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Lançamento das publicações do Projeto Elos será na próxima semana, dia 09 de fevereiro
As publicações são os resultados das pesquisas, seminários e discussões - durante o ano de 2021 para levantar o diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis, em quase dois mil municípios brasileiros. O objetivo é fornecer subsídios para fortalecimento da implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios.
No próximo dia 09 de fevereiro (quarta-feira), às 14h30 (horário de Brasília), o Projeto Elos fará o evento de lançamento do volume nacional e das cinco publicações regionais do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil. As seis publicações apresentam o diagnóstico e necessidades na estruturação, capacitação e governança desses órgãos municipais, com o objetivo de fornecer subsídios para o fortalecimento e implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC).
O evento será transmitido pelo canal do YouTube da Série de Debates do Cemaden, com a presença de Maristela Baioni, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); de Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência. Tecnologia e Inovações (MCTI); e de Alexandre Lucas Alves, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, (SEDEC), do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A implementação do projeto ocorreu por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Publicações : diagnóstico é primeiro passo para as reformulações
As publicações do Projeto Elos são o resultado das pesquisas, seminários e discussões- realizadas durante o ano de 2021 - entre instituições, pesquisadores, defesas civis, profissionais, universidades e sociedade em geral, envolvidos nas ações de gestão de risco e prevenção de desastres.
As capacidades e necessidades de quase dois mil órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil foram analisadas considerando três eixos: a de Estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); a de Capacitação; e a de Governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais).
Transmissão aberta e inscrições para o evento
As inscrições para o evento de lançamento das publicações são gratuitas e podem ser feitas a partir deste formulário:
https://forms.gle/LDNQ9HmkPkvqSw3D8
Haverá emissão de certificados para todos aqueles que preencherem a lista de presença no dia do encontro.
No próximo dia 09 de fevereiro, às 14h30 (horário de Brasília), a transmissão do evento de Lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil -pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden - estará disponibilizada para acesso pelo endereço:
Fonte: Ascom/Cemaden
Comitiva japonesa visita o Cemaden para conhecer projetos e rede de monitoramento de risco de deslizamentos
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - recebeu no último dia 27 de janeiro, em sua sede, no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP), profissionais e dirigentes da Chuo Kaihatsu Corporation (CKC) (empresa que integra holding japonesa de empresas da área de água e solo). A comitiva veio conhecer os projetos geotécnicos inovadores de monitoramento (Projeto Remaden/RedeGeo do Cemaden- rede de monitoramento geotécnico), além das pesquisas desenvolvidas na área de risco de deslizamentos e movimentos de massa.
A vinda da comitiva japonesa a São Paulo foi intermediada pelo presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA Brasil), Massayuki Eguchi e pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de São Paulo (CEDEC/SP), que acompanhou a comitiva. A CEDEC-SP tem parceria com o Cemaden, no Projeto RedeGeo do Cemaden e no desenvolvimento de sistema piloto de avisos de alertas por SMS (Geotec). A comitiva foi recepcionada pela diretora-substituta e coordenadora de Relações Institucionais, Regina Alvalá
Intercâmbio entre pesquisadores brasileiros e japoneses
O pesquisador Rodolfo Mendes do Cemaden apresentou as principais linhas de pesquisa do Cemaden e os estudos efetuados na área de geodinâmica, voltados para emissão de alertas antecipados de movimento de massa.
Os equipamentos (Plataformas de Coleta de Dados Geotécnicos-PCDs Geo) e a RedeGeo do Cemaden foram apresentados pelos pesquisadores do Cemaden: Márcio Andrade, Daniel Metodiev e Cassiano Bortolozo. Atualmente, o Projeto RedeGeo conta com 90 PCDs Geotécnicas em funcionamento, abrangendo 23 municípios críticos nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
A inovação principal apresentada foi o sistema piloto Geotec, versão 2021, que envia avisos automáticos por SMS para salas de operação (monitoramento) com base em índices de chuva e umidade do solo pré-estabelecidos nas pesquisas, detectados pelas PCDs Geotécnicas, as quais transmitem os dados em tempo real.
O Geotec foi desenvolvido pela equipe das áreas de Geodinâmica e de Tecnologia do Cemaden, em parceria com a CEDEC-SP. Segundo os pesquisadores, os resultados preliminares têm demonstrado efetividade como ferramenta de complementar de observação para emissão de alertas nos níveis de Atenção e Alerta.
A equipe da empresa japonesa CKC expôs um método de monitoramento conhecido como KANTARO. Esse monitoramento apresenta uma arquitetura baseada em inclinômetros acoplados com detectores de umidade de solo, voltados ao monitoramento de taludes. O equipamento foi desenvolvido juntamente com a Universidade de Tóquio.Após as apresentações dos projetos e ferramentas no monitoramento de riscos de deslizamentos, a comitiva de visitantes conheceu a Sala de Situação do Cemaden, apresentada pelo tecnologista Rodrigo Stabile.
Comitiva dos visitantes
Participaram da comitiva da empresa CKC do Japão: o diretor, Yoshikazu Miyamoto; gerente sênior, Wang Lin; gerente técnico,Koichi Sekita; gerente sênior, Tatsuro Yamaguchi e Shin Ithi Ino. Da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica): Hiroko Saito - coordenadora de projetos da JICA Brazil; Massahaki Shimada - representante da ABJICA. Da Defesa Civil do Estado de São Paulo: capitão Rodrigo Fiorentini e tenente Matheus Gonçalves Roncatto.
Sobre a JICA e o Projeto Gides
O Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres Naturais (Projeto Gides) decorreu do Termo de Cooperação entre o Brasil e o Japão, firmado em 2013 e finalizado em 2018, envolvendo as Agências Brasileira de Cooperação (ABC) e a de Cooperação Internacional do Japão (Jica), os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (por meio do Cemaden/MCTI), do então ministérios das Cidades, da Integração Nacional e das Minas e Energia do Brasil (por meio do Serviço Geológico do Brasil- CPRM), para o fortalecimento da capacidade brasileira na gestão de riscos de desastres naturais.
Os trabalhos e atividades de cooperação técnica entre Brasil e Japão resultaram na publicação de seis manuais do Projeto de Fortalecimento da Estratégia Nacional de Gestão Integrada de Riscos em Desastres (Gides). Coube ao Cemaden/MCTI a elaboração do Manual Técnico para Elaboração, Transmissão e Uso de Alertas de Risco de Movimento de Massa (http://www2.cemaden.gov.br/manuais-de-prevencao-de-desastres-naturais-do-gides-lancados-em-brasilia-ja-estao-disponibilizados/)
Fonte: Ascom/Cemaden
Em fevereiro, Projeto Elos lança seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil
O projeto realizou o diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis, em quase dois mil municípios brasileiros, com o objetivo de subsidiar a implementação e fortalecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. As publicações são os resultados das pesquisas, seminários e discussões - durante o ano de 2021 - entre instituições, pesquisadores, defesas civis, profissionais, universidades e sociedade em geral, envolvidos nas ações de gestão de risco e prevenção de desastres.
No próximo dia 02 de fevereiro (quarta-feira), às 14h30, o Projeto Elos realiza o evento de lançamento do Volume Nacional e das cinco Publicações Regionais do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, apresentando os resultados das pesquisas, levantamentos e discussões sobre as capacidades e necessidades de Estruturação, Capacitação e Governança das defesas civis municipais.
O evento será transmitido pelo canal do YouTube da Série de Debates do Cemaden, com a presença de Maristela Baioni, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); de Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência. Tecnologia e Inovações (MCTI); e de Alexandre Lucas Alves, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).
O objetivo do Projeto Elos foi o de realizar o diagnóstico das necessidades e capacidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil, considerados os elos mais importantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC).
As capacidades e necessidades foram analisadas considerando três eixos: Estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); Capacitação; e Governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais).
Para o diagnóstico desses três eixos, foram considerados os retornos do questionário online de quase dois mil municípios, mais entrevistas e espaços de discussão coletiva com profissionais de proteção e defesa civil de todo o Brasil.
“A intenção inicial era atingir 349 municípios, mas esse número foi quase sextuplicado”, destaca Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos.
Metodologia do Projeto Elos: participativa e compartilhamento de informações e conhecimentos
A equipe do Projeto Elos considerou que o diagnóstico de capacidades e necessidades municipais em Proteção e Defesa Civil foi uma etapa importante para trabalhar na formação da Agenda, entendida como um primeiro passo para a formulação da política pública.
O coordenador do Projeto Elos no Cemaden, pesquisador Victor Marchezini, explicou que as defesas civis municipais compartilharam seus sonhos, definiram seus desafios, formularam soluções e propostas para lidar com estes desafios e exerceram a tomada de decisão por meio de votação das ações prioritárias.
Nos meses de outubro e novembro de 2021, foram realizados eventos públicos e, também, reuniões com membros do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), a fim de discutir e aprimorar propostas para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) nos municípios brasileiros.
Foram organizados cinco encontros online, com a participação de profissionais de proteção e defesa civil, de pesquisadores (as) e de técnicos de diferentes instituições, representando todos os estados do Brasil, totalizando mais de 1.400 participantes inscritos e muitas contribuições e interações, por meio do chat do YouTube e do formulário criado para coletar impressões de forma anônima.
“O Projeto Elos conectou diversos atores, promoveu a troca de conhecimento, pesquisou as necessidades e capacidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil, como também elaborou propostas para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios brasileiros.”, enfatizou Marchezini e complementa: “O encerramento do projeto, oficialmente, foi no dia 31 de dezembro de 2021. Mas, esperamos que tenha uma segunda fase, para ajudar a reduzir os desastres que temos presenciado e os de risco de ocorrência.”, destaca o pesquisador do Cemaden.
Acesso às discussões e debates dos encontros virtuais do Projeto Elos
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, (SEDEC), do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A implementação do projeto ocorreu por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Os encontros virtuais do Projeto Elos estão disponíveis nos canais do YouTube “Série de Debates Cemaden” e “Projeto Elos Defesa Civil”.
Para acessar o Seminário Final: https://www.youtube.com/watch?v=vCKtMtng5Rw
Para acessar o Canal Série de Debates Cemaden: https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w/videos
Para acessar o Canal do Projeto Elos: https://www.youtube.com/channel/UCNXPfvM0s66g8jja4YLPPjA/videos
Transmissão e inscrições para o evento
As inscrições para o evento de lançamento das publicações são gratuitas e podem ser feitas a partir deste formulário: https://forms.gle/LDNQ9HmkPkvqSw3D8 .
