O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de serviços de links de internet banda larga para os radares meteorológicos do Cemaden. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 30/07/2021.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 04/2021 pode ser retirado a partir de 30/07/2021 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 30/07/2021 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 12/08/2021 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio do projeto RedeGeo, realizou trabalho de campo para instalação de plataformas de coleta de dados (PCD) geotécnicas na região do ABC Paulista. Foram instaladas 15 Plataformas de Coleta de Dados Geotécnicas (PCDs Geo), entre os dias 28 de junho e 23 de julho, em seis municípios do Grande ABC, para realizar o monitoramento do nível de chuva e umidade do solo, nas áreas de risco de deslizamentos em encostas urbanas.
As PCDs geotécnicas na região do Grande ABC foram instaladas da seguinte forma: seis equipamentos em Mauá; três em Santo André, três em São Bernardo do Campo; um equipamento em cada um dos municípios de Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Entre os critérios escolhidos para a distribuição das PCDs Geo estão: o histórico de ocorrências registradas, obtenção de autorizações para instalação, distribuição espacial da cobertura da rede de monitoramento, dentre outros aspectos técnicos relacionados à cobertura de sinal de telefonia celular e acessibilidade.
Os trabalhos de instalação estiveram sob responsabilidade dos pesquisadores e geólogos do Cemaden, Daniel Metodiev e de Márcio Andrade, um dos coordenadores do projeto RedeGeo.
O projeto RedeGeo é uma estratégia nacional de monitoramento, em tempo real, de fatores ambientais desencadeadores de desastres naturais, cuja meta é ampliar e manter a rede observacional geotécnica para aperfeiçoar a precisão dos alertas de movimento de massa.
Durante todas as etapas do processo de instalação das PCDs Geo – desde o levantamento inicial de pontos até a finalização da instalação dos equipamentos – o Cemaden contou com o apoio das Defesas Civis de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André e São Bernardo do Campo, municípios que compõem a região do Grande ABC. Esses municípios apresentam mapeamento de risco do Instituto Geológico do Estado de São Paulo (IG) com áreas classificadas com risco alto (R3) e muito alto (R4) para a movimentação de massa. Por meio do apoio das Defesas Civis Municipais e também da Defesa Civil do Estado de São Paulo, o Cemaden obteve as autorizações de cessão de uso do espaço, que permitiram a instalação das PCDs geotécnicas em espaços municipais e estaduais.
Importância do monitoramento geológico para a região do Grande ABC
A região do Grande ABC possui amplo histórico de ocorrências de movimentos de massa, concentrando grande parte também dos óbitos decorrentes desse tipo de evento. Dados do sistema de indicadores relacionados a desastres geodinâmicos, desenvolvido pelo IG e constantes do Relatório de Qualidade Ambiental 2020 (https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cpla/2021/03/relatorio-de-qualidade-ambiental-2020/), mostram que a região do Alto Tietê, da qual os municípios do ABC são integrantes, respondeu no período de 1999 a 2018 por 10.644 ocorrências, representando 76% do total de acidentes geológicos do Estado de São Paulo. Santo André foi o município que apresentou o maior número de acidentes geológicos nesse período, respondendo por 26% do total de eventos desse tipo registrados no estado.
Projeto RedeGeo do Cemaden/MCTI
O projeto RedeGeo é uma estratégia nacional de monitoramento, em tempo real, de fatores ambientais desencadeadores de desastres naturais, cuja meta é ampliar e manter a rede observacional geotécnica para aperfeiçoar a precisão dos alertas de movimento de massa.
Por meio desse projeto, já foi possível a instrumentação de áreas do País com grande incidência de ocorrências de movimento de massa, como Blumenau (SC), Baixada Santista (SP), região metropolitana do Recife (PE) e Salvador (BA), num total de 21 municípios brasileiros beneficiados nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Essa etapa de instrumentação envolve a identificação de locais representativos para monitoramento, nos quais são instaladas plataformas de coleta de dados (PCDs) geotécnicas, que possibilitam o estabelecimento de correlação entre a quantidade de chuva e a umidade do solo, uma vez que esses equipamentos são compostos por pluviômetro automático e por sensores geotécnicos.
Sobre o acesso aos dados
Os dados das PCDs geotécnicas já instaladas podem ser acessados em tempo, praticamente, real por meio do Mapa Interativo do Cemaden, acessível por meio do link: http://www2.cemaden.gov.br/mapainterativo/ .
Fonte: Ascom/Cemaden
Imagem em destaque:Instalação de Plataforma de Coleta de Dados (PCD Geo) na EE Jardim Zaíra VIII, Bairro Jardim Zaíra em Mauá (Foto: Daniel Metodiev/Cemaden).
Um sensor que mede a qualidade do ar foi instalado na Escola Estadual Diácono Hamilton Bontorin de Souza, na zona norte de São José dos Campos, SP, como parte do projeto “Tecnologias educacionais inovadoras para abordagem interdisciplinar na redução de risco de desastres socioambientais”. O projeto é desenvolvido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – em parceria com professores da Escola Estadual Diácono Hamilton Bontorin de Souza e da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), no âmbito do Programa Ciência na Escola/CNPq/MCTI.
“Um dos objetivos do projeto é estimular o uso de dados ambientais no ensino interdisciplinar de Geografia, Matemática e Ciências”, explica Silvia Saito, pesquisadora do Cemaden e coordenadora do projeto. “Além dos dados de qualidade do ar e temperatura desse sensor, também estão previstas atividades com uso de dados de precipitação e focos de calor de outras bases”, complementa a pesquisadora.
Seguindo a abordagem de ciência cidadã, os alunos realizarão o registro e análise dos dados, bem como a produção de boletins. O material produzido será utilizado nas demais atividades do projeto, que incluem a produção de jogos e maquete.
Os dados desse sensor estão disponíveis em tempo real na plataforma Purple Air, uma rede mundial de coleta de dados, que usa o princípio de “internet das coisas”, ou seja, objetos que comunicam entre si por estarem conectados à internet.
