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Pesquisadores do Cemaden e do CIDACS/Fiocruz discutem sobre dados ambientais/climáticos e saúde, além da aplicação da Inteligência Artificial (I.A.)
Entre os dias 15 e 19 de abril, pesquisadores do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (CIDACS) – vinculado à Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) da Bahia - estiveram em visita técnica-científica ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). As reuniões entre os pesquisadores tiveram dois objetivos: primeiro, o de discutir parcerias para intercâmbio científico da área ambiental, climática e saúde e, segundo, sobre a utilização física da Inteligência Artificial (I.A.) para análise de resultados de dados.
A visita e reuniões entre os pesquisadores das duas instituições para discutirem sobre “Clima e Saúde” e “I.A. fisicamente inspirada” foram coordenadas pelo pesquisador e físico do Cemaden, Leonardo Santos.
A equipe do CIDACS/Fiocruz era composta por Andrêa Ferreira (epidemiologista), Danielson Neves (meteorologista), Henrique Ferreira (geógrafo) e Roberto Andrade (físico).
Reuniões de áreas de conhecimentos interdisciplinares
Sobre “Clima e Saúde”, foram apresentados os avanços e perspectivas do projeto "CIDACS Climate and Environmental Data Platform", uma plataforma de dados da área ambiental e de clima, de potencial interesse para pesquisas em saúde. O projeto conta com financiamento internacional da Wellcome Trust, sendo liderado pelo CIDACS, em parceria com pesquisadores de diferentes instituições, inclusive do Cemaden.
Pelo Cemaden, participaram das discussões as pesquisadoras Luciana Londe, Silvia Saito e Viviana Muñoz, da área de Vulnerabilidades; o pesquisador Marcelo Zeri, da área de Secas e a tecnologista Jaqueline Soares, representando o PED (Plataforma de Entrega de Dados) do Cemaden.
Dentre as perspectivas de colaborações, estão as análises dos desfechos em saúde para populações em áreas de risco, bem como o uso do produto ISS (Índice Integrado de Secas) do Cemaden, em pesquisas envolvendo impactos na saúde humana.
Nas reuniões para discutir modelos da Inteligência Artificial, em especial, foram abordadas temáticas sobre o Aprendizado de Máquina (como Redes Neurais e Árvores de Decisão) e as informações físicas, utilizadas para aumentar a qualidade e horizonte de previsibilidade, contribuindo, dessa forma, para explicação dos resultados.
Leonardo Santos, do Cemaden, coordena o projeto "iFAST - ferramentas inteligentes para pesquisas em alagamentos urbanos e enxurradas", destaca a importância da Inteligência Artificial: "A Física tem papel fundamental na vanguarda do conhecimento em I.A. Nosso grupo tem utilizado inspirações e técnicas físicas, como fenômenos críticos e dinâmica não linear - especialmente teoria do caos - para melhorar as previsões hidrológicas", ressalta o pesquisador do Cemaden, Leonardo Santos.
Fonte: Ascom/Cemaden
Lideranças religiosas de 13 estados brasileiros visitam o Cemaden
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) recebeu, no último dia 10 de abril, a visita de líderes religiosos provenientes de 13 estados brasileiros. O objetivo da visita foi conhecer a missão do Cemaden, em especial os impactos de mudanças climáticas, desastres relacionados ao clima e ações de prevenção de desastres. Ao todo, 10 diferentes religiões estiveram representadas.
Após as boas-vindas da coordenadora de Relações Institucionais, Ana Paula Cunha, os visitantes assistiram apresentações proferidas pelos Coordenadores-Gerais do Cemaden, Marcelo Seluchi (Operações e Modelagem), sobre Desastres Climáticos e Sistema de Alerta, e José Marengo (Pesquisa e Desenvolvimento), sobre Desastres Climáticos e Mudanças Climáticas. Na segunda etapa, o grupo conheceu a Sala de Situação do Cemaden e, em seguida, a responsável pelo programa Cemaden Educação, Rachel Trajber, apresentou palestra e oficina sobre a importância da integração dos saberes e do conhecimento para o enfrentamento dos riscos de desastres.
"A visita foi uma oportunidade muito importante, principalmente para nós, povos tradicionais do terreiro, no sentido de possibilitar a compreensão das mudanças climáticas e tudo o que vem ocorrendo em relação ao meio ambiente, a partir da visão da ciência", afirmou a ialorixá Josilene Brandão da Costa, do Maranhão. "Nossa vida e o culto aos orixás não existem sem a regência da natureza. Então, embora tenhamos um ponto de vista religioso, esse encontro de compreensão e respeito à ciência é fundamental. É um casamento perfeito e possível ter a ciência como aliada em todos os esforços de proteção do meio ambiente e das pessoas."
Para Kulumaka Matipu, representante da Associação Terra Indígena do Xingu, MT, a visita foi uma oportunidade de aprimorar conhecimento tecnológico. "Como diretor de proteção territorial em minha região, utilizamos algumas plataformas que o Cemaden também utiliza", relatou. "Então, aproveitei bastante as apresentações sobre os sistemas de monitoramento e alerta."
"Estamos estudando a encíclica Laudato Sí, do Papa Francisco, que faz um apelo à mudança e à unificação global para combater a degradação ambiental e as alterações climáticas", explicou Olindina Martins Bezerra, da Pastoral da Ecologia Integral da Arquidiocese de Cuiabá, MT. "Por isso, vir ao Cemaden foi extremamente proveitoso para o meu trabalho de formação de agentes pastorais para atuar nas paróquias e disseminar a ecologia e a importância do zelo pela nossa casa comum e o bem-estar das pessoas."
Os participantes foram convidados pela Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais(IRI), criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018. A iniciativa está presente nos países que concentram 75% das florestas tropicais remanescentes, ou seja, Brasil, Colômbia, Peru, República do Congo e Indonésia. Essa foi a nona visita organizada pela IRI ao Cemaden.
O objetivo principal da IRI é contribuir para que as lideranças e comunidades de todas as tradições religiosas possam aprofundar seus conhecimentos sobre as mudanças climáticas e a importância da preservação das florestas tropicais, com o intuito de ampliar o engajamento em iniciativas de preservação ambiental, mitigação, adaptação às mudanças climáticas e redução de riscos de desastres.
Fonte: Ascom/Cemaden
Defesa Civil de Resende visita o Cemaden
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, recebeu no dia 17/4 a visita do coordenador da Defesa Civil de Resente (RJ), Flávio Germano Silva.
