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Livro sobre riscos e impactos de desastres socioambientais tem a participação do Cemaden
Com diversas abordagens das discussões e estudos de desastres socioambientais, envolvendo temáticas sobre redução, vulnerabilidades e gestão do risco de desastres, está sendo lançado o livro Risco de Desastres ( Disaster Risk), pela editora Routledge. Um dos autores da publicação é o pesquisador e sociólogo Victor Marchezini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Entre as temáticas abordadas nos capítulos da publicação estão a natureza, origem, risco e impactos dos desastres geo-hidrológicos, a resiliência das pessoas e a recuperação pós-desastres. Também foram colocadas as discussões sobre as políticas públicas e práticas de redução de risco de desastres (DRR).
O livro “Disaster Risk” é direcionado, principalmente, aos estudantes e profissionais das áreas de Geografia, Ciências Ambientais, Ciências Sociais e Físicas, incluindo Saúde Pública e Políticas Públicas, Sociologia, Antropologia, Ciência Política e Geologia.
As informações sobre a publicação estão disponibilizadas no endereço:
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisadores do Cemaden criam método de educação STEM que integra conceitos de desastres naturais
Depois de quase uma década de realização de atividades educacionais desenvolvidas pelos Projetos "Cemaden Educação" e "Workshop de Aficcionados em Software e Hardware" (WASH), pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - estão estabelecendo um novo método que combina o conceito do STEAM, acrônimo para "Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics" (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) com os métodos de educação em desastres socioambientais.
O método do Cemaden traz um conjunto de oficinas que buscam desenvolver o STEAM, mas com uma visão sensível ao que preconiza o Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres 2015-2030 (Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030), no que se refere à educação.
“As demandas da sociedade da informação vêm desafiando a escola regular em termos de revisão de seus currículos.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Victor Mammana, coordenador do Projeto WASH e colaborador do Projeto Cemaden Educação. O pesquisador explicou que desde o esforço da instituição americana National Science Foundation, que há algumas décadas identificou deficiências na educação básica daquele país, espalhou-se pelo mundo uma tendência de valorização- no âmbito da escola fundamental - das disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (Science, Tecnology, Engineering & Mathematics, ou STEM). "As práticas STEM, enriquecidas pelo STEAM, são um excelente vetor para levar para dentro da escola básica a temática de desastres naturais", complementa o pesquisador.
Vários esforços mundiais caminharam na direção do STEM nos últimos anos. Posteriormente, esse esforço evoluiu para a inclusão de "Arte" no conjunto de disciplinas, estabelecendo-se o acrônimo STEAM -Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
O Cemaden inova ao incluir a temática dos desastres naturais, acrescentando mais um "E" ao acrônimo, para explicitar a ênfase em meio-ambiente ("Environment"). Assim ESTEEM, que em inglês também significa "estima, respeito ou consideração", combina os conceitos de "Environment, Science, Technology, Expression, Engineering and Mathematics" (Ambiente, Ciência, Tecnologia, Expressão, Engenharia e Matemática), enriquecendo a relevância social do método STEM.
Uma discussão sobre as origens e características do novo método está presente no capítulo "Disaster risk awareness through ESTEEM education", assinado pelos pesquisadores do Cemaden e da UTFPR: Victor Pellegrini Mammana, Elaine da Silva Tozzi, Rachel Trajber, Ana Carolina de Deus Soares, Wilson Roberto Pereira Junior, Paulo Sérgio de Camargo Filho, Maria Francisca Azeredo Velloso, Aldo Parada Hurtado e Silvia Midori Saito.
O Capítulo pode ser encontrado no link: https://doi.org/10.47247/GC/88471.56.2.11
Fonte: Ascom/Cemaden
Fenômenos climáticos extremos já são resultado do aquecimento global, afirma Marengo
Na live do ‘Café Filosófico’, coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden alerta sobre a urgência de ações e políticas públicas envolvendo toda a sociedade.
José Marengo, coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) - foi o convidado da edição desta quinta-feira (4) do Café Filosófico. Promovido pelo Instituto CPFL, o evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube.
Marengo é um dos cientistas mais influentes do cenário internacional quando o tema é o estudo do clima. De acordo com ele, os recentes fenômenos extremos, como a onda de calor na Europa ou as chuvas em diferentes regiões do Brasil, são a prova de que os efeitos das mudanças climáticas já podem ser observados.
“A temperatura está mudando em todos os lugares. Na Europa, por exemplo, a onda de calor fez com que a cidade de Londres registrasse números próximos aos 40ºC. Tal recorde de calor é lembrete de que a mudança na temperatura é uma realidade e que as atividades humanas, comprovadamente, têm acelerado este processo”, afirmou durante o programa.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), realizada em novembro de 2021, ficou estabelecido um pacto entre as nações para que a temperatura do planeta não ultrapasse a marca de 1,5ºC de aquecimento. Ultrapassar esta barreira, entretanto, é um risco cada vez mais provável.
“A tarefa de manter o nível de aquecimento em 1,5 ºC exigirá um esforço conjunto que, infelizmente, não estamos identificando nas nações. Ao contrário, o cenário internacional é de tensão e guerra. Países como Alemanha e Inglaterra chegaram, inclusive, a considerar a volta do uso de energia gerada pela queima de carvão. As iniciativas contra combustíveis fósseis também pouco avançaram”, disse.
Do planejamento à ação
Durante o programa, Marengo afirmou que a responsabilidade de reverter os efeitos da crise climática é de todos. Mas, para que isso aconteça, é preciso tirar os projetos do papel. Boas ideias nem sempre se transformam em ações concretas contra o aquecimento global.
“Não é suficiente traçar metas e lançar diretrizes para combater o problema. Precisamos ver essas ideias sendo colocadas em prática. Isso sim faz diferença. Caso contrário, o planejamento vira só um livro bonito na estante do prefeito”, afirmou.
Políticas públicas voltadas às catástrofes naturais devem ser, segundo Marengo, fruto de uma ampla discussão com diferentes setores da sociedade. O pesquisador defende uma política de coparticipação entre cientistas, população, políticos e iniciativa privada.
