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Defesas Civis de Belford Roxo e Osasco visitam o Cemaden em qualificação sobre alertas e monitoramento
Representantes das Defesas Civis das cidades de Osasco (SP) e Belford Roxo (RJ) participaram, nesta quinta-feira (8), de uma qualificação no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI).
Na programação do evento, realizado durante todo o dia, os visitantes contaram com palestras de pesquisadores do Cemaden sobre a importância da organização do histórico de dados da Defesa Civil; monitoramento hidrológico, funcionamento do Cemaden e o programa Cemaden Educação.
Além das palestras, os visitantes ainda tiveram espaço para apresentar iniciativas que vem dando certo em suas cidades. Um espaço para troca de conhecimentos e aprendizado mútuo.
“Essa visão de integração que experimentamos aqui no Cemaden é fundamental para que a Defesa Civil possa oferecer um trabalho cada vez mais qualificado na prevenção aos desastres ligados ao clima”, afirmou a responsável pelo Centro de Monitoramento de Belford Roxo, Elisângela Nascimento.
Conforme informação da especialista na área de monitoramento do município, a região é impactada por desastres hidrológicos (inundações e enchentes) que atingem, principalmente, a população mais vulnerável. Por isso, Nascimento ressalta a importância de um trabalho contínuo, além do realizado em temporada de chuvas.
“Nossa atuação tem muito de um trabalho invisível, que acontece justamente quando não está chovendo. Trata-se de qualificações como esta, atuação na conscientização dos moradores, divulgação diária de boletins, entre outras atividades”, comentou.
Fator humano na prevenção de desastres
Ao longo da qualificação oferecida, foi reforçada a importância do fator humano como pilar fundamental para a prevenção de desastres, principalmente nas áreas de risco.
Tecnologista da área de Desenvolvimento, chefe-substituto da Chefia de Produtos Integrados, Rogério Ishibashi, lembrou aos participantes que são eles próprios - das Defesas Civis Municipais- o elo importante para que o monitoramento e o alerta cheguem, efetivamente, ao público.
“Vocês são as pessoas mais importantes para que o todo este sistema de monitoramento e alertas seja efetivo e salve vidas. Nosso trabalho está integrado às informações que recebemos diariamente das Defesas Civis”, lembrou.
Educação que salva vidas
As Defesas Civis de Osasco e Belford Roxo ainda apresentaram programas diferentes, mas eficientes, de envolvimento com a sociedade no debate sobre desastres, suas causas e melhores maneiras de diminuir seus estragos.
Enquanto a Defesa Civil da Belford Roxo (RJ) aposta na inclusão da comunidade nos debates por meio de palestras, visitas e conscientização de jovens e adultos, em Osasco (SP), o destaque está no trabalho com apoio de cães treinados, que integram o time da Defesa Civil no resgate às vítimas de desastres.
No município paulista de Osasco, as visitas às escolas, as atividades de educação para a prevenção de risco de desastres contam com apresentação de habilidades dos cães e até uma revista em quadrinhos. Nessa revista, os cães são protagonistas de uma história repleta de orientações aos moradores de áreas de risco.
Cemaden recebe alunos da Universidade Federal de Santa Catarina para o III Curso de Pesquisa Integrada em Riscos e Desastres
A semana entre 29 de agosto e 2 de setembro foi de muito aprendizado para 18 estudantes e dois professores do Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais (PPGDN) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Eles participaram do III Curso de Pesquisa Integrada em Risco de Desastres (PIRD), realizado no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (CMTI).
Mesclando atividades práticas com embasamento teórico voltados a sistemas de alertas de riscos de desastre, o curso contribuiu para a formação multidisciplinar de seus participantes. Para tanto, o PIRD contou com a participação de pesquisadores e tecnologistas do Cemaden, além de convidados de outras instituições, como o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A programação do curso foi constituída de quatro sessões temáticas, que permitiram o debate entre pesquisadores do Cemaden e alunos do PPGDN, no intuito de colaborar para o desenvolvimento de suas dissertações. Os temas das sessões foram comunicação de risco, seca e fogo, processos geodinâmicos e vulnerabilidade e políticas públicas.
