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Cemaden recebe visita de integrantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT)
Na segunda-feira passada, dia 18 de julho, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) recebeu a visita da Diretora do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT Brasil), Rosabelli Coelho-Keyssar, acompanhada de alunos do MIT dos Estados Unidos.
A recepção foi feita pelo Diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, que apresentou a missão e os objetivos do Centro. Na sequência, o Coordenador-Geral de Pesquisa e Desenvolvimento, José Marengo, apresentou as principais linhas de pesquisa do Cemaden e os projetos em desenvolvimento.
Por fim, os alunos puderam conhecer as atividades de monitoramento realizadas pelo Cemaden por meio de visita à Sala de Operação orientada pelo Coordenador-Geral de Operações e Modelagens, Marcelo Seluchi.
Cemaden sedia evento CSSP Brazil Annual Science Workshop
Foi realizado no período de 28 a 30 de junho de 2022 no auditório do Cemaden, em São José dos Campos, o workshop anual do Climate Science for Service Partnership (CSSP) Brazil , iniciativa colaborativa de ciência climática envolvendo institutos de pesquisa do Reino Unido e do Brasil.
O workshop ocorreu de forma híbrida, com participantes presenciais em São José dos Campos e participação virtual de pesquisadores em Manaus e no Reino Unido.
Os principais objetivos do evento foram:
- Promover o encontro e renovar relacionamentos e colaborações;
- Trocar experiência sobre a ciência que temos realizado;
- Planejar ações de continuidade para a parceria.
O evento contou com a participação das seguintes autoridades: pelo Reino Unido, David Lloyd-Davies, do Foreign Commonwealth and Development Office (FCDO), Albert Klein-Tank, diretor do Met Office, Ebuka Nwobi, da Universidade de Edinburgh, Abayomi Abatan e Simon Jones, da Universidade de Exeter, Marcia Zili, da Universidade de Oxford; pelo Brasil, Osvaldo Luiz Leal de Moraes, diretor do Cemaden, Antonia Franco, diretora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), e Clezio Denardin, diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Após a abertura oficial do evento, realizada pelo representante do Met Office, Chris Jones, e pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, houve a apresentação do pesquisador Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, convidado como palestrante principal do workshop.
Palestrante principal do evento, pesquisador Carlos Nobre (IEA/USP)
Crédito da Foto: Ascom INPE
A dinâmica dos trabalhos contou com falas iniciais dos representantes do FCDO, do MCTI, do INPE e do IMPA buscando abordar as perspectivas para o desenvolvimento da cooperação institucional. Além disso, o evento contou com palestras que enfocaram as pesquisas realizadas até o momento e grupos de debate para aprofundamento temático e proposição de próximos passos para o trabalho conjunto.
Sobre o CSSP
O CSSP é um programa de pesquisa climática lançado em 2016 que visa desenvolver modelos científicos conjuntos para análise de mudanças climáticas. O acordo bilateral de parcerias científicas para estudos climáticos é financiado pelo governo do Reino Unido, pelo Fundo Newton, e do Brasil, por meio de parceria entre o UK Met Office Hadley Centre e três institutos subordinados ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI): o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN).
Os parceiros acadêmicos do Reino Unido incluem o Centro de Ecologia e Hidrologia, a Universidade de Edinburgh, a Universidade de Exeter, a Universidade de Leeds, a Universidade de Oxford e a Universidade de Reading.
As principais áreas de pesquisa do programa são:
- Ecossistemas brasileiros e o ciclo do carbono;
- Modelagem climática;
- Impactos climáticos e redução de riscos de desastres;
- Previsões de probabilidade de incêndio sazonal.
Diretor do Met Office, Albert Klein-Tank, em participação por acesso remoto
Crédito da Foto: Ascom INPE
Pesquisadora do Cemaden recebe premiação da Royal Meteorological Society do Reino Unido
A pesquisadora Ana Paula Cunha, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) -unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- recebeu, hoje (08), o prêmio “Atmospheric Science Letters Editors' Award”, da Royal Meteorological Society (RMetS) (Sociedade Real de Meteorologia), do Reino Unido, em reconhecimento ao artigo “Changes in the spatial-temporal patterns of droughts in the Brazilian Northeast" (Mudanças nos padrões espaço-temporal das secas no Nordeste brasileiro) desenvolvido em colaboração com outros pesquisadores, entre eles, o Dr. Javier Tomasella, também do Cemaden (https://rmets.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/asl.855).
O comitê da premiação considerou que o tema tratado pela pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha, é muito urgente, pela evolução das secas no Brasil das últimas décadas. Cita a necessidade de análise sobre a seca em alta resolução, para detectar o impacto dos efeitos locais, que podem desempenhar um papel importante na ampliação dos estudos sobre as ocorrências e previsão de seca.
A Editora da “Atmospheric Science Letters”, da Sociedade Real de Meteorologia, destacou que recebe poucos artigos relacionados à América do Sul. A Sociedade informou que, nas últimas décadas, a natureza e a extensão da contribuição dos membros se expandiram substancialmente, à medida que a Meteorologia e as disciplinas relacionadas tornaram-se mais centrais para a educação, negócios e políticas.
“Estou honrada em ser premiada pela renomada Sociedade Real de Meteorologia .”, afirma a pesquisadora do Cemaden, Ana Paula Cunha e ressalta: “Esta é, sem dúvida, uma renovação da minha motivação para continuar produzindo ciência para o meu País, especialmente, quando a ciência tem sido reconhecida como o principal caminho para o desenvolvimento sustentável de uma nação”.
Currículo
Ana Paula Cunha, atualmente, é pesquisadora no Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - onde tem desenvolvido pesquisas focando o desenvolvimento e aplicação de metodologias para o monitoramento e avaliação de impactos das secas em todo o Brasil. Desde 2015, auxilia o Programa Garantia-Safra -do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)- na verificação de perdas agrícolas em razão da seca, sendo também membro do Comitê Gestor do referido Programa.
Possui graduação em Física pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Mestrado e Doutorado em Meteorologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, tendo desenvolvido pesquisas com enfoque em impactos climáticos das mudanças dos usos e cobertura para a região semiárida do Brasil utilizando modelagem climática. Desde 2019, é docente no Programa de Pós-Graduação em Desastres (ICT/Unesp - Cemaden/MCTIC).
Premiação
A premiação sobre os trabalhos do ano de 2021 anunciado hoje, dia 08 de junho, em Londres (Inglaterra) pela Sociedade Real de Meteorologia, será transmitido ao vivo, às 17h45 (horário Brasília), pelas redes sociais (Twitter) da instituição.
Os prêmios e os vencedores de 2021 estão detalhados no site da Royal Meteorological Society (RMetS) pelo link :
https://rmets.org/awards-and-prizes
Fonte: Ascom/Cemaden/MCTI
Cemaden abre inscrições para Bolsas do CNPq/MCTI em diversas áreas de conhecimento
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - abriu inscrições para a seleção de candidatos a Bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), direcionadas ao desenvolvimento de pesquisas, em diversas áreas de conhecimento, dentro de “Pesquisas e Desenvolvimentos Tecnológicos em Desastres Naturais” do Programa de Capacitação Institucional (PCI).
As inscrições dos interessados se estendem até o próximo dia 10 de junho de 2022.
Bolsas – Projetos e Áreas de Conhecimento
Chamada 05 – PCI-DB
Título do projeto: Vulnerabilidade de cidades históricas a inundações e deslizamentos no Brasil
Área de conhecimento: Políticas Públicas, Arquitetura e Urbanismo, Planejamento Urbano e Regional, Geografia, Ciência do Sistema Terrestre ou áreas correlatas. Área de atuação: Desastres
Área de atuação: Desastres
Chamada 06- PCI -DA
Título do projeto: Análise espectral de dados climáticos e projeções futuras de eventos extremos de efeitos combinados de seca-calor e impactos, no risco e segurança climática no Pantanal.