Haverá emissão de certificados para todos aqueles que preencherem a lista de presença no dia do encontro.
No próximo dia 02 de fevereiro, às 14h30 (horário de Brasília), a transmissão do evento de Lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil poderá ser acessada pelo endereço:
https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w
Fonte: Ascom/Cemaden
Em fevereiro, Projeto Elos lança seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil
O projeto realizou o diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis, em quase dois mil municípios brasileiros, com o objetivo de subsidiar a implementação e fortalecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. As publicações são os resultados das pesquisas, seminários e discussões - durante o ano de 2021 - entre instituições, pesquisadores, defesas civis, profissionais, universidades e sociedade em geral, envolvidos nas ações de gestão de risco e prevenção de desastres.
No próximo dia 02 de fevereiro (terça-feira), às 14h30, o Projeto Elos realiza o evento de lançamento do Volume Nacional e das cinco Publicações Regionais do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, apresentando os resultados das pesquisas, levantamentos e discussões sobre as capacidades e necessidades de Estruturação, Capacitação e Governança das defesas civis municipais.
O evento será transmitido pelo canal do YouTube da Série de Debates do Cemaden, com a presença de Maristela Baioni, representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); de Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência. Tecnologia e Inovações (MCTI); e de Alexandre Lucas Alves, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR).
O objetivo do Projeto Elos foi o de realizar o diagnóstico das necessidades e capacidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil, considerados os elos mais importantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC).
As capacidades e necessidades foram analisadas considerando três eixos: Estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); Capacitação; e Governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais).
Para o diagnóstico desses três eixos, foram considerados os retornos do questionário online de quase dois mil municípios, mais entrevistas e espaços de discussão coletiva com profissionais de proteção e defesa civil de todo o Brasil.
“A intenção inicial era atingir 349 municípios, mas esse número foi quase sextuplicado”, destaca Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos.
Metodologia do Projeto Elos: participativa e compartilhamento de informações e conhecimentos
A equipe do Projeto Elos considerou que o diagnóstico de capacidades e necessidades municipais em Proteção e Defesa Civil foi uma etapa importante para trabalhar na formação da Agenda, entendida como um primeiro passo para a formulação da política pública.
O coordenador do Projeto Elos no Cemaden, pesquisador Victor Marchezini, explicou que as defesas civis municipais compartilharam seus sonhos, definiram seus desafios, formularam soluções e propostas para lidar com estes desafios e exerceram a tomada de decisão por meio de votação das ações prioritárias.
Nos meses de outubro e novembro de 2021, foram realizados eventos públicos e, também, reuniões com membros do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), a fim de discutir e aprimorar propostas para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) nos municípios brasileiros.
Foram organizados cinco encontros online, com a participação de profissionais de proteção e defesa civil, de pesquisadores (as) e de técnicos de diferentes instituições, representando todos os estados do Brasil, totalizando mais de 1.400 participantes inscritos e muitas contribuições e interações, por meio do chat do YouTube e do formulário criado para coletar impressões de forma anônima.
“O Projeto Elos conectou diversos atores, promoveu a troca de conhecimento, pesquisou as necessidades e capacidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil, como também elaborou propostas para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios brasileiros.”, enfatiza Marchezini e complementa: “O encerramento do projeto, oficialmente, foi no dia 31 de dezembro de 2021. Mas, esperamos que tenha uma segunda fase, para ajudar a reduzir os desastres que temos presenciado e os de risco de ocorrência.”, destaca o pesquisador do Cemaden.
Acesso às discussões e debates dos encontros virtuais do Projeto Elos
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, (SEDEC), do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A implementação do projeto ocorreu por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Os encontros virtuais do Projeto Elos estão disponíveis nos canais do YouTube “Série de Debates Cemaden” e “Projeto Elos Defesa Civil”.
Para acessar o Seminário Final: https://www.youtube.com/watch?v=vCKtMtng5Rw
Para acessar o Canal Série de Debates Cemaden: https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w/videos
Para acessar o Canal do Projeto Elos: https://www.youtube.com/channel/UCNXPfvM0s66g8jja4YLPPjA/videos
Transmissão e inscrições para o evento
As inscrições para o evento de lançamento das publicações são gratuitas e podem ser feitas a partir deste formulário: https://forms.gle/LDNQ9HmkPkvqSw3D8 .
Haverá emissão de certificados para todos aqueles que preencherem a lista de presença no dia do encontro.
No próximo dia 02 de fevereiro, às 14h30 (horário de Brasília), a transmissão do evento de Lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil poderá ser acessada pelo endereço:
https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w
Fonte: Ascom/Cemaden
Edição especial em plataforma de ciência aberta lança Tópico de Pesquisa integrando Ciências Físicas e Sociais para Sustentabilidade
Com o objetivo de reunir trabalhos multidisciplinares, integrando as Ciências Físicas e Sociais para os estudos direcionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Editora Frontiers – plataforma internacional de acesso livre – lançou edição especial do Tópico de Pesquisa nessa área, com o tema "Integrating Physical and Social Sciences towards the Sustainable Development Goals”. O pesquisador Leonardo Bacelar Lima Santos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - é um dos editores da coleção. Pesquisadores nacionais e internacionais compõe o Corpo Editorial.
“Tanto as Ciências Físicas quanto as Sociais são fundamentais frente aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a integração entre as áreas é um importante diferencial”, afirma o pesquisador do Cemaden, Leonardo Santos.
O Tópico de Pesquisa em Ciências Físicas e Sociais inclui os tópicos de interesse: Sistemas complexos, Ciência de redes, Teoria dos jogos; Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; Mudanças Climáticas, Riscos Naturais; Epidemias, Disseminação de notícias falsas (Fake News); População e Meio Ambiente.
Inscrições dos trabalhos
Já estão abertas as inscrições para a submissão dos trabalhos multidisciplinares com prazo até dia 22 abril de 2022 para resumos/expressões de interesse. Os artigos completos são esperados até outubro deste ano.
Os trabalhos inscritos devem estar relacionados com as propostas 17 objetivos globais dos ODS, bem como as 169 metas que propõem a pensar que o desenvolvimento deve equilibrar a sustentabilidade social, econômica e ambiental dos países, nos níveis regional e global.
Mais informações sobre o Tópico de Pesquisa Ciências Físicas e Sociais e as inscrições para submissão dos trabalhos estão disponibilizadas no endereço:
Fonte: Ascom/Cemaden
Indicadores de desenvolvimento sustentável podem contribuir para avaliar a redução do risco de desastres
Uma pesquisa - realizada por cientistas de nove países - aponta que a falta de dados sobre desenvolvimento sustentável na estrutura do Marco de Sendai inviabiliza a eficácia do monitoramento e mensuração das metas de redução do risco de desastres nos países. Incluir as causas sociais, econômicas e políticas nessa avaliação ajudaria a aumentar as ações voltadas à redução de risco de desastres.
Apesar do desenvolvimento social ser o foco do Marco de Sendai, a mensuração do progresso global na redução de risco de desastres (RRD) tem avaliação centrada apenas nas ameaças ou perigos ou avaliações pontuais sobre vulnerabilidades. Sem integrar as causas básicas do risco de desastres nessa avaliação de progresso em RRD, como a desigualdade de renda e de acesso aos recursos, a eficácia do cumprimento dos objetivos do Marco de Sendai pode ficar prejudicada.
Essa é a conclusão do artigo científico divulgado no jornal internacional International Journal of Disaster Risk Science, da Editora Springer. Publicado com o título “O que medimos importa: a falta de dados sobre desenvolvimento no monitor de metas do Marco de Ação de Sendai para Redução do Risco de Desastres” (What We Measure Matters: The Case of the Missing Development Data in Sendai Framework for Disaster Risk Reduction Monitoring), o artigo oferece uma reflexão coletiva e um mapeamento exploratório sobre a relação, potencial e efetiva, entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os indicadores de monitoramento das metas do Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres (SFDRR, em sua sigla em inglês).
A publicação tem a participação de Victor Marchezini, sociólogo e pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), entre os 11 cientistas de nove países que participaram da pesquisa.
Desigualdades e injustiças sociais aumentam a vulnerabilidade humana aos desastres
A pesquisa analisou os 246 indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável -ODS (agrupados nos 17 objetivos e 169 metas) e 38 indicadores de redução de risco de desastres do Marco de Sendai (SFDRR), com o objetivo de identificar como os indicadores dos ODS podem contribuir e melhorar a medição de progresso em redução de risco de desastres (RRD).
Os autores apontam que o Marco de Sendai para Redução de Risco de Desastres 2015-2030 se distanciou claramente da ideia de “risco de desastre” como um fenômeno natural, e deu um passo adiante ao reconhecer as desigualdades e injustiças como as causas básicas da vulnerabilidade humana às ameaças e aos desastres. Também indicam a necessidade de agir sobre essas causas, como instabilidade política, desigualdade social, priorização do lucro a curto prazo e a todo custo, com modelos de crescimento econômico que ignoram os riscos de desastres.
“Apesar do compromisso global em implementar as metas do Marco de Sendai para RRD (redução dos riscos de desastres), seus avanços não desafiaram seriamente os modelos de crescimento econômico vigentes – essencialmente neoliberais, extrativistas e opressivos - principais obstáculos para a redução efetiva dos riscos de desastres”, aponta Ksenia Chmutina, pesquisadora da Universidade Loughborough (Reino Unido), que liderou o estudo. Ela explica que esses modelos de crescimento econômico produzem, em muitos casos, os riscos de desastres no território.
Os (as) autores destacam que a medição de progresso das metas do Marco de Sendai para RRD segue centrada nos eventos de desastre e nas ameaças (chuvas, enchentes, deslizamentos, secas etc.), ignorando, quase por completo, as variáveis relacionadas aos ODS.
“A implementação do Marco de Sendai não tem mostrado um aumento significativo da vontade política para eliminar os investimentos ‘cegos ao risco’ em prol de modelos de desenvolvimento que se fundamentam no conhecimento do risco (risk-informed)”, afirma Victor Marchezini, pesquisador do Cemaden/MCTI e um dos coautores do estudo.