Segundo a pesquisadora Liana Anderson, integrante da equipe do projeto, “Os estudantes poderão estudar os fatores que impactam a qualidade do ar, comparando os dados coletados, localmente, com aqueles de outras cidades, por exemplo do Acre, que também contam com esses sensores”. Além dos dados de qualidade do ar, pode-se observar os dados de temperatura e umidade detectados pelo sensor da escola.
O projeto prevê atividades voltadas para alunos do ensino fundamental e médio, que serão desenvolvidas até 2022. Para Jobair Rangel, professor de Geografia da Escola Estadual Diácono Hamilton Bontorin de Souza, “o equipamento instalado na escola pode despertar o interesse dos alunos, ao verificarem como a poluição ou as queimadas podem influenciar na qualidade do ar”.
Imagem em destaque: Alunos do ensino fundamental e médio participam do projeto, realizando o registro, análise de dados e produção de boletins, como parte do ensino interdisciplinar de Geografia, Matemática e Ciências.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) manifesta pesar pelo falecimento do ex-ministro Marco Raupp, solidarizando-se com os familiares e amigos, expressando condolências pela perda e prestando homenagens ao relevante cidadão por suas contribuições para o desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovações ao país.
Graduado em Física pela UFRGS, Doutor em Matemática pela Universidade de Chicago e livre-docente pela USP, Marco Raupp foi diretor de Unidades de Pesquisas do MCTI (do Laboratório Nacional de Computação Científica-LNCC e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-INPE), presidente da Agência Espacial Brasileira, Ministro de Estado do MCTI, de janeiro de 2021 a março de 2014, e diretor-Geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos. Nesta última função, participou da criação e implantação (2006-2008) do Parque Tecnológico e foi seu primeiro diretor- geral (2009-2011), cargo que voltou a ocupar de outubro de 2014 a junho de 2021.
Como diretor-geral do INPE, de 1985 a 1989, criou o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Também foi responsável pelo acordo de cooperação entre Brasil e China, em 1988, para o desenvolvimento dos satélites CBERS-1 e CBERS-2, pioneiro entre as parcerias espaciais somente de países do hemisfério Sul.
Foi presidente e conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Presidente do Conselho de Administração do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Membro titular da Academia Internacional de Astronáutica (IAA) e do Conselho Superior da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ). Integrou o Conselho Administrativo da Alcântara Cyclone Space (ACS). Foi membro titular do Conselho Nacional da Ciência e Tecnologia (CCT), membro do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS).
Recebeu vários títulos, entre eles, o título da Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico da Presidência da República; Grande Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico, Força Aérea Brasileira/FAB; Grande Oficial da Ordem do Mérito Naval, Marinha do Brasil/Brasília; Medalha de Pacificador, Exército Brasileiro/EB; Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco, Ministério das Relações Exteriores/MRE; Medalha da Inconfidência, Governo do Estado de Minas Gerais/Ouro Preto e título de Cidadão Petrolitano.
Durante sua função como ministro do MCTI, contribuiu significativamente para a implementação do Cemaden, bem como para a transferência da sede do Centro, de Cachoeira Paulista, para o Parque Tecnológico de São José dos Campos, em 2014. A partir da sua visão estratégica, o estabelecimento do Cemaden em São José dos Campos permitiu a expansão das atividades de pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos, focando desastres deflagrados por processos geo-hidro-meteorológicos, estas ampliadas a partir da admissão de servidores públicos federais, absorvidos por concursos públicos também realizados em 2014. Como homem público, dedicou-se com afinco para avanços da ciência, tecnologias e inovações no Brasil, bem como foi participativo em vários eventos e atividades desenvolvidas na história institucional do Cemaden.
A importância da pesquisa científica e das diferentes formas de conhecimento locais, tradicionais e experiências de vida está inserida na primeira prioridade de ação do Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres (RRD) – que é a de conhecer o risco de desastre – é o foco abordado pelo pesquisador e sociólogo Victor Marchezini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), no artigo publicado neste mês (julho 2021), na Revista Saúde em Debate, disponível no portal Scielo (Scientific Electronic Library Online).
O pesquisador do Cemaden mostra a forte base institucional para assegurar a Redução de Risco de Desastres (RRD), abordada pelo Marco de Hyogo (2005-2015) e no Marco de Sendai (2015-2030, a ser implementada como prioridade em nível nacional e local. O tratado internacional em vigor, desde 2015, inseriu a relevância do setor de saúde também nas outras três prioridades de ação: fortalecer a governança do risco de desastre, investir em RRD e melhorar a preparação para resposta e recuperação perante desastres. Com relação aos investimentos, o referido marco faz a recomendação para a promoção da resiliência dos sistemas nacionais de saúde, integrando os princípios da Gestão de Risco de Desastres (GRD) nos diferentes níveis de atendimento, especialmente na escala local.
“A interação das áreas de gestão e redução de desastres e do setor de saúde pode ser possível a partir da pesquisa transdisciplinar.”, enfatiza o pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, explicando que a pesquisa transdisciplinar implica o envolvimento de não acadêmicos na construção e/ou desenvolvimento da pesquisa científica, orientado por quatro elementos: conceitos, tema, métodos e dados. “Esses quatro elementos podem ajudar a estabelecer diálogos entre acadêmicos e não acadêmicos, com o objetivo de coproduzir conhecimento e soluções em gestão e redução de desastres no campo da saúde coletiva”, destaca o pesquisador.
Marchezini argumenta que “A ciência também é convidada não só a identificar os riscos, mas também a colaborar para encontrar caminhos e formular propostas de soluções em gestão de risco de desastres, junto a comunidades e organizações nacionais, regionais e locais.”
O artigo completo intitulado “Pesquisa transdisciplinar como suporte ao planejamento de ações de gestão de risco de desastres” pode ser acessado gratuitamente nos links nos idiomas:
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) lamenta a perda de seu parceiro, amigo e inspirador, Dr. Marco Antônio Raupp. O Dr. Raupp, além de ser uma referência em Ciência para o Brasil, foi uma fonte de orientação para o CEMADEN.
Evento virtual ocorreu em junho, mas a programação segue disponível para os inscritos até 29 de julho. O seminário apresentou propostas, experiências e debates das iniciativas para aprimorar as políticas públicas voltadas ao fortalecimento da gestão de riscos de desastres no Brasil.