“A visão não pode ser única, de cima para baixo. Os principais afetados pelos desastres naturais, que são as pessoas em condições de vulnerabilidade, precisam ter voz em um processo de política pública que irá influenciar diretamente em suas vidas”, disse.
Esta edição do Café Filosófico pode ser assistida na íntegra no YouTube. Basta acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=xxeQFQGbw_E .
Fonte: Ascom/Cemaden
Evento no Cemaden reúne pesquisadores do projeto NASA/SERVIR- Amazonia
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) recebeu, na última quinta-feira (4) e sexta-feira (5), um grupo de pesquisadores do projeto NASA/SERVIR- Amazonia. O evento é parte do programa de cooperação entre os institutos para o desenvolvimento de uma plataforma de monitoramento geo-hidrometeorológico da Amazônia.
Na manhã de quinta, os visitantes foram apresentados às dependências do Cemaden, assim como ao trabalho desenvolvido pelo centro de monitoramento. A parte da tarde foi de palestra com o pesquisador norte-americano Jim Nelson, do time de Ciências Aplicadas, e o hidrólogo colombiano Jorge Luis. Na pauta, mecanismos de monitoramento e preservação da floresta amazônica.
Já na sexta-feira, o evento contou com uma discussão sobre projetos com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que envolve os diferentes atores envolvidos na parceria.
Para Jorge Luis, o encontro foi uma oportunidade de estreitamento de laços entre a equipe do Cemaden e a equipe de pesquisadores do Amazonia. “O objetivo foi visitar as dependências do Cemaden, conhecer o staff técnico e discutir sobre o uso dos serviços, novos produtos e futuros treinamentos. Além disso, contamos com reuniões com o administrativo para definir a demanda de trabalho. Após as apresentações, pudemos iniciar conversas sobre como nossos serviços podem se encaixar às necessidades do Cemaden”, disse o pesquisador.
Cooperação
O termo de cooperação foi assinado em 22 de novembro de 2021. As atividades previstas nesta aliança incluem a realização de estudos e pesquisas, além do desenvolvimento de ferramentas e intercâmbio de informações para a prevenção e redução dos impactos ambientais, sociais e econômicos gerados por eventos extremos no bioma e bacia amazônica.
O trabalho envolve a elaboração de mapas de impacto de inundação na região de bacias hidrográficas na região, além da capacitação dentro do Cemaden.
Saiba mais sobre cooperação técnica entre Cemaden e NASA-Servir
Fonte;Ascom/Cemaden
Cemaden participa da elaboração do relatório mundial sobre eventos extremos e os sérios efeitos socioambientais
Relatório da Organização Meteorológica Mundial mostra que os eventos extremos e impactos das mudanças climáticas - como megaseca, chuvas extremas, ondas de calor terrestres e marítimas e derretimento global – estão afetando a América Latina e Caribe.
“Situação do Clima na América Latina e no Caribe 2021” é o título do relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), mostrando que os eventos climáticos extremos e impactos das mudanças climáticas - como megaseca, chuvas extremas, ondas de calor terrestres e marítimas e derretimento glacial - estão afetando a região da América Latina e do Caribe.
Os eventos climáticos e impactos das mudanças climáticas atingem desde a Amazônia aos Andes, das águas dos oceanos Pacífico e Atlântico, às áreas mais remotas da Patagônia nevada.
O relatório também destaca suas profundas repercussões nos ecossistemas, na segurança alimentar e hídrica, na saúde das pessoas e no combate à pobreza. As taxas de desmatamento foram as mais altas desde 2009, não apenas prejudicando o meio ambiente, mas também minando os esforços de mitigação das mudanças climáticas. As geleiras andinas perderam mais de 30% de sua superfície em menos de 50 anos. E a “megaseca” que assola a zona central do Chile é a mais persistente do último milênio.
Como principal autor no relatório, foi destacado pela OMM a participação do climatologista e pesquisador José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O relatório foi apresentado em 22 de julho de 2022, no âmbito de uma conferência técnica regional para países sul-americanos organizada pela OMM em Cartagena (Colômbia). Este é o segundo ano que a Organização produz este relatório regional anual, que é acompanhado por gráficos interativos e fornece aos tomadores de decisão mais informações locais para basear suas iniciativas.
As informações da publicação são provenientes de um grande número de Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais (NMHSs) e instituições parceiras, bem como Centros Climáticos Regionais. Participaram também agências das Nações Unidas e instituições internacionais e regionais contribuíram para a preparação do relatório.
Mais informações sobre Situação do Clima na América Latina e no Caribe 2021 podem ser obtidas no site da Organização Meteorológica Mundial, pelo link:
https://public.wmo.int/en/media/press-release/wmo-issues-report-state-of-climate-latin-america-and-caribbean
O Relatório completo está disponibilizado no link:
https://public.wmo.int/en/our-mandate/climate/wmo-statement-state-of-global-climate/LAC
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden participa da Avenida da Ciência do MCTI durante a 74ª Reunião da SBPC
Organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a 74ª Reunião, que abordou a temática Ciência, independência e soberania nacional , foi realizada em Brasília, DF, no período de 24 a 30 de julho de julho de 2022. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participou da Avenida da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, juntamente com outras 26 instituições vinculadas ao MCTI.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participou da Avenida da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), um espaço destinado às 27 instituições vinculadas ao MCTI durante a 74ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada nesta edição na Universidade de Brasília (UnB).
Nesta edição da SBPC, os destaques do Cemaden foram o Sistema de Alerta e Visualização de Áreas de Risco (Salvar) — sistema que reúne informações da rede observacional própria e de instituições parceiras, os quais subsidiam o monitoramento dos 1.038 municípios brasileiros classificados como prioritários — e ações realizadas na área de educação para a redução de riscos de desastres, por meio de projetos integrantes dos programas Cemaden Educação e Ciência na Escola.
Além do estande, foram apresentadas duas palestras na reunião: a primeira, denominada “Histórico e gestão de riscos de desastres no Brasil”, foi ministrada pelo Diretor do Centro, Osvaldo Moraes, no dia 26 de julho; a segunda palestra, intitulada "Educação para redução de risco de desastres: utilizando jogos em sala de aula", foi proferida pela Tecnologista em C&T, Carla Prieto, no dia 29 de julho.