Aprendendo na prática
Como parte do curso, os estudantes participaram de um simulado, para conhecer ferramentas e procedimentos adotados pelo Cemaden para emissão de alertas. Além disso, também foi realizada uma atividade prática em Campos do Jordão. A ação na cidade serrana contou com o apoio do professor da UFRN e pesquisador visitante no Cemaden, Lutiane Almeida,. A equipe da Defesa Civil de Campos do Jordão acompanhou o trabalho.
"Os alunos aprenderam muito. Acredito que ao término do curso, eles saem com outra experiência profissional”, afirmou o professor da UFSC, Masato Kobiyama, que acompanhava o grupo.
Multidisciplinaridade
Os alunos do PPGDN atuam em diversas áreas: Oceanografia, Geologia, Engenharias Civil e Ambiental e Assistência Social são alguns exemplos. O trabalho é desempenhado em instituições como Prefeituras, secretarias estaduais, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, entre outras.
“Nosso intuito com o PIRD é proporcionar aos participantes um espaço de diálogo entre pesquisadores assim como da prática de um centro de monitoramento”, afirma a pesquisadora Silvia Saito, organizadora do curso e docente do PPGDN. “Essa interação estimula a formação multidisciplinar dos alunos do PPGDN, tão necessária para aqueles que atuam em riscos e desastres”, completa.
Ricardo Galvão realiza visita técnica ao Cemaden
Membro titular da Academia Brasileira de Ciências e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o cientista Ricardo Galvão realizou, na última sexta-feira (2), uma visita técnica ao Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI). A visita também foi acompanhada pelos Drs. Maria Virginia Alves (Pesquisadora do INPE) e José Iram da Mota Barbosa (foi servidor do INPE, Diretor de Planejamento, Orçamento e Administração da Agência Espacial Brasileira e Diretor de Operações do Parque Tecnológico de São José dos Campos).
A Comitiva foi recebida no auditório, e conheceu, em detalhes, o funcionamento do Cemaden desde o início das atividades, em 2011, até os dias atuais, já com o Centro consolidado como referência mundial no monitoramento e alertas e no âmbito da gestão de riscos e de desastres.
A diretora substituta, Regina Alvalá, destacou o histórico de criação do Centro em 2011; o lançamento, em agosto de 2012, do Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres; a missão do Cemaden no contexto dos eixos preconizados no Marco de Ação de Sendai para Redução de Riscos e Desastres, do qual o Brasil é signatário; a interação com o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres – CENAD, do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR); os principais fatores levados em consideração para o monitoramento e emissão, quando necessário, de alertas de riscos geohidrológicos; os desafios para a implementação, manutenção, ampliação e parcerias associadas à rede de monitoramento ambiental do Cemaden; e os avanços tecnológicos conduzidos no Centro visando aprimorar e ampliar a sua missão..
Na sequência, o Dr. Eduardo Luz, Chefe da Divisão de Desenvolvimento de Produtos Integrados, fez uma apresentação técnica sobre a operação dos sistemas computacionais e sobre as diferentes plataformas desenvolvidas no Centro, destacando, por exemplo, o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias que usam meios de telecomunicações para disseminação de alertas e informações de desastres relacionados a clima, bem como sobre o recebimento, visualização e gestão dos dados da rede observacional do Cemaden.
Após a finalização da apresentação técnica sobre a transmissão de dados, área de cobertura e equipamentos disponíveis para subsidiar o monitoramento dos municípios prioritários, , os pesquisadores conheceram toda a concepção do Projeto Cigarra, o qual foi apresentado pelo Coordenador do projeto, tecnologista André Ivo. Trata-se de iniciativa, concebida no Centro, visando expandir a rede de monitoramento ambiental no Brasil através do uso de equipamentos de baixo custo, não somente das chuvas, mas também de outras variáveis climáticas; que não necessitam de mão de obra especializada para instalação e manutenções; que possibilita a transferência da tecnologia para a indústria; que poderá contribuir para o monitoramento ambiental voltado a outros setores, como, por exemplo, para a agricultura, transportes, rodovias. .