O Seminário de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil, realizado no formato virtual nos dias 22, 23 e 24 de junho, ainda pode ser acessado pelos mais de 1.400 participantes, que representaram todos os estados do Brasil. As gravações dos painéis de apresentação, debates, pôsteres eletrônicos e demais materiais que estavam nos estandes temáticos permanecem disponíveis na plataforma até o dia 29 de julho de 2021. Para revisitar qualquer parte da programação, os inscritos devem usar login e senha.
Organizado pela equipe de pesquisadores Projeto Elos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o evento contou com debates, exposição de projetos e pôsteres. Durante os três dias de atividades foram apresentadas e debatidas 32 iniciativas de todas as regiões brasileiras e expostos 174 pôsteres, que permitiram construir um panorama das ações na área de proteção e defesa civil que estão sendo desenvolvidas com êxito no país.
A abertura do Seminário de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil contou com a participação do diretor do Cemaden, Osvaldo Luiz Leal de Moraes; da representante assistente para Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil, Maristela Baioni e do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), Alexandre Lucas Alves.
O coordenador do Projeto Elos, Victor Marchezini, avalia que o evento superou as expectativas: “Tivemos uma ampla participação, com representantes de núcleos comunitários de proteção e defesa civil, defesas civis municipais, coordenadorias regionais e estaduais, representantes de outros órgãos públicos dos três níveis de governo, universidades, institutos de pesquisa, organizações não-governamentais, setor privado, dentre outros atores”, informa Marchezini e complementa: “ Essa diversidade de atores das cinco regiões do país também esteve representada nos(as) palestrantes, assim como nas temáticas abordadas como estruturação e profissionalização das defesas civis, financiamento, capacitação, comunicação, intersetorialidade e participação”, avalia o pesquisador do Cemaden.
Representantes da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) acompanharam todos os painéis e elogiaram a qualidade das experiências apresentadas durante o evento. Já o público participou de forma intensa por meio do chat e mural do evento, reforçando a importância de encontros como esse para a troca de conhecimentos.
O Seminário de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil foi promovido pela SEDEC, do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR), no âmbito do Projeto Elos, cujo objetivo é realizar o diagnóstico das necessidades e capacidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil, os elos mais importantes do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec).
O Projeto Elos é desenvolvido pela SEDEC no âmbito da Cooperação Técnica Internacional “Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil”, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A implementação e pesquisa científica é feita em parceria com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Um estudo sobre as secas e os impactos ocorridos na Região Sul do Brasil, entre e 1998 a 2020 - elaborado por diversos pesquisadores de áreas científicas interdisciplinares do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – apontou que o evento de seca, ocorrido entre os anos de 2019 a 2020 (o estudo considerou dados parciais até 2020), impactou o maior percentual de áreas agroprodutivas nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além dos recursos hídricos da região.
Com o título “Secas e os impactos na Região Sul do Brasil”, o artigo foi publicado na Revista Brasileira de Climatologia, Volume 28 - na edição de janeiro a junho de 2021. Os estudos foram liderados pela pesquisadora Valesca Rodriguez Fernandes, com a participação de pesquisadores de variadas áreas científicas e interdisciplinares do Cemaden.
O estudo avalia os eventos de secas ocorridas no período de 1998 a maio de 2020, utilizando índices de secas calculados a partir de dados de precipitação, vazão e dados derivados de satélite. Os resultados mostraram que as características tais como duração, severidade e intensidade da seca apresentaram um padrão distinto nos três estados da região Sul.
A avaliação das secas na Região Sul aponta que a situação de deficiência hídrica que afetou os estados impactou tanto as áreas agroprodutivas como os recursos hídricos da região. O evento de 2019/2020, pode estar associado à fase negativa da Oscilação Decadal do Pacífico (ODP) e condições de neutralidade no Pacífico Equatorial, entre outras causas meteorológicas e climatológicas que foram analisadas.
O ato cerimonial dos “10 Anos Cemaden” – no dia da criação do Cemaden (1º de julho) – contou com homenagens aos servidores e instituições, inaugurações das novas instalações, do Radar Meteorológico e lançamento da pedra fundamental da futura sede permanente do Cemaden .
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, esteve, presencialmente, nesta quinta-feira (01 de julho) na cerimônia de aniversário dos 10 Anos do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), em São José dos Campos (SP), inaugurando as novas instalações, o Radar Meteorológico e o lançamento da pedra fundamental da futura sede permanente do Cemaden, no Parque Tecnológico, na área doada pela prefeitura municipal ao governo federal. Na cerimônia, também foram feitas homenagens aos servidores, apresentado o vídeo sobre a história e linha do tempo do Cemaden. A cerimônia teve transmissão simultânea ao público e convidados, disponibilizada nos sites e redes das instituições do MCTI.
Na cerimônia, o ministro afirmou que o Cemaden/MCTI cumpre o papel de salvar vidas, destacando, também, a relevância da atuação em um cenário de mudanças climáticas no planeta, com diversos efeitos. “Esse trabalho do Cemaden no monitoramento e alertas de desastres é feito de forma única, com qualidade, técnica e ciência.” Também enfatizou que a Ciência, Tecnologia e Inovação, juntamente com a Educação, formam a base de sustentação de todos os países desenvolvidos e que o Brasil tem suas capacidades e recursos naturais, na produção de conhecimentos, riqueza e desenvolvimento para a transformação da qualidade de vida.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, afirmou que trabalho de monitoramento e emissão de alertas tem uma metodologia inovadora, não existente em outros países com instituições similares. Destacou, entre essas inovações de monitoramento e cita três diferenciais: “Primeiro, o do mapeamento das áreas de risco pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM); segundo, a rede observacional própria do Cemaden para observação e monitoramento das áreas de risco, e, em terceiro, a equipe multidisciplinar na área de monitoramento e pesquisas.” Ressaltou o papel relevante dos recursos humanos e da equipe multidisciplinar da instituição, que nos últimos 10 anos emitiu cerca de 15 mil alertas de desastres. Informou que média de pessoas que morreram por desastres naturais no Brasil, nos últimos 10 anos diminuiu, em mais de 50%. “Isso é resultado de um trabalho articulado com diversas instituições.”, afirmou o diretor do Cemaden.