Sobre a 74ª Reunião da SBPC
A 74ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada de 24 a 30 de julho de 2022 na Universidade de Brasília, ocorreu de forma híbrida, após dois anos de encontros realizados virtualmente, em razão da pandemia da Covid-19.
Principal evento organizado pela comunidade científica brasileira, o encontro anual da SBPC, que em 2022 teve por tema “Ciência, independência e soberania nacional”, reuniu pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação de todo o país. Mais informações podem ser obtidas no endereço: https://ra.sbpcnet.org.br/74RA/ .
Foto 1. Visita do Ministro de C,T&I ao estande do Cemaden na Avenida da Ciência.
Foto 2. Visão panorâmica do estande do Cemaden na Avenida da Ciência do MCTI.
Foto 3. Equipe do Cemaden na Avenida da Ciência do MCTI, no âmbito da 74ª. Reunião Anual da SBPC.
Cemaden recebe visita de pesquisadoras do projeto MAP-Fire
Na manhã do dia 28 de julho, foram recebidas no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) as pesquisadoras bolsistas do projeto MAP-Fire Gleiciane Pismel e Yara de Paula, respectivamente socióloga e ecóloga oriundas da Universidade Federal do Acre.
As pesquisadoras foram recebidas pelo diretor Osvaldo Moraes e pela pesquisadora do Cemaden Liana Anderson, líder do projeto MAP-Fire. As visitantes tiveram oportunidade de conhecer a Sala de Situação e interagiram com profissionais de outras áreas do Cemaden.
Informações sobre o projeto MAP-Fire podem ser encontradas em:
http://www2.cemaden.gov.br/pesquisadores-destacam-as-parcerias-para-a-gestao-de-risco-e-impactos-de-queimadas-e-incendios-florestais-na-triplice-fronteira-da-amazonia/
http://www2.cemaden.gov.br/plataforma-de-monitoramento-identificara-imoveis-rurais-areas-protegidas-e-acesso-aos-focos-de-queimadas-e-incendios-florestais-da-amazonia/
http://www.treeslab.org/map-fire.html
Cemaden recebe visita de integrantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)
Na segunda-feira passada, dia 18 de julho, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) recebeu a visita da Diretora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT Brasil), Rosabelli Coelho-Keyssar, acompanhada de alunos do MIT dos Estados Unidos.
A recepção foi feita pelo Diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, que apresentou a missão e os objetivos do Centro. Na sequência, o Coordenador-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento, José Marengo, apresentou as principais linhas de pesquisa do Cemaden e os projetos em desenvolvimento.
Por fim, os alunos puderam conhecer as atividades de monitoramento realizadas pelo Cemaden por meio de visita à Sala de Operação orientada pelo Coordenador-Geral de Operações e Modelagens, Marcelo Seluchi.
Cemaden sedia evento CSSP Brazil Annual Science Workshop
Foi realizado no período de 28 a 30 de junho de 2022 no auditório do Cemaden, em São José dos Campos, o workshop anual do Climate Science for Service Partnership (CSSP) Brazil , iniciativa colaborativa de ciência climática envolvendo institutos de pesquisa do Reino Unido e do Brasil.
O workshop ocorreu de forma híbrida, com participantes presenciais em São José dos Campos e participação virtual de pesquisadores em Manaus e no Reino Unido.
Os principais objetivos do evento foram:
- Promover o encontro e renovar relacionamentos e colaborações;
- Trocar experiência sobre a ciência que temos realizado;
- Planejar ações de continuidade para a parceria.
O evento contou com a participação das seguintes autoridades: pelo Reino Unido, David Lloyd-Davies, do Foreign Commonwealth and Development Office (FCDO), Albert Klein-Tank, diretor do Met Office, Ebuka Nwobi, da Universidade de Edinburgh, Abayomi Abatan e Simon Jones, da Universidade de Exeter, Marcia Zili, da Universidade de Oxford; pelo Brasil, Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Cemaden, Antonia Franco, diretora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e Clezio Denardin, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Após a abertura oficial do evento, realizada pelo representante do Met Office, Chris Jones, e pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, houve a apresentação do pesquisador Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, convidado como palestrante principal do workshop.
Palestrante principal do evento, pesquisador Carlos Nobre (IEA/USP)
Crédito da Foto: Ascom INPE
A dinâmica dos trabalhos contou com falas iniciais dos representantes do FCDO, do MCTI, do INPE e do IMPA buscando abordar as perspectivas para o desenvolvimento da cooperação institucional. Além disso, o evento contou com palestras que enfocaram as pesquisas realizadas até o momento e grupos de debate para aprofundamento temático e proposição de próximos passos para o trabalho conjunto.
Sobre o CSSP
O CSSP é um programa de pesquisa climática lançado em 2016 que visa desenvolver modelos científicos conjuntos para análise de mudanças climáticas. O acordo bilateral de parcerias científicas para estudos climáticos é financiado pelo governo do Reino Unido, pelo Fundo Newton, e do Brasil, por meio de parceria entre o UK Met Office Hadley Centre e três institutos subordinados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI): o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
Os parceiros acadêmicos do Reino Unido incluem o Centro de Ecologia e Hidrologia, a Universidade de Edinburgh, a Universidade de Exeter, a Universidade de Leeds, a Universidade de Oxford e a Universidade de Reading.
As principais áreas de pesquisa do programa são:
- Ecossistemas brasileiros e o ciclo do carbono;
- Modelagem climática;
- Impactos climáticos e redução de riscos de desastres;
- Previsões de probabilidade de incêndio sazonal.
Diretor do Met Office, Albert Klein-Tank, em participação por acesso remoto
Crédito da Foto: Ascom INPE
Pesquisadora do Cemaden recebe premiação da Royal Meteorological Society do Reino Unido
A pesquisadora Ana Paula Cunha, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) -unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- recebeu, hoje (08), o prêmio “Atmospheric Science Letters Editors' Award”, da Royal Meteorological Society (RMetS) (Sociedade Real de Meteorologia), do Reino Unido, em reconhecimento ao artigo “Changes in the spatial-temporal patterns of droughts in the Brazilian Northeast" (Mudanças nos padrões espaço-temporal das secas no Nordeste brasileiro) desenvolvido em colaboração com outros pesquisadores, entre eles, o Dr. Javier Tomasella, também do Cemaden (https://rmets.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/asl.855).