Marchezini relembra que crescimento econômico é uma variação interna do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto desenvolvimento implica redução da desigualdade e da miséria, exercício da cidadania, meio ambiente sadio e melhoria das condições de vida da população de um país.
Para Claudia Gonzalez-Muzzio, especialista em gestão de riscos de desastres no Chile e uma das coautoras do estudo, “medir a RRD sem considerar indicadores que apontem para a produção dos riscos de desastres no território nos manterá em um círculo vicioso, pelo qual só tende a piorar”.
Autores e acesso ao artigo científico
A pesquisa foi liderada por Ksenia Chmutina, da Universidade Loughborough (Reino Unido) e teve a participação de Jason von Meding, da Universidade da Flórida (Estados Unidos); de Vicente Sandoval, da Centro de Pesquisa em Desastres, da Universidade de Berlim (Alemanha); de Michael Boyland, do Stockholm Environment Institute Asia (unidade da Tailândia); de Giuseppe Forino, da Universidade de Nottingham (Reino Unido); de Wesley Cheek, da Universidade Ritsumeikan (Japão); de Darien Alexander Williams, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) (Estados Unidos); de Claudia Gonzalez-Muzzio, do Ámbito Consultores (Chile); de Isabella Tomassi, da École Normale Supérieure de Lyon (França); de Holmes Páez, da Pontificia Universidad Javeriana (Colômbia), e de Victor Marchezini, pesquisador no Cemaden/MCTI (Brasil).
O acesso ao artigo “O que medimos importa: a falta de dados sobre desenvolvimento no monitor de metas do Marco de Ação de Sendai para Redução do Risco de Desastres”” (What We Measure Matters: The Case of the Missing Development Data in Sendai Framework for Disaster Risk Reduction Monitoring) está disponibilizado gratuitamente no endereço:
https://link.springer.com/article/10.1007/s13753-021-00382-2
Fonte: Ascom/Cemaden
Método de pesquisa-ação participativa permitiu estudantes incubarem planos para redução do risco de desastres
O método participativo engajou alunos de pós-graduação e alunos do ensino médio na pesquisa-ação junto às comunidades de áreas de risco e às entidades que trabalham para a redução de risco de desastres. As atividades possibilitaram reflexões, discussões, coleta de dados e incubação de planos para potencializar a redução de risco de desastres no município de São Luiz do Paraitinga (SP).
Um artigo científico publicado no jornal internacional Disaster Prevention and Management, da Editora Emerald Publishing (Reino Unido), mostra a importância de conectar estudantes de pós-graduação e de ensino médio para promover a incubação de planos de redução de riscos de desastres (RRD). A publicação tem a participação do sociólogo Victor Marchezini, pesquisador do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A pesquisa foi realizada em São Luiz do Paraitinga (SP), cidade que sofreu impactos socioambientais e econômicos, pela grande inundação no ano de 2010. Os pesquisadores facilitaram um mapeamento participativo – em conjunto com métodos secundários, como discussões e apresentações – no ano de 2019, na Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia.
O artigo mostra que o mapeamento participativo foi um método de comunicação apropriado para promover o pensamento crítico, discussão e formulação de ideias de incubação para a redução de risco de desastres (RRD).
Os pesquisadores e estudantes de pós-graduação das instituições e universidades foram os facilitadores e incentivadores da participação de 22 alunos do ensino médio para a realização do mapeamento participativo, com a finalidade de identificar as áreas propensas a inundações e deslizamentos no município de São Luiz do Paraitinga (SP). Após essa ação, os alunos foram convidados a propor e planejar medidas de RRD (redução do risco de desastres), em colaboração com parceiros locais no município.
Publicado com o título “Dando voz aos que não tem voz: conectando alunos de pós-graduação com alunos do ensino médio mediante incubação de planos de redução de riscos de desastres e mapeamento participativo” (Giving voice to the voiceless: connecting graduate students with high school students by incubating DRR plans through participatory mapping), o estudo foi liderado por Miguel Angel Trejo-Rangel, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Sistema Terrestre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (PGCST/INPE).
O estudo ainda teve a participação de Adriano Mota Ferreira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Desastres; da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Cemaden/MCTI), do pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini; de Daniel Andres Rodriguez, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); de Melissa da Silva Oliveira, graduanda da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), que fez sua iniciação científica no Programa PIBIC/Cemaden; e de Daniel Messias dos Santos, professor da Escola Estadual Monsenhor Ignácio Gióia.
Pesquisadores explicam a importância da inclusão do jovem na elaboração de planos e ações
O método de pesquisa-ação participativa é focada na reflexão, coleta de dados e ação, inserindo a participação de outros interessados para o sistema de apoio aos alunos envolvidos no projeto (como por exemplo, professores, líderes comunitários, instituições locais e organização não-governamental). Esse sistema pode ajudar na orientação, recursos e implementação de ação e propostas.
“O objetivo desta pesquisa foi facilitar um espaço onde os jovens pudessem comunicar e participar ativamente na geração de planos de RRD (redução do risco de desastres), explica Miguel Trejo, doutorando de pós-graduação do INPE, destacando essa participação sendo de grande relevância à implementação de métodos participativos, tais como o mapeamento participativo. “A partir disso, os atores locais utilizaram suas capacidades e as ferramentas para preparar seu próprio futuro e o da cidade onde eles moram, a fim de lidar com os desastres”, enfatiza Trejo.
O pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, que também é docente do Programa de Pós-Graduação em Desastres- uma iniciativa entre a Unesp e o Cemaden/MCTI - explica que a atividade, realizada em outubro de 2019, fez parte da disciplina de Sociologia dos Desastres.
“Os (as) alunos(as) de pós-graduação aprenderam os conceitos e as metodologias. Foram preparados por meio de oficinas de mapeamento participativo coordenada pelo pesquisador Miguel Trejo, doutorando do INPE, quando foi realizada a pesquisa de campo em São Luiz do Paraitinga.", explica Marchezini e complementa: “Esses estudantes de pós-graduação foram os facilitadores da oficina com os alunos do Ensino Médio, com a supervisão dos(as) professores (as) da Escola Monsenhor Ignácio Gióia, além da participação da Defesa Civil Municipal e a ONG Akarui, que opinaram sobre os resultados da atividade”, informa o pesquisador do Cemaden.
Adriano Mota Ferreira, um dos discentes da pós-graduação, foi um dos facilitadores da oficina sobre mapeamento participativo. “É fundamental que haja a interação entre os alunos de ensino fundamental, médio, graduação e pós-graduação nas práticas de RRD. Esse contato possibilita o diálogo sobre o território de ambos, trazendo diferentes vivências e saberes a serem ‘mapeados’ em prol da comunidade”, afirma Ferreira.
Daniel Messias, coautor do artigo e professor da Escola de Ensino Médio, reforça a importância da participação e protagonismo do jovem na elaboração de planos de redução de risco de desastres. “Imaginar uma comunidade com áreas de risco, a qual precise mapear suas vulnerabilidades, suas áreas de ação, seu envolvimento em ações coletivas durante um desastre e que não veja nos jovens um protagonismo para essas ações – quer na identificação dos riscos, no mapeamento ou nas ações – seria como desperdiçar o talento.”, afirma o professor e destaca :” O jovem é a dinâmica que a prevenção exige.”
Cinco projetos de redução de riscos de desastres elaborados pelos estudantes do ensino médio
O artigo científico apresenta um total de cinco projetos de redução de riscos de desastres, elaborados por grupos de estudantes de Ensino Médio da Escola Monsenhor Ignacio Gioia, em São Luiz do Paraitinga (SP). Entre as ideias sugeridas estão: a criação de um comitê de comunicação intermunicipal, planejamento territorial que integre áreas expostas a riscos de desastres, um plano de RRD, um aplicativo para comunicar ações de resposta, assim como um plano de preparação direcionado para os moradores. Além do artigo, os autores, em parceria com os(as) professores(as) da escola, já facilitaram um seminário para compartilhar os resultados preliminares desta pesquisa.
O acesso ao artigo “Dando voz aos que não tem voz: conectando alunos de pós-graduação com alunos do ensino médio mediante incubação de planos de redução de riscos de desastres e mapeamento participativo” (Giving voice to the voiceless: connecting graduate students with high school students by incubating DRR plans through participatory mapping) está disponibilizado no endereço:
https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/DPM-03-2021-0100/full/html
Fonte: Ascom/Cemaden
Mudanças ambientais e agravamento da seca afetam as fronteiras agrícolas na América do Sul
Foto Crédito: Chain Reaction Research
(https://chainreactionresearch.com/report/cerrado-deforestation-disrupts-water-systems-poses-business-risks-for-soy-producers/)
Mudanças ambientais em grande escala, tanto antropogênicas quanto naturais, estão interagindo de forma não linear na zona de transição entre a Amazônia oriental e o Cerrado, região considerada uma nova fronteira agrícola no Brasil e na América do Sul.
As mudanças do uso da terra para a expansão do agronegócio, juntamente com as mudanças climáticas, induziram um agravamento das severas condições de seca durante a última década nesta região.
Todos os dados estão documentados no artigo científico intitulado Increased climate pressure on the agricultural frontier in the Eastern Amazonia-Cerrado transition zone (Aumento da pressão climática sobre a fronteira agrícola na zona de transição Amazônia Oriental-Cerrado), recentemente publicado na revista Scientific Reports. O estudo foi realizado por uma equipe de pesquisadores nacionais e internacionais, liderada pelo climatologista José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O trabalho científico teve a colaboração da pesquisadora da área de Agrometeorologia e Secas do Cemaden, Ana Paula Cunha, do IRD (instituto de pesquisa da França), da Universidade de Valência (Espanha) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
O estudo aponta que as maiores tendências de aquecimento e seca na América do Sul tropical - durante as últimas quatro décadas - são observadas justamente na região de transição oriental da Amazônia-Cerrado.
“Os resultados evidenciam um aumento na temperatura, déficit de pressão de vapor, subsidência, frequência de dias secos e uma diminuição na precipitação, umidade e evaporação.”, explica o climatologista José Marengo e complementa: “O estudo aponta, também, um atraso no início da estação chuvosa, induzindo um maior risco de incêndio durante a estação de transição seca para úmida.”
Todos os dados científicos fornecem evidências observacionais da crescente pressão climática nessa área, que é sensível para a segurança alimentar global, bem como a necessidade de conciliar a expansão agrícola e a proteção dos biomas tropicais naturais.