O prefeito de São José dos Campos, Felício Ramuth, enfatizou os serviços prestados pelo Cemaden na região e no Brasil. “ O Cemaden aplica a Ciência, Tecnologia e Inovação à prevenção de desastres naturais, principalmente, às comunidades mais vulneráveis. Sentimos orgulho em fazer parte dessa grande rede de salvar vidas”, afirma o prefeito, lembrando, também, do trabalho de parceria entre Cemaden e a Prefeitura no comitê de enfrentamento da Covid, no trabalho de mapeamento da pandemia no município. Parabenizou as articulações empreendedoras das parcerias para a implantação do Radar Meteorológico no Parque Tecnológico no município, como exemplo de empreendedorismo para a cidade e para o País.
Radar
O Radar Meteorológico Banda S em Estado Sólido foi desenvolvido pela empresa IACIT Soluções Tecnológicas S.A, em parceria com o Cemaden/MCTI. Com área de cobertura de 400 quilômetros de raio, o radar vai fornecer informações precisas sobre eventos meteorológicos severos, que são relevantes para subsidiar o monitoramento das regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte, regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas e algumas cidades do Sul fluminense e mineiro.
Os dados gerados pelo Radar Meteorológico 0200, agregados a informações providas por pluviômetros, estações hidrológicas e sensores geotécnicos, além de outros instrumentos instalados em áreas de risco, permitem que o Cemaden/MCTI aumente sua capacidade de prevenção de desastres e emita alertas antecipados para subsidiar municípios atingidos, que são encaminhados para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR).
Homenagens
A cerimônia de inauguração contou com a apresentação de um vídeo sobre a história do Cemaden/MCTI. Além disso, placas de homenagem foram entregues a representantes de instituições parceiras e também a duas servidoras com 10 anos de serviços prestados ao centro: a diretora substituta e coordenadora de Relações Institucionais da unidade de pesquisa, Regina Alvalá, e a servidora Graziela Balda Scofield, representando os servidores do Cemaden.
A cerimônia também contou com a participação do diretor do Parque Tecnológico de São José dos Campos, Marcelo Nunes da Silva; do secretário de Empreendedorismo e Inovação do MCTI, Paulo Alvim; e da secretária de Articulação e Promoção da Ciência do MCTI, Christiane Corrêa, do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Clezio Marcos de Nardin; do diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres – CENAD, Armin Braun, do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); do secretário-chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil do Estado de São Paulo, Cel. Walter Nyakas Júnior e do diretor da IACIT -Soluções Tecnológicas, Luiz Teixeira.
História
O Cemaden/MCTI completa 10 anos de criação com a missão de desenvolver e disseminar conhecimentos cientifico-tecnológicos e realizar o monitoramento e a emissão de alertas de desastres geo-hidrológicos. Em 2011, o Brasil não contava, ainda, com uma rede específica de sensores para o monitoramento de áreas vulneráveis a desastres.
O MCTI e o Cemaden, além de um significativo número de parceiros, definiram, adquiriram e viabilizaram a implementação, em tempo recorde de três anos, de uma rede nacional composta por mais de 5 mil sensores, incluindo diversos equipamentos, como radares meteorológicos, pluviômetros telemétricos, estações hidrológicas, sensores geotécnicos, estações agrometeorológicas e plataformas para monitoramento de chuvas e água no solo. O esforço incluiu ainda o estabelecimento de vários acordos de parcerias com instituições federais, estaduais e municipais, o que permitiu também criar uma base de dados única.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico cujo objeto é a contratação de serviços de suporte técnico de microinformática ao usuário final, em 1º, 2º e 3º níveis, incluindo a sustentação dos ativos e dos softwares relacionados às atividades meio e finalísticas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 30/06/2021.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 05/2021 pode ser retirado a partir de 30/06/2021 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugenio de Melo – São José dos Campos – SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 30/06/2021 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br. A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 12/07/2021 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou o Edital de Credenciamento nº 01/2021, cujo objeto é o credenciamento de empresas interessadas em fornecer serviço de telemetria para a operação da rede observacional. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 24.06.21.
O Edital de Credenciamento nº 01/2021 pode ser retirado desde o dia 24/06/2021 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500 Cemaden, Distrito de Eugenio de Melo - São Jose dos Campos - SP ou https://www.gov.br/cemaden/pt-br.O envio das propostas e documentos de habilitação deverá ser feito a partir de 24/06/2021 às 08h00 no endereço do Cemaden.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
No próximo dia 1º de julho, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – completa 10 anos de criação, com a missão principal de desenvolver e disseminar conhecimentos cientifico-tecnológicos e realizar o monitoramento e a emissão de alertas de desastres geo-hidrológicos. A partir dessa data, estão programados eventos como inaugurações, encontros virtuais e seminários, marcando a criação e os avanços das atividades desenvolvidas pelo Cemaden.
No dia 1º de julho será inaugurada a nova Sala de Situação e o Auditório do Cemaden/MCTI, na área ampliada da sede da instituição, no Parque Tecnológico de São José dos Campos, a qual foi estabelecida em setembro de 2019. Também, nesse dia, será inaugurado o Radar RMT 200, desenvolvido pela empresa IACIT Soluções Tecnológicas S.A, em parceria com o Cemaden. O Radar está instalado na área doada pela Prefeitura de São José dos Campos para a futura sede definitiva do Cemaden, onde ocorrerá o lançamento da Pedra Fundamental.
Ainda na Programação dos 10 Anos Cemaden/MCTI, a partir do dia 31 de agosto haverá uma série de quatro
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no “Encontros da Ciência e Comunicação”, que se estenderá no mês de setembro. Nesse mesmo período, também serão realizados Seminários Internos de Avaliação dos Alertas e a preparação para a realização do “II Seminário Nacional de Avaliação de Alertas do Cemaden”.