O comitê da premiação considerou que o tema tratado pela pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha, é muito urgente, pela evolução das secas no Brasil das últimas décadas. Cita a necessidade de análise sobre a seca em alta resolução, para detectar o impacto dos efeitos locais, que podem desempenhar um papel importante na ampliação dos estudos sobre as ocorrências e previsão de seca.
A Editora da “Atmospheric Science Letters”, da Sociedade Real de Meteorologia, destacou que recebe poucos artigos relacionados à América do Sul. A Sociedade informou que, nas últimas décadas, a natureza e a extensão da contribuição dos membros se expandiram substancialmente, à medida que a Meteorologia e as disciplinas relacionadas tornaram-se mais centrais para a educação, negócios e políticas.
“Estou honrada em ser premiada pela renomada Sociedade Real de Meteorologia .”, afirma a pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha e ressalta: “Esta é, sem dúvida, uma renovação da minha motivação para continuar produzindo ciência para o meu País, especialmente, quando a ciência tem sido reconhecida como o principal caminho para o desenvolvimento sustentável de uma nação”.
Currículo
Ana Paula Cunha, atualmente, é pesquisadora no Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - onde tem desenvolvido pesquisas focando o desenvolvimento e aplicação de metodologias para o monitoramento e avaliação de impactos das secas em todo o Brasil. Desde 2015, auxilia o Programa Garantia-Safra -do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)- na verificação de perdas agrícolas em razão da seca, sendo também membro do Comitê Gestor do referido Programa.
Possui graduação em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Mestrado e Doutorado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, tendo desenvolvido pesquisas com enfoque em impactos climáticos das mudanças dos usos e cobertura para a região semiárida do Brasil utilizando modelagem climática. Desde 2019, é docente no Programa de Pós-Graduação em Desastres (ICT/Unesp - Cemaden/MCTIC).
Premiação
A premiação sobre os trabalhos do ano de 2021 anunciado hoje, dia 08 de junho, em Londres (Inglaterra) pela Sociedade Real de Meteorologia, será transmitido ao vivo, às 17h45 (horário Brasília), pelas redes sociais (Twitter) da instituição.
Os prêmios e os vencedores de 2021 estão detalhados no site da Royal Meteorological Society (RMetS) pelo link :
https://rmets.org/awards-and-prizes
Fonte: Ascom/Cemaden/MCTI
Cemaden abre inscrições para Bolsas do CNPq/MCTI em diversas áreas de conhecimento
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - abriu inscrições para a seleção de candidatos a Bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), direcionadas ao desenvolvimento de pesquisas, em diversas áreas de conhecimento, dentro de “Pesquisas e Desenvolvimentos Tecnológicos em Desastres Naturais” do Programa de Capacitação Institucional (PCI).
As inscrições dos interessados se estendem até o próximo dia 10 de junho de 2022.
Bolsas – Projetos e Áreas de Conhecimento
Chamada 05 – PCI-DB
Título do projeto: Vulnerabilidade de cidades históricas a inundações e deslizamentos no Brasil
Área de conhecimento: Políticas Públicas, Arquitetura e Urbanismo, Planejamento Urbano e Regional, Geografia, Ciência do Sistema Terrestre ou áreas correlatas. Área de atuação: Desastres
Área de atuação: Desastres
Chamada 06- PCI -DA
Título do projeto: Análise espectral de dados climáticos e projeções futuras de eventos extremos de efeitos combinados de seca-calor e impactos, no risco e segurança climática no Pantanal.
Área de conhecimento: Ciências da terra
Área de atuação: Climatologia e Meteorologia
Chamada 07 - PCI-DC
Título do projeto: Avaliação da gestão de risco de desastres no Brasil
Área de conhecimento: Ciências Ambientais
Área de atuação: Gestão de risco de desastres
Chamada 08 – PCI-DC
Título do projeto: Resiliência ao risco de desastres em municípios brasileiros de pequeno e médio porte
Área de conhecimento: Ciências Ambientais
Área de atuação: Gestão de risco de desastres
Chamada 09 – PCI-DB
Título do projeto: Cemaden educação: pesquisa aplicada e ação na redução de riscos de desastres
Área de conhecimento: Ciências Humanas, Exatas, Biológica - preferencialmente, que tenha realizado pesquisas e/ou projetos na área de tecnologia voltado à educação ou cultura ou socioambiental; e com experiência no desenvolvimento website (WordPress) e/ou aplicativos móveis; conteúdo gráfico para redes sociais.
Área de atuação: Ensino/ educação
Chamada 10 – PCI-DA
Título do projeto: Cemaden educação: pesquisa aplicada e ação na redução de riscos de desastres
Área de conhecimento: Ciências Humanas, Biológicas e Ambientais - preferencialmente, que tenha realizado pesquisas e/ou projetos de mobilização na área socioambiental, de educação, meio ambiente ou cultura; com experiência no desenvolvimento de ações educativas, comunicação social e produção de conteúdos para redes sociais.
Área de atuação: Ensino/ educação
Chamada 11 – PCI-DA
Título do projeto: Cálculo das trajetórias executadas pelas células de tempestades a partir de dados de radares meteorológicos de dupla polarização.
Área de conhecimento: Geociências
Área de atuação: Meteorologia
Informações sobre os Editais das Bolsas e inscrições
O período de vigência das Bolsas será de 12 meses, podendo ser por mais quatro períodos de 12 meses cada um, totalizando, no máximo, 50 meses de duração.
Mais informações sobre os Editais das Bolsas PCI/CNPq/MCTI estão disponibilizadas no site do Cemaden, acessadas pelo link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisadora do Cemaden participa de treinamento internacional para mulheres em Sistemas de Informação Geoespacial e Ciências Ambientais
Organizado pelo Programa SERVIR-Amazonia e a Universidade do Estado do Arizona, 22 profissionais mulheres, representantes de cinco países da região Amazônica, foram treinadas para se tornarem mais capacitadas para combater as mudanças climáticas em suas comunidades/nações. A diretora substituta do Cemaden/MCTI, pesquisadora Regina Alvalá, foi uma das seis representantes de instituições brasileiras. Participaram também representantes da Colômbia, Equador, Guiana e Peru no treinamento do Programa Avanço d a Prosperidade para Mulheres no Local de Trabalho (AWP).