Os visitantes receberam material do Programa Cemaden Educação, entregues pela Dra. Débora Olivato, pesquisadora do Programa, este voltado à redução das vulnerabilidades, proteção e prevenção de riscos e de desastres no Brasil, em especial desenvolvido em parcerias com escolas, defesas civis, universidades, organizações não governamentais e sociedade em geral, incluindo inclusive parcerias com instituições internacionais.
A visita dos pesquisadores terminou na Sala de Situação, onde equipes de profissionais, especialistas das áreas das ciências exatas e das ciências sociais, que trabalham em turnos durante 24 horas por dia, 7 dias da semana, monitoram 1038 municípios prioritários e, quando necessário, emitem alertas de riscos de desastres geo-hidrometerológicos (deslizamentos de terra, enxurradas, inundações, enchentes).
O Coordenador Substituto da Coordenação Geral de Operações e Modelagem, Giovanni Dolif, ressaltou que os especialistas se municiam de um conjunto de dados e diversas informações - acumulados de chuvas da rede observacional do Cemaden e de instituições parceiras; dados de água armazenada no solo; informações providas por radar meteorológico; dados de descargas atmosféricas; previsões de chuvas providas por modelos meteorológicos; dados de chuvas estimados a partir de sensores a bordo de satélites meteorológicos; características geomorfológicas dos municípios; entre outros. Os alertas são encaminhados para a Defesa Civil Nacional, que, por sua vez, os retransmitem às defesas civis municipais. em conformidade com o Protocolo estabelecido entre o Cemaden/MCTI e o Cenad/MDR.
Sobre Ricardo Galvão
O visitante é cientista e professor aposentado do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP). Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal Fluminense (UFF), mestrado em Engenharia Elétrica pela UNICAMP e é Doutor em Física de Plasmas pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA. Também exerceu cargos de Diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBF), de Presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF) e de Diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). É membro titular da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e da Academia Brasileira de Ciências.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden recebe Secretário Executivo do Tratado de Proibição Total de Ensaios Nucleares - CTBTO
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), recebeu, nesta quarta-feira (31), uma comitiva internacional com membros do CTBTO (sigla em inglês para Tratado de Proibição de Testes Nucleares). A comitiva do CTBTO foi acompanhada por Diplomatas do Ministério de Relações Exteriores (MRE) e pelo Coordenador Do Instituto de Radioproteção e Dosimetria da CNEN.
O encontro serviu para estreitar as relações do órgão internacional com o Cemaden. O CEMADEN foi designado pelo Governo Brasileiro para sediar o CND. O CND é um repositório dos dados coletados pelas 337 estações da rede mundial que consiste de estações sismológicas, de radionuclídeos e hidroacústicas. No Brasil, a rede mundial possui cinco estações sismológicas e duas de radionuclídeos que são operadas pelo Observatório Sismológico da UNB e pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria da CNEN, respectivamente.
Todos os países que aderiram ao Tratado devem sediar um Centro de Dados. A existência de tal Centro, disseminado pelos países, é uma garantia da transparência do sistema e uma ferramenta importante para a vigilância mundial. Ao CND compete o recebimento e armazenamento de tais dados bem como a sua disseminação a instituições de pesquisa e desenvolvimento.
De acordo com o Dr. Osvaldo Moraes, o CEMADEN foi indicado pelo MCTI, ao governo brasileiro, para sediar o CND nacional por ser uma instituição que possui experiência e capacidade em receber, processar, armazenas e disseminar dados ambientais.
Coibindo testes atômicos
Criado em 1996, o órgão internacional tem a missão de identificar e mapear qualquer teste nuclear realizado no planeta. De acordo com o site do CTBTO, a vigilância do instituto ajuda a coibir ações nucleares pelo mundo. O órgão afirma que, entre 1945 e 1996 - ano de sua criação - mais de 2 mil testes nucleares foram realizados. Depois disso, foram registrados apenas oito testes. Seis deles na Coréia do Norte, um na Índia e outro no Paquistão.
