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Cemaden Educação abre inscrição para contratação de serviço de Desenvolvimento Web
O Cemaden Educação – programa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - está recebendo propostas de prestação de serviços para serviço de desenvolvimento de website do Programa Cemaden Educação com configuração multisite, no âmbito do "Programa Ciência na Escola: Educação Científica nas Unidades do MCTI", a partir de projeto realizado pelo Cemaden, por meio de recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os detalhes da contratação de serviço de Desenvolvimento Web estão disponibilizados no site do Cemaden Educação, com acesso pelo link:
http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTgwMDAwMDAwMDA3NA==
Inscrições
As inscrições estão abertas até o dia 29 de abril de 2022.
As propostas de preço e portfólio de projetos deverão ser encaminhadas para o e-mail :
Fonte: Ascom/Cemaden
COBRAE 2022
A COBRAE é um evento tradicional da geotecnia brasileira, sendo a primeira vez que será realizada pelo Núcleo Regional Nordeste da ABMS.
Neste evento serão tratados temas inerentes a estabilidade de encostas, movimentos de massa e gestão de risco em regiões urbanas e em obras de infraestrutura variadas, além disso, também serão abordados temas sobre estabilidade de barragens de rejeito, rodovias, ferrovias, canais, mineração, ambiente submarino.
A COBRAE está marcada para acontecer nos dias 23 a 26 de novembro de 2022, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas, na Região Metropolitana do Recife (PE).
Resumos estão sendo aceitos até 06/05/2022.
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Mais informações: www.cobrae.com.br
Cemaden discute a inclusão de pessoas com deficiência visual na prevenção de desastres
A acessibilidade e os desafios para a inclusão das pessoas com deficiência visual no diálogo e na formulação de planos de redução de risco de desastres foram os temas discutidos junto a especialistas, promovido pela Série de Debates do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Os debates foram transmitidos pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, na semana passada (dia 13), com a participação da audiodescritora e consultora, Aparecida Leite e da pesquisadora Giselly Gomes, do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, da Universidade Federal de Mato Grosso (GPEA/UFMT) e do Instituto de Cegos do Estado de Mato Grosso (Icemat). A transmissão teve a participação e apoio do técnico em Libras, Cleber Diego.
“Nunca teremos uma política nacional de gestão de risco se não forem inclusos todos os seres humanos. Esse é o desafio!” afirma o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, na abertura do evento, explanando que poderemos contribuir com as questões relevantes para colocar a pauta da inclusão de deficientes nas discussões de gestão de risco.
“Existe uma série de fatores que fazem essas pessoas com deficiência serem invisibilizadas pela sociedade”, aponta a pesquisadora da UFMT, Giselly Gomes, apresentando todos os tipos de barreiras de inclusão, entre elas a arquitetônica e a atitudinal. Informou que segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), existe no mundo mais de um milhão de pessoas com deficiência e desse total, cerca de 80% vivem em países pobres. “Portanto, isso já é um contexto que aponta os impactos das mudanças climáticas e riscos de desastres serão enfrentados com mais intensidade por essas pessoas.”, destaca a pesquisadora. No Brasil, cerca de 24% da população possui deficiência, segundo o Censo do IBGE de 2010, indicando que quase 19% da população brasileira tem deficiência visual. Mostrou alguns trabalhos de mapeamento elaborados junto à Defesa Civil de Cuiabá, para acessibilidade de mapas táteis e de audiodescrição.
Sensibilização-mobilização para a acessibilidade e inclusão
“Acessibilidade é o único caminho que se chega à inclusão. A acessibilidade é para todos”, aponta Aparecida Leite, que perdeu a visão nos primeiros anos de vida, conseguindo cursar o Instituto Benjamin Constant (IBC), instituição de ensino para deficientes visuais, sediado no Rio de Janeiro. “Essa escola me ensinou a ter responsabilidade enquanto pessoa. Senti a necessidade de mostrar às pessoas sem deficiência que é possível chegar à inclusão”, explica a consultora que se graduou no curso superior de História e de Direito, ressaltando: “A pior barreira para a inclusão é a atitudinal, a qual levanta e estruturaliza o capacitismo”. Abordou sobre as barreiras de acessibilidade, além de explicar como a audiodescrição pode ser uma das formas de inclusão e quebra de barreiras, independente das características físicas, sensoriais, mentais ou intelectuais. “Acredito muito no ambiente de pesquisa, porque é a partir daí que a gente se conhece e que se reconhece o quanto mais se pode fazer”, afirma Leite, concluindo que a sensibilização e a mobilização são fundamentais para o caminho da acessibilidade ao encontro da inclusão.
Pesquisa e artigo publicado sobre o tema
O artigo intitulado “(In)visibilidades sobre as Vulnerabilidades das Pessoas com Deficiência Visual aos Desastres e Mudanças Climáticas: Um Estudo de Caso em Cuiabá, Brasil”, de autoria de Giselly Gomes (UFMT e Icemat), com a participação do pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini e da pesquisadora da UFMT, Michèle Sato, foi publicado no mês de fevereiro deste ano, divulgado pelo Cemaden com o link de acesso ao artigo completo, disponibilizado na divulgação:
As apresentações e discussões da Série de Debates sobre o tema “"Pessoas com deficiência visual, Prevenção de Desastres e Mudanças Climáticas" tiveram a mediação do pesquisador do Cemaden, sociólogo Victor Marchezini e podem ser acessadas pelo link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden discute a contribuição da Ciência de Desastres para mitigação e adaptação às mudanças climáticas
“Multidisciplinaridade da Ciência de Desastres” e “Desastres e Mudanças Climáticas” foram os temas debatidos pelos pesquisadores e gestores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- no evento promovido pela Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais – Rede Clima, na última terça-feira (12 de abril), transmitido pelo Canal YouTube da Rede Clima.
A contribuição e os desafios da Ciência de Desastres e sobre os eventos extremos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas foram apresentados pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes e pelo coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, climatologista José Marengo.
Também participou, como palestrante, o professor Renzo Taddei, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que discorreu sobre as “Ciências Sociais na Questão de Desastres”. O evento teve a mediação do vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Moacyr Araújo, coordenador-geral da Rede Clima.
Contribuição e desafios da Ciência dos Desastres frente aos eventos climáticos extremos
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, discorreu sobre a Ciência de Desastres e sua contribuição, explanando que a ciência atua não apenas na informação e conhecimento de ameaças da natureza, mas indica como as pessoas devem se organizar para minimizar os impactos. Para isso, a ciência pode contribuir para subsidiar ações, desde a mitigação do desastre até a recuperação, envolvendo diversas áreas do conhecimento científico. Abordou sobre os desafios dessa ciência, como, por exemplo, a complexidade da metodologia científica, as informações de Bancos de Dados, dados sobre a percepção do risco pela população afetada, a necessidade de unificação das terminologias aplicadas nessa ciência, além dos esforços para a capacitação dos recursos humanos. “Ciência de Desastres é uma área de múltiplos conhecimentos, que envolvem problemas complexos, desde os sistemas naturais e os sociais, como também, o desenvolvimento de tecnologias e ferramentas”, destaca Moraes.