Na oportunidade, ele conheceu a Sala de Situação do Cemaden, sendo recebido por Gisele dos Santos Zepka Saraiva. Participaram da visita Demerval Gonçalves e Marisa Mascarenhas.
Criada em 22 de julho de 2011, por intermédio da Lei 2.862/11, a Diretoria-geral de Defesa Civil do Município de Resende atende o público 24 horas por dia, todos os dias da semana. O atendimento presencial ocorre em horário comercial na sede do Centro Administrativo da Beira-Rio, no bairro Jardim Jalisco. Os atendimentos de emergências são notificados pelo telefone 199, em qualquer horário.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden é finalista do Prêmio Faz Diferença 2023
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é finalista do Prêmio Faz Diferença 2023, iniciativa do jornal O Globo em parceria com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). A premiação homenageia brasileiros que inspiraram por seu trabalho e dedicação no último ano.
Os indicados ao prêmio em 13 categorias foram selecionados pela Redação do jornal. Na categoria Desenvolvimento do Rio, a Firjan SESI escolheu empresas que uniram boa visão de negócios, bem-estar de funcionários, projetos sociais e preservação do meio ambiente. O Prêmio Faz Diferença está em sua 21ª edição.
Os vencedores nas 14 categorias serão definidos pelos votos de um júri de jornalistas, ganhadores de 2022 e leitores. O Cemaden concorre na categoria Brasil. A votação vai até 28 de abril.
CEMADEN disponibiliza plataforma Alerta-Secas para acompanhamento de secas
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, acaba de disponibilizar a plataforma Alerta-Secas, que permite acompanhar a situação de severidade da seca nos 5570 Municípios Brasileiros, considerando-se a situação atual e o histórico nos últimos 12 meses.
A plataforma se baseia no Índice Integrado de Secas (IIS), um indicador que combina três componentes essenciais: déficit de chuvas, umidade do solo e condição da vegetação. Essa combinação permite avaliar a progressão e os impactos das secas em diferentes regiões do país.
O IIS-3 destaca-se por sua utilidade em avaliar os efeitos da seca na vegetação e na agricultura, enquanto o IIS-6 proporciona uma análise das condições de seca ao longo dos últimos 6 meses, oferecendo uma visão mais ampla e abrangente da situação de seca a médio prazo.
A plataforma também permite acompanhar o percentual da área agroprodutiva potencialmente afetada pela seca em cada município. Essa informação é crucial para a tomada de decisões por parte de governos e agricultores, visando minimizar os impactos da seca na agricultura familiar.
A plataforma Alerta-Secas constitui-se em uma das entregas do Cemaden ao Plano Plurianual (PPA) do governo federal, no âmbito do Programa de Gestão de Riscos e Desastres. Os dados e informações disponibilizados, providos considerando-se metodologia constantemente aprimorada, são periodicamente atualizados e relevantes para subsidiar ações para a mitigação dos impactos da seca em diferentes setores estratégicos do país.
Ressalta-se que os dados visualizados na plataforma Alerta-Secas também são disponibilizados em Boletins Mensais que podem ser acessados em Monitoramento de Seca para o Brasil — Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - Cemaden/MCTI (www.gov.br).
Acesse o Mapa Interativo Alerta-Secas
Workshop no Cemaden discute projeto de sistema de alertas antecipados de deslizamentos de terra multiescalar
Previsão de curtíssimo prazo por assimilação, utilização de produtos meteorológicos de diferentes naturezas, dados de variadas frentes de pesquisas são alguns dos avanços inovadores visados pelo Projeto de "Sistema de Alerta Antecipado Multiescalar para deslizamento de terra, integrando produtos meteorológicos de alta resolução, as características geotécnicas e populacionais". O projeto foi aprovado na chamada CNPq-MCTI 15/2023 em dezembro de 2023, com o maior recurso dentre os mais de 80 projetos submetidos, e será coordenado pelo pesquisador especialista em geodinâmica de desastres Pedro Ivo Camarinha, sendo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a instituição executora.
Outra inovação, prevista no projeto, é a aplicação de diferentes abordagens com relação às condições limites, as quais levam a deflagração de deslizamentos de terra. Destaca-se a implementação de ferramentas que gerem previsões de deslizamentos de terra e análises de risco de desastres, em diferentes escalas (regional, municipal e intramunicipal).
Para reunir pesquisadores e discutir o projeto, foi realizado, no dia 20 de março, o Workshop de Integração e Alinhamento, no Auditório do Cemaden. Participaram do evento mais de 30 pesquisadores do Cemaden e de outras instituições, que apresentaram suas propostas de trabalho e realizaram discussões técnicas e de planejamento. O projeto tem apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e conta com as parcerias da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Universidade Estadual Paulista (UNESP de Guaratinguetá e de São José dos Campos), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Coordenação de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina (COMAL-SC).
“No final do projeto, daqui a três anos, esperamos entregar um sistema que possa ser operacionalizado por qualquer instituição do País”, afirma o pesquisador e tecnologista Pedro Camarinha, explicando que além de fornecer outras contribuições técnicas e científicas, em diferentes áreas do conhecimento, poderão ser replicadas para a melhor adequação do uso deste sistema no futuro. “Queremos desenvolver um sistema que siga as mesmas premissas e que comunique os riscos de maneira adequada e compatível aos seus usuários finais, especialmente, às Defesas Civis (Estadual e Municipal) e à população, no geral”, enfatiza Camarinha.
Camarinha considerou que o workshop foi muito produtivo: “Uma vasta equipe de pesquisadores, de diversas áreas do conhecimento, pôde conhecer e mapear as potencialidades e desafios futuros”, afirma o pesquisador e complementa: “Também foi importante a aproximação com a Defesa Civil de Santa Catarina, que será um dos usuários finais deste sistema, focado no respectivo estado. A expectativa é que nos próximos 12 meses já tenhamos um primeiro protótipo, que será baseado na atual ferramenta de análise de risco de deslizamento que o Cemaden possui.”