Além disso, a ação ainda dificulta que novos países se tornem potências atômicas e dificulta a criação de bombas mais poderosas para as nações que já possuem um arsenal. No total, 196 países, incluindo o Brasil, são signatários do Tratado. O monitoramento pode, subsidiariamente, auxiliar o alerta de desastres como os causados por tsunamis, por exemplo, pois a rede detecta não apenas abalos sísmicos causados por explosões nucleares como também abalos decorrentes de terremotos.
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de limpeza e conservação
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico para a contratação de serviço de limpeza e conservação. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 30/08/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 08/2021 pode ser retirado a partir de 30/08/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 30/08/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 12/09/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br .
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Pesquisa sobre os desafios da profissionalização em proteção e defesa civil é publicada em revista internacional
O artigo intitulado “Challenges for professionalism in civil defense and protection”, foi publicado na edição de agosto da revista Disaster Prevention and Management, e conta com a participação do sociólogo Victor Marchezini, pesquisador no Centro de Natural de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) unidade do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O artigo tem como primeira autora Maria da Glória Bonelli, especialista em Sociologia das Profissões, e ainda conta com a participação de Fernanda Damacena, Aline Silveira Viana e Alice Dianezi Gambardella, pesquisadoras da área de desastres.
A publicação mobiliza experiências internacionais que discutem a profissionalização da proteção e defesa civil e da administração de riscos e emergências para dialogar com o caso brasileiro. Segundo Bonelli, “o enfoque adotado detém-se na concepção de profissionalismo como um discurso persuasivo, baseado no valor ocupacional. Esse ideário coletivo ajuda a avançar o reconhecimento da contribuição da profissão para a sociedade. Tal ideologia destaca a relevância do trabalho especializado como central ao profissionalismo, e a profissionalização como o longo processo de tentar proteger a atividade ocupacional da concorrência de outros candidatos sem a necessária qualificação e habilidades”, explica a socióloga.
“O artigo mapeia os constrangimentos políticos ao profissionalismo na proteção e defesa civil no Brasil, sugerindo que a inclusão dessas ocupações na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) poderia estimular a superação de obstáculos à valorização profissional”, complementa Marchezini.
Mapeamento da situação profissional dos agentes
Os resultados indicaram que a maioria dos (as) operadores (as) em Proteção e Defesa Civil fazem um longo investimento na formação acadêmica: 63% tinham pelo menos o curso superior completo (42% com nível superior, 34% com ensino médio/técnico, 21% com pós-graduação e 3% com ensino fundamental).
Observou-se também que a rotatividade nesses cargos é elevada, confirmando a percepção do profissional de que há risco para a permanência na função e para o retorno do investimento acadêmico, com 43% tendo até um ano na função atual, 37% tendo entre um e cinco anos, e 20% tendo mais de cinco anos. O perfil, além disso, informa que do total de respondentes, 58% são servidores públicos efetivos e 42% têm outros tipos de vínculos, que tornam a posição mais insegura (BRASIL, 2021).
“A análise de editais de 51 concursos públicos realizados para agente de Defesa Civil no Brasil, entre janeiro de 2018 e julho de 2021, aponta que os investimentos na escolaridade oferecem baixo retorno salarial. Ao focar a escolaridade exigida para o cargo não se observa grande variação entre o valor mínimo e médio de remuneração dos agentes de Proteção e Defesa Civil com ensino fundamental ou médio”, explica Aline Viana, uma das pesquisadoras envolvidas.
A definição das atribuições dos agentes e coordenadores municipais de proteção e defesa civil também foi alvo do estudo. O questionário aplicado com 1.344 operadores indagou sobre as concordâncias e discordâncias em relação a cada uma das 13 atribuições para agentes de proteção e defesa civil, e de uma lista de 20 atribuições para coordenadores.
