida e da sustentabilidade. Foi a primeira instituição brasileira a firmar um compromisso com o programa “Cada Mulher, Cada Criança”, da Organização das Nações Unidas (ONU). O público-alvo das ações do compromisso firmado são, prioritariamente, jovens e mulheres com alta vulnerabilidade econômica, social e ambiental, além de estarem previstas ações diretas e indiretas com crianças.
Para discutir as parcerias de trabalhos locais, regionais e nacional, já foram definidos novos encontros, entre os pesquisadores do Cemaden e da Unifesp/NETES, previstos para ocorrem neste mês de agosto.
Público diversificado conheceu as práticas de gestão de riscos de desastres naturais
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, promoveu o Workshop de Boas Práticas de Defesa Civil, em parceria com a Faculdade de Tecnologia do Estado de São José dos Campos (Fatec) e com o Centro de Estudos e Pesquisas sobre Desastres da Universidade de São Paulo (Ceped/USP).
O público era formado por membros das Defesas Civis municipais do estado de São Paulo, de pesquisadores, estudantes universitários e profissionais que atuam na área de desastres naturais, totalizando cerca de 140 participantes no evento.
“As ações e pesquisas compartilhadas neste workshop são fundamentais para as ações integradas das instituições municipais, estaduais e federais, as quais trabalham na prevenção, preparação, resposta e redução dos impactos dos desastres naturais.”, afirma o coordenador-geral de Pesquisas e Desenvolvimento do Cemaden, Mario Mendiondo.
O evento contou com a participação da Defesa Civil do Estado de São Paulo, que, além de palestra sobre a campanha para a preparação de cidades resilientes, organizou a exposição de pôsteres, mostrando os trabalhos realizados no estado sobre o tema.
O coordenador regional da Defesa Civil do Vale do Paraíba e Litoral Norte, Cap. Rinaldo de Araújo Monteiro – que também comanda a Polícia Ambiental do Vale – trabalha com 39 municípios, afirmou que a capacitação dos agentes e membros da Defesa Civil foi uma das premissas consideradas prioritárias e fundamentais para a mitigação dos riscos no estado e na região. “Essa capacitação permite a aquisição de informações para aprimorar o trabalho das Defesas Civis do estado, principalmente, nas ações preparatórias para as cidades resilientes.”, afirma o Cap. Monteiro. “Também trará um benefício na disseminação à população das práticas de prevenção e mitigação de desastres naturais, com a inclusão desses conhecimentos nas escolas.”, enfatiza o coordenador regional.
Nesse workshop, entre outras ações, foram mostradas as experiências práticas da aplicabilidade da Cartografia Social na percepção de riscos ambientais, além de pesquisa relacionada à avaliação da vulnerabilidade estrutural de escolas expostas a ameaças naturais, apresentadas por pesquisadoras do Cemaden.
Na apresentação das experiências exitosas, o Grupo de Trabalho de Defesa Civil do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC mostrou a importância da integração dos trabalhos das Defesas Civis de sete cidades da região para a gestão e prevenção dos riscos de desastres naturais. As ações têm obtido resultados positivos pela diminuição dos impactos socioambientais na região.
No evento, também estiveram presentes : o coordenador-geral da Ceped-USP, Hugo Yoshizaki; o professor de Logística Humanitária da Fatec de São José dos Campos, Irineu Brito; o diretor do Núcleo Inovação Tecnológica do Centro Paula Souza (Inova), Oswaldo Massambani e o diretor técnico e de Operações do Parque Tecnológico, Elso Alberti Júnior.
O tema “desastres socioambientais” é incluso em capacitação para professores
O tradicional curso “Uso Escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente”, oferecido pelo INPE, incluiu um módulo com atividades do Cemaden Educação.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – por meio do Projeto Cemaden Educação – participou do curso, realizado entre 11 e 15 de julho, no campus do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos, tanto como cursista, quanto na condição de palestrante. Neste ano, o curso ampliou as temáticas abordadas para a apresentação de conceitos e práticas pedagógicas de prevenção e monitoramento de risco de desastres com o uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC).
Promovido pela Divisão de Sensoriamento Remoto do Inpe, o curso está em sua 18ª edição e recebeu 25 professores do ensino básico (fundamental e médio), provenientes de seis estados brasileiros ( São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Piauí) e do Distrito Federal.
Durante o curso, a equipe do Cemaden Educação ministrou duas palestras envolvendo a prevenção e monitoramento de risco de desastres naturais voltados para o contexto escolar. No tema “Desastres Naturais”, a pesquisadora Débora Olivato demostrou a metodologia da cartografia social aplicada a essa temática.
A coordenadora do Projeto Cemaden Educação, Rachel Trajber, apresentou as bases conceituais do projeto, além do site elaborado para envolver as escolas em atividades de iniciação científica e intervenções transformadoras. Como exemplo, mostrou a confecção de pluviômetros utilizando garrafas de plástico PET para a construção da rede observacional da escola e comunidade.