O artigo completo está disponibilizado, de forma gratuita, com acesso pelo link:
https://www.nature.com/articles/s41598-021-04241-4
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden participa do Rio Innovation Week, apresentando a ciência e tecnologia no monitoramento e pesquisa de desastres
O estande de exposição do Cemaden será no espaço Vila da Ciência, onde reunirá as 27 entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia (MCTI)
A partir desta quinta-feira (13 de janeiro), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – participa do Rio Innovation Week, evento que reúne o setor de inovação e tecnologia no Brasil e no mundo, com mais de 190 expositores, 15 palcos simultâneos, 500 palestrantes e mil startups e incubadoras. O evento será realizado no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, Rio de Janeiro, entre os dias 13 e 16 de janeiro.
O Rio Innovation Week reúne negócios, networking, branding, educação do futuro e soluções para alcançar resultados. O objetivo é apresentar projetos para captação de recursos, modelos de negócios, estabelecer e estreitar parcerias e atrair investimentos privados.
O Cemaden participará com um estande na Vila da Ciência MCTI, espaço que reúne as 27 entidades vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, com o objetivo de apresentar o que há de mais moderno no desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil.
O estande do Cemaden contará com a exposição de equipamentos da Rede Observacional de monitoramento das áreas de risco geo-hidro-meteorológicas, além da apresentação das atividades desenvolvidas em ciência e tecnologia para o Monitoramento e a Pesquisa na área de Ciência dos Desastres. Entre as ações, serão mostrados os projetos Cigarra e Rede Geo, além das parcerias institucionais.
Como parceiros no estande do Cemaden/MCTI estão: a IACIT Soluções Tecnológicas S.A. -empresa e desenvolvimento de produtos tecnológicos, entre eles, Radar Meteorológico e redes integradas - e a Defesa Civil Municipal de Maricá (RJ).
Mais informações sobre o Rio Innovation Week e a programação:
https://rioinnovationweek.com.br
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de uma solução de Firewall - tipo NGFW
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de uma solução de Firewall do tipo NGFW.
A finalidade é prover segurança e disponibilidade de acesso para as redes do Cemaden, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP). A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 07/12/2021.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 13/2021 pode ser retirado a partir de 07/12/2021 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 07/12/2021 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 17/12/2021 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Projeto do “Programa Ciência na Escola” do Cemaden faz balanço das atividades desenvolvidas para prevenção de deslizamentos
O projeto desenvolve atividades coordenadas pelas equipes de pesquisadores do Projeto RedeGeo e do Programa Cemaden Educação, para construir uma estratégia de prevenção e percepção de risco de desastres - principalmente, de deslizamentos de encostas em áreas urbanas - com base no ensino de ciências, tecnologia e inovação. Pesquisadores do Cemaden, professores e alunos de Escolas e Universidade, além das Defesas Civis dos municípios de Santos e de Cubatão, participantes do projeto, apresentam suas experiências, desafios e estratégias.
Com foco na resiliência, a partir da coprodução e compartilhamento de conhecimentos científicos relacionados à prevenção e redução de risco de desastres, os participantes do projeto “Prevenção de deslizamentos se aprende na escola: ciência cidadã em redução de riscos de desastres” (dentro do “Programa Ciência na Escola”) apresentaram as experiências desenvolvidas junto às escolas e comunidades, voltados ao conhecimento de risco, monitoramento, comunicação de alertas e capacidade de resposta.
O encontro reuniu pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- professores e estudantes bolsistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp-Campus da Baixada Santista), professores e alunos bolsistas do ensino médio de escolas estaduais (Dep. Emílio Justo e Profª Maria Helena Duarte Caetano) dos municípios de Santos e de Cubatão, além das Defesas Civis Municipais dos dois municípios.
“A abordagem do projeto foi pela pesquisa transdisciplinar, na qual a educação científica e a comunicação pública da ciência permitem fornecer subsídios para elaboração de políticas públicas.”, destaca o coordenador do projeto, pesquisador e geólogo Márcio Andrade, coordenador também do Projeto RedeGeo do Cemaden. “A ciência cidadã a que se refere o projeto tem a participação pública na ciência, na coprodução de conhecimentos científicos realizada por cientistas profissionais e amadores”, afirma o pesquisador.
Estudantes usam redes sociais para divulgar e interagir o público com o projeto
As bolsistas Gabriella Forato Avancini e Lívia Sayumi Honda Kiguti, da Unifesp da Baixada Santista - responsáveis por ações de divulgação do projeto por meio do Facebook (#cienciacidadanaescola) e Instagram (@cienciacidadanaescola) - ressaltaram a importância da divulgação científica por meio do uso de redes sociais. As estudantes apresentaram dados de publicações e número de seguidores ao longo de 18 meses de manutenção desses canais, atingindo mais de 200 postagens em cada uma das redes.
Fazem parte das divulgações: os boletins semanais e mensais de dados pluviométricos em Santos e em Cubatão, as médias históricas de chuva em cada uma das cidades, além da previsão meteorológica para a cidade de Santos, realizada pelo meteorologista Franco Cassol, da Defesa Civil Municipal de Santos. Entre as atividades participativas, a realização de enquetes, para mais interação com os seguidores, bem como a divulgação de informações relativas ao projeto.
Instalação de equipamento na escola e incentivo à pesquisa científica
O professor Rafael Afonso Pellegrini de Almeida Lucas, da Escola Estadual Professora Maria Helena Duarte Caetano, na Cota 200, em Cubatão (SP), apresentou a recuperação histórica do surgimento do bairro, em 1938, quando a área foi escolhida para sede do alojamento de trabalhadores, durante a construção da rodovia Anchieta. Encravado na Serra do Mar, o nome Cota 200 foi originado pela delimitação da cota topográfica, associada aos 200 metros acima do nível do mar.
“Com a seleção da escola para instalação do equipamento de monitoramento geotécnico, no âmbito do Projeto RedeGeo, do Cemaden, surgiu a oportunidade de aproximar a prática pedagógica da proposta de pesquisa científica, dando origem a este projeto, que integra o Programa Ciência na Escola.”, destaca o professor.
Em parceria da Defesa Civil de Cubatão e apoio da direção e professores da Escola Estadual Maria Helena Duarte Caetano, do Bairro Cota 200 , em Cubatão, município paulista da Baixada Santista, após oficinas realizadas pelo Projeto da RedeGeo do Cemaden e pelo Programa Cemaden Educação, o professor Rafael Lucas iniciou atividades pedagógicas científicas com seus alunos, produzindo e instalando pluviômetros artesanais (feitas de garrafas PET), monitorando as chuvas de forma diária, quinzenal e mensal.
Monitoramento e metodologia científica realizadas pela estudante com apoio familiar
A aluna e pesquisadora Thalita Gabriele Batista de Jesus, Bolsista de Iniciação Científica Júnior, também da escola estadual de Cubatão, desde o início do projeto, compartilhou que as atividades desenvolvidas têm o apoio de toda sua família, a qual participa de alguma forma do projeto. Essa participação familiar é feita ou por meio da lembrança sobre o horário de medição, ou auxiliando no registro fotográfico do pluviômetro PET e, ainda, acompanhando as publicações nas redes sociais.
Com as anotações de dados realizadas dia após dia, foram criadas planilhas com os dados de precipitação semanais, mensais e, agora, anual, possibilitando a comparação histórica dos dados e comparação entre os equipamentos A disciplina envolvida no trabalho e a possibilidade de utilização prática das informações compiladas são o grande aprendizado envolvido com a participação no projeto.
Desafios e estratégias para superar os impactos da Covid-19 e do grande desastre de 2020 na Baixada Santista
A professora Cecilia Apolinário, da Escola Estadual Deputado Emílio Justo, na Vila Progresso, em Santos (SP), destacou os desafios de desenvolvimento do projeto, marcado pela pandemia de Covid-19 e pelos impactos sofridos diretamente pelas alunas que atuaram como bolsistas júnior. Mostrou as estratégias para superação dessas dificuldades a partir da busca por empatia e muito diálogo, mesmo com distanciamento social. Perdas e necessidades de adaptação acompanharam todo período do projeto, cujo início foi marcado por um grande desastre, em março de 2020, quando deslizamentos ocasionaram 44 mortes na Baixada Santista. Um novo bolsista júnior está em processo de se integrar na equipe, ao mesmo tempo em que atividades presenciais voltam a ser realizadas nas escolas, possibilitando um maior envolvimento da equipe escolar e dos demais alunos.
Defesas Civis de Cubatão e de Santos: difusão de conhecimentos beneficia alunos e comunidade
Cristina Cândido, coordenadora da Defesa Civil de Cubatão, e a arquiteta Pacita Franco, integrante da equipe da Defesa Civil de Santos, ressaltaram os aspectos de integração entre diferentes instituições – Cemaden, Universidade, Escolas e Defesa Civil – na elaboração e na difusão dos conhecimentos, algo que deveria ser mais comum, mas que requer um empenho, uma construção, que foi oportunizada por este projeto. Pacita Franco destacou a importância de aproximar a ciência dos alunos, despertando a oportunidade para o surgimento de novos cientistas. Segundo ela, o ganho principal é para a comunidade, por meio do conhecimento gerado, dos esforços de comunicação e sensibilização quanto a riscos de deslizamento, dando instrumentos para percepção do cidadão em relação ao seu entorno.
Pluviômetros artesanais apresentam potencial positivo para monitorar chuvas
O pesquisador do Cemaden, geólogo Daniel Metodiev, apresentou uma comparação entre os dados coletados ao longo do projeto a partir do pluviômetro artesanal e de pluviômetros automáticos instalados próximos aos locais de coleta em ambas os municípios. Analisou os aspectos de precisão possibilitados a partir dos pluviômetros de PET, instrumentos de custo praticamente zero.
Segundo o pesquisador do Cemaden, médias de erros relativos -obtidas a partir da comparação entre as medições feitas nos diferentes tipos de equipamentos- variaram de 5,9 mm, em Cubatão, e 7,6 mm, em Santos. “Esses erros podem ter diversas causas, como questões de interferência ambientais (como os equipamentos ficam expostos, podem sofrer algum tipo de interferência causada por quedas de folhas, por exemplo) ou também detalhes de localização e distância entre os equipamentos.”, explica Metodiev. No entanto, considerando-se as condições locais de limiares de chuva em 72 horas utilizados para envio de alertas, o pesquisador afirma que esses dados gerados a partir de pluviômetros PET mostram seu potencial positivo para auxiliar e complementar o monitoramento de chuvas.