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisadores sul-americanos se reúnem no Cemaden para tratar sobre a aplicação da I.A. no monitoramento e alertas de inundações
Com o objetivo de criar ferramentas integrando dados geoespaciais de países vizinhos do Brasil, na América do Sul, para elaborar modelagem de risco de inundação e previsão de eventos extremos, foi lançado o Projeto - Ifast – Intelligent Flood Alert Surveillance Tools”, no último dia 13 de março, em São José dos Campos (SP), na sede do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Foram 50 pesquisadores (30 presencial e 20 on-line) que se reuniram para discutir as estratégias de intercâmbio institucional para a construção conjunta das ferramentas baseadas na Inteligência Artificial, destinadas ao monitoramento e alertas de inundações, alagamentos e enxurradas urbanas. O foco da equipe do projeto são bacias de resposta rápida, processos como enxurradas e alagamentos urbanos, que são de difícil previsibilidade, mas que têm grandes impactos associados a eles.
Contemplado na Linha 1 da Chamada do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), o pesquisador do Cemaden, Leonardo Santos, é coordenador do Projeto Ifast, e responsável pela organização do evento, enfatiza: "O edital no qual aprovamos esse projeto conseguiu fomentar não apenas o avanço acadêmico/científico tradicional, mas também o desenvolvimento de produtos operacionais".
O Projeto Ifast reuniu pesquisadores não só do Cemaden, mas também do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Universidade Estadual Paulista (Unesp), da Universidade Federal do Estado de SP (Unifesp), do Instituto Federal de SP (IFSP), do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), da Universidade Tecnológica do Paraná (UFFPR), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), da Universidade Tecnológica do Uruguai (UTEC), da Universidade Nacional de Assunção (Paraguai), entre outras instituições.
“O projeto iFAST é uma excelente iniciativa para a exploração de técnicas de IA e desenvolvimento de novas ferramentas para auxiliar no alerta de enxurradas e alagamentos.”, afirma a pesquisadora Aurelienne Jorge. “Esta reunião com todos pesquisadores foi a excelente oportunidade para conhecer os demais integrantes do projeto, trocar conhecimentos, e discutir ideias, visando os próximos passos". Aurelienne Jorge já foi pesquisadora do Cemaden, hoje está no INPE, doutoranda em Computação Aplicada, sob orientação da pesquisadora Izabelly Costa (CPTEC-INPE) e do pesquisador Leonardo Santos (Cemaden). Em abril, a pesquisadora Aurelienne Jorge iniciará um período de doutorado sanduíche nos Estados Unidos, para aprofundar seus conhecimentos sobre Inteligência Artificial aplicada a Nowcasting.
“Tenho muito interesse em colaborar com a modelagem. Implantarmos um sistema de assimilação de dados em tempo real seria inovador. Para isso, é preciso estudo da viabilidade, recursos humanos e muito trabalho pela frente.", afirma a pesquisadora Helaine Furtado, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A pesquisadora em breve fará uma visita técnica ao Cemaden, para discutir como acoplar previsão de radar aos modelos hidrológicos a serem desenvolvidos no projeto, promovendo assimilação de dados em tempo real.
Os pesquisadores do Projeto “Ifast – Intelligent Flood Alert Surveillance Tools” planejam realizar mais eventos para discutir as ferramentas a serem desenvolvidas com usuários em potencial do próprio Cemaden e de outras instituições interessadas. A equipe do projeto é formada por mais de trinta pesquisadores, de diferentes instituições nacionais e internacionais e de áreas de formação diversas.
Fonte: Ascom/Cemaden
Vagas para estágio obrigatório em Ciências Atmosféricas ou Meteorologia
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) abriu processo seletivo por análise de currículo para 06 (seis) vagas de estágio obrigatório em Ciências Atmosféricas ou Meteorologia.
Período de Inscrição: 01/04/2024 às 8h até 10/04/2024 às 22h.
O edital pode ser acessado aqui.
Cemaden participa do Science Days 2024 com temática sobre prevenção de riscos de desastres
A 7ª edição do Science Days 2024, realizado no Parque de Inovação Tecnológica (PIT), em São José dos Campos, contou novamente com a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Promovido pelo Instituto Alpha Lumen, em conjunto com a The Michaelis Foundation For Global Education, o Science Days ocorreu nos dias 14 e 15 de março, promovendo a divulgação e difusão do conhecimento científico de maneira prática e didática.
O Cemaden participou do Science Days desde 2019. Neste ano, a novidade foi a oficina “Desastres em Jogos”, oferecida aos jovens estudantes da rede pública inscritos no evento. As atividades coordenadas pela equipe de pesquisadores (as) do Programa Cemaden Educação com apoio de oito estudantes do ensino médio, monitores do Instituto Alpha Lumen,
Os Jogos “Trilha do Risco”, “Mini Trunfo” e “Quem” possibilitaram o conhecimento dos participantes sobre os riscos de desastres geo-hidrológicos, bem como a prevenção e redução desses riscos, abordando temáticas como resiliência, mudanças climáticas e sustentabilidade.
Além dessas oficinas, dentro da programação do Cemaden, os alunos inscritos e monitores do Alpha Lumen visitaram a Sala de Situação, onde ocorre o monitoramento dos municípios mapeados com áreas de riscos de desastres, em todo o território brasileiro. Tiveram a oportunidade de conhecer o processo de monitoramento e emissão de alertas de risco de desastres. Os estudantes, participaram, também, de palestras, ocasião em que tiveram a oportunidade de conhecer a missão e as atividades desenvolvidas pela instituição.
Impressão dos estudantes nas oficinas e visita na Sala de Situação
Os monitores do Instituto Alpha Lumen, que deram apoio no desenvolvimento das atividades do Cemaden no Science Days, mostraram da importância da participação do evento: “É importante ajudar os estudantes nas atividades em que estão participando. Ao mesmo tempo, nesse processo de acompanhamento, também estou aprendendo e conhecendo diversas temáticas, tanto na área das Ciências Exatas como nas Humanas.”, afirma Pedro Von Rainer, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio, que coordenava a visita de monitores e estudantes na Sala de Situação do Cemaden, ao mesmo tempo em registrava fotos e divulgava nas redes sociais.
Glendy Raphaelly, 15 anos, cursando o 1º ano do ensino médio, acompanhou com interesse as explicações da tecnologista, Carla Prieto, especialista na área de geodinâmica na Sala de Situação. “Achei importante conhecer o sistema de monitoramento de risco de desastres”, afirma a estudante que se inscreveu no evento. “Chamou minha atenção os telões com imagens de satélite, a tela que mostrava raios e a explicação sobre e o risco de estar nas cachoeiras, no período de chuvas.”, citando o fenômeno “cabeças d’água”.