Tecnologia do Radar desenvolvida pela Empresa IACIT
Com área de cobertura de 400 quilômetros de raio, o Radar Meteorológico RMT 0200, da IACIT, que será inaugurado no próximo dia 1º de julho, proverá ao Cemaden informações precisas sobre eventos meteorológicos severos, as quais são relevantes para subsidiar o monitoramento das regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte, regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas e algumas cidades do sul fluminense e mineiro.
“Só com um radar consegue-se prever aquelas tempestades de verão que são intensas e localizadas. As imagens de satélite e os modelos meteorológicos podem indicar condições para este tipo de tempestade, mas não quando e onde ela vai ocorrer. Um radar como o da IACIT mostrará o sistema em formação, e nos permitirá acompanhar o crescimento e o comportamento dessa massa em tempo real”, afirma o diretor do Cemaden, Osvaldo Luiz Leal de Moraes.
O RMT 0200 é um radar meteorológico Banda S de dupla polarização em estado sólido. Ele consegue fornecer, por exemplo, dados sobre a formação das chamadas Cumulonimbus (CB), aquelas nuvens densas que crescem rapidamente e provocam tempestades volumosas. O radar monitora o tamanho das gotas de água e dos cristais de granizo existentes nessas nuvens. Com essas informações, é possível prever o volume, a localização e o momento em que ocorrerá a precipitação.
Os dados gerados pelo RMT 0200, agregados a informações providas por pluviômetros, estações hidrológicas e sensores geotécnicos, além de outros instrumentos instalados em áreas de risco, permitem que o Cemaden aumente sua capacidade de prevenção de desastres e emita alertas antecipados para subsidiar municípios atingidos, os quais são encaminhados para a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec/MDR).
A partir de julho, o radar da empresa IACIT Soluções Tecnológicas S.A. passará a integrar uma rede que hoje conta com 37 radares meteorológicos distribuídos em todo o Brasil, os quais pertencem a diferentes instituições públicas e privadas. Todos são integrados no Cemaden, colaborando com a prevenção de desastres.
O número de radares é insuficiente para a cobertura adequada dos 959 municípios monitorados pela instituição em todo o Brasil, conforme ressalta o diretor do Cemaden. Do total hoje integrado no Centro, nove pertencem ao Cemaden e estão instalados em Natal (RN), Petrolina (PE), Salvador (BA), Jaraguari (MS), São Francisco (MG), Maceió (AL), Santa Teresa (ES), Três Marias (MG), e Almenara (MG).
Criação do Cemaden/MCTI, em 2011, após o megadesastre ocorrido na Região Serrana do RJ
No contexto de aumento contínuo de desastres de origem geo-hidrometeorológico, no Brasil e no mundo, em janeiro de 2011 ocorreu o pior desastre já registrado no País, na Região Serrana do Rio de Janeiro. Esse megadesastre culminou na morte de mais de 900 pessoas, 300 desaparecidos e dezenas de milhares de desalojados e desabrigados. Além das perdas humanas, houve consequentes perdas materiais e econômicas, com prejuízos bilionários.
Em razão deste megadesastre, o governo federal criou, em 2011, uma política nacional para a gestão de riscos e respostas a desastres. No âmbito da nova cultura preventiva e proativa, coube ao então Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação a responsabilidade pelo eixo monitoramento e alerta. Assim, em 1º de julho de 2011, por meio do Decreto MCTI nº 7.513, foi criado o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), com a missão principal de desenvolver e disseminar conhecimentos científico-tecnológicos e realizar o monitoramento e a emissão de alertas para subsidiar a gestão de riscos e impactos de desastres naturais.
Iniciando as atividades em 2 de dezembro de 2011, em Cachoeira Paulista (SP) – em instalações cedidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE/MCTI) – o Cemaden passou a monitorar, de forma ininterrupta, 24 horas por dia, sete dias por semana, um primeiro conjunto de municípios para os quais de dispunha das áreas de riscos mapeadas, estes singularizados pelo histórico de desastres com mortes. As equipes de especialistas em diferentes áreas de conhecimento foram contratadas de forma temporária em 2011.
Linha do Tempo: Cemaden/MCTI
Em 2011, o País não contava, ainda, com uma rede específica de sensores para o monitoramento de áreas vulneráveis a desastres. Assim, o MCTI e o Cemaden – além de um significativo número de parceiros – definiram, adquiriram e viabilizaram a implementação, em tempo recorde de três anos, de uma rede nacional composta por mais de cinco mil sensores, incluindo diversos equipamentos, como radares meteorológicos, pluviômetros telemétricos, estações hidrológicas, sensores geotécnicos, estações agrometeorológicas e plataformas para monitoramento de chuvas e água no solo. O esforço incluiu ainda o estabelecimento de vários acordos de parcerias com instituições federais, estaduais e municipais, o que permitiu também criar uma base de dados única.
Desde 2012, quando uma longa seca iniciou na região semiárida do Brasil, o Cemaden passou a apoiar diretamente o governo federal, contribuindo com informações técnicas sobre os diferentes impactos da escassez hídrica em diversos setores, com a finalidade de subsidiar ações para mitigar seus impactos e otimizar os recursos destinados à ajuda para os estados e municípios afetados.
A partir de 2014, quando teve início uma das piores crises hídricas no Brasil, o Cemaden passou a monitorar e prover previsões de riscos hidrometeorológicos para as principais bacias hidrográficas, além de projeções, de longo prazo, das vazões e dos níveis dos reservatórios. As informações são relevantes para subsidiar tomadas de decisão quanto aos usos dos recursos hídricos para abastecimento humano e para a geração de energia hidrelétrica, entre outros usos.
Ainda em 2014, após a realização de três concursos públicos, o Cemaden passou a contar com um corpo permanente de profissionais de diferentes áreas do conhecimento e qualificação acadêmica.
Em 2015, as atividades passaram a ser desenvolvidas em uma área maior, em sede instalada no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP).
Cemaden: unidade de pesquisa do MCTI em 2016
Em 18 de outubro de 2016, o Cemaden passou a ser unidade de pesquisa do MCTI, por meio do Decreto nº 8.877, o que demandou a elaboração de um novo planejamento estratégico.