Com base nos principais resultados estabelecidos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) dos Grupos I e II, o climatologista do Cemaden, José Marengo, analisou as conclusões mais importantes, entre elas, como as atividades humanas estão afetando o clima, resultando em eventos extremos. Esses eventos extremos - como ondas de calor, chuvas intensas e secas - estão mais frequentes e severos. No Painel mais recente, do Grupo II, a abordagem foi focada nos riscos e desastres que aumentaram nas últimas décadas. No período de 1970 a 2019, ocorreram 44% dos desastres, responsáveis por 31% das perdas de vida e econômicas. “Os eventos extremos estão aumentando em frequência e severidade. Associados ao aquecimento global, às mudanças climáticas e a alta vulnerabilidade e exposição, esses eventos extremos afetam, mundialmente, milhões de pessoas todos os anos”, enfatiza Marengo. “As pesquisas estão ajudando os tomadores de decisão para enfrentar os eventos climáticos extremos, os quais podem levar a desastres naturais.”, afirma o climatologista, apresentando os tipos de desastres no País, além de mostrar as secas regionais e a análise de ações de mitigação e de adaptação. “As medidas e estratégias para as secas devem ser fortalecidas em nível nacional e internacional”, ressalta Marengo.
“A governança realizada pelas instituições é crítica e determinante para desenvolver a capacidade adaptativa”, observa Marengo, alertando sobre algumas medidas para a questão das secas - consideradas de “adaptação” - são muitas vezes paliativas do momento e não vão resolver os problemas futuros. Mostrou, também, casos de anomalias de precipitação, como o evento ocorrido na Bahia (novembro e dezembro de 2021), e a minimização dos impactos pelo monitoramento e alerta do Cemaden, associado às ações da Defesas Civil. “Vulnerabilidade e exposição, acompanhadas de chuvas mais intensas, poderão ser maiores no futuro, caso não sejam feitas ações para reduzir essa vulnerabilidade e exposição aos riscos de desastres.”, alerta Marengo.
Ciências Sociais e Comportamentais e a justiça climática
O professor e pesquisador da Unifesp, Renzo Taddei discorreu sobre as Ciências Sociais e as pesquisas sobre desastres, nos estudos da forma de organização das comunidades, importantes para as análises sobre vulnerabilidades e exposições aos riscos de desastres. Incluiu as abordagens sobre as Ciências Comportamentais, no contexto da ação social e do comportamento individual e coletivo, para os estudos sobre as tomadas de decisão das pessoas em situação de perigo. Reforçando as citações do climatologista José Marengo, sobre a equação dos desastres - na composição de ameaças, vulnerabilidades e exposição - destacou os estudos das dimensões socioculturais, sobre quem são as pessoas afetadas, o que pensam, como se organizam e os recursos que possuem. “No contexto da ação social e comportamento coletivo, não há um referencial absoluto de ideias e valores no que diz respeito ao risco”, explica Taddei, considerando que um comportamento aparentemente ilógico, pode ser perfeitamente racional dentro de outro sistema de valores e ideias. “E isso, pode ser estudado cientificamente.”, destaca o professor da Unifesp. Destacou a clareza das citações do Relatório do IPCC de que “as desigualdades entendidas como impedimento à sustentabilidade”. Os inúmeros pontos citados no Relatório do IPCC mostram o que precisa ser feito, mas não indica como deve ser feito. E isso, demandará uma agenda de pesquisas.”, ressalta Taddei.
As apresentações e discussões na íntegra estão disponibilizadas no Canal do YoTube da Rede Clima, acessado pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=EBJK331lpko
Fonte: Ascom/Cemaden
Projeto Elos lança seis volumes do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil
Levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros indica as necessidades dos órgãos municipais em proteção e defesa civil, tanto na estruturação, como na capacitação e na governança. O Projeto Elos foi Iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI.
O lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil o Volume Nacional e os cinco Volumes Regionais- ocorreu nesta quarta-feira (dia 06 de abril), em evento online, com a participação de representantes da Secretaria Nacional Proteção e Defesa Civil (Sedec) - do Ministério do Desenvolvimento Regional; do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O evento foi transmitido pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden.
As publicações foram os resultados da pesquisa do Projeto Elos, realizada entre fevereiro e maio de 2021, envolvendo pesquisadores de diversas áreas, defesas civis municipais, instituições, profissionais de gestão de risco e toda a sociedade.
Na ocasião, também foi lançada a Pesquisa sobre Proteção e Defesa Civil e os 30 Anos de Desastres no Brasil, realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil (CEPED-UFSC).
“Hoje, nós colocamos à disposição da sociedade brasileira um diagnóstico sobre a capacidade das defesas civis municipais, trabalho de altíssimo nível”, afirma o secretário nacional da Sedec/MDR, coronel Alexandre Lucas, destacando o trabalho da equipe da Sedec e dos profissionais do Cemaden. Enfatizou a parceria junto ao Cemaden/MCTI pela alta capacidade dos profissionais na compreensão de gestão de risco, identificando e registrando de forma acessível as informações científicas da pesquisa. “Esse trabalho proporcionará aos atores municipais os parâmetros de comparação, além de diagnosticar onde a Sedec e o governo brasileiro podem e devem investir na política de fortalecimento do sistema nacional.”, afirma o secretário da Sedec.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes parabenizou a iniciativa do Sedec, com o apoio do PNUD, de levantar as potencialidades e fragilidades existentes no elo mais importante de proteção e defesa civil. Destacou o trabalho de toda a equipe do Cemaden no Projeto Elos, afirmando serem altamente qualificados, como também, altamente dedicados no projeto. “Os eventos dos últimos meses reforçam tudo aquilo que entendemos como primordial para termos sucesso na nossa tentativa de preservar, principalmente, vidas.”, afirma o diretor do Cemaden. “Os desastres impactam a sociedade de diferentes maneiras: econômica, infraestrutura e outros setores, que são recuperáveis. Mas as vidas são irrecuperáveis”, enfatiza o diretor do Cemaden, reafirmando sobre a importância do trabalho conjunto das instituições para fortalecer o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, direcionado às populações vulneráveis.
A chefe da Unidade de Governança e Justiça do PNUD no Brasil, Moema Freire ressaltou a importância da contínua estrutura de governança e da ampliação das capacidades, com o objetivo de prestação de serviços à população. ”O contínuo fortalecimento da gestão de risco de desastres nos países é um tema complexo, que exige informações precisas no desenvolvimento de políticas públicas”, afirma a representante do PNUD. Destacou que a produção e análise de dados, realizado pelo Projeto Elos, subsidiam o fortalecimento das capacidades da proteção e defesa civil.
Em seguida, o coordenador técnico do CEPED da Universidade de Santa Catarina, Rafael Schadeck apresentou o trabalho de pesquisa sobre Proteção e Defesa Civil e os 30 Anos de Desastres no Brasil, discorrendo sobre a metodologia do trabalho e alguns registros, dentro do panorama e ocorrência dos desastres entre 1991 e 2021.