Outro monitor, Miguel Junqueira, 17 anos, estudante do 3º ano do ensino médio, acompanhava os participantes das oficinas e jogos sobre prevenção e riscos de desastres. “Os jogos dão uma oportunidade de aprendizagem e uma bagagem cultural na temática de desastres. É interessante obter o conhecimento das causas dos desastres ambientais, ajudando muito na participação ativa para a prevenção”.
“Na participação do jogo ‘Trilha do Risco’ observamos as várias regiões do Brasil, com suas características ambientais e de risco. Ajudou muito a lembrar dos estudos sobre as regiões brasileiras e, agora, acrescentados dos tipos de desastres”, afirma Joyce Faria, de 15 anos, cursando o 1º ano do ensino médio da rede pública. Da mesma turma e idade, Pedro Silva fez questão de dar sua opinião sobre a participação no jogo educativo: “Pudemos saber o que fazer e como ajudar na prevenção de risco, bem como o valor da preservação ambiental.” Mesma opinião de Thifany Queiroz, 15 anos, 1º ano do ensino médio: “Gostei muito da oficina e dos jogos. Interessantes explicações sobre desastres e como agir na prevenção de risco”
Oficinas “Desastres em Jogos”
Antes de receber as escolas, a equipe do Cemaden Educação fez um rápido treinamento com os monitores disponibilizados pelo evento, informa o pesquisador da equipe do Cemaden Educação, Antonio Fernando Guerra: “Foi muito gratificante observar o interesse e motivação desses monitores e monitoras na apresentação e execução dos jogos.”, afirma o pesquisador. Explicaram com entusiasmo, conhecimento e competência os jogos aos estudantes das escolas visitantes e do público em geral. Foram Jovens ensinando jovens, e também os adultos.”, complementa.
Das escolas visitantes por agendamento, o Cemaden recebeu cerca de 150 estudantes, além dos professores(as) que acompanhavam os alunos.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden realiza Conferência Livre sobre estratégias em C&T no contexto de monitoramento e alertas de desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) realizará, no dia 11 de abril, uma Conferência Livre para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O evento tem como tema "Eventos Extremos no Contexto de Monitoramento e Alertas de Desastres: Estratégias em C&T para o Brasil". O objetivo das conferências livres para a 5ª CNCTI é abordar temas, perspectivas e desafios para enriquecer a pauta da Conferência Nacional e contribuir para o aprimoramento de políticas públicas, tendo a ciência e a tecnologia como aliadas.
A 5ª Conferência Nacional de CT&I está marcada para os dias 4, 5 e 6 de junho. Até lá, uma série de reuniões e conferências preparatórias vão acontecer pelo Brasil.
A Conferência Livre do Cemaden será híbrida (presencial e online). Para participar, basta fazer a inscrição pelo formulário disponível em https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScMo-7nahDG-TwG3XopGbF0eLxs21esrVxzKQoyMEr3RG-YhA/viewform?pli=1
O evento será transmitido pelo canal do YouTube da Reunião de Impactos do Cemaden: https://www.youtube.com/@reuniaodeimpactoscemaden
Confira a programação do evento:
Ascom/Cemaden
Cemaden amplia a lista de municípios monitorados, de 1038 para 1133
A partir de hoje (26/3), mais 95 municípios passam a ser monitorados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), somando-se aos atuais 1.038.
Esses novos municípios integram a lista considerada prioritária pela Casa Civil da Presidência da República, atualizada em 2023, e já contam com mapeamentos das áreas de riscos e pluviômetros para monitoramento das chuvas.
Desde 2011, quando foi criado, o Cemaden realiza o monitoramento de municípios considerados prioritários em razão de riscos de movimentos de massa e riscos hidrológicos. Os alertas de desastres elaborados pelo Cemaden são enviados imediatamente após suas emissões para as defesas civis dos municípios alertados, concomitantemente com o envio para o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que também os retransmite para os órgãos estaduais e municipais de Defesa Civil.
Acesse a lista dos 1038 municípios monitorados
Pesquisadoras(es) do Cemaden realizam oficinas de capacitação para comunidade e estudantes do Pará
Oficinas com material didático, informações técnico-científicas e capacitação para monitoramento das ameaças de fogo e secas na Amazônia foram as variadas atividades desenvolvidas pelos(as) pesquisadores(as) do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em escolas de três polos da rede pública da região da Floresta Nacional de Tapajós (Pará) e na Universidade Federal do Oeste do Pará. destinada à comunidade da região de Santarém (PA),
As atividades foram desenvolvidas pelos(as) pesquisadores(as) do Cemaden, vinculados aos projetos “Vozes em Recuperação”(apoio Fapesp) e “Rede Pantanal de pesquisa” (apoio MCTI), liderados pela pesquisadora Liana Anderson, durante uma missão de campo em Santarém e Belterra, na Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós) e na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), entre os dias 05 e 07 de dezembro de 2023.
Plataforma SEM-FLAMA para monitoramento de queimadas e incêndios florestais
Na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a oficina contou com a participação de estudantes, brigadistas, pesquisadores/as, professores/as, indígenas e quilombolas. Houve uma etapa de capacitação e avaliação da Plataforma on-line SEM-FLAMA, desenvolvida pelos pesquisadores do Cemaden, João dos Reis e Liana Anderson. Essa plataforma é utilizada para o monitoramento e gestão do risco de queimadas e incêndios florestais nas Unidades de Conservação Flona Tapajós e Resex Tapajós-Arapiuns. A plataforma pode ser acessada via este link: http://terrama.cemaden.gov.br/griif/semflama/monitor/
Metodologias aplicadas aos alunos do ensino fundamental incentivaram a discussões sobre a problemática do fogo
Na Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós), as(os) pesquisadoras(es) realizaram oficinas com professores(as) e estudantes das escolas Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Polo Maguari), Santa Terezinha (Polo Piquiatuba) e Santa Filomena (Polo Prainha). As (os) pesquisadoras(es) do Cemaden estiveram na região do Tapajós, realizando oficina técnico científica nas escolas polo da região da Flona, onde abordaram o tema: ameaças socioambientais na Amazônia, juntamente com os alunos de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, servidores das escolas e representantes das comunidades.
Os(as) estudantes realizaram um diagnóstico dos problemas ambientais, utilizando a metodologia de cartografia social, dando oportunidade de expressarem suas visões sobre a problemática do fogo, com apoio de um trabalho com histórias em quadrinhos.