A coordenadora de Relações Institucionais e diretora substituta, Regina Alvalá, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - integrou a equipe de profissionais mulheres que desenvolvem suas carreiras nas áreas ambiental e geoespacial em instituições parceiras do Programa SERVIR-Amazônia no Programa "Treinamento de Instrutores: Capacitando Mulheres em Sistemas de Informação Geoespacial e Ciências Ambientais".
O programa de treinamento, realizado na Universidade do Estado do Arizona no período de 16 a 20 de maio de 2022, foi organizado pelo Centro de Intercâmbio de Conhecimento para Resiliência (Knowledge Exchange for Resilience Centre) em Tempe (Arizona), Estados Unidos. Esse treinamento de instrutoras faz parte do Programa Avanço da Prosperidade para Mulheres no Local de Trabalho (AWP).
Além do Cemaden, as outras participantes do Brasil são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora); da Secretária de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi) do Acre; e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará. Participaram também profissionais da Colômbia, Equador, Guiana e Peru.
As 22 profissionais selecionadas receberam capacitação em habilidades técnicas e profissionais voltadas em contribuir para acelerar o acesso das mulheres a maiores oportunidades econômicas nas áreas de Ciência e Tecnologia (STEM).
Segundo os organizadores, as participantes continuarão a trabalhar em seus países/instituições de vínculo realizando treinamento ao nível local/regional para outro grupo de pessoas/público.
Entre outras demandas relacionadas com capacitação associada a gênero, há uma lacuna no emprego e no avanço das mulheres nas indústrias, principalmente, no que se refere ao uso de sistemas de informação geográfica (GIS), sensoriamento remoto e sistemas globais de navegação por satélite (GNSS ou GPS), bem como as ferramentas para lidar com preocupações prementes como adaptação climática, mudança de ecossistemas, secas, incêndios, segurança alimentar e outras questões ambientais em todo o mundo. No contexto desse objetivo, a programação do treinamento incluiu diversas atividades, como sessões em laboratório sobre tecnologias/habilidades; palestras sobre gênero & ciência e sobre trabalhos com comunidades; mentoria e rede de parcerias; conteúdos personalizados para subsidiar a proposição dos workshops das participantes, entre outras atividades.
Proposta de Workshop do Cemaden
A diretora substituta e coordenadora de Relações Institucionais do Cemaden, Regina Alvalá, destacou que “a proposta de workshop do Cemaden, a ser conduzido em parcerias com o programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais (Cemaden-UNESP), e com as demais instituições brasileiras participantes do treinamento, contemplará o uso de mapeamento colaborativo no âmbito do Projeto YouthMappers em apoio ao desenvolvimento técnico/científico focado na gestão de riscos de desastres”.
Organizadores do treinamento
O treinamento - organizado pela parceria entre a SERVIR Global e a SERVIR- Amazônia, liderada pela Alliance of Bioversity International e o International Center for Tropical Agriculture (CIAT) - foi apoiado por pesquisadores da Arizona State University . O SERVIR é uma iniciativa de desenvolvimento conjunto da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Fonte: Ascom/Cemaden
Foto : Regina Alvalá, do Cemaden, na apresentação do plano geral do Cemaden, após considerar os conhecimentos, tecnologias e habilidades obtidas durante o treinamento, realizado em Tempe, Arizona (EUA).
Monitoramento de secas é apresentado pelo Cemaden em evento de tecnologias voltadas ao setor agrícola
Realizado em Mato Grosso, o evento teve a participação de universidades, instituições públicas e privadas e contou com a presença do ministro do MCTI, Paulo Alvim.
“Agro: tecnologias e aplicações espaciais”, evento realizado nesta terça-feira (24) em Cuiabá (MT), teve a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que apresentou os trabalhos desenvolvidos na área de monitoramento de secas.
Promovido pela Agência Espacial Brasileira (AEB)- autarquia vinculada ao MCTI- o evento contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.
Na programação, foram apresentados painéis temáticos, estudos de casos e soluções inovadoras no uso de tecnologias espaciais, voltadas ao aprimoramento da produção agrícola e ao desenvolvimento do setor do agronegócio de forma sustentável.
O evento foi uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/MT), a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), o Parque Tecnológico de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (SECITECI) e outros.
Monitoramento do Cemaden na previsão de impactos da seca no setor agrícola
Na programação do evento, no painel da temática “O Novo Agro”, o pesquisador da área de Modelagem Agrometeorológica do Cemaden, Marcelo Zeri, apresentou os trabalhos de monitoramento de impactos da seca, abrangendo todos os municípios do País. O painel foi moderado pelo diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Roberto Braga Barros.
O pesquisador do Cemaden mostrou os tipos de seca e o monitoramento: com o foco no diagnóstico da seca meteorológica (associada a déficits de chuva), da seca agrícola (quando a água no solo passa a ser afetada) e da seca hidrológica (quando os efeitos de uma seca prolongada atingem níveis e vazões de reservatórios e rios).
O Cemaden produz, mensalmente, boletins com os diagnósticos das secas nos meses anteriores, impactos reportados na mídia, além de cenários para o mês seguinte. Os índices de seca são informados por município, em planilha disponibilizada na página do site do Cemaden.
Especialmente para a seca agrícola, um índice de saúde da vegetação por satélite é usado para estimar a proporção de propriedades rurais afetadas em cada município. Esses diagnósticos de seca apoiam as atividades de defesas civis estaduais e municipais, além de órgãos de abastecimento, crédito rural, e recursos hídricos em todos os níveis de governo.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações AEB/MCTI
Cemaden apresenta resultados do Projeto Elos em workshop sobre construção de cidades resilientes
O evento foi promovido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), em parceria com Defesas Civis Estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.(Foto: Defesa Civil do Rio de Janeiro)
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – participou da programação dos treinamentos do workshop de assistência técnica aos municípios, dentro da iniciativa Construindo Cidades Resilientes, promovido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), juntamente com as Defesas Civis Estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Na programação dos workshops realizados nas capitais dos estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Natal), com atividades desenvolvidas nos meses de abril e maio deste ano, a pesquisadora do Cemaden, Sílvia Saito, apresentou as ameaças, vulnerabilidades e o diagnóstico das capacidades dos municípios em proteção e defesa civil, cujos resultados foram alcançados por meio do Projeto Elos. As publicações nacional e regionais desse diagnóstico foram divulgadas no mês passado (abril de 2022).