O pesquisador do Cemaden, sociólogo Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos, fez a apresentação de alguns pontos de destaque do diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis municipais. Explicou as etapas de elaboração da Agenda, a implementação e execução das tomadas de decisões da agenda, bem como o monitoramento e avaliação do impacto da política pública.
O evento teve a mediação do coordenador-geral de Articulação de Proteção e Defesa Civil do Sedec/MDR, Reinaldo Estelles. O evento de lançamento das Publicações do Projeto Elos está disponibilizado no Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, com acesso pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=fg_eur5HEpo
Principais resultados do diagnóstico de capacidades e necessidades das Defesas Civis Municipais
As capacidades e necessidades foram analisadas considerando três eixos: estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); capacitação; e governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais). Foram levantadas informações em 1.993 órgãos municipais. Alguns resultados:
• 30% das 1.993 defesas civis municipais entrevistadas informaram não possuir computador;
• 67% disseram não possuir viaturas;
• 68% informaram não possuir acesso a softwares;
• 53% informaram não dispor de celular com acesso à internet para comunicar ações de proteção e defesa civil;
• 28% afirmaram ter orçamento próprio;
• Monitoramento, mapeamento e alertas de riscos são os temas de maior interesse para capacitação;
• A lotação de 49% das defesas civis ocorre no gabinete do prefeito;
• Para ações de comunicação, 56% utilizam redes sociais;
• Apenas 9% oferecem cursos aos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC);
• Somente 9% possuem parcerias formalizadas com outros municípios;
• A maior parte (69%) dos participantes afirma que existe legislação municipal sobre defesa civil ou gestão de risco de desastres;
• O maior desafio em relação à governança diz respeito ao apoio para fiscalizar e coibir ocupação em áreas de risco;
• Dentre os sonhos mais recorrentes, está a busca por valorização profissional, reconhecimento dos gestores públicos e da população.
Acesso às Publicações do Projeto Elos
As publicações dos seis Volumes do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, do Projeto Elos, estão disponíveis no link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Lançamento do Aplicativo e Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água” destaca o engajamento de comunidades e escolas na resiliência a inundações
O projeto teve a participação de instituições e pesquisadores do Brasil (Cemaden/MCTI e FGV), do Reino Unido e da Alemanha, desenvolvido em parceria com escolas, comunidades e defesas civis, nas cinco regiões do Brasil. Representantes e pesquisadores de diversas instituições de gestão de risco, durante o evento de lançamento, ressaltaram a importância do Aplicativo e da Disciplina Eletiva para o incentivo da participação das comunidades, disseminando a percepção e gestão de risco, além da resiliência à inundação e tomada de decisão.
Engajar cidadãos (envolvendo comunidades e escolas) na produção, circulação e uso de dados, integrando a outras fontes de dados para apoiar a tomada de decisão - além de promover a participação na governança sustentável do risco de inundações - foram os focos principais para o desenvolvimento do Aplicativo Móvel para celular e da Disciplina Eletiva voltada à Redução do Risco de Desastres.
O lançamento do Aplicativo e da Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água ocorreu ontem (30), durante todo o dia, no Auditório Nobre da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), em São Paulo (SP). A abertura do evento contou com a participação de representantes de diversas instituições voltadas à gestão do risco de desastres. O evento foi transmitido online, com programação prevista para participação de discussões com pesquisadores, professores, gestores de instituições, defesas civis, entre outros especialistas envolvidos no projeto e interessados.
O Projeto À Prova d’Água nasceu da colaboração e parcerias entre instituições de três países: Brasil, Alemanha e Reino Unido. No Brasil, a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações- e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na Alemanha, a Universidade de Heidelberg e no Reino Unido, as Universidades de Glasgow e de Warwick.
Juntamente às instituições nacionais e internacionais do Projeto À Prova d’Água, somaram-se outras parcerias fundamentais à implementação e desenvolvimento do projeto, como a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Acre e a Universidade Federal do Acre. Também participaram as escolas públicas estaduais: a E.E. Vicente Leporace e E.E. Renato Braga (da zona Sul da cidade de São Paulo-SP), e as escolas E.E. José Ribamar Batista e E.E. Jornalista Armando Nogueira (da cidade de Rio Branco, no Acre).
Instituições destacam a inclusão da sociedade na gestão de risco de desastres
A abertura do evento de lançamento do Aplicativo e da Disciplina Eletiva do projeto “Dados à Prova d’Água foi feita pelo coordenador da área de Educação, do Centro de Estudos de Administração Pública e Governança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Luiz Abrucio, que destacou a importância das universidades aderirem às pesquisas multidisciplinares sobre gestão e prevenção do risco de desastres.
O pesquisador João Porto Albuquerque, da Universidade de Glasgow (Reino Unido), evidenciou o projeto do Aplicativo Dados à Prova d’Água na proposta de governança sustentável dos riscos de inundação: “Além de ser um recurso de comunicação interacional entre comunidades, escolas e cidadãos - gerando dados para lidar melhor com os eventos - o Aplicativo será utilizado como proposta pedagógica nas escolas.”, afirma o pesquisador. Destacou o trabalho de parceria junto ao Cemaden/MCTI, pela capacidade de envolver pesquisadores de forma transdisciplinar no projeto, em diversas áreas como as de Hidrologia, Meteorologia, Desastres e de Educação, junto ao Programa Cemaden Educação.
A coordenadora de Relações Institucionais do Cemaden e diretora-substituta do Cemaden/MCTI, Regina Alvalá, salientou sobre o potencial do Aplicativo para a disseminação da ciência e do engajamento das escolas no trabalho de percepção do risco de desastres. “No levantamento das causas das mortes nos desastres, mostra-se a urgência da sociedade ter a percepção do risco de desastres”. Enfatizou ser crucial os esforços envolvendo a sabedoria popular, o conhecimento local- aliados à ciência- para contribuir nos trabalhos voltados à resiliência. “É fundamental que cada cidadão tenha a consciência da salvaguarda de sua vida”.
O secretário Cel. Alexandre Lucas Alves, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério do Desenvolvimento Regional, evidenciou diversos fatores que contribuíram na elaboração do Aplicativo e da Disciplina Eletiva, analisando as perspectivas de aprimoramento do sistema de proteção. Destacou o engajamento das universidades nos trabalhos de prevenção de risco de desastres, nas pesquisas sobre a percepção do risco, além da contribuição dos dados na gestão do risco. “A gestão de risco é uma questão de Estado e de Sociedade. O Aplicativo envolverá mais a sociedade, na participação direta da gestão de risco”. Também destacou que o uso da tecnologia do Aplicativo - na coleta, registro e análise de dados - permitirá maior engajamento da nova geração nos núcleos voluntários de prevenção de riscos.
Também, participaram da abertura do evento, a secretária do Meio Ambiente do Acre, Vera Reis Braun e o Coordenador da Defesa Civil de Campinas (SP), Sidney Furtado.