Junto aos professores, foi realizada uma oficina de capacitação para o uso do material didático “É fogo - Amazônia”, que apresenta um referencial teórico e metodologias para trabalhar a temática de incêndios com estudantes e comunidades. Link para acesso ao livro “É fogo!”: https://efogo.weebly.com/
Avaliação das atividades desenvolvidas
“Nessa missão de campo, tivemos a oportunidade de fazer reflexões e trabalhar ferramentas tecnológicas e educacionais junto a diversos atores sociais. Em parcerias, podemos pensar em estratégias de enfrentamento das múltiplas ameaças socioambientais.”, afirma a pesquisadora do Cemaden, Liana Anderson. A pesquisadora destacou que as ameaças são variadas: “desde os incêndios florestais, como os que estavam ocorrendo na região durante o período da visita, até os aprendizados sobre a Covid-19.”, complementa.
Para Bruno Delano Chaves do Nafirascimento “Na gestão da Flona Tapajós, as ações e parceria com Cemaden e pesquisadores parceiros são fundamentais para o enfrentamento das situações da crise climática.”, destacando, principalmente, as pessoas e comunidades tradicionais, que foram e são impactadas por estes eventos, sendo comunidades vulneráveis. Explica a importância da compreensão sobre o impacto destes extremos de clima na vida das pessoas. “Precisamos pensar as estratégias para enfrentar este tipo de problema que está cada vez mais frequente.” , afirma Bruno Delano. “Uma família que depende do rio para a pesca ou para seu descolamento, tem sua vida extremamente impactada. Como exemplo, quando o rio seca, caso que ocorreu no ano passado, associado ao El Niño 2023/2024.”
Da mesma forma, Bruno Delano lembra as áreas de floresta que são atingidas por incêndios florestais. “São locais onde as comunidades vulneráveis retiram o recurso para sua subsistência, como caça, resinas, recursos não-madeireiros. Por isso, essa parceria com Cemaden é muito importante para pensarmos ações futuras para a conservação e sustentabilidade da vida nesta região”.
João Romano, coordenador geral da Brigada de Alter do Chão: “A oficina técnico-científica que participamos, em Santarém, foi muito importante. Pudemos, por meio de dinâmicas de grupos, compartilhar sobre as lacunas que existem na região sobre os incêndios florestais. A interação entre pesquisadores, estudantes e gestores junto a nós - que atuamos na ponta como brigadistas - foi muito proveitosa para pensarmos em desafios e estratégias para lidar com essa temática.”
“Vale ressaltar a importância desse diálogo durante a expedição, uma vez que as comunidades ribeirinhas vivenciaram, no ano de 2023, uma das piores secas já sentidas localmente”, afirma Aracy Lisboa, técnica da Secretaria Municipal de Educação de Belterra, coordenadora da Região Tapajós. Informou que a seca ocasionou a perda de roças, seca dos igarapés, morte de muitas espécies de peixes, além dos incêndios causados pela estiagem no período do verão amazônico. “É importante essa parceria com a escola, no sentido de possibilitar o contato com as questões ambientais desde a infância, a fim de formar verdadeiros educadores ambientais.", afirma a educadora.
O Relatório de Campo na íntegra sobre as atividades desenvolvidas no Pará pode ser acessado pelo link:
http://urlib.net/ibi/8JMKD3MGP3W34T/4APNJ9E
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden receberá informações da rede de estações meteorológicas de São José dos Campos para integração ao SALVAR
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinou ontem (14/3) um protocolo de intenções com a Prefeitura de São José dos Campos, SP, com o objetivo de conjugar esforços em integrar ações vinculadas à prevenção e monitoramento de riscos de desastres no município. Nesse contexto, inclui-se a integração das informações e dados gerados pelas 35 estações meteorológicas instaladas na cidade, por empresa contratada pelo município, ao Sistema de Alertas e Visualização de Áreas de Risco – SALVAR, do Cemaden/MCTI.
As estações foram instaladas em pontos estratégicos, em áreas consideradas sensíveis ou de riscos de deslizamentos de terra, enxurradas e inundações. Os dados são disponibilizados à Defesa Civil, por meio do CSI – Centro de Segurança e Tecnologia da Prefeitura Municipal.
"Essa parceria é muito importante para o município, pois possibilitará compartilharmos as informações do nosso sistema com o Cemaden, que detém a competência e a expertise para fazer a leitura correta dos dados e repassar à Defesa Civil", afirmou o prefeito Anderson Farias.
O secretário de Proteção ao Cidadão, Bruno Henrique dos Santos, afirmou que o compartilhamento de informações e tecnologias entre as plataformas e a infraestrutura da Prefeitura com o Cemaden irá melhorar a qualidade do atendimento à população. "Sem dúvida, essa união facilitará o trabalho preventivo dos agentes da Defesa Civil, que terão acesso a informações mais precisas gerando, principalmente, uma assistência mais imediata à população, melhorando a prevenção e preservando vidas."
Para a diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá, a cooperação vem se somar ao escopo do governo federal visando o aprimoramento contínuo da gestão de riscos e dos mecanismos de respostas a desastres. "O compartilhamento e a integração de informações e dados, conforme priorizado na parceria do Cemaden com a Prefeitura de São José dos Campos, contribuirão para melhorar o monitoramento e a emissão de alertas, assim como reforçam o comprometimento do município com a divisão de responsabilidades na gestão de riscos de desastres, afirmou."
A coordenadora de Relações institucionais, Ana Paula Cunha, ressaltou também a importância de se manter uma comunicação de risco adequada, com linguagem acessível aos diferentes públicos, bem como ações de educação para aumento da percepção de riscos. "Nos últimos anos houve avanços com ações do programa Cemaden Educação, que poderá contribuir com os Núcleos de Proteção e Defesa Civil - NUPDECs criados no município para novos avanços na gestão de riscos."
Cemaden participa do Science Days com visitas, palestras e oficinas
Nesta quinta e sexta-feira (14 e 15), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participa da 7ª edição do Science Days 2024, no Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos (SP), onde está sediado o Cemaden.
Promovido pelo Instituto Alpha Lumen, em conjunto com a The Michaelis Foundation For Global Education, a programação deste ano terá novamente diversos conteúdos relevantes para a formação técnico-científica dos visitantes, além de oficinas, palestras, shows e mostras de ciências e tecnologias, interações e experimentações, atividades com realidade virtual entre tantas outras.
Programação do Cemaden no Science Days
Desde 2019, o Cemaden participa do Science Days. Neste ano, a novidade é a oficina “Desastres em Jogos”, que será oferecida aos jovens estudantes da rede pública inscritos no evento, com as atividades coordenadas pela equipe de pesquisadores(as) do Programa Cemaden Educação.