Como unidade de pesquisa do MCTI, o Cemaden ampliou o desenvolvimento de pesquisas e tecnologias, inclusive incluindo uma política de interação com a sociedade, considerando estratégias de educação, comunicação e mobilização para gestão de riscos e redução de vulnerabilidade a desastres.
Em setembro de 2019, foram ampliadas as instalações do Cemaden no Parque Tecnológico de São José dos Campos, passando a ocupar uma área de 3.500 m². Nesse mesmo ano, o Cemaden recebeu a doação de uma área de 60 mil m² para a construção do complexo definitivo da futura sede. Nessa área, está instalado o Radar Meteorológico de última geração, desenvolvido pela empresa IACIT, resultado de mais uma parceria do Cemaden com a iniciativa privada.
Ainda em 2019, outro marco significativo foi a criação do Programa
Stricto Sensu
de Pós-Graduação em Desastres Naturais, em parceria do Cemaden com o Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP)– Campus de São José dos Campos.
Ao longo dos últimos 10 anos, o Cemaden vem contribuindo para o fortalecimento do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil. Prova disso é que, em janeiro de 2020, um desastre de magnitude similar ao da Região Serrana do Rio de Janeiro ocorrido no estado de Minas Gerais, culminou em perdas de vidas 20 vezes menor.
Atualmente, o Cemaden monitora 959 municípios brasileiros cujas áreas de risco de desastres geo-hidrológicos foram mapeadas, majoritariamente, pelo Serviço Geológico Brasileiro (CPRM/MME). São cerca de 50 mil áreas suscetíveis a deslizamentos, inundações e enxurradas, em todo o Brasil, abrangendo uma população de mais de 10 milhões de pessoas, a maioria em situação de vulnerabilidade social.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações do Radar providos pela IACIT-
Soluções Tecnológicas S.A
Imagem em destaque:
Radar desenvolvido pela IACIT, em parceria com o Cemaden, instalado no Parque Tecnológico, na área doada pela Prefeitura de São José dos Campos ao Cemaden/MCTI (Foto: Lucas Lacaz)
A 8ª edição anual do RM Vale TI 2021 – Feira e Congresso de Tecnologia e Inovação – um dos principais eventos de Tecnologia da Informação e Comunicação do Brasil, tem início nesta terça-feira, dia 22 e se estende até o dia 25 de junho.
O evento virtual é coordenado pelo Parque Tecnológico de São José dos Campos – local onde está sediado o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O MCTI é um dos apoiadores do evento.
A RM Vale TI 2021 trará palestrantes e uma série de Talks com especialistas compartilhando as melhores soluções tecnológicas para áreas estratégica das empresas, também sobre o tema Tecnologia dos Negócios. O evento também contará com a tradicional Rodada de Negócios, 100% online, com reuniões reservadas entre empresas que buscam soluções e as que fornecem Tecnologias de Negócios.
Os interessados podem fazer inscrições pelo link :
Organizado pelos pesquisadores do Projeto Elos no Cemaden, o seminário virtual será realizado nos dias 22, 23 e 24 de junho, com
apresentação de palestras, de iniciativas e trabalhos em formato de e-pôster eletrônico, além de estandes temáticos com materiais e informações sobre estruturação, capacitação e governança
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Com a temática sobre fortalecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios brasileiros, será realizado o Seminário Virtual de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil, nos próximos dias 22, 23 e 24 de junho, coordenado pelos pesquisadores do Projeto Elos, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
O Projeto ELOS é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério de Desenvolvimento Regional, no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria científica e implementação pelo Cemaden/MCTI.
“De 19 de fevereiro a 26 de maio de 2021, o Projeto ELOS envolveu 1.993 municípios em todo o Brasil, mas as atividades de pesquisa ainda continuam”, explica Sílvia Saito, geógrafa e pesquisadora do Cemaden. A próxima etapa será esse seminário para envolver os profissionais e pesquisadores que atuam na temática “proteção e defesa civil”, além da sociedade em geral.
“O evento será virtual e tem como objetivo a troca de ideias e experiências entre defesas civis, núcleos comunitários de proteção e defesa civil, instituições de ensino e pesquisa, ONGs, voluntários, setor privado, entre outros atores interessados em debater estratégias para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) nos municípios brasileiros”, explica Victor Marchezini, sociólogo no Cemaden e coordenador do Projeto ELOS.
Seminário : incubadora de ideias
O Seminário Virtual de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil prevê a apresentação de palestras, de iniciativas e trabalhos em formato de e-pôster eletrônico, além de estandes temáticos com materiais e informações sobre estruturação, capacitação e governança, voltadas para os atores que compõem o Sistema de Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec). Além disso, nos três dias do seminário, serão apresentadas iniciativas e ações que possam inspirar outras regiões, e, possivelmente, tornaram-se boas práticas no futuro, conforme os critérios estabelecidos pela Sedec/MDR.
“Recebemos 180 pôsteres eletrônicos, que estão sendo avaliados pela equipe. Até o momento temos cerca de 500 inscritos. O evento virtual funcionará como uma ‘incubadora de ideias’ para fortalecer o diálogo e os elos do sistema, ainda mais nesses tempos de pandemia. A pandemia nos ensina que cada vez mais precisamos fortalecer o lema ‘defesa civil somos todos nós’”, explica o pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini, coordenador do Projeto ELOS.
A inscrição é gratuita e o evento é virtual, podendo ser acompanhado pelo celular ou computador. A programação preliminar já está disponível no site. Acesse
https://app.virtualieventos.com.br/seminarioelos
ou aponte a câmera do seu celular para o QR code que aparece abaixo:
Para reflexão e ampliação de debates sobre a ocorrência de um conjunto de desastres – como secas, inundações, escorregamento de terras, derramamento de óleo, rompimento de barragens e pandemia de Covid-19 – foi lançado, neste mês, pela Editora Fiocruz, o livro “Desastres: novos e velhos desafios para a saúde coletiva”, disponível no formato impresso e digital.
As autoras do livro são as pesquisadoras Lucina R. Londe, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – e Vânia Rocha, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Na obra, as biólogas e pesquisadoras abordam os desastres que fazem parte da rotina de diversas regiões do País, já há bastante tempo, assim como as ocorrências mais recentes, como é o caso da emergência sanitária causada pelo novo coronavírus.