Ambas as palestras contaram com a participação especial da pesquisadora do Cemaden, Viviana A. Muñoz, que demostrou a aplicabilidade das atividades pedagógicas em meio digital, com uso do Google Earth. Nos anos anteriores, o curso também contou com a participação de pesquisadores do Cemaden, nas aulas de cartografia e meteorologia.
Mais informações sobre o Curso “Uso escolar do Sensoriamento Remoto para Estudo do Meio Ambiente” estão disponibilizadas no site: http://www.dsr.inpe.br/vcsr/index.html
Comitiva chinesa e de gestores de parques tecnológicos visitam o Cemaden
A visita ocorreu nesta segunda-feira (18), dentro da programação do Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos, que se realiza, em São José dos Campos, até o próximo dia 20 de julho.
A delegação chinesa, composta também por representantes do Ministério de Ciência e Tecnologia Chinês, gestores brasileiros de parques tecnológicos do país, e representantes brasileiros do governo municipal, estadual e federal visitaram as instalações do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – conhecendo a Sala de Situação da sede de São José dos Campos (SP), no final desta tarde de segunda-feira.
A visita técnica fez parte da programação do Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos, que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de julho, no Parque Tecnológico em São José dos Campos.
O coordenador-geral de Pesquisas e Desenvolvimento do Cemaden, Mário Mendiondo, explanou sobre a utilização da pesquisa, ciência e tecnologia para o monitoramento e emissão de alertas de riscos de desastres naturais, nos 957 municípios classificados como prioritários do território nacional, bem como a missão do Cemaden. A comitiva também visitou as instalações e algumas empresas sediadas nesse parque tecnológico.
Fórum Brasil-China de Parques Tecnológicos
O fórum é promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), para desenvolver as ações de parcerias científicas e cooperação para possíveis investimentos, previstas no Memorando de Entendimento assinado, em 2015, entre Brasil e China.
Na abordagem sobre os sistemas nacionais de inovação e as perspectivas para cooperação entre os dois países, o secretário-executivo substituto do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do governo federal, o coordenador-geral de Serviços Tecnológicos, Jorge Mario Campagnolo apresentou todos os instrumentos disponibilizados por vários ministérios do governo brasileiro para a articulação entre a ciência, tecnologia e inovação e a produção econômica.
“O grande desafio do Brasil é levar a boa produção científica das universidades e institutos de pesquisas para o mercado produtivo.”, enfatiza Campagnolo, lembrando as ações de cooperação científica, de projetos, capacitação científica de pós-doutorado e a possibilidade de lançamento de editais específicos para a cooperação entre Brasil e China, entre outras, que fazem parte do documento assinado, no ano passado, entre os dois países.
O secretário citou alguns exemplos que fomentam e dão prioridade ao desenvolvimento tecnológico e de inovação no Brasil, como a Emenda Constitucional N° 85 (de fevereiro de 2015), o Marco Tecnológico, a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapi) e a iniciativa da criação do Porto Digital, em Recife (PE), além de incentivo aos arranjos de “matchmaking” para as novas empresas de bases tecnológicas.
Entre as autoridades que visitaram o Cemaden, estavam : o diretor adjunto do Torch Center do Ministério da Ciência e Tecnologia da China, Duan Junhu; representante da Embaixada brasileira em Pequim, Romero Gonçalves Ferreira Maia Filho; o secretário-executivo substituto do MCTIC, Jorge Mario Campagnolo; o presidente da Anprotec, Jorge Luis Nicolas Audy e o diretor técnico e de Operações do Parque Tecnológico, Elso Alberti Júnior.
Relatório do Cemaden diagnostica e prevê impactos socioambientais decorrentes da seca no estado do Acre
A Seca e Impactos no Acre são analisados no Relatório, lançado ontem – e que será elaborado, quinzenalmente – pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Nesse boletim, estarão disponibilizados o diagnóstico da situação hidro-meteorológica e ambiental, as previsões sobre o panorama hídrico, e as perspectivas e impactos potenciais relacionados à situação da seca.
“Identificamos a necessidade de acompanhar com análises e previsões o fenômeno de seca no Acre e os seus impactos sociais e econômicos na região. Esses estudos são importantes para fornecerem subsídios na tomada de decisões dos gestores públicos.”, afirma o coordenador-geral de Operações e Modelagens do Cemaden, meteorologista Marcelo Seluchi, co-responsável pela elaboração do relatório.
A falta de chuvas e o baixo nível dos principais rios no estado do Acre estão provocando diversos impactos na região, como problemas de abastecimento de água para consumo, redução da produtividade agrícola ou pastoril, dificuldade de transporte por meio de hidrovias, além da proliferação de incêndios florestais, entre outros.
As chuvas foram deficientes desde meados de março de 2016, e, climatologicamente, o trimestre de junho a agosto configura o período mais seco do ano. As maiores precipitações estão previstas somente a partir de setembro. Portanto, não há expectativa de recuperação do quadro hídrico até o mês de setembro, embora possam ocorrer chuvas ocasionais, provocadas principalmente por passagens de sistemas frontais.