Nas respostas sobre as atribuições elencadas no questionário observou-se uma elevada padronização de opiniões, com 83,39% dos respondentes apresentando concordância total com 10 das 13 atribuições propostas para agentes, tais como: registrar formalmente ocorrências e dar o devido encaminhamento junto aos profissionais e órgãos responsáveis; atender ao público visando esclarecer dúvidas, receber solicitações, bem como realizar encaminhamentos aos demais órgãos, quando necessário.
Sobre os coordenadores, houve 83,72% de concordância para 15 das 20 atribuições listadas, entre elas: articular-se com órgãos locais envolvidos em ações de proteção e defesa civil, com a população, bem como manter canal de comunicação com os mesmos; interagir com outros setores da prefeitura em período de normalidade para planejamento de ações preventivas; permanecer em contato com órgãos de monitoramento, alerta e alarme.
Fontes de pesquisa
A pesquisa traz os principais resultados da situação profissional dos agentes e coordenadores de defesa e proteção civil no Brasil, suas condições de trabalho e demandas de profissionalização na gestão de risco de desastres. Parte das conclusões do estudo advêm da análise dos resultados da Pesquisa Municipal em Proteção e Defesa Civil (Projeto Elos) (BRASIL, 2021), que foi realizada com 1993 municípios brasileiros.
Outra fonte de dados foi uma pesquisa sobre a percepção de agentes e de coordenadores de Proteção e Defesa Civil em relação a suas atribuições, aplicada online entre outubro e novembro de 2021, com 1.344 respondentes. Além destes dois questionários, o artigo traz os principais dados de 51 editais de concursos públicos realizados entre janeiro de 2018 e julho de 2021, para agentes de Defesa Civil no Brasil. E, por fim, o resultado do levantamento das classificações internacionais de ocupações em proteção e defesa civil, ou correlatas a estas, em sete países.
Para acessar o artigo: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/DPM-03-2022-0057/full/html
Para acessar a Pesquisa Municipal em Proteção e Defesa Civil: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/diagnostico-de-capacidades-e-necessidade-municipais-em-protecao-e-defesa-civil
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para aquisição de componentes de TIC (Fontes de alimentação e HDs)
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico cujo objeto é a aquisição de componentes de TIC (peças). Essa aquisição visa a manutenção das atividades do parque computacional pela equipe de Infraestrutura e Suporte de TIC, em especial, a manutenção de equipamentos do datacenter do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais - Cemaden/MCTI. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 23/08/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 10/2022 pode ser retirado a partir de 23/08/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 23/08/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 05/09/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Em visita técnica ao Cemaden, presidente da República conhece trabalho de monitoramento e alertas realizado pela instituição
O presidente da República, Jair Bolsonaro, participou de uma visita técnica ao Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - na manhã desta quinta-feira (18), no âmbito da programação de visita ao Parque Tecnológico, em São José dos Campos. O evento ainda contou com a participação do ex-ministro do MCTI, Marcos Pontes, assim como do atual ministro da pasta, Paulo Alvim.
O presidente foi apresentado às instalações da Sala de Situação, onde especialistas monitoram ininterruptamente 1.038 municípios brasileiros e emitem, quando necessários, alertas de riscos de desastres geo-hidrometeorológicos que podem deflagrar deslizamentos de terra, inundações, enxurradas e enchentes. Os alertas são enviados para a Defesa Civil Nacional, que os reencaminham para as Defesas Civis nos municípios e subsidiam a prevenção de desastres.
Bolsonaro foi recebido pela diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá. A pesquisadora detalhou, durante a visita, as atribuições do Centro, toda a tecnologia utilizada e como o trabalho de monitoramento pode ajudar a salvar vidas e minimizar impactos ao meio ambiente, propriedades e infraestruturas.
“O Cemaden é o único centro no mundo estruturado para monitorar municípios com áreas de risco de desastres mapeadas, monitoramento esse feito por equipes de profissionais especializados tanto da área das ciências exatas (hidrologia, meteorologia, geologia) quanto da área das ciências sociais”, afirma Alvalá.