Área de conhecimento: Ciências da terra
Área de atuação: Climatologia e Meteorologia
Chamada 07 - PCI-DC
Título do projeto: Avaliação da gestão de risco de desastres no Brasil
Área de conhecimento: Ciências Ambientais
Área de atuação: Gestão de risco de desastres
Chamada 08 – PCI-DC
Título do projeto: Resiliência ao risco de desastres em municípios brasileiros de pequeno e médio porte
Área de conhecimento: Ciências Ambientais
Área de atuação: Gestão de risco de desastres
Chamada 09 – PCI-DB
Título do projeto: Cemaden educação: pesquisa aplicada e ação na redução de riscos de desastres
Área de conhecimento: Ciências Humanas, Exatas, Biológica - preferencialmente, que tenha realizado pesquisas e/ou projetos na área de tecnologia voltado à educação ou cultura ou socioambiental; e com experiência no desenvolvimento website (WordPress) e/ou aplicativos móveis; conteúdo gráfico para redes sociais.
Área de atuação: Ensino/ educação
Chamada 10 – PCI-DA
Título do projeto: Cemaden educação: pesquisa aplicada e ação na redução de riscos de desastres
Área de conhecimento: Ciências Humanas, Biológicas e Ambientais - preferencialmente, que tenha realizado pesquisas e/ou projetos de mobilização na área socioambiental, de educação, meio ambiente ou cultura; com experiência no desenvolvimento de ações educativas, comunicação social e produção de conteúdos para redes sociais.
Área de atuação: Ensino/ educação
Chamada 11 – PCI-DA
Título do projeto: Cálculo das trajetórias executadas pelas células de tempestades a partir de dados de radares meteorológicos de dupla polarização.
Área de conhecimento: Geociências
Área de atuação: Meteorologia
Informações sobre os Editais das Bolsas e inscrições
O período de vigência das Bolsas será de 12 meses, podendo ser por mais quatro períodos de 12 meses cada um, totalizando, no máximo, 50 meses de duração.
Mais informações sobre os Editais das Bolsas PCI/CNPq/MCTI estão disponibilizadas no site do Cemaden, acessadas pelo link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisadora do Cemaden participa de treinamento internacional para mulheres em Sistemas de Informação Geoespacial e Ciências Ambientais
Organizado pelo Programa SERVIR-Amazonia e a Universidade do Estado do Arizona, 22 profissionais mulheres, representantes de cinco países da região Amazônica, foram treinadas para se tornarem mais capacitadas para combater as mudanças climáticas em suas comunidades/nações. A diretora substituta do Cemaden/MCTI, pesquisadora Regina Alvalá, foi uma das seis representantes de instituições brasileiras. Participaram também representantes da Colômbia, Equador, Guiana e Peru no treinamento do Programa Avanço d a Prosperidade para Mulheres no Local de Trabalho (AWP).
A coordenadora de Relações Institucionais e diretora substituta, Regina Alvalá, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - integrou a equipe de profissionais mulheres que desenvolvem suas carreiras nas áreas ambiental e geoespacial em instituições parceiras do Programa SERVIR-Amazônia no Programa "Treinamento de Instrutores: Capacitando Mulheres em Sistemas de Informação Geoespacial e Ciências Ambientais".
O programa de treinamento, realizado na Universidade do Estado do Arizona no período de 16 a 20 de maio de 2022, foi organizado pelo Centro de Intercâmbio de Conhecimento para Resiliência (Knowledge Exchange for Resilience Centre) em Tempe (Arizona), Estados Unidos. Esse treinamento de instrutoras faz parte do Programa Avanço da Prosperidade para Mulheres no Local de Trabalho (AWP).
Além do Cemaden, as outras participantes do Brasil são da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora); da Secretária de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi) do Acre; e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará. Participaram também profissionais da Colômbia, Equador, Guiana e Peru.
As 22 profissionais selecionadas receberam capacitação em habilidades técnicas e profissionais voltadas em contribuir para acelerar o acesso das mulheres a maiores oportunidades econômicas nas áreas de Ciência e Tecnologia (STEM).
Segundo os organizadores, as participantes continuarão a trabalhar em seus países/instituições de vínculo realizando treinamento ao nível local/regional para outro grupo de pessoas/público.
Entre outras demandas relacionadas com capacitação associada a gênero, há uma lacuna no emprego e no avanço das mulheres nas indústrias, principalmente, no que se refere ao uso de sistemas de informação geográfica (GIS), sensoriamento remoto e sistemas globais de navegação por satélite (GNSS ou GPS), bem como as ferramentas para lidar com preocupações prementes como adaptação climática, mudança de ecossistemas, secas, incêndios, segurança alimentar e outras questões ambientais em todo o mundo. No contexto desse objetivo, a programação do treinamento incluiu diversas atividades, como sessões em laboratório sobre tecnologias/habilidades; palestras sobre gênero & ciência e sobre trabalhos com comunidades; mentoria e rede de parcerias; conteúdos personalizados para subsidiar a proposição dos workshops das participantes, entre outras atividades.
Proposta de Workshop do Cemaden
A diretora substituta e coordenadora de Relações Institucionais do Cemaden, Regina Alvalá, destacou que “a proposta de workshop do Cemaden, a ser conduzido em parcerias com o programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais (Cemaden-UNESP), e com as demais instituições brasileiras participantes do treinamento, contemplará o uso de mapeamento colaborativo no âmbito do Projeto YouthMappers em apoio ao desenvolvimento técnico/científico focado na gestão de riscos de desastres”.
Organizadores do treinamento
O treinamento - organizado pela parceria entre a SERVIR Global e a SERVIR- Amazônia, liderada pela Alliance of Bioversity International e o International Center for Tropical Agriculture (CIAT) - foi apoiado por pesquisadores da Arizona State University . O SERVIR é uma iniciativa de desenvolvimento conjunto da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Fonte: Ascom/Cemaden
Foto : Regina Alvalá, do Cemaden, na apresentação do plano geral do Cemaden, após considerar os conhecimentos, tecnologias e habilidades obtidas durante o treinamento, realizado em Tempe, Arizona (EUA).
Monitoramento de secas é apresentado pelo Cemaden em evento de tecnologias voltadas ao setor agrícola
Realizado em Mato Grosso, o evento teve a participação de universidades, instituições públicas e privadas e contou com a presença do ministro do MCTI, Paulo Alvim.
“Agro: tecnologias e aplicações espaciais”, evento realizado nesta terça-feira (24) em Cuiabá (MT), teve a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que apresentou os trabalhos desenvolvidos na área de monitoramento de secas.
Promovido pela Agência Espacial Brasileira (AEB)- autarquia vinculada ao MCTI- o evento contou com a presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim.
Na programação, foram apresentados painéis temáticos, estudos de casos e soluções inovadoras no uso de tecnologias espaciais, voltadas ao aprimoramento da produção agrícola e ao desenvolvimento do setor do agronegócio de forma sustentável.
O evento foi uma parceria entre a Agência Espacial Brasileira (AEB), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/MT), a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT), o Parque Tecnológico de Mato Grosso, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (SECITECI) e outros.
Monitoramento do Cemaden na previsão de impactos da seca no setor agrícola
Na programação do evento, no painel da temática “O Novo Agro”, o pesquisador da área de Modelagem Agrometeorológica do Cemaden, Marcelo Zeri, apresentou os trabalhos de monitoramento de impactos da seca, abrangendo todos os municípios do País. O painel foi moderado pelo diretor de Gestão de Portfólio da AEB, Paulo Roberto Braga Barros.