Os Jogos “Trilha do Risco”, “Mini Trunfo” e “Quem” possibilitam o conhecimento dos participantes sobre os riscos de desastres geo-hidrológicos, bem como a prevenção e redução desses riscos, dentro de temáticas como resiliência, mudanças climáticas e sustentabilidade. Oito estudantes do ensino médio, integrantes do Projeto Escola Alpha Lumen, atuarão como monitores nas atividades desenvolvidas pela equipe do Cemaden.
Além dessas oficinas, na programação do Cemaden estão inclusas visitas da Área de Visualização da Sala de Situação, onde se faz o monitoramento das áreas de riscos de desastres em todo o território brasileiro (atualmente, monitorados pelo Cemaden 1.038 municípios com áreas de risco).
Nas palestras, que serão realizadas no Auditório do Cemaden, os estudantes terão a oportunidade de conhecer a missão e as atividades desenvolvidas pela instituição. Também haverá a explicação do processo de monitoramento e emissão de alertas de risco de desastres.
O que é o evento Science Days
O Science Days acontece em São José dos Campos eSorocaba (SP), além de Belo Horizonte(MG) ao longo do mês de março inspirado no Dia do Espaço, que acontece, periodicamente, na Flórida (EUA). O evento visa abrir portas e expor oportunidades, além de despertar vocações, em crianças, jovens e para conhecimento do público em geral, nas áreas STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática ( em inglês, Science, Technology, Enginnering and Mathematics).
Desde 2017, o evento já impactou mais de 40 mil estudantes de aproximadamente 300 escolas, entre públicas e particulares, originárias de 10 cidades da região do Vale do Paraíba, Litoral Norte e sul de Minas Gerais.
Estudantes, professores e escolas interessadas podem se inscrever de maneira totalmente gratuita na página do Sympla, evento Science Days pelo link :https://www.sympla.com.br/evento/vii-science-days-2024/2364740.
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisador do Cemaden apresenta experiências e a meteorologia da expedição de veleiro do Brasil à Antártica
Foram 70 dias de duração da expedição do veleiro polar Endurance 64, saindo do Brasil, do porto de Santos (SP), no dia 25 de novembro de 2023, chegando à Antártica no dia 31 de janeiro deste ano. Chuvas fortes, ondas intensas, formação de ciclone e ventos de 80 km/hora, entre imprevistos técnicos, mas também com supreendentes vistas da natureza. A viagem foi relatada pelo pesquisador e meteorologista Giovanni Dolif, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), responsável pela Meteorologia da expedição.
A palestra do meteorologista ocorreu no auditório do Cemaden e transmitido pelo YouTube Série de Debates do Cemaden, na última quinta-feira (7).
No cronograma do roteiro foi previsto realizar o percurso do Guarujá (SP) e chegar a Ushuaia no Natal (25 de dezembro); de Ushuaia à Antártica (Ilhas Falklands) do dia 1º de janeiro até o final de janeiro e o retorno da saída de Falklands até o Guarujá, do início até o final de fevereiro.
Dolif contou os momentos mais tensos com o clima. Cita o período dos dias de chuva até Florianópolis (SP). “A partir daí, o tempo ‘abriu’. Nesse momento, o veleiro foi seguido por muitos golfinhos de várias espécies”. Em Mar del Plata entraram na zona de formação de ciclone, chamado ciclogênese, ou seja, a ocorrência de vários processos diferentes no clima, que resultam no desenvolvimento de algum ciclone.
Contou sobre o momento importante na gestão da meteorologia durante a travessia do Estreito de Le Maire, no extremo sul do continente, onde existem correntes muito fortes. Falou sobre a utilização das tecnologias. “O uso do software para identificação das correntes de ventos e correntes marítimas foi importante para acompanhar o momento de sincronização. Elas deveriam estar na mesma direção e com as intensidades leves.”
O meteorologista também utilizou um aplicativo de celular que permite identificar os barcos e navios mais próximos. “É como o ‘transponder’ de identificação das aeronaves, só que voltado na identificação dos navios, barcos e veleiros, que estão no entorno”.
Mas o momento mais preocupante foi a travessia do Estreito de Drake, no final da América do Sul, onde se encontram os Oceanos Pacífico e Atlântico. “Muitas correntes marítimas, tempo ruim, muitas baixas, frentes frias que formavam vários sistemas de ondas”.
O pesquisador Giovanni Dolif informou que foram feitos registros fotográficos e também o registro de imagens para a produção do documentário da expedição. Para o registro foram usados câmeras digitais, drones, câmeras 360º e minissubmarino.
A palestra na íntegra do pesquisador e meteorologista do Cemaden, Giovanni Dolif, bem como as fotos e vídeos apresentados da “Expedição de veleiro polar do Brasil até a Antártica”, podem ser acessadas pelo Canal do YouTube Série de Debates Cemaden, no link:
https://www.youtube.com/live/gGwPGiyNx90?feature=shared
Fonte: Ascom/Cemaden
Fenômeno La Niña deve substituir El Niño no segundo semestre de 2024
Uma Nota Técnica divulgada pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais no dia 6 de março (NOTA TÉCNICA Nº 105/2024/SEI-CEMADEN) afirma que é muito provável o desenvolvimento de um fenômeno La Niña na segunda metade de 2024. Atualmente (março de 2024), verifica-se um fenômeno El Niño com intensidade moderada, mas que se encontra em fase de rápido enfraquecimento, segundo o Cemaden.
A Nota Técnica explica os aspectos mais relevantes do La Niña para o Brasil, incluindo suas diferentes variantes, e analisa os principais impactos esperados nas regiões do país (precipitação, temperatura), nos recursos hídricos, na produtividade agrícola, nas cidades (desastres hidro-geodinâmicos) e na saúde humana.
Muitos dos resultados foram obtidos considerando-se cenários construídos a partir de “anos análogos”, ou seja, de anos em que houve uma rápida transição de uma situação de El Niño para uma de La Niña, como provavelmente irá ocorrer nos próximos meses. Os principais resultados focam o período setembro/2024 – fevereiro/2025, quando deve ocorrer a próxima quadra chuvosa na maior parte do Brasil, provavelmente sob as condições de La Niña.