A diretora substituta do Cemaden ressaltou, também, que o Brasil tem competências, há décadas, em monitoramento meteorológico. “No entanto, somente as previsões meteorológicas não são suficientes para subsidiar o monitoramento dos riscos de desastres, uma vez que, além de acompanhar as chuvas que caem sobre um município, em tempo real, considerando dados da sua rede assim como daqueles providos por outras instituições, é preciso conhecer as suscetibilidades e vulnerabilidades de cada área de risco monitorada.”
Cemaden apresenta o Projeto Cigarra
Durante a visita o presidente conheceu o Projeto Cigarra. Desenvolvido pelo Cemaden, e em alinhamento com demanda do MCTI, o programa tem o objetivo de expandir a rede de monitoramento ambiental no Brasil. Além de aumentar a área de cobertura, o projeto contempla o uso de equipamentos de baixo custo e que não necessitam de mão de obra especializada para instalação e manutenções.
“Com base nas tecnologias e conceitos inseridos na lei aprovada sobre Internet das Coisas ( IoT - Internet of Things), o projeto vai possibilitar a expansão da rede observacional do Cemaden, não somente das chuvas, mas também de outras variáveis do clima, inclusive com cooperação com as defesas civis e sociedade em geral, afirma o Tecnologista da Informação do Cemaden, André A. S. Ivo. De acordo com ele, o projeto possibilita também a transferência da tecnologia para a indústria, além de fomentar a educação ambiental, por meio de disseminação de conhecimentos e avanços tecnológicos na área de desastres relacionados a clima.
“O projeto Cigarra fortalecerá a prevenção de desastres, além de contribuir com municípios que não dispõem de defesa civil estruturada”, afirma Ivo, que destacou ainda que o projeto poderá contribuir para o monitoramento voltado ao setor agroindustrial, de transportes, rodovias, óleo e gás e até mesmo para subsidiar a avaliação de poluição sonora em grandes centros, afirmou.
Assessoramento a outras instituições governamentais e tomadores de decisão
O coordenador-geral de Operação e Modelagem, meteorologista Marcelo Seluchi - respondendo à pergunta do presidente sobre a crise hídrica no ano passado – informou que o Cemaden monitora os impactos de escassez hídrica e de secas nos 5.570 municípios do Brasil, em especial aqueles associados ao abastecimento de água, de geração de energia elétrica e na agricultura.
“Em razão da seca registrada nos últimos 20 anos, a crise hídrica afetou a geração de energia elétrica. No ano de 2021, o Cemaden participou, semanalmente, de reuniões coordenadas pelo Ministério das Minas e Energia, provendo informações sobre o diagnóstico, cenários futuros e avaliação de impactos no setor hidrelétrico, estes relevantes para subsidiar a tomada de decisão quanto ao acionamento de outras fontes de energia”, destacou Seluchi.
A diretora substituta do Cemaden, Regina Alvalá, também informou que o Cemaden provê, anualmente, informações que subsidiam o pagamento do beneficio provido pelo Programa Garantia Safra para agricultores familiares da região semiárida do Brasil, programa este do Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, que garante auxílio ao agricultor em caso de perca de safra em razão de estiagem ou excesso de chuvas.
Integração com a sociedade e cooperações internacionais
Destacando outros programas, como o Cemaden Educação, Alvalá ressaltou a relevância da integração do instituto com a sociedade, como forma de democratizar o conhecimento e aumentar a conscientização da população sobre desastres relacionados ao clima.
“Como exemplo, em Campos do Jordão um jovem pode identificar riscos em sua moradia e tirou sua família da casa a tempo de salvá-la de um deslizamento de terra ocorrido recentemente”, informa a diretora substituta. “Essa percepção sobre o risco foi adquirida através de conhecimentos providos pelo Programa Cemaden Educação.” Destacou que é fundamental que o conhecimento seja democratizado e que as pessoas tenham cada vez mais consciência sobre os problemas que impactam diretamente suas vidas. “Trabalhamos com escolas, população que vive em áreas de risco, jovens, crianças, com instituições e organizações governamentais e não-governamentais, universidades, entre outras, visando a conscientização e percepção de risco de desastres”, informa Alvalá.