Efeitos dos fenômenos “El Niño e “La Niña”
Seluchi explica que a seca no Acre pode ser atribuída em parte à ocorrência do fenômeno “El Niño”, iniciado no outono de 2015. Esse fenômeno climático, atmosférico e oceânico, está associado ao aquecimento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial, o que está ligado a uma alteração nos ventos em boa parte do planeta e à alteração do regime de chuvas. No Brasil, o fenômeno costuma provocar um aumento das chuvas na Região Sul e a sua redução no extremo norte do país. O fenômeno “El Niño” encerrou no mês de junho, existindo atualmente a expectativa de desenvolvimento do fenômeno oposto, chamado do “La Niña”, provavelmente com intensidade fraca.
O fenômeno “La Niña”, associado ao esfriamento das águas do Oceano Pacífico, costuma provocar uma incidência maior de precipitações na região amazônica e sua diminuição na Região Sul.
“Hoje, tecnicamente, estamos em situação de neutralidade, mas existe a expectativa de desenvolvimento iminente do fenômeno de “La Niña”. Acompanharemos sua possível evolução, tanto no aumento da extensão do esfriamento das águas do Oceano Pacífico, como na intensidade das anomalias da temperatura do mar.”, enfatiza o meteorologista Marcelo Seluchi.
Entre os meses de julho a setembro, há mais de 60% de probabilidade de ter “La Niña” e menos 5% de ocorrer o fenômeno “El Niño”. Já para os meses de novembro de 2016 a janeiro de 2017, ou seja, na próxima estação chuvosa, a probabilidade de ocorrência do “La Niña” ascende a 75%. Contudo, a previsão climática sazonal para o trimestre Julho –Agosto-Setembro de 2016, elaborada pelo MCTIC, apresenta elevada incerteza. Sem previsão de melhoria, persiste o estado de alerta de baixa disponibilidade hídrica e consequentes impactos sócio-ambientais para o estado do Acre.
Cemaden discute parceria científica com centro de pesquisas europeu para sistema de alerta em escala continental e global
O intercâmbio entre Cemaden e Joint Research Centre (JRC) da Comissão Europeia está no âmbito da cooperação científica do Projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais União Europeia-Brasil, com o objetivo de ampliar as pesquisas e sistemas de monitoramento e alerta de desastres naturais, envolvendo as áreas interdisciplinares de geologia, hidrologia, meteorologia e desastres naturais.
Pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, estiveram no Joint Research Centre da Comissão Europeia (JRC – EC), em Ispra, na Itália, para discutir estratégias de colaboração e intercâmbio de dados, informações e pesquisas relacionadas ao monitoramento e sistemas de alertas de desastres naturais.
As visitas e reuniões realizadas neste ano (em abril, junho e julho), entre o Cemaden e o JRC, visaram fomentar a colaboração continuada em projetos de pesquisas destinadas a desenvolver métodos inovadores, ferramentas e padrões para condições meteorológicas extremas e de impactos. Os sistemas de modelagem a serem desenvolvidos pelo JRC irão fornecer suporte técnico e científico para a previsão e redução de risco de desastres em escala global e continental.
Essas atividades de intercâmbio científico e de dados para monitoramento fazem parte do Projeto Diálogos Setoriais entre Brasil e União Europeia, onde o Cemaden está incluso no processo “Cooperação entre Brasil-Europa em Desastres Naturais”, denominado pelo código RISC0002, desde o ano de 2015.
Reuniões e intercâmbios científicos
O Cemaden e o Joint Research Centre (JRC) discutiram estudos de modelagem global e no território brasileiro, estabelecendo parcerias em projetos de pesquisa, publicações científicas e intercâmbio de experiências. Na reunião realizada em abril, foram abordados os estudos de previsão de eventos de inundação e seca, além da avaliação dos impactos , considerando os aspectos de vulnerabilidade, os quais compõem o sistema de alerta de inundação.
Os pesquisadores visitaram a sala de Gerenciamento de Crises (ECML), do Institute for the Protection and Security of the Citizen (IPSC) e ao Copernicus Emergency Management Service (EMS) para conhecer os produtos operacionais de gerenciamento de risco de desastres naturais do JRC.
“Esses institutos que integram o centro de pesquisas (JRC) têm um papel fundamental na produção de informações hidrometeorológicas para o apoio na tomada de decisão pela Comissão Europeia, referentes à gestão de desastres naturais e aos impactos das mudanças climáticas.”, afirma o pesquisador e hidrólogo do Cemaden, Conrado Rudorff. “Considerando a dimensão continental do território brasileiro, a metodologia desenvolvida pelo JRC para o continente europeu se adequa às características de escala e demanda de informações para tomada de decisões no Brasil. A parceria é de benefício mútuo e estratégico para nosso avanço em sistemas de gestão de riscos de desastres. ”, conclui o pesquisador do Cemaden.