Na apresentação do Aplicativo e da Disciplina Eletiva do Projeto Dados à Prova d’Água, participaram como palestrantes, os pesquisadores: João Porto Albuquerque, da Universidade de Glasgow (Reino Unido); a coordenadora do Programa Cemaden Educação, Rachel Trajber; a professora da FGV e copesquisadora do projeto, Maria Alexandra Cunha; e os pesquisadores Livia Degrossi e Mário Henrique da Mata Martins.
O Aplicativo e a Disciplina Eletiva na área de Educação para Redução do Risco de Desastres foram os resultados do Projeto À Prova d’Água, implementados entre 2018 e 2022.
Aplicativo Móvel “Dados à Prova d’Água”
O Aplicativo Móvel foi testado e aprimorado no projeto “Dados a Prova D’água++ (WPD++) Aplicativo e ciência cidadã: polinização nas escolas e defesas civis”, realizado entre os meses de setembro a dezembro de 2021, sob a coordenação do Instituto de Desenvolvimento Global Sustentável da Universidade de Warwick (Reino Unido), Universidade de Glasgow (Escócia), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTIC), por meio do Programa Cemaden Educação. O projeto está sendo financiado pela Global Challenges Research Fund via Global Research Translation Award (GRTA).
Participaram 21 polinizadores/multiplicadores - professores e integrantes de defesas civis parceiros do Cemaden Educação - das cinco regiões do País, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Acre, Pernambuco e Mato Grosso, envolvendo mais de 200 pessoas das comunidades vulneráveis.
O Aplicativo móvel permite a disponibilização de dados de pluviômetro, de áreas propensas à inundação, previsão de tempo, intensidade de chuva, áreas de alagamento e nível de água do rio.
O Aplicativo móvel “Dados à Prova d’Água” está disponível para celular Android no Google Play.
Mais informações sobre o Aplicativo e pluviômetros estão disponibilizadas no link: http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTc3MDAwMDAwMDExNg==
Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água”
Direcionada ao ensino médio e aos últimos anos do ensino fundamental, a disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água” fomenta o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas. O objetivo é engajar estudantes na produção de textos sobre os desastres provocados pelo excesso de água no “seu” bairro/cidade.
A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto Dados à Prova d' Água em parceria com o Cemaden Educação. O material é resultado também de diversos encontros de ideias e ideais entre o Programa Cemaden Educação e o projeto de pesquisa Dados à Prova D’água, em diálogo com escolas e comunidades, desde 2017.
A Disciplina Eletiva e o manual técnico do APP Dados à Prova d´Água estão disponíveis no site do Programa Cemaden Educação pelo link:
http://educacao.cemaden.gov.br/site/mediaLibrary/OTIwMDAwMDAwMDg4
Sobre o Programa Cemaden Educação e mais informações sobre o Aplicativo e a Disciplina Eletiva estão disponíveis no site do Cemaden Educação:
http://educacao.cemaden.gov.br/
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de manutenção predial
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico. O objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção / mantenabilidade preventiva e corretiva das instalações elétricas / eletroeletrônicas, de segurança / CFTV, mecânicas e de ar condicionado / ventilação, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e civis, com fornecimento de todos os materiais de consumo e peças de reposições, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos – SP. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 30/03/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 03/2022 pode ser retirado a partir de 30/03/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 30/03/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br. A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 18/04/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Nesta quarta-feira (30), serão lançados o Aplicativo Móvel e a Disciplina Eletiva para prevenção de riscos de inundação e alagamentos
Em evento híbrido (presencial e transmissão online), o Programa Cemaden Educação a a Fundação Getúlio Vargas, além das entidades parceiras do Projeto “À Prova d’Água”, farão o lançamento do Aplicativo Móvel e da Disciplina Eletiva (Educação para Redução do Risco de Desastres de inundações, alagamentos e enxurradas), direcionados às atividades pedagógicas de estudantes do ensino médio e fundamental.
Ocorrerá no dia 30 de março (quarta-feira), das 9h às 17h30, o evento de lançamento do Aplicativo Móvel “Dados à Prova d’Água” e da Disciplina Eletiva, dentro da área de Educação para o Risco de Desastres (ERRD), especialmente, de inundações, alagamentos e enxurradas. O evento será realizado de forma presencial no Auditório da Fundação Getúlio Vargas e com transmissão online.
O Aplicativo Dados à Prova d’Água e a Disciplina Eletiva foram iniciativas dentro do Projeto À Prova d’Água, implementados entre 2018 e 2022 e direcionado ao ensino médio e últimos anos do ensino fundamental. Os projetos promovem o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente, aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas.
O Projeto À Prova d’Água nasceu da colaboração e parcerias entre instituições de três países: Brasil, Alemanha e Reino Unido. No Brasil, a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações- e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na Alemanha, a Universidade de Heidelberg e no Reino Unido, as Universidades de Glasgow e de Warwick.
A colaboração entre as instituições envolveu uma equipe multidisciplinar, com pesquisadores de vários campos do conhecimento, desde as Ciências Sociais e Humanas (Administração Pública, Educação, Estudos de Mídia, Geografia, Psicologia Social) até as Ciências Exatas e Naturais (Ciência da Computação, Ciência Ambiental, Hidrologia e Meteorologia).
Juntamente às instituições nacionais e internacionais do Projeto À Prova d’Água, somaram-se outras parcerias fundamentais à implementação e desenvolvimento do projeto, como a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Acre e a Universidade Federal do Acre. Também participaram as escolas públicas estaduais: E.E. Vicente Leporace e E.E. Renato Braga (da zona Sul da cidade de São Paulo-SP) e as escolas E.E. José Ribamar Batista e E.E. Jornalista Armando Nogueira (da cidade de Rio Branco, no Acre).
Aplicativo "Dados à Prova d'Água"
O Aplicativo Móvel foi testado e aprimorado no projeto “Dados a Prova D’água++ (WPD++) Aplicativo e ciência cidadã: polinização nas escolas e defesas civis”, realizado entre os meses de setembro a dezembro de 2021, sob a coordenação do Instituto de Desenvolvimento Global Sustentável da Universidade de Warwick (Reino Unido), Universidade de Glasgow (Escócia), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTIC), por meio do Programa Cemaden Educação. O projeto está sendo financiado pela Global Challenges Research Fund via Global Research Translation Award (GRTA).
Participaram 21 polinizadores/multiplicadores - professores e integrantes de defesas civis parceiros do Cemaden Educação - das cinco regiões do País, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Acre, Pernambuco e Mato Grosso, envolvendo mais de 200 pessoas das comunidades vulneráveis.
Disciplina Eletiva "Dados à Prova d'Água"
Direcionada ao ensino médio e aos últimos anos do ensino fundamental, a disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água fomenta o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas. O objetivo é engajar estudantes na produção de textos sobre os desastres provocados pelo excesso de água no “seu” bairro/cidade.