Em relação à precipitação e temperatura, a análise indica que o cenário mais provável é o de chuvas acima da média no estado do Amapá e entre Minas Gerais e a Bahia, e de chuvas abaixo da média histórica na Região Sul, durante a primavera. Nesse período se esperam temperaturas inferiores aos valores médios na Região Sul e em parte da Região Sudeste, assim como no Amapá, em razão da maior precipitação.
No próximo verão, a situação mais provável é de precipitações superiores à média no extremo norte do Brasil e de temperaturas inferiores ao normal em parte das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Há também chance de haver temperaturas superiores à média em parte do leste da Região Nordeste.
Os resultados poderão variar quando o fenômeno efetivamente estiver iniciado, razão pela qual o CEMADEN/MCTI estará acompanhando constantemente as previsões disponibilizadas pelos principais centros mundiais.
O que é o La Niña
O La Niña é um fenômeno atmosférico-oceânico complexo, que envolve mudanças em diferentes aspectos do clima. Uma das características mais evidentes associadas à ocorrência do fenômeno La Niña consiste no resfriamento anormal em uma vasta extensão do Oceano Pacífico Tropical, especialmente na região central e no centro-leste deste oceano, incluindo a região costeira do Equador e do Peru. O resfriamento ocorre somente nas camadas mais superficiais do oceano, até aproximadamente 100 metros de profundidade.
O La Niña faz parte de um ciclo natural mais amplo, conhecido como El Niño-Oscilação Sul, e que inclui estados de aquecimento (El Niño), condições neutras e de resfriamento (La Niña) do Oceano Pacífico Tropical. Uma La Niña pode ressurgir em intervalos de tempo que variam de 2 a 7 anos. O episódio mais recente registrado perdurou de julho de 2020 a fevereiro de 2023.
Trata-se de um importante fenômeno devido às suas vastas dimensões espaciais e temporais. No contexto da escala espacial, ele tem potencial para alterar os regimes de chuvas e de temperaturas em várias partes do planeta, inclusive no Brasil. Pelo fato da atmosfera cobrir toda a superfície do planeta, o resfriamento anômalo que ocorre no Pacífico Tropical durante episódios de La Niña não fica confinado somente nesta região. Este desbalanço altera o regime de ventos predominantes na atmosfera, bem como afeta regiões a milhares de quilômetros de distância. Além disso, um episódio de La Niña pode durar meses ou até mesmo anos, o que potencializa seus efeitos, em razão da sua longa permanência. O La Niña pode modular os padrões regionais do clima no Brasil, aumentando as chances de chuvas acima da média nas Regiões Nordeste e Norte do país e propiciando chuvas escassas na Região Sul.
Acesse a Nota Técnica na íntegra no link abaixo.
Ações práticas e treinamento de prevenção de desastres salvam vidas em Pernambuco
Após quatro meses de treinamento e práticas educacionais - com conhecimentos sobre monitoramento, prevenção e redução de desastres - estudantes da comunidade do Retiro - no município de Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana de Recife (PE)- adotaram ações preventivas e foram capazes de orientar a evacuação dos vizinhos que viviam em regiões sujeitas a deslizamentos, durante as chuvas intensas de 2022.
O treinamento e práticas educacionais foram dados pelo Cemaden Educação, programa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), em parceria com Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), com apoio da Defesa Civil Municipal de Jaboatão dos Guararapes.
As ações e atividades do estudante Aléxys Gabriel Ferreira, então com 16 anos, foram relatados na Pública – agência de jornalismo investigativo. Na reportagem sobre educação climática, eventos extremos e mudanças climáticas, mostraram o trabalho da aplicação dos conhecimentos adquiridos em treinamento e práticas educacionais do Cemaden Educação, utilizando pluviômetro artesanal feito de garrafa pet.
O Jornal Pública relata que o estudante avisou e conseguiu remover oito famílias da área de risco. Mais tarde, cerca de cinco casas desabaram no entorno. Em três dias, o acumulado de chuva foi de 359,4 mm, superior ao esperado para o mês de maio inteiro.
As orientações recebidas sobre monitoramento das chuvas e prevenção de risco foi a partir do Projeto Dados à Prova D’Água. Idealizada pelo Cemaden Educação em colaboração com universidades do Brasil, Alemanha e Reino Unido, a iniciativa fomenta a instalação de pluviômetros artesanais de garrafa pet para medir o volume das chuvas. O projeto possui um aplicativo que reúne as informações coletadas em todos os pluviômetros da rede, compondo um banco de dados de precipitação.
Premiado pelo Conselho de Pesquisa Econômica e Social do Reino Unido, o Projeto Dados à Prova D’Água é uma das atividades desenvolvidas pelo Cemaden Educação, programa que atua em atividades e ações de redução de risco de desastres, desde 2014.
A coordenadora Rachel Trajber explica que a missão do programa é fomentar a criação de comunidades escolares sustentáveis e resilientes: “Cada escola que faz parte da nossa rede se transforma em um Cemaden microlocal, como um pequeno instituto de pesquisa que trabalha com a ciência cidadã, faz o monitoramento e dá alertas para prevenção de risco de desastres”.
Os vários relatos, depoimentos e ações de prevenção e redução de risco de desastres podem ser acessados na matéria divulgada pela Pública, no link abaixo:
Fonte: Ascom/Cemaden com informações da Pública- agência de jornalismo investigativo
Carlos Nobre é homenageado pelo trabalho científico e alertas sobre as mudanças climáticas
A Câmara Municipal de São José dos Campos realizou a cerimônia de entrega da medalha Mérito Ambiental Chico Mendes ao cientista Carlos Afonso Nobre, em sessão solene realizada na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (6). A honraria foi concedida após a aprovação do decreto legislativo 44/2023, de autoria da vereadora Dulce Rita.
Idealizador da criação, em 2011, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), e ex-diretor dessa unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Carlos Nobre foi homenageado como uma das principais vozes dos problemas ambientais, aquecimento global, sendo referência nacional e internacional na defesa da Amazônia.
Seus trabalhos científicos estão relacionados com biosfera-atmosfera, modelagem climática, meteorologia tropical, mudanças climáticas, mudanças ambientais globais, Amazônia; desastres naturais e desenvolvimento sustentável.
Conforme a justificativa do projeto , além de desempenhar funções em cargos públicos, acadêmicos e institucionais (nacional e internacional) é autor ou coautor de mais de 250 artigos científicos (196), livros (9) e capítulos de livros (58) que receberam mais de 21.935 citações na literatura científica no Web of Science (índice h = 83; novembro de 2023) e 42.474 citações no Google Scholar (índice h = 91; novembro de 2023).