Importância de envolver a sociedade para compreensão científica
O professor Fernando Ramos Martins, da Unifesp da Baixada Santista, destacou a importância de ações conjuntas de grupos de pesquisa, para potencializar a aproximação de alunos com os problemas reais da sociedade onde estão inseridos. “Envolver a sociedade na coleta de dados de base científica é um aspecto muito importante, não só por aproximar a pesquisa e o mundo científico dos estudantes de nível médio, mas por propiciar à sociedade o entendimento sobre a importância desses dados.”, enfatiza o professor, explicando que essa metodologia auxilia a promoção do bem-estar social, sobretudo para essas comunidades que vivem em áreas de risco.
Projeto dentro do Programa Ciência na Escola
Coordenado pelo pesquisador e coordenador do Projeto RedeGeo do Cemaden, Márcio Andrade, e pela pesquisadora do Programa Cemaden Educação, Rachel Trajber, o projeto “Prevenção de deslizamentos se aprende na escola: ciência cidadã em redução de riscos de desastres” faz parte do “Programa Ciência na Escola”, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Foi aprovado no final de 2019 pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) à Chamada MCTIC/CNPq Nº 05/2019 – Programa Ciência na Escola - Linha 2 – Ações de intervenção em escolas de educação básica com foco em ensino de ciências.
O III Workshop do Projeto “Prevenção de deslizamentos se aprende na escola: ciência cidadã em redução de riscos de desastres”, foi realizado em outubro deste ano, com o objetivo de compartilhar os conhecimentos acumulados até a fase atual do projeto. A troca de percepções sobre os desafios enfrentados para desenvolvimento do projeto durante a pandemia, possibilitou estipular as perspectivas para o próximo ano, uma vez que o projeto teve sua vigência ampliada até o novembro de 2022.
Mais informações sobre o projeto e os participantes, está disponbilizado no endereço: http://www2.cemaden.gov.br/cemaden-desenvolve-o-programa-ciencia-na-escola-para-prevencao-de-risco-de-desastres-na-baixada-santista/
Fonte: Ascom Cemaden com equipe do Projeto RedeGeo
Cemaden é homenageado pela Defesa Civil de Barra Velha (SC) pelos trabalhos de prevenção
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – recebeu, no mês de outubro deste ano, a medalha “Laurita Pedroso de Oliveira”, concedido pela Prefeitura Municipal de Barra Velha (SC), por meio da Defesa Civil Municipal, em cerimônia de homenagem às instituições municipais, estaduais e federais, e de pessoas que atuaram na valorização da Defesa Civil local, no apoio dos trabalhos de prevenção e assistência à comunidade.
Neste ano, a homenageada no Cemaden foi a pesquisadora e bióloga Luciana de Resende Londe, que atua na área de Vulnerabilidade e Redução de Riscos de Desastres.
Homenageados do Cemaden
Desde o ano de 2018, servidores e gestores do Cemaden/MCTI têm recebido a Medalha Municipal de Defesa Civil de Barra Velha: “Laurita Pedroso de Oliveira. São eles (as):
2018
Marisa Pulice Mascarenhas – analista em C&T
Maria Rosário Orquiza- analista em C&T- Comunicação
Osvaldo Luiz Leal de Moraes – diretor
Rachel Trajber- pesquisadora e coordenadora do Programa Cemaden Educação
2019
Marcelo Seluchi – coordenador-geral de Operação e Modelagem
Sílvia Midori Saito – pesquisadora
Victor Marchezini – pesquisador
2020
Liana Oighenstein Anderson - pesquisadora
Rogério Ishibashi - Tecnologia da Informação
2021
Luciana de Resende Londe – pesquisadora
Medalha
A Medalha Municipal de Defesa Civil de Barra Velha: “Laurita Pedroso de Oliveira, instituída por Lei Municipal nº 1215, de 21 de setembro de 2012; pelo Decreto de regulamentação nº 817, de 28 de setembro de 2012 e Decreto de nomeação da Medalha Laurita Pedroso de Oliveira nº895, de 23 de agosto de 2013.
O nome dado à medalha é uma homenagem (In Memoriam) para Dona Laurita Pedroso de Oliveira, que desenvolveu um importante trabalho social no município catarinense, representando a perseverança, caridade e amor ao próximo.
Seu último trabalho foi na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) na cidade. Quando estava em tratamento de câncer, organizou um grupo denominado “A Vida Continua” para o apoio e orientação às pessoas portadoras da doença. Dois anos após seu falecimento, o grupo foi reorganizado e criado a Associação de Assistência aos Portadores e ex-Portadores de Câncer (AAPEC) de Barra Velha, dando continuidade aos trabalhos iniciados por Dona Laurita. A entidade oferece apoio social, jurídico e psicológico às pessoas em tratamento.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações da Defesa Civil de Barra Velha (SC)
José Marengo do Cemaden está entre os 21 cientistas brasileiros mais influentes do mundo
Conforme levantamento realizado pela Web of Science , da Clarivate Analytics, para identificar os cientistas mais influentes do mundo, José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) está classificado na lista dos Pesquisadores Altamente Citados em 2021.
O estudo organizou os pesquisadores por categoria, em 21 áreas das Ciências e Ciências Sociais. Identificaram 6.602 pesquisadores de mais de 70 países e regiões no mundo, que demonstraram impacto positivo em seu campo ou campos escolhidos, através da publicação de vários artigos, altamente citados durante a última década. Desse número, 3.774 pesquisadores em áreas específicas e 2.828 por impacto entre campos (denominado em Inglês, de cross-field ).
José Marengo, do Cemaden, é um dos 21 cientistas brasileiros citados, considerando 91 publicações, com 8.947 vezes de citação, com quase 100 (cem) citações em média por documento. Foram avaliados artigos e citações entre janeiro de 2010 e dezembro de 2020, por especialistas em bibliometria do Instituto para Informação Científica, nos Estados Unidos (EUA).
Dos cientistas brasileiros classificados com mais citações na última década, apenas dois atuam em entidades governamentais: José Marengo do Cemaden, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e de Luiz Henrique Caparelli, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os demais cientistas brasileiros são oriundos de universidades e institutos federais.
Os Estados Unidos ainda lideram o mundo na influência de pesquisa. Foram classificados 2.622 cientistas norte-americanos, o que equivale a 39,7%, seguidos pela China (935 pesquisadores ou 14,2%) e do Reino Unido (com 492 pesquisadores ou 7,5%).
A divulgação da Lista dos Pesquisadores Altamente Citados em 2021 foi divulgado na segunda quinzena do mês passado (novembro 2021) e está disponível a lista e a metodologia no endereço:
https://recognition.webofscience.com/awards/highly-cited/2021/
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden participa como expositor na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Distrito Federal
No estande do Cemaden, em Brasília, haverá a exposição de equipamentos da rede observacional, painéis e vídeos. Também ocorrerão palestras sobre pesquisas e monitoramento, além de oficinas voltadas à prevenção de risco de desastres. A 18ª SNCT inicia hoje (03) e se estende até o próximo dia 10 de dezembro.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participa como expositor na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) do Distrito Federal, que se inicia hoje (03/12) e vai até a próxima sexta-feira (10/12), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, respeitando-se todos os protocolos estabelecidos pelas autoridades sanitárias devido à pandemia.
Nesta edição da SNCT o tema abordado é a "A Transversalidade da Ciência, Tecnologia e Inovações para o Planeta", buscando enfatizar como atributo fundamental, efetivo e atual as agendas voltadas ao desenvolvimento equitativo e sustentável.
A participação do Cemaden/MCTI no evento é uma oportunidade de popularização da ciência e de divulgação das pesquisas e atividades que vêm sendo realizadas pelo Cemaden.
Estande do Cemaden na 18ª SNCT
No estande do Cemaden, serão apresentados uma simulação do funcionamento da Sala de Situação do Cemaden, o Mapa Interativo do Cemaden, banners com a descrição da missão e das principais linhas de pesquisa.
Também estarão expostos alguns modelos de equipamentos de monitoramento - que compõem a rede observacional do Cemaden - além de materiais gráficos e vídeos institucionais destacando os 10 anos do Cemaden, completados em 2021.
Palestras
Na programação dos espaços comuns do evento, serão ministradas duas palestras: “Apresentação do sistema de emissão de alertas de desastres naturais do Cemaden”, pelo meteorologista José Felipe Farias, e “Iniciativas de monitoramento de secas desenvolvidas pelo Cemaden/MCTI”, pelo pesquisador agrometeorologista, Marcelo Zeri.
Oficinas do Cemaden sobre prevenção de desastres
A equipe do programa Cemaden Educação organizou duas oficinas a serem oferecidas aos participantes do evento, com diferentes opções de horários. A primeira oficina, denominada “Trilha do risco”, consiste em um jogo de tabuleiro gigante (em lona - tamanho 5m x 5m) com o mapa do Brasil e uma trilha que aborda questões de prevenção de desastres e apresenta conhecimentos sobre questões culturais e sobre biomas do Brasil; os jogadores são as próprias peças do tabuleiro, que para avançar no jogo precisa solucionar desafios de diferentes graus de dificuldade.
A segunda oficina é a “Roda de Conversa: Campanha #AprenderParaPrevenir 2021”, que contará com a exibição de alguns vídeos elaborados por alunos e professores participantes da Campanha, seguida de uma roda de conversa sobre o processo de mobilização, criação e produção de vídeos como ferramenta de educação, possibilitando a construção e difusão de conhecimentos e intervenções no campo da Educação para Redução de Riscos e Desastres (ERRD).
O Programa Workshop Aficionados em Software e Hardware (WASH) também compõe com o Cemaden as atividades apresentadas no evento, por meio da oferta, também em diversos horários, de oficina de Scratch (linguagem de programação), utilizado como instrumento nas suas atividades de educação não-formal com o viés de cultura digital.
O objetivo é oportunizar e estimular a criatividade por meio da produção de jogos, narrativas, animações, estimulando o raciocínio lógico. Os jogos digitais e não digitais podem ser meios para auxiliar na construção do conhecimento.
Programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Maiores detalhes sobre a programação do evento podem ser acompanhadas em: https://semanact.mcti.gov.br/.