O pesquisador do Cemaden mostrou os tipos de seca e o monitoramento: com o foco no diagnóstico da seca meteorológica (associada a déficits de chuva), da seca agrícola (quando a água no solo passa a ser afetada) e da seca hidrológica (quando os efeitos de uma seca prolongada atingem níveis e vazões de reservatórios e rios).
O Cemaden produz, mensalmente, boletins com os diagnósticos das secas nos meses anteriores, impactos reportados na mídia, além de cenários para o mês seguinte. Os índices de seca são informados por município, em planilha disponibilizada na página do site do Cemaden.
Especialmente para a seca agrícola, um índice de saúde da vegetação por satélite é usado para estimar a proporção de propriedades rurais afetadas em cada município. Esses diagnósticos de seca apoiam as atividades de defesas civis estaduais e municipais, além de órgãos de abastecimento, crédito rural, e recursos hídricos em todos os níveis de governo.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações AEB/MCTI
Cemaden apresenta resultados do Projeto Elos em workshop sobre construção de cidades resilientes
O evento foi promovido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), em parceria com Defesas Civis Estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.(Foto: Defesa Civil do Rio de Janeiro)
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) – participou da programação dos treinamentos do workshop de assistência técnica aos municípios, dentro da iniciativa Construindo Cidades Resilientes, promovido pelo Escritório das Nações Unidas para Redução do Risco de Desastres (UNDRR), juntamente com as Defesas Civis Estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte.
Na programação dos workshops realizados nas capitais dos estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Natal), com atividades desenvolvidas nos meses de abril e maio deste ano, a pesquisadora do Cemaden, Sílvia Saito, apresentou as ameaças, vulnerabilidades e o diagnóstico das capacidades dos municípios em proteção e defesa civil, cujos resultados foram alcançados por meio do Projeto Elos. As publicações nacional e regionais desse diagnóstico foram divulgadas no mês passado (abril de 2022).
O projeto Elos foi desenvolvido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) do Ministério de Desenvolvimento Regional, no âmbito da Cooperação Técnica Internacional BRA/12/017- Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e implementado pelo Cemaden/MCTI.
Capacitação e ferramentas para construir cidades resilientes
As atividades de capacitação “Construindo Cidades Resilientes” tiveram como base os princípios da iniciativa MCR2030, cujo objetivo final é garantir que as cidades se tornem inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis até 2030. Os objetivos e metas também cumprem as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) e outras agendas globais, como o Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres, o Acordo de Paris e a Nova Agenda Urbana.
Durante os eventos, Clément da Cruz, assessor técnico da UNDRR, apresentou os conceitos básicos sobre riscos, desastres e princípios para a construção de cidades resilientes, conforme preconizado pela iniciativa MCR2030. O assessor também conduziu as oficinas sobre uso do Scorecard (modelo de gestão estratégica), composto por um conjunto de indicadores, que permitem aos governos locais avaliar sua resiliência a desastres, estruturando-se em torno dos Dez Princípios do UNDRR para Construir Cidades Resilientes.
A ferramenta também ajuda a monitorar e revisar o progresso e os desafios na implementação do Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres: 2015-2030, apoiando a análise de prioridades para a preparação de estratégias de redução do risco de desastres e resiliência, em nível local.
“O desenvolvimento de cidades resilientes precisa ser pautado no conhecimento do risco de desastres – seja das ameaças como das vulnerabilidades - bem como nas capacidades que os municípios dispõem para a gestão de riscos e desastres”, observa Sílvia Saito, pesquisadora do Cemaden.
Os eventos realizados nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Natal (RN) contaram, ainda, com a participação da entidade Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), organização parceira na MCR2030.
Documento MCR2030- Construindo Cidades Resilientes
Conforme diretrizes do documento, Construindo Cidades Resilientes 2030 (Making Cities Resilient 2030 - MCR2030) é uma iniciativa única entre os atores comprometidos no alcance da resiliência local, por meio do compartilhamento de conhecimentos e experiências entre cidades, do estabelecimento de redes de aprendizagem mútua, da articulação entre os vários níveis de governo, e da construção de parcerias. Ao fornecer um roteiro para a resiliência, conhecimentos técnicos e ferramentas de monitoramento, a iniciativa MCR2030 apoiará as cidades em sua jornada para reduzir o risco de desastre e construir resiliência urbana.
Fonte: Ascom/Cemaden
Workshop Cidades Resilientes realizado em Natal, no Gabinete Civil da Governadoria, no dia 18 de maio de 2022 (Foto: Defesa Civil do Rio Grande do Norte)
Workshop Cidades Resilientes realizado em São Paulo, no Auditório do Palácio dos Bandeirantes, em 26 de abril de 2022. (Foto: Aline M. Figueiredo)
Pesquisadora do Cemaden, Silvia Saito, na abertura do evento Cidades Resilientes, em Natal (RN). (Foto: Lutiane Almeida)
Pesquisadores do Cemaden realizam trabalho em campo sobre impactos de alagamentos na mobilidade urbana da cidade de São Paulo
O trabalho em campo reuniu equipe de pesquisadores do Cemaden e representante da Defesa Civil Municipal de São Paulo, visitando algumas áreas de alagamentos e nos pontos onde estão instalados pluviômetros do Cemaden.
A partir de dados hidrológicos e dos impactos de alagamentos em infraestruturas de transporte e mobilidade urbana, uma equipe de pesquisadores de diversas áreas de conhecimento, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI – vem desenvolvendo estudos de monitoramento, dos impactos hidrológicos e das vulnerabilidades urbanas nas áreas de risco de alagamentos da cidade de São Paulo (SP). O objetivo é fornecer subsídios para aprimorar os alertas e para ações de prevenção e mitigação dos impactos hidrológicos que afetam a mobilidade urbana.
Na última quinta-feira (19), a equipe de pesquisadores do Cemaden e o representante da Defesa Civil Municipal de São Paulo estiveram visitando algumas áreas de risco de alagamentos (na região localizada na bacia do rio Tamanduateí), bem como os locais onde estão instalados pluviômetros do Cemaden, além de uma estação hidrológica do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
“Os custos decorrentes da paralisação de transportes por alagamentos, impactando a mobilidade urbana na cidade de São Paulo, podem chegar a 1,4 bilhão de dólares por ano, citado em pesquisa do Cemaden, em 2020.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Leonardo Bacelar: “Além disso, os alagamentos podem impactar as infraestruturas, os bens e serviços e mesmo as vidas humanas”, complementa o pesquisador.
Bacelar, que é da área de Física, explica que o monitoramento e alertas de processos hidrológicos urbanos têm grande relevância. “Além disso, a oferta de dados nessa área ajuda a simular modelos matemáticos, os quais podem ser depois ajustados para outras áreas de estudo e processos.”, afirma o pesquisador do Cemaden.
“Os dados de pluviômetros e estações hidrológicas são combinados, em nosso grupo, com dados de radar meteorológico e de monitoramento de atividade em redes sociais (como por exemplo, no Twitter). Esses dados abastecem um modelo que estamos desenvolvendo com base em Redes Neurais, técnica de Inteligência Artificial”, disse Vitor Yuchi, aluno da graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), de São José dos Campos/SP, e bolsista de Iniciação Científica pelo Cemaden.
Luiz Fioroni, da Defesa Civil Municipal de São Paulo, ressaltou a importância da articulação entre as diversas instituições que trabalham na temática de riscos, acompanhando o grupo de pesquisadores durante todo o trabalho em campo.