São diversas propostas de atividades para trabalhar o tema: construção e monitoramento de pluviômetros artesanais, produção de histórias orais temáticas, elaboração de mapas de risco e análise de dados governamentais, entre outras.
A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto Dados à Prova d' Água em parceria com o Cemaden Educação. O material é resultado também de diversos encontros de ideias e ideais entre o Programa Cemaden Educação e o projeto de pesquisa Dados à Prova D’água, em diálogo com escolas e comunidades, desde 2017.
No site do Cemaden Educação, está disponibilizado o Guia do Professor com sugestões e propostas de atividades pedagógicas a serem desenvolvidas junto aos estudantes. O material pedagógico pode ser acessado pelo link :
http://educacao.cemaden.gov.br/site/mediaLibrary/OTIwMDAwMDAwMDg4
Participação e inscrição no evento
Com a inscrição no evento, a participação (tanto presencial como online) terá certificação emitido pela Fundação Getúlio Vargas.
Inscrição para o evento presencial : https://evento.fgv.br/dadosaprovadagua/
Inscrição para o evento online: https://evento.fgv.br/dadosaprovadagua_online/
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden abre inscrições para duas Bolsas PCI nas áreas de Ciências Exatas e da Terra ou Engenharias
Com a finalidade de contribuir no desenvolvimento de pesquisas voltadas à previsão e mapeamento de áreas vulneráveis a inundações, e também paras pesquisas sobre avaliação e previsão de impactos das secas nos recursos hídricos, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações publicou duas chamadas do Programa de Capacitação Institucional (PCI), com duas Bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, financiada com recursos oriundos do orçamento do MCTI.
As Bolsas são do Projeto “Pesquisas e Desenvolvimentos Tecnológicos em Desastres Naturais”, para as áreas de Ciências Exatas e da Terra ou Engenharias. As inscrições para a seleção dos interessados se estendem até o dia 04 de abril de 2022.
Chamada 03/2022- Previsão e Mapeamento de áreas vulneráveis a inundações hidrológica
A Bolsa PCI-DB para a pesquisa voltada à previsão e mapeamento de áreas vulneráveis a inundações está inserida no Projeto intitulado “Aplicação do modelo HAND para monitoramento e alerta de áreas de risco hidrológico (inundações) em áreas urbanas e rurais”, na Área de atuação: Ciências da computação aplicada a hidrologia e/ou sensoriamento remoto, hidrologia e sensoriamento remoto.
O(A) candidato(a) deve apresentar as seguintes qualificações: a) formação acadêmica, preferencialmente com doutorado, ou experiência profissional nas áreas de Ciências Exatas e da Terra ou Engenharias, com ênfase em geoprocessamento, sensoriamento remoto e hidrologia, e/ou computação aplicada à hidrologia; b) conhecimento prévio de um sistema SIG bem como de imagens de sensoriamento remoto; c) Desejável ter conhecimento ou motivação para aprender análises hidrológicas especializada.
Chamada 04/2022- Avaliação e previsão de impactos das secas nos recursos hídricos
A Bolsa PCI-DB para a pesquisa voltada à avaliação e previsão de impactos das secas nos recursos hídricos, no Projeto intitulado: “Previsão de vazão de curto prazo, escalas subsazonal e sazonal utilizando a técnica de previsão de vazão por conjunto: caso de estudo em bacias hidrográficas da região sudeste do Brasil, em risco de escassez hídrica”. A área de atuação é Hidrometeorologia, hidrologia, ciências da computação aplicada a hidrometeorologia.
O (A) candidato(a) deve apresentar as seguintes qualificações: a) formação acadêmica, preferencialmente com doutorado, ou experiência profissional na área de Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, com ênfase em Hidrometeorologia, Hidrologia, Ciências da Computação aplicadas a Hidrometeorologia. A experiência será comprovada através de tema da dissertação, tese ou artigos científicos. b) Sólidos conhecimentos em processamento e analise de séries temporais e dados espaciais por meio de linguagem de programação (Python, IDL, R, etc.); c) ter também sólidos conhecimentos na área de hidrologia e hidrometeorologia; d) Experiência em modelagem hidrológica e geoprocessamento. e) Desejável conhecimento na área de sensoriamento remoto; f) Desejável conhecimento na área de probabilidade e estatística.
Vigência das Bolsas
Na concessão inicial, o período de vigência das bolsas será de 12 meses, podendo ser por mais cinco períodos de 12 meses cada um, totalizando, no máximo, 60 meses de duração.
A orientadora/supervisora é a pesquisadora do Cemaden, Luz Adriana Cuartas Piñeda.
Inscrições
As inscrições deverão ser encaminhadas ao Cemaden, exclusivamente via e-mail para marcela.gobbo@cemaden.gov.br, até a data limite para submissão, com o título “PCI CEMADEN” e anexando os seguintes arquivos: Currículo Lattes atualizado; Carta descrevendo sua formação profissional e alinhamento de seu perfil com os objetivos e qualificações descritas no projeto. Deverá constar a Descrição da motivação em participar neste projeto e fornecer dois nomes de referência profissional que poderão ser contatados pela comissão julgadora.
Informações e Editais
As informações completas sobre os Editais e Chamadas das duas Bolsas PCI estão disponibilizadas no site do Cemaden, acesso pelo link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para aquisição de água mineral, natural, potável
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico por meio de Registro de Preços.
O objeto é a aquisição de água mineral, natural, potável, sem gás, acondicionada em garrafões plásticos de 20 (vinte) litros, devidamente lacrados, para atender às demandas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – (Cemaden), conforme condições, quantidades, exigências e estimativas, estabelecidas neste Edital e seus anexos. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 17/03/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 01/2022 pode ser retirado a partir de 17/03/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 17/03/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 29/03/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Será lançada a Plataforma Ponto de Vista Brasil, reunindo pesquisas climáticas de cientistas brasileiros e britânicos
A plataforma reúne pesquisas do acordo de colaboração entre os institutos científicos do Brasil e do Reino Unido. Firmado em 2016, esse acordo - Climate Science for Service Partnership (CSSP) no Brasil - produz ciência colaborativa, fundamental para o desenvolvimento de serviços climáticos, que apoiam o desenvolvimento econômico resiliente ao clima.
Será no próximo dia 24 de março, das 09h30 às 11 horas (horário de Brasília) e das 12h30 às 14 horas (horário do Reino Unido), a realização do evento online para o lançamento da Plataforma Ponto de Vista Brasil (Viewpoint Brazil), que reúne pesquisas de instituições científicas do Reino Unido (Met Office e Institute for Environmental Analytics) e as do Brasil, por meio de unidades de pesquisas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), integradas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Essa iniciativa de ciência colaborativa entre os institutos brasileiros e britânicos formou o Climate Science for Service Brazil (CSSP do Brasil), desde 2016.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Luiz Leal de Moraes falará no evento de lançamento da Plataforma Ponto de Vista Brasil, representando as unidades de pesquisa do MCTI.