Fonte: Ascom/Cemaden com equipe da Coordenação de Relações Institucionais do Cemaden
Cemaden divulga premiação da Campanha #AprenderParaPrevenir 2021 e o lançamento de projetos e publicações sobre prevenção de desastres
A 6ª edição da campanha e os projetos inovadores - voltados à redução dos riscos de desastres socioambientais - foram coordenados pela equipe do Programa Cemaden Educação, em parceria com várias entidades públicas e privadas.
O evento virtual de premiação da Campanha #AprenderParaPrevenir 2021, realizado pelo Programa Cemaden Educação, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – ocorreu na terça-feira (30), dentro da Programação 10 Anos Cemaden, transmitido pelo Canal YouTube do Cemaden Educação.
Na ocasião, também foram lançados projetos inovadores voltados à prevenção e mitigação de desastres socioambientais, como as disciplinas eletivas “É Fogo” (parceria com o Projeto MAP Fire) e do Projeto À Prova d’Água (parceria com várias instituições nacionais e internacionais). Ainda, foram apresentados o Aplicativo do Projeto “À Prova d’Água” (para monitoramento das chuvas com pluviômetros artesanais feitos com garrafas PETs); o “Jogo Na Trilha do Risco”, (com tabuleiro de chão, game digital e vídeos, em parceria com o Programa WASH) e o lançamento do livro “Educação em clima de risco de desastres”, do Cemaden Educação.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, durante o evento, ressaltou sobre o mais amplo trabalho da educação do Programa Cemaden Educação, frisando que, além das atividades das campanhas para prevenção de desastres, o programa possibilita a compreensão e a formação do pensamento crítico para a construção participativa de uma sociedade mais humana, solidária, fraterna, justa e igualitária. “A participação dos jovens na campanha possibilita o entendimento da responsabilidade de cada um como agentes civis e cidadãos, atuantes na construção de uma sociedade mais solidária.”, enfatiza o diretor do Cemaden.
A pesquisadora Rachel Trajber, coordenadora do Programa Cemaden Educação, salientou que juntamente com as parcerias, houve uma expansão da campanha e das ações para a prevenção e mitigação de desastres. “A força das parceiras tem permitido ampliar os projetos de pesquisas nacionais e internacionais, os programas estaduais e municipais de secretarias de Educação e Defesas Civis, as escolas, universidades, organizações da sociedade civil e organizações não governamentais”, frisa a pesquisadora. Explica que com as experiências acumuladas da educação ambiental e da educação para redução do risco de desastres, as parcerias vêm crescendo e multiplicando. “Estamos trabalhando com ações e compartilhamento de conhecimentos de forma crítica, participativa, transformadora no sentido ético e estético, para a construção de comunidades sustentáveis e resilientes.”, enfatiza Trajber.
Premiação
Foram apresentados pela pesquisadora Heloísa Martins, do Cemaden Educação e por Selma Flores, analista em C&T da Coordenação de Relações Institucionais do Cemaden, os sete destaques das produções de vídeos da Campanha #AprenderParaPrevenir 2021 nos quesitos: mobilização, criatividade e visualizações. No sorteio, 16 instituições participantes da campanha deste ano foram premiadas com um kit de materiais educativos, composto por livros e publicações de referência, relacionados à educação para prevenção de risco de desastres.
A 6ª edição da campanha “Desastres, aqui!? Como prevenir?”, deste ano, abriu para duas formas de participação: individual (jovens, educadores, ambientalistas, pessoas da comunidade, entre outras) e institucional (escolas, universidades, Defesas Civis, organizações não-governamentais e instituições públicas). A campanha ocorreu durante o período de 03 de agosto a 30 de outubro de 2021.
Durante o evento da premiação, foi apresentado um vídeo, fazendo uma coletânea de trechos dos vídeos produzidos pelos participantes na campanha deste ano.
Para conhecer os destaques e premiados, pode acessar o site do Cemaden Educação, disponibilizados nos endereços:
http://educacao.cemaden.gov.br/aprenderparaprevenir2021
http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTcxMDAwMDAwMDA3NA==
Lançamentos de projetos
1-E-book “É Fogo” – guia de disciplina eletiva
As (os) pesquisadoras (es) do Cemaden, Liana Anderson, João dos Reis, Gleiciane Pismel e Viviane Aguiar fizeram a apresentação do e-book “É Fogo”, do Projeto MAP Fire, que serve como guia para disciplina eletiva nas escolas. O objetivo é promover a compreensão de um problema que faz parte do cotidiano das populações amazônicas: o fogo. Utilizando estratégias de produção, coleta e disseminação de dados e informações gerados pela comunidade escolar, o e-book “É Fogo!” utiliza metodologias científicas de forma prática e adaptada para estudantes, incentivando a capacidade transformadora dos jovens.
O e-book contém um guia de atividades para serem desenvolvidos em sala de aula, que tem como foco os riscos de desastres associados à ocorrência de queimadas e incêndios florestais, causados pelo ser humano com foco na Amazônia. A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto MAP Fire em parceria com o Cemaden Educação
2- Dados à Prova D’Água – guia de disciplina eletiva
Apresentada pela pesquisadora Fernanda Lima, do Projeto À Prova d´Água, a disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água” é dirigida ao ensino médio e pode ser ofertada também aos últimos anos do ensino fundamental. A disciplina fomenta o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas. O objetivo é engajar os (as)estudantes com a produção de textos sobre os desastres provocados pelo excesso de água no “seu” bairro/cidade. Traz propostas para desenvolver diversas atividades para trabalhar o tema: construção e monitoramento de pluviômetros artesanais, produção de histórias orais temáticas, elaboração de mapas de risco e análise de dados governamentais, entre outras. A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto Dados à Prova d' Água, em parceria com o Cemaden Educação,
3- Projeto - Aplicativo Dados à Prova D’Água: polinização em escolas e defesas civis
Apresentado pela pesquisadora Lívia Degrossi, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o aplicativo móvel “Dados à Prova d’Água” tem o objetivo de engajar as comunidades e escolas que podem ser afetadas por inundações, alagamentos e enxurradas na produção de dados sobre eventos de chuva e os impactos locais desses eventos. Além de possibilitar a produção de dados, o aplicativo facilita o acesso e a visualização de dados governamentais de pluviômetros automáticos e áreas propensas a inundações.
O Aplicativo está em testagem intensiva nas cinco regiões brasileiras, envolvendo 17 escolas (com professores e estudantes) e cinco defesas civis (com NUPDECs e grupos sociais) pelo Projeto WPD++ ciência cidadã com aplicativo Dados à Prova d’Água: polinização nas comunidades. Esse aplicativo também faz parte do conteúdo da disciplina eletiva “Dados à Prova d’ Água e da atividade de Pluviômetros do Cemaden Educação, sendo utilizado como um recurso tecnológico didático para apoiar as atividades de pesquisa em ciência cidadã dos(as) estudantes.
Os dados produzidos ao longo do processo educativo alimentarão a base de dados do aplicativo e poderão ser acessados pelo Cemaden, além de instituições que lidam diretamente com o gerenciamento do risco de desastres na esfera municipal, estadual e federal.
4- Livro: Educação em Clima de Riscos e Desastres - Cemaden Educação
Apresentado pela pesquisadora Rachel Trajber, do Cemaden Educação, o livro “Educação em clima de risco de desastres” foi elaborado pelo Programa Cemaden Educação, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq (do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações -MCTI) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO (agência das Nações Unidas -ONU).
A publicação busca, sobretudo, a prevenção como exercício de cidadania, promovendo a compreensão das causas da vulnerabilidade socioambiental. Nessa perspectiva, as escolas e as comunidades tornam-se espaços para pesquisar, diagnosticar as condições locais dos riscos, monitorar os fenômenos socioambientais, compartilhar conhecimentos, entender e emitir alertas de desastres. Contribui, ainda, para superar a naturalização dos desastres e o sentimento de impotência das pessoas, mobilizando o conhecimento da realidade para a ação transformadora.
5- Jogo “Na Trilha do Risco”
Apresentado por Bárbara Beraquet do Projeto WASH, “Na Trilha do Risco” é um jogo que segue uma trilha, onde os impactos das mudanças climáticas e riscos socioambientais são desafios a serem descobertos nas diversas regiões do Brasil. O jogador aprende ainda sobre possíveis ações de prevenção e mitigação de riscos desastres. O jogo está em três formatos diferentes: tabuleiro gigante de chão (onde os jogadores são as peças e usam um grande dado); o jogo em formato impresso (para uso em sala de aula); e em formato ampliado de game digital) com múltiplas atividades e vídeos).
O jogo foi concebido no âmbito do Programa Cemaden Educação, teve a arte desenvolvida pela empresa Cão Fila e a versão digital executada pelo Programa WASH.
Conhecer os projetos
Mais informações sobre os projetos lançados e as parcerias desses trabalhos, estão disponibilizados no site do Cemaden Educação pelo endereço:
http://educacao.cemaden.gov.br/
Atividade virtual compartilhada
No final do evento, a pesquisadora Débora Olivato, do Cemaden Educação, fez uma atividade virtual junto aos que acompanhavam a transmissão da premiação da campanha. A ideia era coletar e identificar as palavras mais destacadas, enviadas pelos participantes, que resumiam os sentimentos sobre mudanças climáticas e redução do risco de desastres socioambientais. O resultado foram as palavras “esperança e resiliência” as que mais expressaram os sentimentos, após acompanharem os projetos e os vídeos da campanha apresentados no evento.
Para ver na íntegra o evento da Premiação da Campanha #AprenderParaPrevenir 2021 e as apresentações dos projetos, transmitido pelo Canal YouTube do Cemaden Educação, pode acessar o endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=OuIWdIEbubc
Fonte Ascom/Cemaden
Equipe do Projeto Elos apresenta propostas para implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil
A proposta metodológica foi o resultado de discussões entre instituições, pesquisadores, defesas civis, profissionais, universidades e sociedade em geral ,envolvidos nas ações de gestão de risco de desastres. Participaram do evento o PNUD, SEDEC e Cemaden.
Após um ano de atividades com levantamento de dados por questionários, pesquisas, seminários e discussões, a partir do diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis municipais, a equipe do Projeto Elos apresentou, nesta terça-feira (30), as propostas metodológicas para implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. Essas propostas foram classificadas em cinco pilares: definição da ocupação do profissional de proteção e defesa civil, recursos financeiros, capacitação regional, aprimoramento da comunicação (intra e interinstitucional) e aprimoramento da governança (com a participação social e intersetorial).