Conrado explica, também, que o Brasil oferece boas características em termos de hidrogeografia, disponibilidade de dados e grupos de pesquisa para auxiliar na validação de modelos hidrológicos globais e desenvolvimento de métodos de análise de impacto de cheias.
Na visita mais recente, houve a participação do Cemaden na conferência anual do Global Flood Partnership (GFP), realizada no próprio JRC em Ispra, Itália. O objetivo do GFP é o de unir esforços no desenvolvimento de infraestrutura e sistemas de monitoramento por satélite, modelagem hidrológica e análise de impacto, visando melhorar a previsão e gestão de impactos de desastres de inundação em nível global. Foi apresentada a pesquisa intitulada “GloFAS como uma ferramenta de previsão de inundação em municípios da Bacia Amazônica”, trabalho científico do Cemaden, realizado em parceria com pesquisadores europeus, entre diversas apresentações científicas feitas pelos pesquisadores do GFP. O Cemaden fez, também, uma apresentação sobre o processo de monitoramento e alertas de riscos de desastres da Sala de Situação.
No ano passado, outros pesquisadores do Cemaden puderam discutir sobre pesquisas e monitoramento nas áreas agrometeorológicos e hidrológicos. Neste ano, participaram das reuniões, visitas e intercâmbios científicos os pesquisadores do Cemaden : o meteorologista Christopher Cunningham, o hidrólogo Conrado Rudorff além do tecnologista da Sala de Situação, Tiago Bernardes, hidrólogo e especialista em desastres naturais.
Diálogos Setoriais Brasil- União Europeia
O Projeto de Apoio aos Diálogos Setoriais Brasil-UE tem como objetivo contribuir para o aprofundamento da parceria estratégica e das relações bilaterais entre o Brasil e a União Europeia. É coordenado em conjunto pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) – por meio da Direção Nacional do Projeto – e pela Delegação da União Europeia no Brasil (Delbra).
O objetivo final dos trabalhos entre o Cemaden/MCTIC e o Joint Research Centre (JRC) é a inclusão do Brasil no Sistema de Coordenação Global de Alertas de Desastres, o qual é desenvolvido pela cooperação entre as Nações Unidas, a Comissão Europeia e os gestores de desastres em todo o mundo. Esse sistema global possibilita melhorar os alertas, ampliar o intercâmbio de informação e a coordenação na primeira fase, após grandes catástrofes súbitas.
Cemaden comemora 5 Anos com presença do ministro Kassab
O Centro Nacional de Monitoramento, Alertas e Desastres Naturais (Cemaden) contou com a presença do ministro Gilberto Kassab, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, na cerimônia comemorativa dos 5 Anos de existência da instituição, realizada na manhã desta sexta-feira (01.07), no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
O ministro visitou as instalações do Cemaden, cumprimentou os servidores e dirigiu-se à Sala de Situação, onde são desenvolvidas, 24 horas por dia, as atividades de monitoramento e emissão de alertas de riscos de desastres naturais dos municípios com as áreas de risco de desastres mapeadas e georreferenciadas.
Os sistemas de monitoramento hidrológico, geológico e meteorológico, a integração de dados da rede observacional do Cemaden, com as informações das redes das Instituições parceiras, foram apresentados pelo coordenador-geral de Operação e Modelagem, Marcelo Seluchi. O ministro e a comitiva também conheceram os procedimentos adotados para a emissão de alertas de desastres naturais na Sala de Situação.
Na cerimônia comemorativa, que também contou com a presença de autoridades de diversas instituições de pesquisas, acadêmicas, estaduais, municipais e servidores, realizada no auditório do Parque Tecnológico, o ministro Kassab destacou que São José dos Campos, cidade sede do Cemaden, representa o berço da tecnologia em nosso país.
“Entendo os desafios para defender a população nas áreas de risco e a preocupação e recursos para a transferência de famílias dessas áreas, experiências que tive quando fui prefeito de São Paulo.”, afirma o ministro. “ Também compartilho, agora, o lado da busca de mais recursos para o desenvolvimento da ciência e tecnologia.” Reconhecendo o trabalho de todos do Cemaden, afirmou estar engajado desde que assumiu o ministério para aplicação de mais recursos à ciência no país.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes apresentou um balanço das atividades do Centro, destacando os relatórios periódicos, boletins, programas e projetos relacionados ao monitoramento e pesquisas. Sinalizou uma atenção especial do ministério sobre a questão do espaço provisório, em razão do aumento da demanda das atividades e de profissionais.
“A implementação da rede de monitoramento do Cemaden está estreitamente relacionada, primeiro, com o mapeamento das áreas de risco a desastres naturais. Em segundo lugar, por priorizar as áreas onde vivem as populações vulneráveis.”, afirma o diretor do Cemaden, ressaltando a singularidade do Cemaden em relação a outras instituições de monitoramento, cujas parcerias são importantes para ampliar as informações fundamentais para a emissão dos alertas.