Acordo Brasil e Reino Unido
Nos últimos cinco anos, a Parceria Brasil e Reino Unido em ciências climáticas e serviços climáticos (CSSP na sigla em inglês), apoiado pelo fundo britânico Newton, reúne pesquisadores brasileiros e britânicos com o intuito de avançar em questões científicas relacionadas aos ecossistemas do Brasil e seu papel nos ciclos de carbono; aos modelos climáticos sobre os padrões de chuvas e implicações para seca e previsões de queimadas; bem como à compreensão e previsão de eventos climáticos extremos.
Plataforma Ponto de Vista Brasil
O projeto Ponto de Vista Brasil (Viewpoint Brazil) é uma plataforma que disponibilizará, de maneira acessível, a produção científica das parcerias entre o Met Office do Reino Unido e as instituições brasileiras Cemaden, INPE e INPA.
Este novo site permitirá que sejam ouvidos os cientistas brasileiros e britânicos envolvidos na pesquisa. Também receberá perguntas direcionadas às equipes do CSSP, além de fornecer orientações dos recursos e ferramentas da plataforma Ponto de Vista Brasil.
Pela plataforma, será possível acessar as entrevistas com pesquisadores, visualizar dados elaborados para tomadores de decisão, acessar notas técnicas, fichas informativas e infográficos.
Os recursos foram projetados para tomadores de decisão, são gratuitos para download e estão disponíveis em português e inglês. Estes recursos são uma compilação de informações direcionadas, especialmente, a gestores públicos e privados, que precisam levar em consideração as mudanças climáticas para as tomadas de decisões.
O instituto britânico Environmental Analytics produziu os recursos disponíveis na plataforma Ponto de Vista Brasil, em estreita cooperação com os pesquisadores brasileiros e britânicos.
Transmissão do evento
Para mais informações e para as inscrições no evento online gratuito, pode acessar o link:
Fonte:Ascom/Cemaden
Cemaden representará o MCTI no Senado Federal para discutir sistema nacional de gestão de risco de desastres
No próximo dia 21 de março, às 18 horas, Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) -unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - representará o MCTI na Audiência Pública do Senado Federal para debater o tema “Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil: panorama atual e desafios num cenário de mudanças climáticas".
Coordenado pela Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, o evento é parte integrante do Ciclo de Debates que se iniciou em maio de 2021, com o objetivo de discutir temas da agenda de desenvolvimento regional, identificando obstáculos a superar e a promoção de ações efetivas.
Além do Cemaden/MCTI, foram convidados a participarem dos debates: representantes do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); do Governo Estadual de Minas Gerais - MG e o Presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM).
O Ciclo de Debates de Desenvolvimento Regional pode ser acompanhado no Canal YouTube #ciclodedebatescdr, acessado no endereço:
https://www.youtube.com/hashtag/ciclodedebatescdr
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden abre inscrições para duas Bolsas PCI: uma na área de Engenharia Elétrica e outra para Geociências
Com a finalidade de contribuir no desenvolvimento de pesquisas voltadas à previsão de deslizamentos, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações publicou duas chamadas do Programa de Capacitação Institucional (PCI), para o Projeto “Pesquisas e Desenvolvimentos Tecnológicos em Desastres Naturais”. As inscrições são para uma Bolsa na modalidade PCI-DB, na área de atuação na Engenharia Elétrica, e outra na modalidade PCI-DC para a área de atuação em Geociências. As inscrições para a seleção dos interessados se estendem até o dia 14 de março de 2022.
Engenharia Elétrica (Chamada 01/2022-PCI)
Na área de Engenharia Elétrica, a Bolsa PCI-DB é para o projeto “Análise e qualificação de dados de monitoramento da Rede Geotécnica do Cemaden”, com a orientação/supervisão de Márcio Roberto Magalhães de Andrade.
O candidato deve ter formação acadêmica, preferencialmente com mestrado, ou experiência profissional em engenharia de instrumentação ou outras áreas de atuação em engenharia elétrica. Ter sólidos conhecimentos em medidas elétricas, magnéticas e eletrônicas, instrumentação; eletrônica e telecomunicações. Além disso, comprovada experiência com plataformas de coleta de dados e transmissão de dados remotos que utilizam datalogger.
Geociências (Chamada 02/2022- PCI)
Para a Bolsa PCI-DC da área de atuação em Geociências, o candidato pode ser da área de conhecimento de Engenharias, Geociências, Física, Matemática, Computação ou áreas correlatas. Essa Bolsa é para desenvolver o projeto “Determinação de limiares críticos para enxurradas e movimentos de massa com base em umidade do solo e pluviômetros”, com a orientação/supervisão de Marcio Augusto Ernesto de Moraes.
O candidato deve apresentar formação acadêmica, preferencialmente com mestrado, ou experiência profissional em Engenharias, Geociências, Física, Matemática, Computação ou áreas correlatas. Ter sólidos conhecimentos em hidrologia, análises estatísticas usando linguagem de programação (Python, Matlab, R, C ou Fortran). Também é desejável ter experiência em modelos analíticos e de simulação numérica.
Vigência das Bolsas
Na concessão inicial, o período de vigência das bolsas será de 12 meses, podendo ser por mais quatro períodos de 12 meses cada um, totalizando, no máximo, 50 meses de duração.
Inscrições
As inscrições deverão ser encaminhadas ao Cemaden, exclusivamente via e-mail para marcela.gobbo@cemaden.gov.br, até a data limite para submissão, com o título “PCI CEMADEN” e anexando os seguintes arquivos: Currículo Lattes atualizado; Carta descrevendo sua formação profissional e alinhamento de seu perfil com os objetivos e qualificações descritas no projeto. Deverá constar a descrição da motivação em participar do projeto, além de fornecer dois nomes de referência profissional, que poderão ser contatados pela comissão julgadora.
As informações completas sobre os Editais e Chamadas das duas Bolsas PCI estão disponibilizadas no site do Cemaden no endereço:
Ascom/Cemaden
26/02/2022 - Previsão de riscos geo-hidrológicos
Neste sábado (26/02/2022), o cenário de risco de eventos geo-hidrológicos para as mesorregiões do Brasil é apresentado a seguir:
Risco Hidrológico
● Região Norte : Acre e Amazonas.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de inundações nas mesorregiões do Acre e Sudoeste Amazonense, devido aos níveis elevados dos rios Tarauacá, Juruá, Envira e Purus, onde à propagação da onda de cheia e à previsão de continuidade da chuva nas bacias da região, podendo elevar ainda mais estes níveis. Ressalta-se que em caso de possíveis ocorrências, o impacto para a população pode ser além do nível moderado (Figura 1).
● Região Sudeste : Minas Gerais
Considera-se ALTA a possibilidade de ocorrências de inundações no rio São Francisco, devido aos acumulados preexistentes, que aumentaram a umidade do solo e à previsão meteorológica de continuidade da chuva em forma de pancadas ao longo do dia que podem ocorrer com variação de intensidade. Também na bacia do rio São Francisco, onde o nível fluviométrico está acima das cotas de inundação em alguns pontos, a defluência do reservatório Três Marias está com altos valores de vazão (>3000m3/s) por encontrar-se cheio acima de 93% (Figura 1).