O evento foi transmitido pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden e contou com a participação de Moema Freire, coordenadora da Unidade de Governança e Justiça para o Desenvolvimento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Osvaldo Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) -unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Alexandre Lucas Alves - secretário nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério de Desenvolvimento Regional.
A coordenadora da Unidade de Governança e Justiça do PNUD, Moema Freire, destacou a importância do fortalecimento da governança e das articulações intersetorial e interfederativa, lembrando do Acordo de Sendai e do fortalecimento das capacidades das instituições. “É essencial esse fortalecimento de todos os órgãos para atuar nas diversas dimensões da gestão de risco, desde a prevenção até a recuperação. “, afirma a coordenadora e completa: “Isso permite evitar retrocessos no desenvolvimento que já alcançamos no País, das ações voltadas aos efeitos adversos de crises e desastres, bem como o de possibilitar o nosso contínuo avanço.”
“O Projeto Elos foi além do que se pretendia inicialmente. Não é um encerramento de um projeto, mas a abertura para muitos trabalhos e outros projetos, para auxiliar, significativamente, a gestão de risco de desastres no País”, afirma o diretor do Cemaden/MCTI, Osvaldo Moraes, frisando sobre o importante trabalho entre Cemaden, SEDEC e PNUD: “Essa união reforça, ainda mais, a visão de que a gestão de risco é um processo integrado”, destacou o diretor do Cemaden, enfatizando que o Projeto Elos permitiu que o Cemaden conhecesse mais sobre a comunidade de defesas civis, para refletir a aprimorar a comunicação com essas instituições.
“Compartilhar esse momento para nós é vitorioso. É mais uma etapa de trabalho muito importante dessa gestão de risco de desastres.”, afirma Alexandre Lucas Alves - secretário nacional da SEDEC/MDR, informando que os recursos disponibilizados junto ao PNUD permitiram a obtenção de resultados das pesquisas para estabelecer uma melhoria prática no trabalho do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. “Alinhamos a competência e conhecimento do Cemaden com a governança do PNUD. A pesquisa nos possibilitou o conhecimento das capacidades de governança, técnicas e materiais das defesas civis municipais. Isso permitirá uma política pública de gestão de risco e desastres mais eficaz, oportuna e sistêmica.”, destaca o secretário da SEDEC.
Apresentação das propostas
O pesquisador do Cemaden Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos, fez a apresentação dos objetivos e metodologias utilizadas para coletar, sistematizar e analisar os dados das estruturas municipais de Proteção e Defesas Civis, no que se refere a gestão local do risco de desastres e resposta a emergências. Mostrou e agradeceu a equipe do projeto, representada por profissionais de várias áreas de conhecimento e de diversas regiões do Brasil. Também mostrou as etapas do projeto: Agenda (diagnóstico, problemas, soluções e tomadas de decisão), Implementação (execução das decisões) e o Monitoramento e Avaliação (analisar o impacto da política pública).
“É importante que a partir dessa primeira fase, o Projeto Elos tenha uma continuidade.”, afirma o pesquisador e explica: “Por meio do diagnóstico de estruturação, capacitação e governança, há a elaboração da proposta para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios. Com isso, será possível promover, cada vez mais, a gestão de risco de desastres.”
A pesquisadora do Cemaden, Sílvia Saito, apresentou alguns destaques dos principais resultados do diagnóstico, relacionados às propostas elaboradas. “É importante salientar que esse diagnóstico vai nos permitir a construção da agenda dessa política pública que queremos fortalecer”, afirma a pesquisadora.
Em seguida, os pesquisadores e representantes de grupos de trabalho expuseram os cinco pilares das propostas: sobre a parte profissional de proteção e defesa civil, recursos financeiros, capacitação regional, aprimoramento da comunicação e da governança.
No final, houve a participação de representantes de defesas civis e atuantes no projeto de várias regiões brasileiras, fazendo as considerações sobre os trabalhos de discussões e a implementação de propostas.
Projeto Elos
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC/MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do PNUD. A implementação do projeto está sendo feito pelos pesquisadores do Cemaden/MCTI.
O Seminário final do Projeto Elos na íntegra, com a apresentação das propostas de implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil está disponível no Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, com acesso pelo endereço:
https://www.youtube.com/watch?v=vCKtMtng5Rw
Fonte: Ascom/Cemaden
Cientista do Cemaden, climatologista José Marengo é empossado como membro da Academia Mundial de Ciências (TWAS)
José Antonio Marengo Orsini, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - foi empossado como membro titular da Academia Mundial de Ciências para o avanço da ciência em países em desenvolvimento (TWAS, da sigla em inglês), em cerimônia virtual realizada no último dia 4 de novembro, na Arábia Saudita.
Eleito como novo membro da TWAS em 2019, dentre os 46 novos Bolsistas para sua adesão, a academia vem expandindo seus esforços para aumentar a representação de mulheres e pesquisadores dos países de ciência e tecnologia do mundo. Marengo é um dos sete cientistas do Brasil, eleito como membro titular da Academia Mundial de Ciências, indicado na área de desenvolvimento de questões sobre previsão climática, mudanças climáticas, impactos e desastres naturais, dentro da categoria 7- de Astronomia, Ciências Espaciais e da Terra. Membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia do Estado de São Paulo, recebeu o Prêmio Internacional de Revista de Climatologia, o Prêmio Adalberto Serra, a participação regular em pesquisa com o AS-ICTP e o Prêmio Jacobo Zender, entre outros.
A posse deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada devido a pandemia da Covid-19. A votação realizada na 28ª Assembleia Geral da TWAS em Trieste, Itália, aumentou a adesão permanente total da Academia para 1.267 bolsistas. Com os resultados, a Academia cruzou um marco histórico: pela primeira vez desde sua fundação, há 35 anos, mais de 100 países estarão representados nas fileiras da TWAS – 104 países ao todo.
No dia 1º de novembro deste ano, durante a sua Assembleia Geral - uma parte da Conferência Geral da TWAS, dedicada a assuntos internos - a TWAS elegeu 58 novos Fellows, elevando o número total de membros da TWAS para 1.343. Vinte novos membros são mulheres, representando 34% da nova classe.
Mais informações sobre a eleição dos titulares da Academia Mundial de Ciências da turma de 2019, estão disponibilizadas no endereço:
https://twas.org/article/twas-elects-46-new-fellows
Fonte: Ascom/Cemaden
Nesta terça-feira (30), Cemaden Educação fará a premiação da campanha #AprenderParaPrevenir 2021 e lançamento de projetos inovadores
Entre os projetos, a equipe do Programa Cemaden Educação fará o lançamento de e-books, guias, aplicativo e game educativo para desenvolvimento de metodologias e atividades em sala de aula, voltados à prevenção e mitigação de desastres, além do livro sobre vulnerabilidade socioambiental.
Será nesta terça-feira, 30 de novembro, das 16 às 18 horas, o evento virtual para a apresentação dos resultados e premiação aos participantes da campanha #AprenderParaPrevenir 2021 e do lançamento de projetos inovadores voltados à prevenção e mitigação de desastres socioambientais. Coordenada pela equipe do Programa Cemaden Educação, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) -unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - o evento será transmitido pelo Canal YouTube do Cemaden Educação e faz parte da Programação 10 Anos Cemaden.
Na programação do evento estão previstos lançamentos de projetos e metodologias científicas para prevenção e mitigação de riscos de desastres socioambientais, direcionados a estudantes de escolas do ensino fundamental e médio.
Entre os projetos, as atividades de disciplinas eletivas desenvolvidas por pesquisadores e educadores em parceria com a equipe do Cemaden Educação, como as disciplinas eletivas “É Fogo” (parceria com o Projeto MAP Fire) e do Projeto "À Prova d’Água" (parceria com várias instituições nacionais e internacionais). Também serão apresentados: o Aplicativo do Projeto "À Prova d’Água" (para monitoramento das chuvas com pluviômetros artesanais feitos com garrafas PETs); o “Jogo Na Trilha do Risco” (com tabuleiro de chão, game digital e vídeos, em parceria com o Programa WASH) e o lançamento do livro “Educação em clima de risco de desastres”, do Cemaden Educação.
Premiação da Campanha #AprenderParaPrevenir 2021
Na programação do evento de premiação da campanha, está previsto o anúncio dos principais resultados da 6° edição da campanha. A campanha ocorreu no período de 03 de agosto e 30 de outubro deste ano, mobilizando escolas, defesas Civis, universidades e comunidades.
Neste ano, a campanha focou a produção de conhecimento e de vídeos relacionados ao tema "Desastres, aqui?! Como prevenir?". Serão anunciados três destaques especiais: mobilização, criatividade e visualizações. Haverá sorteio de prêmios entre as instituições participantes - 23 kits compostos por livros e demais materiais educativos, doados por parceiros e apoiadores da campanha e relacionados à temática da Educação para Redução de Riscos e Desastres.
Lançamentos previstos na programação do evento de premiação:
1-Disciplina eletiva "É FOGO!"
A disciplina eletiva "É FOGO!" visa promover a compreensão de um problema que faz parte do cotidiano das populações amazônicas : o fogo. Utilizando estratégias de produção, coleta e disseminação de dados e informações gerados pela comunidade escolar, o e-book “É Fogo!” utiliza metodologias científicas de forma prática e adaptada para estudantes, incentivando a capacidade transformadora dos jovens.
O e-book contém um guia de atividades para serem desenvolvidos em sala de aula, que tem como foco os riscos de desastres associados à ocorrência de queimadas e incêndios florestais causados pelo ser humano com foco na Amazônia .
A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto MAP Fire em parceria com o Cemaden Educação.
Informações sobre o Projeto MAP Fire: http://www.treeslab.org/map-fire.html
2- Disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água
A disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água” é dirigida ao ensino médio e pode ser ofertada também aos últimos anos do ensino fundamental. A disciplina fomenta o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas. O objetivo é engajar os (as)estudantes com a produção de textos sobre os desastres provocados pelo excesso de água no “seu” bairro/cidade.
São propostas diversas atividades para trabalhar o tema: construção e monitoramento de pluviômetros artesanais, produção de histórias orais temáticas, elaboração de mapas de risco e análise de dados governamentais, entre outras.