Os pesquisadores do Cemaden que estiveram no trabalho de campo na região da bacia do rio Tamanduateí, na capital de São Paulo, foram: Cláudia Linhares, Eliana Vale e Regina Reani, respectivamente das áreas de Hidrologia, Meteorologia e Desastres Naturais da Sala de Operação do Cemaden; e da área de Pesquisa: Glauston de Lima e Leonardo Santos (em Modelagem Integrada de Desastres Naturais); Luciana Londe (área de Vulnerabilidade e Redução de Desastres Naturais) e de Vitor Yuchi (Bolsista de Iniciação Científica pelo Cemaden). Os convidados que acompanharam a comitiva do Cemaden no trabalho em campo foram: Luiz Fioroni (Defesa Civil Municipal de São Paulo), Jeferson Feitosa (ex-aluno de Iniciação Científica pelo Cemaden) e Roberta Baldo (Professora de Comunicação da Faculdade Anhanguera).
Estudos sobre impactos de alagamentos na mobilidade urbana
Desde 2014, o Cemaden vem realizando pesquisas sobre impactos de alagamentos em infraestruturas de transporte e mobilidade urbana, com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq /MCTI) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).
Recentemente os pesquisadores do Cemaden - em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e da Universidade Federal de Ouro Preto(UFOP)- tiveram um artigo científico aceito para publicação na revista internacional Transactions in GIS, importante veículo da área de geoinformática.
Esse artigo denominado “Flood risk map from hydrological and mobility data: a case study in São Paulo (Brazil)”, (Mapa de risco de inundação a partir de dados hidrológicos e de mobilidade: um estudo de caso em São Paulo-SP), já já pode ser acessado, gratuitamente, em sua versão pré-print pelo link: https://arxiv.org/abs/2204.05982
Na introdução, o artigo científico cita os dados do IBGE, no panorama do município de São Paulo, a maior cidade da América Latina: quase 12,4 milhões de pessoas vivem em 1.521 km², com 8,7 milhões de veículos registrados, o que corresponde a 8,17% do total de veículos no Brasil. Em média, um paulistano gasta quase 2,5 horas com deslocamento diário. O artigo propõe um mapa urbano de risco de inundação, a partir de dados hidrológicos e de mobilidade, considerando a megacidade de São Paulo como um estudo de caso.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden/MCTI e NOAA assinam acordo de cooperação para monitoramento da seca no Brasil e nos Estados Unidos
O acordo firmado prevê o intercâmbio de informações estratégicas entre o Cemaden/MCTI e a instituição norte-americana para previsão de seca e diminuição dos impactos da seca no Brasil e nos Estados Unidos. (Foto: Odjair Baena- Ascom/MCTI)
Foi assinado, na última quarta-feira (18), em Brasília (DF), o memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do MCTI- e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), ligada à Secretaria do Comércio dos Estados Unidos, visando o intercâmbio de informações para monitoramento e previsão de seca.
No acordo, o Cemaden e a NOAA irão compartilhar dados de monitoramento climático, que contribuirão para o desenvolvimento de ações antecipadas para diminuir os efeitos da seca nos dois países. As duas instituições possuem redes de radares e sensores, que serão utilizados nesse intercâmbio de informações.
O ministro do MCTI, Paulo Alvim, destacou futuros ganhos que serão promovidos pelo trabalho conjunto das duas instituições. “Esta união é uma contribuição da ciência em favor do mundo. A iniciativa serve para anteceder problemas e construir soluções, o que é a missão do Cemaden/MCTI. Hoje no Brasil, a seca ocorre em todos os biomas. Precisamos agir o quanto antes para reduzir seus efeitos”, declarou o ministro.
O ministro ressaltou, também, o trabalho do Cemaden, enfatizando que o papel da ciência com informação na prevenção de desastres é estratégico, parabenizando o Cemaden por mais essa parceria.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, evidenciou a importância do acordo entre as instituições: “O compartilhamento de dados entre as duas instituições permitirá que sejam desenvolvidas ações de mitigação aos efeitos da seca, além da emissão de alertas e a gestão assertiva dos riscos causados pelas estiagens”, explicou. Acrescentou que tanto o Cemaden como a NOAA possuem plataformas independentes de monitoramento de impactos de seca e da importância do compartilhamento de informações. “Se trabalharmos para desenvolver uma plataforma em conjunto, essa plataforma integrada poderá fornecer informações não apenas para o Brasil e Estados Unidos, mas também serem utilizadas por outros países, o que irá representar um ganho imenso.”, salienta o diretor do Cemaden.
O subsecretário de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, enfatizou que a parceria vai prevenir os impactos dos desastres naturais e das mudanças climáticas, na elaboração de soluções, contribuindo, positivamente, para diversos setores, como a economia, a segurança alimentar e recursos hídricos. “Nós vamos aprender muito uns com os outros, de forma que este intercâmbio de informações estratégicas será de grande valor para Brasil e os EUA”, concluiu o subsecretário Graves.
O Acordo Cemaden/MCTI e NOAA
O memorando de entendimento entre o NOAA e o MCTI, por meio do Cemaden, prevê a cooperação científica por dez anos, revisando os acordos a cada dois anos.
Os principais objetivos são o de aprimorar as capacidades para prever as secas e seus impactos, desenvolvendo com melhor eficácia e antecedência os alertas, incentivando esforços conjuntos para resolver os problemas comuns.
Também estão previstos a promoção da compatibilidade na coleta, análise, arquivamento e disseminação de dados, para que possam ser facilmente acessados, analisados e integrados.
Entre as atividades que serão desenvolvidas, dentro do acordo de cooperação científica, estão o compartilhamento de dados, produtos e plataformas ambientais; análise e divulgação de dados ambientais, além do desenvolvimento de aplicações em pesquisas científicas. Também estão previstos treinamentos e workshops para o desenvolvimento de capacidades e cooperação com outras instituições, universidades e setor privado.
Fonte: Ascom/Cemaden com Ascom/MCTI
Brasil e Estados Unidos firmam cooperação para monitoramento da seca nos dois países
Foi assinado nesta quarta-feira (18), um memorando de entendimento entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN/MCTI), unidade de pesquisa do MCTI, e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), ligada à Secretaria do Comércio dos Estados Unidos. As instituições vão unir forças e compartilhar dados de monitoramento climático, que contribuirão para o desenvolvimento de ações antecipadas para diminuir os efeitos da seca nos dois países.
Tanto o CEMADEN/MCTI quanto a NOAA possuem robustas redes de radares e sensores, que serão usados neste intercâmbio de informações.
O ministro do MCTI, Paulo Alvim, destacou futuros ganhos que serão promovidos pelo trabalho conjunto das duas instituições.
“Esta união é uma contribuição da ciência em favor do mundo. A inciativa serve para anteceder problemas e construir soluções, o que é a missão do CEMADEN/MCTI. Hoje no Brasil, a seca ocorre em todos os biomas. Precisamos agir o quanto antes para reduzir seus efeitos”, declarou o ministro.
O diretor do CEMADEN/MCTI, Osvaldo Moraes, deu mais detalhes do acordo. “O compartilhamento de dados entre as duas instituições permitirá que sejam desenvolvidas ações de mitigação aos efeitos da seca, além da emissão de alertas e a gestão assertiva dos riscos causados pelas estiagens”, explicou.
Para o sub-secretário de Comércio dos Estados Unidos, Don Graves, a elaboração de soluções contribuirá positivamente para diversos setores, como a economia e a segurança alimentar. “Nós vamos aprender muito uns com os outros, de forma que esta troca de informações estratégicas será de grande valor para Brasil e os EUA”, concluiu o sub-secretário Graves.