Entre as propostas da obra, estão a desnaturalização dos desastres, a análise de forma crítica e com as devidas responsabilizações, além de mostrar a importância de ampliar as redes de informação para a compreensão e a percepção de risco.
“Muitas vezes, os brasileiros já estão tão acostumados com a seca, por exemplo, que deixam de enxergá-la como um desastre. No livro, nós convidamos o leitor a esse estranhamento para, em seguida, pensarmos na desnaturalização dos desastres”, afirma a pesquisadora do Cemaden, Luciana Londe. Destaca, também, o conhecimento necessário para a compreensão dos desastres e para o fomento das práticas de redução de risco.
A abordagem conceitual e os fatores que levam ao desencadeamento dos desastres e sua intensificação – relacionando os eventos à economia, impactos na saúde e qualidade de vida da população – são as propostas ao diálogo. “Quando a saúde pública e os desastres se juntam e se sobrepõem, eles trazem novos desafios para a gestão, para a produção de conhecimento científico e, também, para a prestação de serviços”, alerta a pesquisadora da Fiocruz, Vânia Rocha.
Desastres e saúde
Em cinco capítulos, as pesquisadoras transitam por interações entre desastres e saúde, apresentam e classificam ameaças naturais e ameaças tecnológicas e discorrem sobre os desafios da saúde coletiva diante dessas ocorrências.
As autoras enfatizam também os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030, pactos formulados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que, segundo elas, “estão em consonância com a redução de riscos de desastres (RRD)”.
O livro “Desastres: novos e velhos desafios para a saúde coletiva” está disponibilizado nos seguintes links:
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de serviços de suporte técnico de microinformática ao usuário final, em 1º, 2º e 3º níveis, incluindo a sustentação dos ativos e dos softwares relacionados às atividades meio e finalísticas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 16/06/2021.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 18/2020 pode ser retirado a partir de 16/06/2021 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugenio de Melo – São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
Com o objetivo de monitoramento da chuva associada ao monitoramento da umidade de solo nas áreas de risco de deslizamentos em encostas urbanas, foram instaladas, em Salvador (BA), 15 Plataformas de Coletas de Dados Geotécnicas (PCDs-Geo), pelo Projeto RedeGeo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
A instalação dos equipamentos começou a ser feita no final de abril deste ano pelos pesquisadores da RedeGeo do Cemaden, em parceria com os técnicos da Defesa Civil de Salvador (Codesal). Neste mês de junho, já estão em operação todas as PCDs-Geo instaladas nas localidades de Brotas, Engenho Velho de Brotas, Lapinha, Fazenda Grande do Retiro (Calafate) Pernambués, Pirajá, Plataforma, Novo Horizonte, Cajazeiras VII e VIII, Jardim Nova Esperança, Sete de Abril, Doron e Pau da Lima.
Além da cidade de Salvador, já foram instaladas PDCs-Geo em Blumenau (SC), em cinco municípios paulistas da Baixada Santista, na região Metropolitana do Recife (PE) e, em processos preliminares, para a instalação dos equipamentos em seis municípios da Região do Grande ABC.
O Projeto RedeGeo é uma iniciativa do Cemaden (MCTI) e da FUNCATE – Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais, patrocinado pela FINEP- Financiadora de Estudos e Projetos (Carta Convite MCTI/FINEP/FNDCT 01/2016) com parcerias das defesas civis municipais, universidades e institutos de pesquisa regionais. Todas essas instituições são usuárias da rede de instrumentos do Cemaden, em atividades de monitoramento e pesquisas aplicadas.
O projeto é uma estratégia nacional de monitoramento, em tempo real, de fatores ambientais desencadeadores de desastres naturais, cuja meta é ampliar e manter a rede observacional geotécnica para aperfeiçoar a precisão dos alertas de movimento de massa.
Fonte: Ascom/Cemaden
PCD-Geo instalada em Salvador (BA), em áreas de risco de deslizamento ( Foto: Daniel Metodiev/Cemaden)
PCD-Geo instalada em Salvador (BA), em áreas de risco de deslizamentos (Foto: Daniel Metodiev/Cemaden)
PCD-Geo instalada na unidade de saúde da cidade de Salvador(BA), próxima
a áreas de risco de deslizamentos (Foto: Daniel Metodiev/Cemaden)
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – faz parte do grupo de instituições que representam o Brasil na composição dos seis países que integram o Centro Regional do Clima para o Sul da América do Sul, entidade que produz e dissemina informações climáticas, fornecendo subsídios aos tomadores de decisões em setores da sociedade sensíveis à variabilidade e mudanças climáticas.
Dentro da agência sul americana, o Cemaden integra o Sistema de Informações sobre Secas para o Sul da América do Sul (SISSA), instituição virtual que disponibiliza dados, informações e conhecimento sobre secas para mitigar ou reduzir os impactos desse fenômeno climático. O SISSA é um desenvolvimento conjunto dos serviços meteorológicos, hidrológicos e outras instituições da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
O sistema de informações do SISSA está estruturado em torno de três eixos principais: implementar ferramentas para monitorar o início, a severidade e a duração de uma seca; antecipar o tipo e a magnitude dos impactos em diferentes setores; e promover coordenação e planejamento entre instituições e setores afetados, antes que um evento seco seja instalado.
“A disponibilização de dados, informações e conhecimento sobre a seca permite apoiar governos, instituições e sociedade civil para ações de mitigação e redução de seus impactos em suas regiões, por meio da elaboração, planejamento e melhorias no monitoramento e previsão da seca.” , afirma o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
“A seca é um dos eventos climáticos de maior impacto em nível global. Tem impactos econômicos, ambientais e até sociais. É um fenômeno muito complexo, por isso, em geral, com ações tardias, quando a seca já se instalou ”, afirma Celeste Saulo, diretora substituta do Centro Regional do Clima para o Sul da América do Sul (CRC-SAS) , entidade na qual se baseia o Projeto SISSA.
Para o desenvolvimento das atividades, o SISSA tem o apoio financeiro do Programa de Bens Públicos Regionais, do Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Programa Euroclima, financiado pela União Européia, por meio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento.