A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto Dados à Prova d' Água em parceria com o Cemaden Educação.
Informações sobre o projeto Dados à Prova d´Água: https://warwick.ac.uk/fac/arts/schoolforcross-facultystudies/igsd/waterproofingdata/wpd-brasil
3-Aplicativo “Dados à Prova d’Água”
O aplicativo móvel “Dados à Prova d’Água” tem o objetivo de engajar as comunidades e escolas que podem ser afetadas por inundações, alagamentos e enxurradas na produção de dados sobre eventos de chuva e os impactos locais desses eventos. Além de possibilitar a produção de dados, o aplicativo facilita o acesso e a visualização de dados governamentais de pluviômetros automáticos e áreas propensas a inundações.
O Aplicativo está em testagem intensiva nas cinco regiões brasileiras, envolvendo 17 escolas (com professores e estudantes) e cinco defesas civis (com NUPDECs e grupos sociais) pelo Projeto WPD++ ciência cidadã com aplicativo Dados à Prova d’Água: polinização nas comunidades.
O aplicativo também faz parte do conteúdo da disciplina eletiva “Dados à Prova d’ Água e da atividade de Pluviômetros do Cemaden Educação, sendo utilizado como um recurso tecnológico didático para apoiar as atividades de pesquisa em ciência cidadã dos(as) estudantes.
Os dados produzidos ao longo do processo educativo alimentarão a base de dados do aplicativo e poderão ser acessados pelo Cemaden, além de instituições que lidam diretamente com o gerenciamento do risco de desastres na esfera municipal, estadual e federal.
4- Jogo “Na Trilha do Risco”
“Na Trilha do Risco” é um jogo que segue uma trilha, onde os impactos das mudanças climáticas e riscos socioambientais são desafios a serem descobertos nas diversas regiões do Brasil. O jogador aprende ainda sobre possíveis ações de prevenção e mitigação de riscos desastres. O lançamento apresentará o jogo em três formatos diferentes: tabuleiro gigante de chão (onde os jogadores são as peças e usam um grande dado); o jogo em formato impresso (para uso em sala de aula); e em formato ampliado de game digital (com múltiplas atividades e vídeos). O projeto foi desenvolvido em parceria com o Programa WASH.
O jogo foi concebido no âmbito do Programa Cemaden Educação, teve a arte desenvolvida pela empresa Cão Fila e a versão digital executada pelo Programa WASH (https://wash.net.br/o-que-e-o-wash/).
5- Livro “Educação em clima de risco de desastres”
O livro “Educação em clima de risco de desastres” foi elaborado pelo Programa Cemaden Educação, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -CNPq (do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações -MCTI) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura -UNESCO (agência das Nações Unidas -ONU).
A publicação busca, sobretudo, a prevenção como exercício de cidadania, promovendo a compreensão das causas da vulnerabilidade socioambiental. Nessa perspectiva, as escolas e as comunidades tornam-se espaços para pesquisar, diagnosticar as condições locais dos riscos, monitorar os fenômenos socioambientais, compartilhar conhecimentos, entender e emitir alertas de desastres. Contribui, ainda, para superar a naturalização dos desastres e o sentimento de impotência das pessoas, mobilizando o conhecimento da realidade para a ação transformadora.
Transmissão do evento e informações sobre o Cemaden Educação
Para acompanhar a transmissão do evento neste dia 30de novembro, terça-feira, das 16h00 às 18h00, pelo Canal YouTube do Cemaden Educação pode acessar o endereço: https://www.youtube.com/c/CemadenEducação
Para saber sobre a programação da premiação: http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTY2MDAwMDAwMDEwMg==
E sobre o Cemaden Educação: http://educacao.cemaden.gov.br/
Fonte: Ascom/Cemaden com equipe do Cemaden Educação
No próximo dia 30, Projeto Elos realiza Seminário Final com Sedec, PNUD e Cemaden
Na ocasião, será apresentada a proposta metodológica de implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil para o fortalecimento Municipal e Estadual .
O Projeto Elos apresenta no próximo dia 30 de novembro de 2021 (terça-feira), às 14h30min (horário de Brasília), a proposta metodológica de implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), cujo objetivo é fortalecer os órgãos de proteção e defesa civil municipais e estaduais. O Seminário Final será transmitido pelo canal do YouTube da Série de Debates do Cemaden.
O evento contará com a participação de Alexandre Lucas Alves - secretário nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) do Ministério de Desenvolvimento Regional; Maristela Baioni - representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Osvaldo Luiz Leal de Moraes- diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Nos meses de outubro e novembro, foram realizados eventos públicos e também reuniões com membros do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), a fim de discutir e aprimorar as proposições feitas pelos (as) pesquisadores(as) do Cemaden do Projeto Elos, a partir do diagnóstico das capacidades e necessidades dos órgãos municipais.
Nos cinco encontros on-line, houve a participação de profissionais de proteção e defesa civil, de pesquisadores (as) e de técnicos de diferentes instituições, representando todos os estados do Brasil, totalizando mais de 1.400 participantes inscritos. Foram recebidas muitas contribuições e interações durante os eventos virtuais, por meio do chat do YouTube e do formulário criado para coletar impressões de forma anônima.
“Após um ano de atividades do Projeto Elos, podemos perceber que muitas experiências positivas foram replicadas e foi construído um espaço de trocas entre diversos atores, que já contribuiu para o avanço do debate na área de proteção e defesa civil.”, destaca Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos. “Estamos fazendo uma ciência com impacto social em políticas públicas, com diálogo de conhecimentos”, afirma o pesquisador.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas a partir do formulário acessado pelo endereço:
https://forms.gle/G7pU33soJUv3EHEr7
Haverá emissão de certificados para todos aqueles que preencherem a lista de presença no dia do encontro.
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC/MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do PNUD. A implementação do projeto está sendo feito pelos pesquisadores do Cemaden/MCTI.
O Seminário Final do Projeto Elos será transmitido pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, com acesso pelo endereço:
https://www.youtube.com/channel/UCli7dG6pJ6wPkJs53x3FK-w
Informações sobre o Projeto Elos podem ser solicitadas pelo e-mail: projeto.elos@cemaden.gov.br ou pelo WhatsApp: (51) 99792-4654.
Fonte: Ascom/Cemaden com equipe do Cemaden do Projeto Elos
Sala de Situação do Cemaden lança Anuários 2017 e 2018, com análise de alertas e ocorrências de desastres
Elaborado pelos tecnologistas da Sala de Situação do Cemaden, os anuários trazem a análise de alertas e ocorrências de desastres geo-hidrológicos, imprescindíveis tanto para a avaliação interna, como também no registro histórico do trabalho de monitoramento e de ocorrências de desastres no Brasil.
Com a finalidade de consolidar as estatísticas dos alertas emitidos pela Sala de Situação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – tecnologistas que realizam o monitoramento de 959 municípios brasileiros (mapeados com áreas de risco de desastres geo-hidrológicos) desenvolveram um banco de registro de ocorrências de inundações e deslizamentos (denominado Reindesc). Esse banco de dados foi organizado e culminou no trabalho científico e elaboração dos Anuários da Sala de Situação do Cemaden de 2017 e de 2018.
A primeira versão do anuário fez uma análise dos alertas e ocorrências registrados em 2017. Já o anuário relativo ao ano de 2018 reflete a importância do Cemaden para o monitoramento e a emissão de alertas de eventos deflagrados por ameaças de natureza hidrometeorológica, como alagamentos, inundações, enxurradas e movimentos de massa. Estudos apontam que esses desastres são os que causam mais fatalidades no País.
“Ao longo dos anos, os resultados dessas pesquisas contribuirão para melhorar a confiabilidade e a tempestividade dos alertas”, citado na apresentação do Anuário 2018, subscrito pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes e pelo coordenador-geral de Operações e Modelagens do Cemaden, Marcelo Seluchi.
Ainda na apresentação do Anuário de 2018, é destacado que o Cemaden enviou 2.077 alertas, em 2018, enquanto o registro de ocorrências no banco de dados (Reindesc) foi de 601 eventos. Por outro lado, é altíssima a correlação entre o nível do alerta e a magnitude do evento. Nenhum evento de magnitude considerada de grande porte deixou de ser alertado. Já os alertas emitidos com nível alto foram assertivos em 50%. Isto significa que, a cada dois alertas emitidos com nível alto, foi registrado um evento com impacto confirmado na população.
Organização e capítulos dos Anuários de 2017 e 2018
O Anuário de 2017 está organizado em seis capítulos. O primeiro capítulo é dedicado à apresentação da Sala de Situação e da rede observacional do Cemaden. No capítulo 2, são descritos os métodos e conceitos vinculados ao monitoramento e à emissão de alertas pelo Cemaden, assim como, ao registro de ocorrências dos processos geo-hidrológicos monitorados. O capítulo 3 apresenta um panorama geral da população residente em áreas de risco nos municípios monitorados, subsidiando a discussão nos capítulos posteriores. O capítulo 4 sintetiza os alertas enviados pelo Cemaden no ano de 2017 e as condições meteorológicas associadas. No capítulo 5, é feita a análise dos eventos com registro de ocorrências nos municípios monitorados. Por fim, o capítulo 6 trata da relação entre os alertas e os eventos com ocorrências registradas
O Anuário de 2018 está organizado em cinco capítulos. O primeiro capítulo é dedicado à apresentação do Cemaden, de sua estrutura e forma de organização. No capítulo 2, são descritos os métodos e os conceitos vinculados ao monitoramento e à emissão de alertas pelo Cemaden, assim como, ao registro de ocorrências dos processos geo-hidrológicos monitorados. O capítulo 3 traz uma síntese dos alertas emitidos em 2018, apresentando a distribuição dos alertas por região, sua distribuição em função do nível do alerta e as condições meteorológicas no ano em referência. O capítulo 4 apresenta os eventos com registros de ocorrências nos municípios monitorados e, por fim, no capítulo 5 é apresentado o diagnóstico dos eventos com ocorrências registradas e os alertas a eles associados.
Os Anuários da Sala de Situação do Cemaden, dos anos de 2017 e 2018, estão disponibilizados no site do Cemaden, acessíveis pelo endereço e também disponíveis para download:
https://www.gov.br/cemaden/pt-br/acesso-a-informacao-lai/anuario-da-sala-de-situacao
Fonte: Ascom/Cemaden