Comitiva de Mato Grosso visita o Cemaden para conhecer as atividades de monitoramento e pesquisa
Na última quinta-feira (28), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- recebeu a visita da comitiva formada por pesquisadores, profissionais e representantes de instituições de Mato Grosso das áreas de Ciência e Tecnologia e de Agronegócios.
Formada por cerca de 30 representantes de instituições estaduais ligadas ao agronegócios e à ciência e tecnologia, instituto e universidades estadual e federais de Mato Grosso, entre outros profissionais – a comitiva participou do Workshop Sensoriamento Remoto & Agronegócios, realizado em São José dos Campos, nos dias 26, 27 e 28 de abril. O evento foi promovido pela Agência Espacial Brasileira e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (ambos do MCTI), em parceria com a Federação de Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT).
A comitiva de visitantes liderada pelo coordenador de Satélites e Aplicação, Paulo Barros, da Agência Brasileira Espacial de Brasília foi recebida pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
No Auditório da unidade de pesquisa foram feitas apresentações pelos gestores do Cemaden, mostrando as atividades desenvolvidas na área institucional, de monitoramento e de pesquisas, relacionadas a desastres geo- hidrometeorológicos.
No final, a comitiva visitou a Sala de Situação do Cemaden, conhecendo o sistema de monitoramento dos municípios brasileiros mapeados com áreas de risco, a rede observacional e o processo de emissão de alertas de riscos de desastres geo-hidrológicos.
Fonte :Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de dedetização
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a Contratação de pessoa jurídica especializada para a prestação de serviços continuados no controle de vetores e pragas urbanas e animais sinantrópicos (desinsetização, desratização e descupinização, tratamento e controle de escorpiões).
Os serviços serão realizados em todas as áreas internas e externas, para atender às necessidades do Cemaden. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 27/04/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 04/2022 pode ser retirado a partir de 27/04/2022 das 08h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 27/04/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 09/05/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Cientistas do Cemaden estão entre os 50 principais que atuam em Ciências Ambientais no Brasil
A 1ª edição do ranking dos principais cientistas brasileiros da área de Ciências Ambientais, classificados no Brasil e no mundo, foi divulgada pela Research.com, portal internacional que disponibiliza informações sobre contribuições científicas desde o ano de 2014.
A classificação dos melhores cientistas foi realizada com base nos valores de Índice h, publicações e citações, coletados no dia 06 de dezembro de 202l. A base para a classificação também passou por um exame meticuloso de 166.880 cientistas no Google Scholar e no Microsoft Academic Graph. Para a disciplina de Ciências Ambientais, foram examinados mais de 9.198 perfis.
O cientista José Marengo, atualmente coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - foi classificado como o segundo melhor cientista do Brasil, na área de Ciências Ambientais e o 262º no ranking mundial. Foram 31.639 citações de seus trabalhos, em 201 publicações científicas.
No Cemaden, Marengo trabalha com eventos extremos, desastres naturais e redução de risco de desastres. É professor na pós-graduação do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE) e membro de vários painéis internacionais das Nações Unidas (IPCC-WMO) e de grupos de trabalho no Brasil e no exterior sobre mudanças de clima e mudanças globais, entre outras atuações científicas.
Em terceiro lugar, em nível nacional, foi classificado o cientista Carlos Afonso Nobre, atualmente da Universidade de São Paulo (USP), com 25.463 citações e 152 publicações. Além de pesquisador em diversas instituições nacionais, exerceu funções de gestão e coordenação científicas e de política científica. Idealizou e estruturou a base de criação do Cemaden, sendo seu diretor em um curto período. Foi presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação) e secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do MCTI. Entre outras atuações na área científica, seus temas de estudos são: Floresta Amazônica, Desmatamento, Mudanças Climáticas, Climatologia e Agroflorestal.
Outro cientista do Cemaden, citado entre os 50 de referência nacional na área de Ciências Ambientais, é o pesquisador e hidrólogo Javier Tomasella, classificado em 32º lugar em nível nacional. Atua, principalmente, nos seguintes temas: modelagem hidrológica, impacto das mudanças do uso da terra e climáticas nos recursos hídricos, detecção e modelagem de extremos hidrológicos, e pesquisas multidisciplinares em recursos hídricos.
Em primeiro lugar, no ranking nacional, a Research.com classificou o cientista Paulo Artaxo, da Universidade de São Paulo (USP), com 59.833 citações e 393 publicações. No ranking mundial, ficou em 62º. Atua, principalmente, em estudos sobre Aerossol, Ciências Atmosféricas, Química Ambiental, Meteorologia e Atmosfera. Sua pesquisa aerossol é multidisciplinar, incluindo as áreas de Climatologia, Carbono Orgânico Total, Mineração e Composição Química.
Mais informações sobre o ranking dos cientistas no Brasil na área de Ciências Ambientais, estão disponibilizadas no site do Research.com, com acesso pelo link:
https://research.com/scientists-rankings/environmental-sciences/br
Fonte: Ascom/Cemaden com site Research.com
Cemaden Educação abre inscrição para contratação de serviço de Desenvolvimento Web
O Cemaden Educação – programa do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - está recebendo propostas de prestação de serviços para serviço de desenvolvimento de website do Programa Cemaden Educação com configuração multisite, no âmbito do "Programa Ciência na Escola: Educação Científica nas Unidades do MCTI", a partir de projeto realizado pelo Cemaden, por meio de recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os detalhes da contratação de serviço de Desenvolvimento Web estão disponibilizados no site do Cemaden Educação, com acesso pelo link:
http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTgwMDAwMDAwMDA3NA==
Inscrições
As inscrições estão abertas até o dia 29 de abril de 2022.
As propostas de preço e portfólio de projetos deverão ser encaminhadas para o e-mail :
Fonte: Ascom/Cemaden
COBRAE 2022
A COBRAE é um evento tradicional da geotecnia brasileira, sendo a primeira vez que será realizada pelo Núcleo Regional Nordeste da ABMS.
Neste evento serão tratados temas inerentes a estabilidade de encostas, movimentos de massa e gestão de risco em regiões urbanas e em obras de infraestrutura variadas, além disso, também serão abordados temas sobre estabilidade de barragens de rejeito, rodovias, ferrovias, canais, mineração, ambiente submarino.
A COBRAE está marcada para acontecer nos dias 23 a 26 de novembro de 2022, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas, na Região Metropolitana do Recife (PE).
Resumos estão sendo aceitos até 06/05/2022.
Envie seu resumo!
Mais informações: www.cobrae.com.br
Cemaden discute a inclusão de pessoas com deficiência visual na prevenção de desastres
A acessibilidade e os desafios para a inclusão das pessoas com deficiência visual no diálogo e na formulação de planos de redução de risco de desastres foram os temas discutidos junto a especialistas, promovido pela Série de Debates do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Os debates foram transmitidos pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, na semana passada (dia 13), com a participação da audiodescritora e consultora, Aparecida Leite e da pesquisadora Giselly Gomes, do Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte, da Universidade Federal de Mato Grosso (GPEA/UFMT) e do Instituto de Cegos do Estado de Mato Grosso (Icemat). A transmissão teve a participação e apoio do técnico em Libras, Cleber Diego.
“Nunca teremos uma política nacional de gestão de risco se não forem inclusos todos os seres humanos. Esse é o desafio!” afirma o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, na abertura do evento, explanando que poderemos contribuir com as questões relevantes para colocar a pauta da inclusão de deficientes nas discussões de gestão de risco.