O projeto Elos foi desenvolvido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) do Ministério de Desenvolvimento Regional, no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementado pelo Cemaden/MCTI.
Capacitação e ferramentas para construir cidades resilientes
As atividades de capacitação “Construindo Cidades Resilientes” tiveram como base os princípios da iniciativa MCR2030, cujo objetivo final é garantir que as cidades se tornem inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis até 2030. Os objetivos e metas também cumprem as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) e outras agendas globais, como o Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres, o Acordo de Paris e a Nova Agenda Urbana.
Durante os eventos, Clément da Cruz, assessor técnico da UNDRR, apresentou os conceitos básicos sobre riscos, desastres e princípios para a construção de cidades resilientes, conforme preconizado pela iniciativa MCR2030. O assessor também conduziu as oficinas sobre uso do Scorecard (modelo de gestão estratégica), composto por um conjunto de indicadores, que permitem aos governos locais avaliar sua resiliência a desastres, estruturando-se em torno dos Dez Princípios do UNDRR para Construir Cidades Resilientes.
A ferramenta também ajuda a monitorar e revisar o progresso e os desafios na implementação do Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres: 2015-2030, apoiando a análise de prioridades para a preparação de estratégias de redução do risco de desastres e resiliência, em nível local.
“O desenvolvimento de cidades resilientes precisa ser pautado no conhecimento do risco de desastres – seja das ameaças como das vulnerabilidades - bem como nas capacidades que os municípios dispõem para a gestão de riscos e desastres”, observa Sílvia Saito, pesquisadora do Cemaden.
Os eventos realizados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN) contaram, ainda, com a participação da entidade Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), organização parceira na MCR2030.
Documento MCR2030- Construindo Cidades Resilientes
Conforme diretrizes do documento, Construindo Cidades Resilientes 2030 (Making Cities Resilient 2030 - MCR2030) é uma iniciativa única entre os atores comprometidos no alcance da resiliência local, por meio do compartilhamento de conhecimentos e experiências entre cidades, do estabelecimento de redes de aprendizagem mútua, da articulação entre os vários níveis de governo, e da construção de parcerias. Ao fornecer um roteiro para a resiliência, conhecimentos técnicos e ferramentas de monitoramento, a iniciativa MCR2030 apoiará as cidades em sua jornada para reduzir o risco de desastre e construir resiliência urbana.
Fonte: Ascom/Cemaden
Workshop Cidades Resilientes realizado em Natal, no Gabinete Civil da Governadoria, no dia 18 de maio de 2022 (Foto: Defesa Civil do Rio Grande do Norte)
Workshop Cidades Resilientes realizado em São Paulo, no Auditório do Palácio dos Bandeirantes, em 26 de abril de 2022. (Foto: Aline M. Figueiredo)
Pesquisadora do Cemaden, Silvia Saito, na abertura do evento Cidades Resilientes, em Natal (RN). (Foto: Lutiane Almeida)
Pesquisadores do Cemaden realizam trabalho em campo sobre impactos de alagamentos na mobilidade urbana da cidade de São Paulo
O trabalho em campo reuniu equipe de pesquisadores do Cemaden e representante da Defesa Civil Municipal de São Paulo, visitando algumas áreas de alagamentos e nos pontos onde estão instalados pluviômetros do Cemaden.
A partir de dados hidrológicos e dos impactos de alagamentos em infraestruturas de transporte e mobilidade urbana, uma equipe de pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI – vem desenvolvendo estudos de monitoramento, dos impactos hidrológicos e das vulnerabilidades urbanas nas áreas de risco de alagamentos da cidade de São Paulo (SP). O objetivo é fornecer subsídios para aprimorar os alertas e para ações de prevenção e mitigação dos impactos hidrológicos que afetam a mobilidade urbana.
Na última quinta-feira (19), a equipe de pesquisadores do Cemaden e o representante da Defesa Civil Municipal de São Paulo estiveram visitando algumas áreas de risco de alagamentos (na região localizada na bacia do rio Tamanduateí), bem como os locais onde estão instalados pluviômetros do Cemaden, além de uma estação hidrológica do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
“Os custos decorrentes da paralisação de transportes por alagamentos, impactando a mobilidade urbana na cidade de São Paulo, podem chegar a 1,4 bilhão de dólares por ano, citado em pesquisa do Cemaden, em 2020.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Leonardo Bacelar: “Além disso, os alagamentos podem impactar as infraestruturas, os bens e serviços e mesmo as vidas humanas”, complementa o pesquisador.
Bacelar, que é da área de Física, explica que o monitoramento e alertas de processos hidrológicos urbanos têm grande relevância. “Além disso, a oferta de dados nessa área ajuda a simular modelos matemáticos, os quais podem ser depois ajustados para outras áreas de estudo e processos.”, afirma o pesquisador do Cemaden.
“Os dados de pluviômetros e estações hidrológicas são combinados, em nosso grupo, com dados de radar meteorológico e de monitoramento de atividade em redes sociais (como por exemplo, no Twitter). Esses dados abastecem um modelo que estamos desenvolvendo com base em Redes Neurais, técnica de Inteligência Artificial”, disse Vitor Yuchi, aluno da graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), de São José dos Campos/SP, e bolsista de Iniciação Científica pelo Cemaden.
Luiz Fioroni, da Defesa Civil Municipal de São Paulo, ressaltou a importância da articulação entre as diversas instituições que trabalham na temática de riscos, acompanhando o grupo de pesquisadores durante todo o trabalho em campo.