No final, destacou o trabalho de toda a equipe dos coordenadores, servidores e colaboradores do Cemaden, parabenizando a todos pelo empenho dedicado para ampliar a missão de salvaguadar vidas e diminuir os impactos sociais e econômicos dos desastres naturais.
No evento, foi homenageado o ex-secretário do MCTIC , ex-diretor do Cemaden, pesquisador climatologista, Carlos Nobre, idealizador e principal executor do projeto científico de implantação do Centro. Outro homenageado foi o ex-ministro Marco Antonio Raupp, atual diretor do Parque Tecnológico de São José dos Campos, cujo apoio e parceria foram fundamentais para a implantação da sede da instituição dentro do parque tecnológico.
Entre as autoridades, participaram do evento, o prefeito municipal de São José dos Campos, Carlinhos Almeida, o secretário da Casa Militar e Coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo, Cel. PM José Roberto Rodrigues de Oliveira, que representou o governador Geraldo Alckmin- e o ex-ministro Ozires Silva.
Após o evento, o ministro Kassab e comitiva de autoridades conheceram as instalações do Parque Tecnológico de São José dos Campos.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Cemaden- Maria Rosário Orquiza – (12) 3205-0215 – e-mail: assessoriadeimprensa@cemaden.gov.br)
Cemaden realizará cerimônia de comemoração de 5 anos no próximo dia 1º de julho
O evento ocorrerá no Parque Tecnológico, em São José dos Campos e contará com a presença do ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, além de autoridades institucionais e acadêmicas de diversas instituições do país.
Um breve balanço do histórico, perspectivas e desafios associados ao desenvolvimento de pesquisas, monitoramento e alertas de desastres naturais, são alguns pontos a serem apresentados na cerimônia de comemoração do aniversário de 5 anos do Centro Nacional de Monitoramento, Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), no próximo dia 1º de julho, a partir das 10 horas, no auditório do Parque Tecnológico de São José dos Campos, SP.
A cerimônia contará com a presença do ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, ministério em que o Cemaden está vinculado.
Durante o evento, dois renomados cientistas serão homenageados: o pesquisador, climatologista e ex-diretor do Cemaden, Carlos Nobre, criador e principal executor do projeto científico de implantação do Centro, e o ex-ministro Antonio Raupp, atual diretor do Parque Tecnológico de São José dos Campos, cujo apoio e parceria foi fundamental para a implantação da sede da instituição dentro do parque tecnológico.
A programação inclui visita à Sala de Situação do Cemaden, onde são desenvolvidas, 24 horas por dia, as atividades de monitoramento e emissão de alertas de riscos de desastres naturais para os 957 municípios de todo o território nacional, para os quais as áreas de risco de desastres encontram-se atualmente mapeadas e georeferenciadas.
Na cerimônia, também, será apresentado oficialmente o novo portal do Cemaden, que inclui informações institucionais atualizadas, a descrição dos projetos e programas que estão sendo desenvolvidos, o lançamento do boletim diário de previsão de risco geo-hidrológico, além de uma evolução do “mapa interativo” que permite a obtenção, de forma pública e gratuita, dos dados de precipitação derivados da rede de pluviômetros automáticos e radares, implantada nestes 5 anos pelo Cemaden.
O novo portal do Cemaden (www.cemaden.gov.br) inclui, além das informações institucionais, os relatórios (de Monitoramento do Sistema Cantareira; das Secas no Semiárido e Impactos; de Previsão e Cenários dos Reservatórios de Geração Hidrelétrica; de Previsão Climática Sazonal), bem como os diversos projetos em desenvolvimento pelo Cemaden (Monitoramento para Prevenção de Deslizamentos; Gestão Integrada de Riscos (Gides); Pluviômetros nas Comunidades; Cemaden Educação, entre outros).
Criação e estrutura do Cemaden
Criado em 1º de julho de 2011, pelo Decreto Presidencial nº 7.513, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, adota uma estrutura técnico-científica especializada, desenvolvendo capacidade científica, tecnológica e de inovação para continuamente aperfeiçoar os alertas de desastres naturais. O objetivo principal da Instituição é realizar o monitoramento e emitir alertas de desastres naturais que subsidiem salvaguardar vidas e diminuir a vulnerabilidade social, ambiental e econômica decorrente desses eventos.
Os alertas de desastres são enviados para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do Ministério de Integração Nacional, que os retransmite para os órgãos estaduais e municipais de Defesa Civil. Desde dezembro de 2011, o Cemaden já emitiu mais de 5,5 mil alertas de desastres naturais.
Para subsidiar sua missão, o Centro implementou uma rede observacional, composta por cerca de 6 mil equipamentos técnico-científicos, parte dos quais ainda serão instalados em municípios brasileiros considerados prioritários para o monitoramento realizado pelo Cemaden. Além da própria rede observacional, o Centro recebe dados, em tempo real, de diversas instituições parceiras de todo o território nacional.