“Existe uma série de fatores que fazem essas pessoas com deficiência serem invisibilizadas pela sociedade”, aponta a pesquisadora da UFMT, Giselly Gomes, apresentando todos os tipos de barreiras de inclusão, entre elas a arquitetônica e a atitudinal. Informou que segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), existe no mundo mais de um milhão de pessoas com deficiência e desse total, cerca de 80% vivem em países pobres. “Portanto, isso já é um contexto que aponta os impactos das mudanças climáticas e riscos de desastres serão enfrentados com mais intensidade por essas pessoas.”, destaca a pesquisadora. No Brasil, cerca de 24% da população possui deficiência, segundo o Censo do IBGE de 2010, indicando que quase 19% da população brasileira tem deficiência visual. Mostrou alguns trabalhos de mapeamento elaborados junto à Defesa Civil de Cuiabá, para acessibilidade de mapas táteis e de audiodescrição.
Sensibilização-mobilização para a acessibilidade e inclusão
“Acessibilidade é o único caminho que se chega à inclusão. A acessibilidade é para todos”, aponta Aparecida Leite, que perdeu a visão nos primeiros anos de vida, conseguindo cursar o Instituto Benjamin Constant (IBC), instituição de ensino para deficientes visuais, sediado no Rio de Janeiro. “Essa escola me ensinou a ter responsabilidade enquanto pessoa. Senti a necessidade de mostrar às pessoas sem deficiência que é possível chegar à inclusão”, explica a consultora que se graduou no curso superior de História e de Direito, ressaltando: “A pior barreira para a inclusão é a atitudinal, a qual levanta e estruturaliza o capacitismo”. Abordou sobre as barreiras de acessibilidade, além de explicar como a audiodescrição pode ser uma das formas de inclusão e quebra de barreiras, independente das características físicas, sensoriais, mentais ou intelectuais. “Acredito muito no ambiente de pesquisa, porque é a partir daí que a gente se conhece e que se reconhece o quanto mais se pode fazer”, afirma Leite, concluindo que a sensibilização e a mobilização são fundamentais para o caminho da acessibilidade ao encontro da inclusão.
Pesquisa e artigo publicado sobre o tema
O artigo intitulado “(In)visibilidades sobre as Vulnerabilidades das Pessoas com Deficiência Visual aos Desastres e Mudanças Climáticas: Um Estudo de Caso em Cuiabá, Brasil”, de autoria de Giselly Gomes (UFMT e Icemat), com a participação do pesquisador do Cemaden, Victor Marchezini e da pesquisadora da UFMT, Michèle Sato, foi publicado no mês de fevereiro deste ano, divulgado pelo Cemaden com o link de acesso ao artigo completo, disponibilizado na divulgação:
As apresentações e discussões da Série de Debates sobre o tema “"Pessoas com deficiência visual, Prevenção de Desastres e Mudanças Climáticas" tiveram a mediação do pesquisador do Cemaden, sociólogo Victor Marchezini e podem ser acessadas pelo link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden discute a contribuição da Ciência de Desastres para mitigação e adaptação às mudanças climáticas
“Multidisciplinaridade da Ciência de Desastres” e “Desastres e Mudanças Climáticas” foram os temas debatidos pelos pesquisadores e gestores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- no evento promovido pela Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais – Rede Clima, na última terça-feira (12 de abril), transmitido pelo Canal YouTube da Rede Clima.
A contribuição e os desafios da Ciência de Desastres e sobre os eventos extremos, mitigação e adaptação às mudanças climáticas foram apresentados pelo diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes e pelo coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, climatologista José Marengo.
Também participou, como palestrante, o professor Renzo Taddei, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que discorreu sobre as “Ciências Sociais na Questão de Desastres”. O evento teve a mediação do vice-reitor da Universidade Federal de Pernambuco, Moacyr Araújo, coordenador-geral da Rede Clima.
Contribuição e desafios da Ciência dos Desastres frente aos eventos climáticos extremos
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, discorreu sobre a Ciência de Desastres e sua contribuição, explanando que a ciência atua não apenas na informação e conhecimento de ameaças da natureza, mas indica como as pessoas devem se organizar para minimizar os impactos. Para isso, a ciência pode contribuir para subsidiar ações, desde a mitigação do desastre até a recuperação, envolvendo diversas áreas do conhecimento científico. Abordou sobre os desafios dessa ciência, como, por exemplo, a complexidade da metodologia científica, as informações de Bancos de Dados, dados sobre a percepção do risco pela população afetada, a necessidade de unificação das terminologias aplicadas nessa ciência, além dos esforços para a capacitação dos recursos humanos. “Ciência de Desastres é uma área de múltiplos conhecimentos, que envolvem problemas complexos, desde os sistemas naturais e os sociais, como também, o desenvolvimento de tecnologias e ferramentas”, destaca Moraes.
Com base nos principais resultados estabelecidos pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) dos Grupos I e II, o climatologista do Cemaden, José Marengo, analisou as conclusões mais importantes, entre elas, como as atividades humanas estão afetando o clima, resultando em eventos extremos. Esses eventos extremos - como ondas de calor, chuvas intensas e secas - estão mais frequentes e severos. No Painel mais recente, do Grupo II, a abordagem foi focada nos riscos e desastres que aumentaram nas últimas décadas. No período de 1970 a 2019, ocorreram 44% dos desastres, responsáveis por 31% das perdas de vida e econômicas. “Os eventos extremos estão aumentando em frequência e severidade. Associados ao aquecimento global, às mudanças climáticas e a alta vulnerabilidade e exposição, esses eventos extremos afetam, mundialmente, milhões de pessoas todos os anos”, enfatiza Marengo. “As pesquisas estão ajudando os tomadores de decisão para enfrentar os eventos climáticos extremos, os quais podem levar a desastres naturais.”, afirma o climatologista, apresentando os tipos de desastres no País, além de mostrar as secas regionais e a análise de ações de mitigação e de adaptação. “As medidas e estratégias para as secas devem ser fortalecidas em nível nacional e internacional”, ressalta Marengo.
“A governança realizada pelas instituições é crítica e determinante para desenvolver a capacidade adaptativa”, observa Marengo, alertando sobre algumas medidas para a questão das secas - consideradas de “adaptação” - são muitas vezes paliativas do momento e não vão resolver os problemas futuros. Mostrou, também, casos de anomalias de precipitação, como o evento ocorrido na Bahia (novembro e dezembro de 2021), e a minimização dos impactos pelo monitoramento e alerta do Cemaden, associado às ações da Defesas Civil. “Vulnerabilidade e exposição, acompanhadas de chuvas mais intensas, poderão ser maiores no futuro, caso não sejam feitas ações para reduzir essa vulnerabilidade e exposição aos riscos de desastres.”, alerta Marengo.
Ciências Sociais e Comportamentais e a justiça climática
O professor e pesquisador da Unifesp, Renzo Taddei discorreu sobre as Ciências Sociais e as pesquisas sobre desastres, nos estudos da forma de organização das comunidades, importantes para as análises sobre vulnerabilidades e exposições aos riscos de desastres. Incluiu as abordagens sobre as Ciências Comportamentais, no contexto da ação social e do comportamento individual e coletivo, para os estudos sobre as tomadas de decisão das pessoas em situação de perigo. Reforçando as citações do climatologista José Marengo, sobre a equação dos desastres - na composição de ameaças, vulnerabilidades e exposição - destacou os estudos das dimensões socioculturais, sobre quem são as pessoas afetadas, o que pensam, como se organizam e os recursos que possuem. “No contexto da ação social e comportamento coletivo, não há um referencial absoluto de ideias e valores no que diz respeito ao risco”, explica Taddei, considerando que um comportamento aparentemente ilógico, pode ser perfeitamente racional dentro de outro sistema de valores e ideias. “E isso, pode ser estudado cientificamente.”, destaca o professor da Unifesp. Destacou a clareza das citações do Relatório do IPCC de que “as desigualdades entendidas como impedimento à sustentabilidade”. Os inúmeros pontos citados no Relatório do IPCC mostram o que precisa ser feito, mas não indica como deve ser feito. E isso, demandará uma agenda de pesquisas.”, ressalta Taddei.