Os mapas, índices e gráficos que caracterizam a situação atual e possível evolução da seca nas regiões do sul da América do Sul, estão disponibilizados no site do SISSA, pelo endereço :
O Projeto ELOS é desenvolvido pela Sedec/MDR, por meio de cooperação internacional com o PNUD- em parceria científica com o Cemaden/MCTI – para levantamento de informações sobre estrutura e capacidades das defesas civis municipais. O projeto visa, posteriormente, elaborar a proposta de fortalecimento da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil nos municípios brasileiros. Os projetos, ideias e experiências – inscritos e selecionados – serão apresentados em seminário do Projeto Elos, a ser realizado nos dias 22 , 23 e 24 de junho.
A equipe de pesquisadores do Projeto ELOS, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – está convidando toda a sociedade para participar e contribuir com projetos, iniciativas, ideias e experiências sobre o aprimoramento de iniciativas de proteção e defesa civil. Para essa participação, estão abertas as inscrições até o próximo dia 13 de junho, para inserir na plataforma as propostas e ideias relacionadas à proteção e defesa civil, com o objetivo de difundir informações e conhecimento, semeando e aprimorando as ações e exemplos de boas práticas.
Uma comissão científica selecionará alguns trabalhos para a apresentação oral no Seminário de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil, evento virtual que ocorrerá nos dias 22, 23 e 24 de junho de 2021.
Outras propostas e projetos, mesmo que estejam em fase de formação, poderão ser compartilhados em formato de pôster eletrônicos, após submetidos à comissão científica.
Seminário de Boas Práticas em Defesa Civil – dias 22 a 24 de junho
Promovido pelo Projeto ELOS, o Seminário de Boas Práticas em Proteção e Defesa Civil será virtual e tem como objetivo a troca de ideias e experiências entre defesas civis, núcleos comunitários de proteção e defesa civil, instituições de ensino e pesquisa, ONGs, voluntários, setor privado, entre outros atores e interessados em debater estratégias para fortalecer a implementação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) nos municípios brasileiros.
Os eixos de pesquisa e das atividades do Seminário do Projeto ELOS
As capacidades e necessidades dos órgãos municipais de Proteção e Defesa Civil estão sendo pesquisadas pelo Projeto ELOS em três eixos: 1º) Estruturação: envolve envolve os aspectos técnico-administrativos como recursos físicos, humanos e organizacionais da defesa civil municipal; 2º) Capacitação: relacionado aos aspectos formativos (de profissionalização), como treinamentos e aprimoramento de capacidades da instituição e de seus profissionais; 3º) Governança: sobre aspectos interinstitucionais, como relações e parcerias com atores públicos, privados, terceiro setor e comunidade.
Esses três eixos irão guiar as atividades do evento, que prevê não só a apresentação de iniciativas e trabalhos em formato e-pôster ou oral, mas também estandes temáticos com materiais e informações sobre estruturação, capacitação e governança, voltadas para os atores que compõem o Sistema de Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Além disso, nos três dias do seminário serão apresentadas iniciativas e ações que possam inspirar outras regiões, e possivelmente tornaram-se boas práticas no futuro, conforme os critérios estabelecidos pela Sedec/MDR. “O evento virtual funcionará como uma “incubadora de idéias” para fortalecer o diálogo e os elos do sistema, ainda mais nesses tempos de pandemia. A pandemia nos ensina que cada vez mais precisamos fortalecer o lema ‘defesa civil somos todos nós’”, explica Victor Marchezini, pesquisador do Cemaden e coordenador do Projeto ELOS.
Projeto ELOS – parceria Sedec/MDR e Cemaden/MCTI
O Projeto ELOS é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério de Desenvolvimento Regional, no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria para implementação e pesquisa científica com o Cemaden/MCTI.
Inscrições de propostas-projetos até o dia 13 de junho
A inscrição é gratuita e o evento é virtual, podendo ser acompanhado pelo celular ou computador. Acesse https://app.virtualieventos.com.br/seminarioelos ou aponte a câmera do seu celular para o QR code que aparece abaixo
Os interessados podem se inscrever pelo Canal Telegram do Projeto ELOS para receber informes do evento (https://t.me/projetoelosdefesacivil). Em caso de dúvidas, pode fazer o contato com a equipe do projeto no Cemaden, pelo email: projeto.elos@cemaden.gov.br .
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – abriu inscrições para uma vaga de especialista em processos de profissionalização.
A vaga é para trabalhar no Projeto ELOS, coordenado por Victor Marchezini, pesquisador do Cemaden. O prazo de inscrição vai até o dia 31 de maio de 2021. O(a) bolsista trabalhará com análise dos desafios relacionados à profissionalização dos agentes de defesa civil, mercado de trabalho, carreira.
O(A) candidato (a) selecionado(a) trabalhará de forma remota e terá suporte da equipe do Projeto ELOS, que tem analisado as capacidades e necessidades das defesas civis municipais.
O (A) candidato (a) deve ter mestrado ou doutorado em Ciências Humanas, com experiência de pesquisa comprovada no tema de profissões, mercado de trabalho, carreira; ter capacidade de análise de dados qualitativos e quantitativos; não estar cursando pós-graduação no momento; ter disponibilidade imediata.
O (A) selecionado (a) receberá bolsa no valor entre R$ 4 mil a R$ 7 mil (dependendo da titulação e da experiência) por um período de 2 meses (até 31 de julho de 2021). O pagamento da Bolsa é por entrega de produto, não é por mês.
Processo de seleção: Os (as) candidatos (as) deverão enviar seu CVs através do formulário do google forms: https://forms.gle/eVghuY79a5nMt9RC7
A segunda fase de seleção será composta por entrevista virtual. Os (as) candidatos(as) selecionados(as) serão contatados (as) por email até dia 01 de junho [somente candidatos(as) selecionados (as) serão contatados(as)].
Em caso de dúvidas, escrever para victor.marchezini@cemaden.gov.br ou contatar através do perfil do pesquisador na plataforma Linkedin (https://br.linkedin.com/in/victor-marchezini-5b69b21b ) Ascom/Cemaden