Atualmente, o quadro de pessoal do Cemaden é formado por cerca de 220 servidores e colaboradores, de diferentes áreas do conhecimento, que atuam nas áreas de operação, de engenharia, de tecnologia da informação, de pesquisas, de administração e de articulação institucional.
(Fonte: Assessoria de Comunicação do Cemaden- Maria Rosário Orquiza – (12) 3205-0215 – e-mail: assessoriadeimprensa@cemaden.gov.br)
Municípios piloto recebem capacitação sobre novos procedimentos de alertas de risco de deslizamentos
A implantação experimental do Manual Técnico faz parte do Projeto Gides, resultado da cooperação técnica entre pesquisadores do Brasil e do Japão, envolvendo Cemaden, Cenad e Defesas Civis Municipais. A meta é aprimorar os protocolos aplicados sobre alerta e resposta a riscos de deslizamentos, em três municípios piloto, até novembro de 2017 e iniciar a implantação, a partir de 2018, em todos os municípios monitorados no território nacional.
As cidades de Blumenau, em Santa Catarina, e de Nova Friburgo e Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, serão as primeiras a utilizarem o novo Manual Técnico de Elaboração e Transmissão de Alertas Antecipados de Risco de Movimentos de Massa. Esses municípios fazem parte do Projeto de Fortalecimento da Gestão Integrada de Riscos e Desastres – Cooperação Brasil-Japão (Projeto Gides) e são considerados piloto no projeto para aprimorar os alertas e ações de resposta em riscos de deslizamentos. Nesse trabalho, no eixo de monitoramento e alertas, estão envolvidos o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden- do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad do Ministério da Integração Nacional) e as Defesas Civis Estaduais e Municipais.
A capacitação dos agentes e das equipes de Defesa Civil dos municípios e dos estados piloto tiveram início na semana passada, em Blumenau e se estenderá aos outros dois municípios. A área de Pesquisa em Geodinâmica do Cemaden está repassando todas as etapas dos alertas de deslizamentos pelo Método Comitê, este baseado em índices de chuvas.
Nas oficinas práticas, os agentes das Defesas Civis são treinados, também, a lidarem com todo o fluxo dos alertas, desde a observação das chuvas, processamento dos dados, interpretação dos gráficos da chuva atual, compreensão dos alertas e ações necessárias, até o feedback, ou seja, o envio do relatório detalhado ao Cemaden, no caso de ocorrência relevante. Nesta etapa piloto do Projeto Gides, as definições e treinamentos vão desde a uniformização dos limiares de chuva e sistema de alerta, com simulados, até a fase prática de operação experimental, prevista para ocorrer no mês de novembro deste ano até novembro de 2017, data em que finaliza o Projeto Gides.
Esse novo Manual Técnico e o Protocolo de Operações correspondente, que serão aplicados para aprimorar os alertas de risco de deslizamento e as respostas aos desastres, são o resultado de todo o trabalho do Projeto Gides, realizado desde agosto de 2013. Nesses três anos, foram feitas pesquisas em campo, estudos e reuniões técnicas entre Cemaden, Cenad e Defesas Civis Municipais e Estaduais – em parceria com os pesquisadores japoneses – explica o pesquisador em geodinâmica do Cemaden, Ângelo Consoni. “A ideia é ganhar sinergia, de forma que esse esforço conjunto das instituições – pela adoção de um sistema padronizado e metodologia de base técnica forte– possibilite evitar ou minimizar, com maior eficiência, os impactos negativos dos deslizamentos sobre as áreas vulneráveis.”, afirma o pesquisador.
Cemaden recebe especialistas do Reino Unido para discutir sistema de informações na gestão de risco de desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, recebeu os professores associados do Centro Interdisciplinar de Metodologias da Universidade de Warwick, do Reino Unido, João Porto de Albuquerque e Nathaniel Tkacz, que proferiram palestras sobre metodologias avançadas de processamentos de dados para a gestão de risco de desastres. As palestras fazem parte do Programa Série de Debates “Ciência, Risco e Desastres” do Cemaden.
Com formação na área de Ciência da Computação, João Porto de Albuquerque, também é professor associado honorário do Departamento de Sistemas de Computação da Universidade de São Paulo e professor visitante no Instituto de Geografia da Universidade de Heidelberg (Alemanha). Considera a informação geográfica promissora para a compreensão dos problemas das cidades e enfrentamento dos desafios urbanos, principalmente, nas áreas vulneráveis a risco de desastres naturais. Fez um balanço sobre os avanços das tecnologias aplicadas, dando uma visão geral dos resultados dos recentes estudos e futuros desafios, relacionados aos diferentes tipos e usos das Informações Geográficas Voluntárias (VGI – Volunteered Geographic Information) e também às técnicas de crowdsourcing, que é o processo de obtenção de dados mediante a solicitação de contribuições de um grande grupo de pessoas.