As apresentações e discussões na íntegra estão disponibilizadas no Canal do YoTube da Rede Clima, acessado pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=EBJK331lpko
Fonte: Ascom/Cemaden
Projeto Elos lança seis volumes do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil
Levantamento feito em 1.993 municípios brasileiros indica as necessidades dos órgãos municipais em proteção e defesa civil, tanto na estruturação, como na capacitação e na governança. O Projeto Elos foi Iniciativa do Sedec/MDR, em parceria com o PNUD (ONU) e Cemaden/MCTI.
O lançamento das seis publicações do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil o Volume Nacional e os cinco Volumes Regionais- ocorreu nesta quarta-feira (dia 06 de abril), em evento online, com a participação de representantes da Secretaria Nacional Proteção e Defesa Civil (Sedec) - do Ministério do Desenvolvimento Regional; do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O evento foi transmitido pelo Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden.
As publicações foram os resultados da pesquisa do Projeto Elos, realizada entre fevereiro e maio de 2021, envolvendo pesquisadores de diversas áreas, defesas civis municipais, instituições, profissionais de gestão de risco e toda a sociedade.
Na ocasião, também foi lançada a Pesquisa sobre Proteção e Defesa Civil e os 30 Anos de Desastres no Brasil, realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), coordenada pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Engenharia e Defesa Civil (CEPED-UFSC).
“Hoje, nós colocamos à disposição da sociedade brasileira um diagnóstico sobre a capacidade das defesas civis municipais, trabalho de altíssimo nível”, afirma o secretário nacional da Sedec/MDR, coronel Alexandre Lucas, destacando o trabalho da equipe da Sedec e dos profissionais do Cemaden. Enfatizou a parceria junto ao Cemaden/MCTI pela alta capacidade dos profissionais na compreensão de gestão de risco, identificando e registrando de forma acessível as informações científicas da pesquisa. “Esse trabalho proporcionará aos atores municipais os parâmetros de comparação, além de diagnosticar onde a Sedec e o governo brasileiro podem e devem investir na política de fortalecimento do sistema nacional.”, afirma o secretário da Sedec.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes parabenizou a iniciativa do Sedec, com o apoio do PNUD, de levantar as potencialidades e fragilidades existentes no elo mais importante de proteção e defesa civil. Destacou o trabalho de toda a equipe do Cemaden no Projeto Elos, afirmando serem altamente qualificados, como também, altamente dedicados no projeto. “Os eventos dos últimos meses reforçam tudo aquilo que entendemos como primordial para termos sucesso na nossa tentativa de preservar, principalmente, vidas.”, afirma o diretor do Cemaden. “Os desastres impactam a sociedade de diferentes maneiras: econômica, infraestrutura e outros setores, que são recuperáveis. Mas as vidas são irrecuperáveis”, enfatiza o diretor do Cemaden, reafirmando sobre a importância do trabalho conjunto das instituições para fortalecer o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, direcionado às populações vulneráveis.
A chefe da Unidade de Governança e Justiça do PNUD no Brasil, Moema Freire ressaltou a importância da contínua estrutura de governança e da ampliação das capacidades, com o objetivo de prestação de serviços à população. ”O contínuo fortalecimento da gestão de risco de desastres nos países é um tema complexo, que exige informações precisas no desenvolvimento de políticas públicas”, afirma a representante do PNUD. Destacou que a produção e análise de dados, realizado pelo Projeto Elos, subsidiam o fortalecimento das capacidades da proteção e defesa civil.
Em seguida, o coordenador técnico do CEPED da Universidade de Santa Catarina, Rafael Schadeck apresentou o trabalho de pesquisa sobre Proteção e Defesa Civil e os 30 Anos de Desastres no Brasil, discorrendo sobre a metodologia do trabalho e alguns registros, dentro do panorama e ocorrência dos desastres entre 1991 e 2021.
O pesquisador do Cemaden, sociólogo Victor Marchezini, coordenador do Projeto Elos, fez a apresentação de alguns pontos de destaque do diagnóstico das capacidades e necessidades das defesas civis municipais. Explicou as etapas de elaboração da Agenda, a implementação e execução das tomadas de decisões da agenda, bem como o monitoramento e avaliação do impacto da política pública.
O evento teve a mediação do coordenador-geral de Articulação de Proteção e Defesa Civil do Sedec/MDR, Reinaldo Estelles. O evento de lançamento das Publicações do Projeto Elos está disponibilizado no Canal YouTube da Série de Debates do Cemaden, com acesso pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=fg_eur5HEpo
Principais resultados do diagnóstico de capacidades e necessidades das Defesas Civis Municipais
As capacidades e necessidades foram analisadas considerando três eixos: estruturação (recursos materiais, organizacionais, financeiros e tecnológicos); capacitação; e governança (mecanismos formais e informais de participação e coordenação de atores estatais e não-estatais). Foram levantadas informações em 1.993 órgãos municipais. Alguns resultados:
• 30% das 1.993 defesas civis municipais entrevistadas informaram não possuir computador;
• 67% disseram não possuir viaturas;
• 68% informaram não possuir acesso a softwares;
• 53% informaram não dispor de celular com acesso à internet para comunicar ações de proteção e defesa civil;
• 28% afirmaram ter orçamento próprio;
• Monitoramento, mapeamento e alertas de riscos são os temas de maior interesse para capacitação;
• A lotação de 49% das defesas civis ocorre no gabinete do prefeito;
• Para ações de comunicação, 56% utilizam redes sociais;
• Apenas 9% oferecem cursos aos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (NUPDEC);
• Somente 9% possuem parcerias formalizadas com outros municípios;
• A maior parte (69%) dos participantes afirma que existe legislação municipal sobre defesa civil ou gestão de risco de desastres;
• O maior desafio em relação à governança diz respeito ao apoio para fiscalizar e coibir ocupação em áreas de risco;
• Dentre os sonhos mais recorrentes, está a busca por valorização profissional, reconhecimento dos gestores públicos e da população.
Acesso às Publicações do Projeto Elos
As publicações dos seis Volumes do Diagnóstico Municipal em Proteção e Defesa Civil, do Projeto Elos, estão disponíveis no link:
Fonte: Ascom/Cemaden
Lançamento do Aplicativo e Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água” destaca o engajamento de comunidades e escolas na resiliência a inundações
O projeto teve a participação de instituições e pesquisadores do Brasil (Cemaden/MCTI e FGV), do Reino Unido e da Alemanha, desenvolvido em parceria com escolas, comunidades e defesas civis, nas cinco regiões do Brasil. Representantes e pesquisadores de diversas instituições de gestão de risco, durante o evento de lançamento, ressaltaram a importância do Aplicativo e da Disciplina Eletiva para o incentivo da participação das comunidades, disseminando a percepção e gestão de risco, além da resiliência à inundação e tomada de decisão.
Engajar cidadãos (envolvendo comunidades e escolas) na produção, circulação e uso de dados, integrando a outras fontes de dados para apoiar a tomada de decisão - além de promover a participação na governança sustentável do risco de inundações - foram os focos principais para o desenvolvimento do Aplicativo Móvel para celular e da Disciplina Eletiva voltada à Redução do Risco de Desastres.