● Região Sul : Santa Catarina e Paraná.
Considera-se MODERADA a possibilidade de ocorrência de eventos hidrológicos nas mesorregiões Norte e Sul Catarinense, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis; na região metropolitana de Curitiba, Sudeste e Centro Oriental Paranaense, devido à previsão meteorológica de chuvas principalmente com pancadas, que podem ser localmente intensas. Neste contexto, é MODERADA a possibilidade de ocorrência de inundações bruscas e enxurradas onde os córregos estão parcialmente canalizados. Assim como, alagamentos em áreas urbanas dessas regiões, em função da extrapolação da capacidade de escoamento de sistemas de drenagem. Ressalta-se que em caso de possíveis ocorrências, o impacto para a população pode ser além do nível moderado (Figura 1).
Figura 1 - Possibilidade de ocorrência de inundações e enxurradas em ao menos um município das mesorregiões indicadas. Este mapa é elaborado por uma equipe multidisciplinar, levando em consideração os cenários de riscos hidrológicos atuais somados à previsão de chuva.
Risco Geológico
● Região Sul : Santa Catarina.
Considera-se MODERADA (Figura 2) a possibilidade de ocorrência de movimentos de massa no Vale do Itajaí e Norte Catarinense, devido aos acumulados de precipitação dos últimos dias e à previsão meteorológica, que indica possibilidade de pancadas de intensidade moderada a forte ao longo do dia e que poderá ser suficiente para deflagrar deslizamentos pontuais.
Figura 2 - Possibilidade de ocorrência de deslizamentos em ao menos um município das mesorregiões indicadas. Este mapa é elaborado por uma equipe multidisciplinar, levando em consideração as condições dos cenários de riscos geológicos atuais somados à previsão de chuva.
Gostaria de contribuir registrando ocorrência de eventos de caráter geodinâmico (
movimento de massa
) e/ou hidrológico (
inundação
e/ou
enxurrada
) no seu município? Sua informação é bem-vinda, mesmo ocorrências pequenas são de extrema importância para avaliar a qualidade dos alertas emitidos pelo CEMADEN.
Por gentileza, preencha o breve questionário no link abaixo:
http://www2.cemaden.gov.br/ocorrencias/index.php
Pesquisadores analisam a inclusão de pessoas com deficiência visual nas discussões sobre redução do risco de desastres
Um artigo elaborado por pesquisadores da UFMT e do Cemaden/MCTI - em parceria com três instituições de Mato Grosso, que trabalham com pessoas com deficiência visual – faz diversas reflexões sobre as vulnerabilidades desse grupo. A finalidade é promover um diálogo entre pessoas com e sem deficiência, instituições públicas e gestores da defesa civil, além dos formuladores de planos de redução de risco de desastres (RRD).
Para a compreensão das dimensões da vulnerabilidade das pessoas com deficiência visual e a inclusão desse grupo nos planos de Redução de Risco de Desastres (RRD), foi realizada uma pesquisa qualitativa e exploratória em Cuiabá, estado de Mato Grosso.
A pesquisa contou com a participação do pesquisador Victor Marchezini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O artigo foi publicado no último dia 11 de fevereiro, no International Journal of Disaster Risk Science, da editora Springer Nature, com o título: “(In)visibilities About the Vulnerabilities of People with Visual Impairments to Disasters and Climate Change: A Case Study in Cuiaba´, Brazil” [(In)visibilidades sobre as Vulnerabilidades das Pessoas com Deficiência Visual aos Desastres e Mudanças Climáticas: Um Estudo de Caso em Cuiabá, Brasil].
A pesquisa sobre como incluir as pessoas com deficiência visual na discussão de Redução de Risco de Desastres (RRD) e de mudanças climáticas foi liderada pela pesquisadora Giselly Gomes, do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, da Universidade Federal de Mato Grosso (GPEA/UFMT) e do Instituto dos Cegos do Estado de Mato Grosso ( ICEMAT), do pesquisador Victor Marchezini , do Cemaden, do Programa de Doutorado em Ciências do Sistema Terrestre, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais, ICT/Unesp-Cemaden; e da pesquisadora Michele Sato, da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGE/UFMT).
Ações identificadas que devem ajudar a inclusão de debates e planos
Ao redor do mundo existem cerca de 1 bilhão de pessoas com algum tipo de deficiência, segundo relatório produzido pela Organização das Nações Unidas(ONU), sendo que 46% têm acima de 60 anos e, dentre as crianças, uma em cada dez convivem com ela. No Brasil, 23,9% da população - 45,6 milhões de pessoas - possuem algum tipo de deficiência, de acordo com Dados do Censo Demográfico 2010, do IBGE. Deste conjunto, 6,5 milhões possuem algum tipo de deficiência visual. Em Cuiabá, são cerca de 17 mil pessoas.
Há o reconhecimento de que a sociedade cria barreiras incapacitantes à inclusão do grupo, como a inacessibilidade das edificações, políticas discriminatórias, preconceito, falta de suporte, dentre outros. Isso se aplica também à área de gestão de risco de desastres, em que se constata: falta de dados, informação e conhecimento sobre pessoas com deficiência; exclusão dos estágios de gestão de risco de desastres (prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação); inacessibilidade das medidas de preparação para emergências e alertas; e estigma e discriminação.
Realizado em Cuiabá, o estudo envolveu diversas instituições em um método de mapeamento da exposição das pessoas com deficiência visual frente a deslizamentos e inundações. O método proposto combinou os mapas de risco de inundação e de deslizamentos fornecidos pela defesa civil municipal e pela CPRM. Também incluiu os dados georreferenciados das instituições que lidam com as pessoas com deficiência visual e as moradias. Além disso, realizou entrevistas para ouvir as opiniões do grupo sobre suas vulnerabilidades e capacidades no enfrentamento e prevenção do risco de desastre. Por fim, analisou iniciativas de educação inclusiva para reduzir as barreiras incapacitantes na redução de risco de desastres.
A pesquisa envolveu uma tese de doutorado no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFMT, o Cemaden, a Defesa Civil Municipal de Cuiabá (NUPDEC/Cuiabá), o Instituto de Cegos do Estado de Mato Grosso (ICEMAT), o Centro de Apoio e Suporte à Inclusão da Educação Especial (CASIES) e a Associação dos Cegos de Mato Grosso (AMC)
“É fundamental compreender as dimensões social, econômica, ambiental, política, técnica e institucional, que tornam as pessoas vulneráveis”, afirma a pesquisadora Giselly Gomes, autora principal do artigo. Ela destaca que poucos estudos analisaram a deficiência visual e a redução do risco de desastres nos países da América Latina e Caribe. “O artigo reflete a inacessibilidade entre as pessoas com deficiência visual e visa compreender o contexto dessas vulnerabilidades, que inviabiliza a participação desse grupo no debate de redução de risco de desastres e adaptação a mudanças climáticas”, afirma Marchezini e complementa: “Compreender essas dimensões da vulnerabilidade e capacidades das pessoas com deficiência visual é uma questão importante para reduzir a cultura de desastres negligenciados.”