Sobre a análise de dados e a tomada de decisão, o pesquisador Nathaniel Tkacz, com PhD da Escola de Cultura e Comunicação da Universidade de Melbourne (Austrália), mostrou a evolução dos painéis indicadores de informações (Dashboards). Com base em sua experiência no Reino Unido e nos resultados de um estudo sobre a utilização desses painéis, o pesquisador afirmou que é imprescindível a compreensão dos dados para transformá-los em informação através dos painéis a fim de auxiliar na tomada de decisão.
Os estudos apresentados pelos pesquisadores mostraram que a utilização das informações geográficas voluntárias – bem como a utilização e interpretação dos dados junto à modelagem científica – podem aprimorar a gestão de riscos de desastres e resiliência urbana.
Cemaden apoia seminário sobre monitoramento e alertas no Sul de Minas
Durante o evento, a Defesa Civil de Poços de Caldas (MG) assinou o protocolo de intenção, junto à Universidade Federal de Alfenas (Unifal), para a criação de um sistema de monitoramento e alertas de desastres naturais para atender a região. A decisão foi tomada após o evento ocorrido, em janeiro deste ano, onde fortes chuvas provocaram alagamentos em diversos pontos na cidade, afetando o comércio e residências.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) – do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – participou do 1º Seminário de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Sul de Minas, ocorrido no último dia 18, em Poços de Caldas (MG). O evento foi realizado pela Prefeitura do município, em parceria com a Universidade Federal de Alfenas- Campus de Poços de Caldas, com o apoio do Cemaden e do Grupo DME, empresa de distribuição de energia no município.
Os tecnologistas e pesquisadores da Sala de Situação do Cemaden, geólogo Celso Graminha e o hidrólogo Mosefram Firmino apresentaram, durante o seminário, as atividades interdisciplinares de monitoramento e alertas de desastres naturais, que envolve as áreas de Geodinâmica, Hidrologia e Desastres Naturais.
Mostraram como é feito o monitoramento dos municípios, envolvendo critérios técnicos, legais e da parceria junto ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e Defesas Civis.
“O seminário marcou a iniciativa de aprimorar a prevenção e monitoramento de desastres naturais na região, envolvendo as Defesas Civis e a participação da sociedade local”, afirma o geólogo do Cemaden, Celso Graminha. Informou que a parceria com a Prefeitura foi iniciada com a visita do secretário de Defesa Civil municipal, Luis Carlos Lima ao Cemaden e a instalação de sete pluviômetros comunitários em Poços de Caldas.
Poços de Caldas não é um município monitorado pelo Cemaden, mas mostrou interesse em articular o mapeamento das áreas de risco e entrar na lista de municípios a serem monitorados.
O seminário contou com a participação de cerca de 150 pessoas, entre representantes da Defesa Civil dos municípios do sul de Minas Gerais e do estado de São Paulo, integrantes de Prefeituras, do Legislativo, profissionais da área de desastres naturais e estudantes do Ensino Superior.
Cemaden abre seminário internacional sobre redução de riscos de desastres
O evento foi organizado pela Defesa Civil de Santa Catarina e teve como foco debater o papel da ciência e tecnologia na redução de riscos de desastres.
O diretor Osvaldo Moraes, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, fez a abertura do Seminário Internacional de Defesa Civil, em Florianópolis (SC), nesta quinta-feira (19.05), com palestra abordando o papel da instituição no monitoramento e alerta precoce.
Organizado pela Defesa Civil do Estado de Santa Catarina, o seminário contou com a participação de palestrantes de instituições de monitoramento e de universidades – nacionais e internacionais – que abordaram temas sobre monitoramento, prevenção, redução e ações de respostas aos riscos de desastres.
Apresentando as atividades desenvolvidas nas áreas de Monitoramento e de Pesquisa, o diretor do Cemaden abordou as questões de alerta dos riscos de desastres e sobre os eventos meteorológicos extremos, os quais provocam deslizamentos, enxurradas, enchentes e seca. Com referência ao número de pessoas afetadas por desastres, explicou que a seca afeta maior número, mas o que causa maior número de vítimas são as enxurradas e enchentes.
Na área de tecnologia, mostrou a rede observacional do Cemaden, com os equipamentos que dão apoio no monitoramento dos riscos de desastres, como os radares, pluviômetros, estações hidro e agrometeorológicas, sensores geotécnicos entre outros. Também, explicou o papel da ciência, nas atividades da equipe multidisciplinar de monitoramento e alerta na Sala de Situação, além da equipe de pesquisadores voltados a estudar os limiares dos desastres, para aprimorar a emissão de alertas de riscos.
“O Cemaden faz uma ponte entre o monitoramento-pesquisa e quem está tomando as decisões nas respostas aos desastres, no caso a Defesa Civil.”, afirma Osvaldo Moraes. “Nosso desafio é a manutenção e dimensionamento da rede, de forma que permita ampliar e diversificar a abrangência do monitoramento das áreas de risco no território nacional.”, finaliza o diretor.