Os pesquisadores do Cemaden que estiveram no trabalho de campo na região da bacia do rio Tamanduateí, na capital de São Paulo, foram: Cláudia Linhares, Eliana Vale e Regina Reani, respectivamente das áreas de Hidrologia, Meteorologia e Desastres Naturais da Sala de Operação do Cemaden; e da área de Pesquisa: Glauston de Lima e Leonardo Santos (em Modelagem Integrada de Desastres Naturais); Luciana Londe (área de Vulnerabilidade e Redução de Desastres Naturais) e de Vitor Yuchi (Bolsista de Iniciação Científica pelo Cemaden). Os convidados que acompanharam a comitiva do Cemaden no trabalho em campo foram: Luiz Fioroni (Defesa Civil Municipal de São Paulo), Jeferson Feitosa (ex-aluno de Iniciação Científica pelo Cemaden) e Roberta Baldo (Professora de Comunicação da Faculdade Anhanguera).
Estudos sobre impactos de alagamentos na mobilidade urbana
Desde 2014, o Cemaden vem realizando pesquisas sobre impactos de alagamentos em infraestruturas de transporte e mobilidade urbana, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq /MCTI) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Recentemente os pesquisadores do Cemaden - em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e da Universidade Federal de Ouro Preto(UFOP)- tiveram um artigo científico aceito para publicação na revista internacional Transactions in GIS, importante veículo da área de geoinformática.
Esse artigo denominado “Flood risk map from hydrological and mobility data: a case study in São Paulo (Brazil)”, (Mapa de risco de inundação a partir de dados hidrológicos e de mobilidade: um estudo de caso em São Paulo-SP), já já pode ser acessado, gratuitamente, em sua versão pré-print pelo link: https://arxiv.org/abs/2204.05982
Na introdução, o artigo científico cita os dados do IBGE, no panorama do município de São Paulo, a maior cidade da América Latina: quase 12,4 milhões de pessoas vivem em 1.521 km², com 8,7 milhões de veículos registrados, o que corresponde a 8,17% do total de veículos no Brasil. Em média, um paulistano gasta quase 2,5 horas com deslocamento diário. O artigo propõe um mapa urbano de risco de inundação, a partir de dados hidrológicos e de mobilidade, considerando a megacidade de São Paulo como um estudo de caso.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden/MCTI e NOAA assinam acordo de cooperação para monitoramento da seca no Brasil e nos Estados Unidos
O acordo firmado prevê o intercâmbio de informações estratégicas entre o Cemaden/MCTI e a instituição norte-americana para previsão de seca e diminuição dos impactos da seca no Brasil e nos Estados Unidos. (Foto: Odjair Baena- Ascom/MCTI)
Foi assinado, na última quarta-feira (18), em Brasília (DF), o memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do MCTI- e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), ligada à Secretaria do Comércio dos Estados Unidos, visando o intercâmbio de informações para monitoramento e previsão de seca.
No acordo, o Cemaden e a NOAA irão compartilhar dados de monitoramento climático, que contribuirão para o desenvolvimento de ações antecipadas para diminuir os efeitos da seca nos dois países. As duas instituições possuem redes de radares e sensores, que serão utilizados nesse intercâmbio de informações.
O ministro do MCTI, Paulo Alvim, destacou futuros ganhos que serão promovidos pelo trabalho conjunto das duas instituições. “Esta união é uma contribuição da ciência em favor do mundo. A iniciativa serve para anteceder problemas e construir soluções, o que é a missão do Cemaden/MCTI. Hoje no Brasil, a seca ocorre em todos os biomas. Precisamos agir o quanto antes para reduzir seus efeitos”, declarou o ministro.
O ministro ressaltou, também, o trabalho do Cemaden, enfatizando que o papel da ciência com informação na prevenção de desastres é estratégico, parabenizando o Cemaden por mais essa parceria.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, evidenciou a importância do acordo entre as instituições: “O compartilhamento de dados entre as duas instituições permitirá que sejam desenvolvidas ações de mitigação aos efeitos da seca, além da emissão de alertas e a gestão assertiva dos riscos causados pelas estiagens”, explicou. Acrescentou que tanto o Cemaden como a NOAA possuem plataformas independentes de monitoramento de impactos de seca e da importância do compartilhamento de informações. “Se trabalharmos para desenvolver uma plataforma em conjunto, essa plataforma integrada poderá fornecer informações não apenas para o Brasil e Estados Unidos, mas também serem utilizadas por outros países, o que irá representar um ganho imenso.”, salienta o diretor do Cemaden.
O subsecretário de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, enfatizou que a parceria vai prevenir os impactos dos desastres naturais e das mudanças climáticas, na elaboração de soluções, contribuindo, positivamente, para diversos setores, como a economia, a segurança alimentar e recursos hídricos. “Nós vamos aprender muito uns com os outros, de forma que este intercâmbio de informações estratégicas será de grande valor para Brasil e os EUA”, concluiu o subsecretário Graves.
O Acordo Cemaden/MCTI e NOAA
O memorando de entendimento entre o NOAA e o MCTI, por meio do Cemaden, prevê a cooperação científica por dez anos, revisando os acordos a cada dois anos.
Os principais objetivos são o de aprimorar as capacidades para prever as secas e seus impactos, desenvolvendo com melhor eficácia e antecedência os alertas, incentivando esforços conjuntos para resolver os problemas comuns.
Também estão previstos a promoção da compatibilidade na coleta, análise, arquivamento e disseminação de dados, para que possam ser facilmente acessados, analisados e integrados.
Entre as atividades que serão desenvolvidas, dentro do acordo de cooperação científica, estão o compartilhamento de dados, produtos e plataformas ambientais; análise e divulgação de dados ambientais, além do desenvolvimento de aplicações em pesquisas científicas. Também estão previstos treinamentos e workshops para o desenvolvimento de capacidades e cooperação com outras instituições, universidades e setor privado.
Fonte: Ascom/Cemaden com Ascom/MCTI
Brasil e Estados Unidos firmam cooperação para monitoramento da seca nos dois países
Foi assinado nesta quarta-feira (18), um memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI), unidade de pesquisa do MCTI, e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), ligada à Secretaria do Comércio dos Estados Unidos. As instituições vão unir forças e compartilhar dados de monitoramento climático, que contribuirão para o desenvolvimento de ações antecipadas para diminuir os efeitos da seca nos dois países.