O lançamento do Aplicativo e da Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água ocorreu ontem (30), durante todo o dia, no Auditório Nobre da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), em São Paulo (SP). A abertura do evento contou com a participação de representantes de diversas instituições voltadas à gestão do risco de desastres. O evento foi transmitido online, com programação prevista para participação de discussões com pesquisadores, professores, gestores de instituições, defesas civis, entre outros especialistas envolvidos no projeto e interessados.
O Projeto À Prova d’Água nasceu da colaboração e parcerias entre instituições de três países: Brasil, Alemanha e Reino Unido. No Brasil, a participação do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações- e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na Alemanha, a Universidade de Heidelberg e no Reino Unido, as Universidades de Glasgow e de Warwick.
Juntamente às instituições nacionais e internacionais do Projeto À Prova d’Água, somaram-se outras parcerias fundamentais à implementação e desenvolvimento do projeto, como a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Acre e a Universidade Federal do Acre. Também participaram as escolas públicas estaduais: a E.E. Vicente Leporace e E.E. Renato Braga (da zona Sul da cidade de São Paulo-SP), e as escolas E.E. José Ribamar Batista e E.E. Jornalista Armando Nogueira (da cidade de Rio Branco, no Acre).
Instituições destacam a inclusão da sociedade na gestão de risco de desastres
A abertura do evento de lançamento do Aplicativo e da Disciplina Eletiva do projeto “Dados à Prova d’Água foi feita pelo coordenador da área de Educação, do Centro de Estudos de Administração Pública e Governança da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Luiz Abrucio, que destacou a importância das universidades aderirem às pesquisas multidisciplinares sobre gestão e prevenção do risco de desastres.
O pesquisador João Porto Albuquerque, da Universidade de Glasgow (Reino Unido), evidenciou o projeto do Aplicativo Dados à Prova d’Água na proposta de governança sustentável dos riscos de inundação: “Além de ser um recurso de comunicação interacional entre comunidades, escolas e cidadãos - gerando dados para lidar melhor com os eventos - o Aplicativo será utilizado como proposta pedagógica nas escolas.”, afirma o pesquisador. Destacou o trabalho de parceria junto ao Cemaden/MCTI, pela capacidade de envolver pesquisadores de forma transdisciplinar no projeto, em diversas áreas como as de Hidrologia, Meteorologia, Desastres e de Educação, junto ao Programa Cemaden Educação.
A coordenadora de Relações Institucionais do Cemaden e diretora-substituta do Cemaden/MCTI, Regina Alvalá, salientou sobre o potencial do Aplicativo para a disseminação da ciência e do engajamento das escolas no trabalho de percepção do risco de desastres. “No levantamento das causas das mortes nos desastres, mostra-se a urgência da sociedade ter a percepção do risco de desastres”. Enfatizou ser crucial os esforços envolvendo a sabedoria popular, o conhecimento local- aliados à ciência- para contribuir nos trabalhos voltados à resiliência. “É fundamental que cada cidadão tenha a consciência da salvaguarda de sua vida”.
O secretário Cel. Alexandre Lucas Alves, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério do Desenvolvimento Regional, evidenciou diversos fatores que contribuíram na elaboração do Aplicativo e da Disciplina Eletiva, analisando as perspectivas de aprimoramento do sistema de proteção. Destacou o engajamento das universidades nos trabalhos de prevenção de risco de desastres, nas pesquisas sobre a percepção do risco, além da contribuição dos dados na gestão do risco. “A gestão de risco é uma questão de Estado e de Sociedade. O Aplicativo envolverá mais a sociedade, na participação direta da gestão de risco”. Também destacou que o uso da tecnologia do Aplicativo - na coleta, registro e análise de dados - permitirá maior engajamento da nova geração nos núcleos voluntários de prevenção de riscos.
Também, participaram da abertura do evento, a secretária do Meio Ambiente do Acre, Vera Reis Braun e o Coordenador da Defesa Civil de Campinas (SP), Sidney Furtado.
Na apresentação do Aplicativo e da Disciplina Eletiva do Projeto Dados à Prova d’Água, participaram como palestrantes, os pesquisadores: João Porto Albuquerque, da Universidade de Glasgow (Reino Unido); a coordenadora do Programa Cemaden Educação, Rachel Trajber; a professora da FGV e copesquisadora do projeto, Maria Alexandra Cunha; e os pesquisadores Livia Degrossi e Mário Henrique da Mata Martins.
O Aplicativo e a Disciplina Eletiva na área de Educação para Redução do Risco de Desastres foram os resultados do Projeto À Prova d’Água, implementados entre 2018 e 2022.
Aplicativo Móvel “Dados à Prova d’Água”
O Aplicativo Móvel foi testado e aprimorado no projeto “Dados a Prova D’água++ (WPD++) Aplicativo e ciência cidadã: polinização nas escolas e defesas civis”, realizado entre os meses de setembro a dezembro de 2021, sob a coordenação do Instituto de Desenvolvimento Global Sustentável da Universidade de Warwick (Reino Unido), Universidade de Glasgow (Escócia), da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTIC), por meio do Programa Cemaden Educação. O projeto está sendo financiado pela Global Challenges Research Fund via Global Research Translation Award (GRTA).
Participaram 21 polinizadores/multiplicadores - professores e integrantes de defesas civis parceiros do Cemaden Educação - das cinco regiões do País, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Acre, Pernambuco e Mato Grosso, envolvendo mais de 200 pessoas das comunidades vulneráveis.
O Aplicativo móvel permite a disponibilização de dados de pluviômetro, de áreas propensas à inundação, previsão de tempo, intensidade de chuva, áreas de alagamento e nível de água do rio.
O Aplicativo móvel “Dados à Prova d’Água” está disponível para celular Android no Google Play.
Mais informações sobre o Aplicativo e pluviômetros estão disponibilizadas no link: http://educacao.cemaden.gov.br/site/news/MTc3MDAwMDAwMDExNg==
Disciplina Eletiva “Dados à Prova d’Água”
Direcionada ao ensino médio e aos últimos anos do ensino fundamental, a disciplina eletiva “Dados à Prova d’Água” fomenta o conhecimento sobre a gestão de risco de desastres, especialmente aqueles provocados pelo excesso de água, como as inundações, alagamentos e enxurradas. O objetivo é engajar estudantes na produção de textos sobre os desastres provocados pelo excesso de água no “seu” bairro/cidade.
A disciplina foi elaborada por pesquisadores e educadores do Projeto Dados à Prova d' Água em parceria com o Cemaden Educação. O material é resultado também de diversos encontros de ideias e ideais entre o Programa Cemaden Educação e o projeto de pesquisa Dados à Prova D’água, em diálogo com escolas e comunidades, desde 2017.
A Disciplina Eletiva e o manual técnico do APP Dados à Prova d´Água estão disponíveis no site do Programa Cemaden Educação pelo link:
http://educacao.cemaden.gov.br/site/mediaLibrary/OTIwMDAwMDAwMDg4
Sobre o Programa Cemaden Educação e mais informações sobre o Aplicativo e a Disciplina Eletiva estão disponíveis no site do Cemaden Educação:
http://educacao.cemaden.gov.br/
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de manutenção predial
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico. O objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de manutenção / mantenabilidade preventiva e corretiva das instalações elétricas / eletroeletrônicas, de segurança / CFTV, mecânicas e de ar condicionado / ventilação, hidrossanitárias, de prevenção e combate a incêndio e civis, com fornecimento de todos os materiais de consumo e peças de reposições, localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos – SP. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 30/03/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 03/2022 pode ser retirado a partir de 30/03/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos - SP ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 30/03/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br. A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 18/04/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.