O homenageado já recebeu dezenas honrarias nacionais e internacionais pelo seu trabalho científico, entre elas a Ordem do Mérito Científico e Medalha Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico, ambos no Brasil, além de ser membro titular da Academia Brasileira de Ciências.
Entre as autoridades de instituições científicas e acadêmicas, a diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá, participou da sessão solene na Câmara Municipal de São José dos Campos.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações da Ascom/CMSJC (Fotos Flávio Pereira/CMSJC)
Censipam se reúne com Cemaden para tratar sobre monitoramento hidrológico da Amazônia Legal
Com o objetivo de fortalecer o monitoramento, principalmente hidrológico, na Região Amazônica, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia Legal (Censipam) se reuniu com Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - em São José dos Campos (SP), durante três dias (5 a 7). A programação da reunião técnica contou com apresentações institucionais, dos sistemas de monitoramento de cada instituição e de projetos pesquisas do Cemaden.
Os pesquisadores do Censipam, Flávio Augusto Altieri, coordenador operacional de Hidrologia e o meteorologista Edson Rocha foram recepcionados pela diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá.
Do Cemaden, também participaram na abertura da reunião a organizadora do evento, pesquisadora e hidróloga Rochane Caram, as pesquisadora Silvia Saito e hidróloga Adriana Cuartas, além de pesquisadores(as) da área de Hidrologia. O evento teve o apoio de Selma Flores, analista em ciência e tecnologia, das Relações Institucionais do Cemaden, que participou com informações sobre os procedimentos para o acordo de cooperação.
No período da manhã, do primeiro dia, as instituições fizeram a apresentação institucional e do sistema de monitoramento. O coordenador operacional de Hidrologia do Censipam, Flávio Altieri, mostrou a importância do acordo de cooperação com o Cemaden, para aprimorar e ampliação das atividades de monitoramento na região amazônica. Atualmente, o Censipam faz a coleta e armazenamento de dos dinâmicos e estáticos (estes referentes a espacialização geográfica dos dados dinâmicos e análise). “Os eventos severos e meteorológicos têm muitas dimensões. A concepção de ferramentas integradas possibilitará ter diversas visões da ocorrência do evento”, afirma Altieri.
Na parte da tarde de quarta e na quinta-feira, foram dadas as continuações das apresentações de pesquisas, produtos e modelagens realizados pelo Cemaden, onde puderam compartilhar conhecimentos e possibilidades de parcerias de trabalho.
Programação: Visita do Censipam ao Cemaden
05 a 07/03/2024
05/03 - manhã
9:00h- Apresentação institucional Cemaden (Regina Alvalá)
9:30h- Apresentação institucional Censipam
10:00h- Definição do instrumento e procedimentos para o acordo de
cooperação(Selma Flores)
10:30 h - Mapeamento de inundação através de modelagem hidrodinâmica(Larissa Antunes)
05/03 - tarde Apresentações de projetos – Cemaden
13:30 h - Secas e seus impactos nos recursos hídricos (Adriana Cuartas)
14:00 h – Previsão Hidrológica no SALVAR em diversas bacias brasileiras
(Rochane Caram / Laryrson Gonçalves / Pamela Melo / Javier Tomasella)
14:30 h – Populações vulneráveis em áreas de risco: resultados da parceria
Cemaden/IBGE (Silvia Saito)
15:00 h - Sistema de Previsão Hidrológico para a Bacia Amazônica (Marcio
Moraes)
06/03 - manhã
9:00h- Rede de Monitoramento do Cemaden (Engenharia)
9:20h– Acesso ao banco de dados das estações hidrometeorológicas (Eduardo Luz)
9:40h– Monitoramento e Avaliação de Impactos de Secas (Ana Paula
Cunha)
10:00h- Visita a Sala de Operação do Cemaden (Leandro Casagrande)
11:00h-Discussão sobre os planos de trabalho
06/03 - tarde
13:00 h - Discussão sobre os planos de trabalho
07/03 - reuniões específicas
Censipam
O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam - órgão do Ministério da Defesa - integra informações e gera conhecimento atualizado para articulação, planejamento e coordenação de ações globais de governo na Amazônia Legal e na Amazônia Azul, em prol da proteção ambiental e do desenvolvimento sustentável das duas regiões.
Utilizando dados gerados por uma infraestrutura tecnológica composta por subsistemas integrados de sensoriamento remoto, radares e estações meteorológicas, e plataformas de coleta de dados, o Censipam promove o monitoramento da floresta amazônica, do espaço marítimo brasileiro e de outras áreas de interesse, produzindo informações em tempo próximo ao real. Essas informações subsidiam ações conjuntas de vários órgãos que atuam nas duas Amazônias, nas esferas federal, estadual e municipal, permitindo o funcionamento articulado e integrado dessas instituições em todas as suas instâncias. O Censipam é composto por três centros regionais: Manaus (AM), Belém (PA) e Porto Velho (RO). Cada centro regional tem uma área de abrangência no monitoramento da Amazônia Legal.
A Amazônia Legal é uma designação geográfica e administrativa que inclui áreas que vão além da floresta tropical em si. Ela compreende nove estados brasileiros e parte dos estados do Amapá, Maranhão e Tocantins. Estes estados são: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Piauí.
Já a Amazônia Azul, conforme a Marinha Brasileira, é a região que compreende a superfície do mar, águas sobrejacantes ao leito do mar, solo e subsolo marinhos, contidos na extensão atlântica, que se projeta a partir do litoral até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira.
Fonte: Ascom/Cemaden
Publicado o resultado de seleção para Bolsa de pesquisa no Projeto Cemaden-IBGE
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) - publicou o resultado do processo simplificado para seleção de um bolsista de pesquisa do Projeto ‘Caracterização sociodemográfica de populações vulneráveis a desastres naturais no território brasileiro”, entre Cemaden e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
A Bolsa será operacionalizada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) na modalidade DTI-B. A vigência é de seis (06) meses, prorrogável por igual período.
O resultado e lista de candidatos aprovados por ordem de classificação estão no site do Cemaden (https://www.gov.br/cemaden/pt-br), acessando pelo link de Editais de Bolsas DTI - https://www.gov.br/cemaden/pt-br/acesso-a-informacao/licitacoes-e-contratos-1/editais-de-bolsas
Ou direto no link : DTI — Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - Cemaden/MCTI (www.gov.br)
Fonte: Ascom/Cemaden