Tanto o CEMADEN/MCTI quanto a NOAA possuem robustas redes de radares e sensores, que serão usados neste intercâmbio de informações.
O ministro do MCTI, Paulo Alvim, destacou futuros ganhos que serão promovidos pelo trabalho conjunto das duas instituições.
“Esta união é uma contribuição da ciência em favor do mundo. A inciativa serve para anteceder problemas e construir soluções, o que é a missão do CEMADEN/MCTI. Hoje no Brasil, a seca ocorre em todos os biomas. Precisamos agir o quanto antes para reduzir seus efeitos”, declarou o ministro.
O diretor do CEMADEN/MCTI, Osvaldo Moraes, deu mais detalhes do acordo. “O compartilhamento de dados entre as duas instituições permitirá que sejam desenvolvidas ações de mitigação aos efeitos da seca, além da emissão de alertas e a gestão assertiva dos riscos causados pelas estiagens”, explicou.
Para o sub-secretário de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, a elaboração de soluções contribuirá positivamente para diversos setores, como a economia e a segurança alimentar. “Nós vamos aprender muito uns com os outros, de forma que esta troca de informações estratégicas será de grande valor para Brasil e os EUA”, concluiu o sub-secretário Graves.
Comitiva de Mato Grosso visita o Cemaden para conhecer as atividades de monitoramento e pesquisa
Na última quinta-feira (28), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- recebeu a visita da comitiva formada por pesquisadores, profissionais e representantes de instituições de Mato Grosso das áreas de Ciência e Tecnologia e de Agronegócios.
Formada por cerca de 30 representantes de instituições estaduais ligadas ao agronegócios e à ciência e tecnologia, instituto e universidades estadual e federais de Mato Grosso, entre outros profissionais – a comitiva participou do Workshop Sensoriamento Remoto & Agronegócios, realizado em São José dos Campos, nos dias 26, 27 e 28 de abril. O evento foi promovido pela Agência Espacial Brasileira e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ambos do MCTI), em parceria com a Federação de Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT).
A comitiva de visitantes liderada pelo coordenador de Satélites e Aplicação, Paulo Barros, da Agência Brasileira Espacial de Brasília foi recebida pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
No Auditório da unidade de pesquisa foram feitas apresentações pelos gestores do Cemaden, mostrando as atividades desenvolvidas na área institucional, de monitoramento e de pesquisas, relacionadas a desastres geo- hidrometeorológicos.
No final, a comitiva visitou a Sala de Situação do Cemaden, conhecendo o sistema de monitoramento dos municípios brasileiros mapeados com áreas de risco, a rede observacional e o processo de emissão de alertas de riscos de desastres geo-hidrológicos.
Fonte :Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de dedetização
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a Contratação de pessoa jurídica especializada para a prestação de serviços continuados no controle de vetores e pragas urbanas e animais sinantrópicos (desinsetização, desratização e descupinização, tratamento e controle de escorpiões).
Os serviços serão realizados em todas as áreas internas e externas, para atender às necessidades do Cemaden. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 27/04/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 04/2022 pode ser retirado a partir de 27/04/2022 das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 27/04/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 09/05/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Cientistas do Cemaden estão entre os 50 principais que atuam em Ciências Ambientais no Brasil
A 1ª edição do ranking dos principais cientistas brasileiros da área de Ciências Ambientais, classificados no Brasil e no mundo, foi divulgada pela Research.com, portal internacional que disponibiliza informações sobre contribuições científicas desde o ano de 2014.
A classificação dos melhores cientistas foi realizada com base nos valores de Índice h, publicações e citações, coletados no dia 06 de dezembro de 202l. A base para a classificação também passou por um exame meticuloso de 166.880 cientistas no Google Scholar e no Microsoft Academic Graph. Para a disciplina de Ciências Ambientais, foram examinados mais de 9.198 perfis.
O cientista José Marengo, atualmente coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - foi classificado como o segundo melhor cientista do Brasil, na área de Ciências Ambientais e o 262º no ranking mundial. Foram 31.639 citações de seus trabalhos, em 201 publicações científicas.
No Cemaden, Marengo trabalha com eventos extremos, desastres naturais e redução de risco de desastres. É professor na pós-graduação do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) e membro de vários painéis internacionais das Nações Unidas (IPCC-WMO) e de grupos de trabalho no Brasil e no exterior sobre mudanças de clima e mudanças globais, entre outras atuações científicas.
Em terceiro lugar, em nível nacional, foi classificado o cientista Carlos Afonso Nobre, atualmente da Universidade de São Paulo (USP), com 25.463 citações e 152 publicações. Além de pesquisador em diversas instituições nacionais, exerceu funções de gestão e coordenação científicas e de política científica. Idealizou e estruturou a base de criação do Cemaden, sendo seu diretor em um curto período. Foi presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação) e secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI. Entre outras atuações na área científica, seus temas de estudos são: Floresta Amazônica, Desmatamento, Mudanças Climáticas, Climatologia e Agroflorestal.
Outro cientista do Cemaden, citado entre os 50 de referência nacional na área de Ciências Ambientais, é o pesquisador e hidrólogo Javier Tomasella, classificado em 32º lugar em nível nacional. Atua, principalmente, nos seguintes temas: modelagem hidrológica, impacto das mudanças do uso da terra e climáticas nos recursos hídricos, detecção e modelagem de extremos hidrológicos, e pesquisas multidisciplinares em recursos hídricos.
Em primeiro lugar, no ranking nacional, a Research.com classificou o cientista Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), com 59.833 citações e 393 publicações. No ranking mundial, ficou em 62º. Atua, principalmente, em estudos sobre Aerossol, Ciências Atmosféricas, Química Ambiental, Meteorologia e Atmosfera. Sua pesquisa aerossol é multidisciplinar, incluindo as áreas de Climatologia, Carbono Orgânico Total, Mineração e Composição Química.
Mais informações sobre o ranking dos cientistas no Brasil na área de Ciências Ambientais, estão disponibilizadas no site do Research.com, com acesso pelo link:
https://research.com/scientists-rankings/environmental-sciences/br
Fonte: Ascom/Cemaden com site Research.com