O Seminário Internacional de Defesa Civil, em Florianópolis, teve uma programação com palestras realizadas em dois dias ( 19 e 20 de maio) , transmitidas, simultaneamente, on-line. O evento foi direcionado a técnicos, docentes, discentes, pesquisadores e comunidade em geral. A finalidade foi a de compartilhar conhecimentos e criar oportunidades de parcerias para soluções práticas para enfrentar dificuldades comuns, ampliando a capacitação e a sensibilização do público para a redução de desastres.
(Fonte: Ascom-Cemaden com Ascom-Defesa Civil de SC)
Adaptação de rodovias federais a desastres naturais é discutida entre pesquisadores da UFSC e Cemaden
As discussões científicas e reuniões temáticas sobre desastres naturais estão inclusas na agenda do trabalho de elaboração do Plano de Adaptação de Rodovias Federais a Desastres Naturais, do Ministério dos Transportes, desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina.
A comitiva de professores e pesquisadores integrantes do Laboratório de Transporte e Logística (LabTrans), da Universidade Federal de Santa Catarina, esteve por dois dias no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, discutindo e conhecendo as atividades de monitoramento e pesquisas na área de desastres naturais e os impactos nas rodovias.
As discussões científicas e abordagens sobre desastres naturais integram o trabalho de elaboração do Plano de Adaptação de Rodovias Federais a Desastres Naturais, no qual a comitiva do LabTrans tem parceria com o Ministério dos Transportes, por meio do Departamento Nacional de Infraestruturas de Transporte (DNIT).
Os pesquisadores do LabTrans conheceram a Sala de Situação do Cemaden, apresentaram trabalhos na Série de Debates (programa do Cemaden para fórum de discussões científicas), além de participarem das reuniões temáticas em meteorologia, hidrologia, geodinâmica e vulnerabilidades.
Durante a visita técnica do LabTrans – representado pelos pesquisadores Valter Tani, Caroline Rosa, Soraia Schneider e Tairi Ikeda – foram discutidas propostas de cooperação técnica e científica com o Cemaden. Nessa parceria, integram treinamentos, colaborações científicas e discussões sobre monitoramento e alertas de desastres naturais, considerando os impactos socioeconômicos desses eventos, especialmente quando afetam infraestruturas do setor de transporte.
Discussões sobre impactos dos desastres naturais na infraestrutura de transporte e mobilidade urbana
Pesquisadores do Cemaden apresentarão um trabalho científico, no III Congresso da Sociedade de Análise de Risco Latino Americana, a ser realizado nos próximos dias 10 a 13 de maio, em São Paulo. O trabalho tem a participação da pesquisadora Silvana Croope, da Universidade de Delaware (EUA), integrante do comitê de elaboração do Plano de Adaptação de Rodovias Federais a Desastres Naturais.
“Para construção do panorama apresentado neste trabalho, foram analisados diferentes documentos oficiais na interface entre as temáticas de Transporte e de Desastres Naturais, como o Planejamento Estratégico do DNIT e o relatório ´Brasil 2040: cenários e alternativas de adaptação à mudança do clima´, enfatiza o pesquisador do Cemaden, Leonardo Bacelar L. Santos.
Outro evento que contará com a parceria do Cemaden será o 2º Encontro sobre Impactos Potenciais de Desastres Naturais em Infraestruturas de Transporte e Mobilidade Urbana (IPTMU), organizado pela Faculdade de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), entre os dias 4 e 6 de outubro de 2016, em São José dos Campos (SP). Mais informações no link : ambientemobilidade.wix.com/site
Encontro sobre impactos de desastres socioambientais no setor de transporte e mobilidade urbana tem apoio do Cemaden
O tema faz parte da linha de estudos de um grupo de pesquisadores do Cemaden. O encontro terá a participação de especialistas de diferentes instituições acadêmicas, de pesquisa e da Defesa Civil. As inscrições para apresentação de trabalhos serão no período entre 6 de junho e 29 de julho.
Debater e realizar o intercâmbio de estudos e pesquisas sobre como os desastres naturais – tais como inundações, alagamentos e deslizamentos – afetam as infraestruturas de transporte e mobilidade urbana é o objetivo da 2ª edição do Encontro sobre Impactos Potenciais de Desastres em Infraestruturas de Transporte e Mobilidade Urbana (II IPTMU), a ser realizado entre os dias 4 e 6 de outubro, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
Promovido pela Faculdade de Engenharia Ambiental do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho ( Unesp), o evento conta com o apoio de pesquisadores, tecnologistas e analistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
O período de inscrições para apresentação de trabalhos (modalidade resumo expandido) será de 06/06 a 29/07.
Mais informações sobre inscrições dos trabalhos e do II Encontro sobre Impactos Potenciais de Desastres em Infraestruturas de Transporte e Mobilidade Urbana estão disponibilizados no site ambientemobilidade.wix.com/site
Nesse site, os interessados terão informações, também, sobre a 1ª. edição desse evento.