O artigo completo “(In)visibilidades sobre as Vulnerabilidades das Pessoas com Deficiência Visual aos Desastres e Mudanças Climáticas: Um Estudo de Caso em Cuiabá, Brasil” está disponibilizado no link:
https://link.springer.com/article/10.1007/s13753-022-00394-6
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de manutenção predial
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção/mantenabilidade preventiva e corretiva das instalações elétricas/eletroeletrônicas, de segurança/CFTV, mecânicas e de ar condicionado/ventilação, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e civis, com fornecimento de todos os materiais de consumo e peças de reposições. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 01/02/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 15/2021 pode ser retirado a partir de 16/02/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 16/02/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 03/03/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Lançamento de publicações do Projeto Elos prorrogado para o dia 17 de fevereiro
O evento de lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, realizado pelo Projeto Elos, terá a participação dos ministros do Desenvolvimento Regional (MDR) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A transmissão será pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden.
Foi prorrogada para o próximo dia 17 de fevereiro (quinta-feira), às 14h30 (horário de Brasília), a realização do evento de lançamento do volume nacional e das cinco publicações regionais do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil. Coordenado pelo Projeto Elos, as seis publicações são os resultados das pesquisas e discussões, apresentando o diagnóstico e necessidades na estruturação, capacitação e governança desses órgãos municipais. O objetivo é fornecer subsídios para o fortalecimento e implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC).
O evento será transmitido pelo canal do YouTube da Série de Debates do Cemaden, com a presença confirmada do ministro Rogério Marinho, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e do ministro Marcos Pontes, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Também participam do lançamento: Carlos Arboleda, representante-residente adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil); de Alexandre Lucas Alves, secretário nacional de Proteção e Defesa Civil - secretaria do MDR; e de Osvaldo Moraes, diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do MCTI.
Publicações do Projeto Elos
As publicações do Projeto Elos são o resultado das pesquisas, seminários e discussões- realizadas durante o ano de 2021 - entre instituições, pesquisadores, defesas civis, profissionais, universidades e sociedade em geral, envolvidos nas ações de gestão de risco e prevenção de desastres.
As capacidades e necessidades de quase dois mil órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil foram analisadas, considerando três eixos: o de Estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); o de Capacitação; e o de Governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais).
O Projeto Elos é uma iniciativa da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, (SEDEC), do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A implementação do projeto ocorreu por meio do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Transmissão aberta e inscrições para o evento
Quem já fez a inscrição para o evento, não precisa fazer nova inscrição.
As inscrições para o evento de lançamento das publicações são gratuitas e podem ser feitas a partir do formulário acessado pelo link:
https://forms.gle/LDNQ9HmkPkvqSw3D8
Haverá emissão de certificados para todos aqueles que preencherem a lista de presença no dia do encontro.
No próximo dia 17 de fevereiro, às 14h30 (horário de Brasília), a transmissão do evento de Lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil -pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden - estará disponibilizada para acesso pelo endereço:
Fonte: Ascom/Cemaden
Lançada nova plataforma digital que monitora secas e condições climáticas para planejamento e garantia de safra de grãos
Desenvolvida por pesquisadores brasileiros do Cemaden/MCTI, da Esalq-USP e por brasileiros e britânicos da Universidade de Leeds (Reino Unido), a plataforma digital Agroclimatic Monitor tem acesso 100% gratuito. É destinada a agricultores, produtores rurais, entidades governamentais e empresas que dependem do monitoramento climático para planejar a safra, produzir e garantir a segurança alimentar em qualquer região no Brasil.
Foi lançada hoje (dia 01 de fevereiro) a Plataforma digital Agroclimatic Monitor que disponibilizará de dados de seca em tempo quase-real, com monitoramento da ocorrência de secas na agricultura em tempo presente e passado recentes, por meio de indicadores.
Com acesso 100% gratuito, os dados da plataforma de monitoramento de seca permitirão que agricultores e gestores possam fazer o diagnóstico das condições de seca dos meses mais recentes, permitindo, assim, estimar potenciais impactos na produção agrícola em andamento.
O desenvolvimento da Plataforma digital Agroclimatic Monitor foi liderado pelo pesquisador brasileiro Marcelo Galdos (Universidade de Leeds), com a participação dos pesquisadores Ana Paula Cunha e Marcelo Zeri, do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); por Fabio Marin, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo (ESALQ-USP) e por Murilo Vianna (Universidade de Leeds), além de diversos pesquisadores britânicos.
O evento de lançamento da plataforma teve a participação do diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes que destacou a importância do desenvolvimento dessa plataforma: “Com o aumento de ocorrências de secas, eventos extremos e altas temperaturas que afetam diretamente as culturas agrícolas, essa plataforma é uma ferramenta que vai permitir melhor planejamento do plantio e segurança na safra agrícola.”, afirma o diretor do Cemaden.
Discussões científicas sobre agricultura e mudanças climáticas
Na programação do lançamento da Plataforma digital Agroclimatic Monitor, também ocorrerão apresentações e discussões dos cientistas na temática “As respostas da Ciência para ajudar a Agricultura a lidar melhor com as mudanças climáticas, com apresentação de Ana Paula Cunha, Marcelo Zeri e Regina Alvalá, do Cemaden.
Também foi apresentada a modelagem agrícola desenvolvida por pesquisadores brasileiros e britânicos do Projeto Crop Modelling, que simula os efeitos das mudanças climáticas nas principais culturas brasileiras, como milho, soja, cana-de-açúcar e sorgo.
Acesso aos dados da Plataforma Agroclimatic Monitor
A plataforma combina de forma inédita indicadores de umidade do solo com outros dois indicadores: variabilidade de chuva e saúde da vegetação, melhorando assim a precisão do monitoramento. Esses dados podem ser visualizados de maneira separada ou integrada, por município brasileiro, de uma maneira fácil e amigável a qualquer usuário.
O acesso à plataforma pode ser feita pelo endereço:
https://agclimatebr.leeds.ac.uk/br/
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de manutenção predial
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção / mantenabilidade preventiva e corretiva das instalações elétricas / eletroeletrônicas, de segurança / CFTV, mecânicas e de ar condicionado / ventilação, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e civis, com fornecimento de todos os materiais de consumo e peças de reposições, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos – SP. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 01/02/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 15/2021 pode ser retirado a partir de 01/02/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São Jose dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 01/02/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 11/02/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de manutenção predial
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção / mantenabilidade preventiva e corretiva das instalações elétricas / eletroeletrônicas, de segurança / CFTV, mecânicas e de ar condicionado / ventilação, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e civis, com fornecimento de todos os materiais de consumo e peças de reposições, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos – SP. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 01/02/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 15/2021 pode ser retirado a partir de 01/02/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São Jose dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 01/02/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 11/02/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.