Sobre cooperações, destacou-se que o Cemaden tem uma parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) - Curso de Engenharia Ambiental, que inclui, entre outros objetivos, a formação e capacitação de recursos humanos. Neste escopo, criou-se o Programa de Pós-Graduação em Desastres Naturais, visando formar mestres e doutores nesta área, contribuindo para qualificar profissionais oriundos de várias regiões do Brasil, inclusive de outros países.
Finalizando, a diretora substituta do Cemaden informou ao presidente da República e comitiva que o Centro estabeleceu outros acordos de cooperação técnico-científica com instituições nacionais e internacionais, como, por exemplo, com a National Aeronautics and Space Administration (NASA),com a National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), com o Meteorological Office (Met Office), entre outras.
“Os outros países do mundo são os que têm nos procurado para firmar esses acordos internacionais”, afirma o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo Alvim, ressaltando o reconhecimento internacional na área científica, tecnológica e de inovação do Cemaden e do MCTI.
Após a visita ao Cemaden, o presidente Bolsonaro visitou a empresa Visiona Tecnologia Espacial, também sediada no Parque Tecnológico e fez palestra sobre Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo no Brasil.
Fonte: Ascom/Cemaden
Climatologista brasileiro Carlos Nobre recebe Medalha do Reino Unido e título conferido pela Rainha Elizabeth II
A embaixada do Reino Unido no Brasil concedeu o Certificado e Medalha de Oficial da mais Excelente Ordem do Império Britânico (OBE- Order of the British Empire) ao climatologista brasileiro Carlos Nobre. Trata-se de um título conferido pela Rainha Elizabeth II.
A medalha foi entregue pela embaixadora interina do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins pelo reconhecimento do trabalho de décadas na área de interações entre a biosfera e a atmosfera, os impactos climáticos e ecológicos do desmatamento da Amazônia, do aquecimento global e bioeconomia.(Foto :Embaixada do Reino Unido no Brasil/Divulgação)
“É um reconhecimento à contribuição excepcional para a compreensão científica dos impactos das mudanças climáticas. Cientistas nos ajudam a perceber os efeitos de tudo isso no planeta e fornecem subsídios para a definição de políticas de enfrentamento desta crise, em níveis nacional e internacional”, afirma a embaixadora.
Carlos Nobre considera que a medalha representa o reconhecimento de 40 anos de pesquisas ligadas à Amazônia, expressando, também, o alerta do mundo em relação à saúde do bioma. “Dediquei minha vida à Amazônia e essa medalha passa também a mensagem da preocupação do mundo com a floresta.”, afirma Nobre. “É também o reconhecimento da ciência brasileira no mundo.”
Trabalho científico e dedicação ao meio ambiente e os efeitos das mudanças climáticas
Pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da Universidade de São Paulo (USP), o climatologista Carlos Nobre foi o idealizador da estrutura e criação, em 2011, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), atuando como secretário no ministério e diretor do Cemaden.
Em maio de 2022, Nobre eleito integrante estrangeiro da Royal Society, instituição britânica - fundada em 1660 - considerada uma das mais antigas e prestigiadas sociedades científicas do mundo. Esse título havia sido concedido anteriormente a apenas um brasileiro: Dom Pedro II.
O reconhecimento do trabalho dele no exterior também motivou o convite para que o professor brasileiro se tornasse integrante estrangeiro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NAS) e da Academia Mundial de Ciências (TWAS).
No IEA, o pesquisador desenvolve o projeto Amazônia 4.0, que busca a construção de fábricas portáteis e altamente tecnológicas para aprimorar as cadeias produtivas na região de forma sustentável, tanto para a floresta, quanto para as comunidades locais.
Nos últimos anos, Nobre integrou o comitê de pesquisa e inovação que aconselhou o desenvolvimento dos programas do governo britânico no Brasil na área de meio ambiente. Ele foi autor de vários relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), incluindo o de 2007, reconhecido com o Prêmio Nobel da Paz.
Em 2012, ele foi Coordenador Científico da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio +20) e, no ano seguinte, foi indicado pelo secretário-geral da ONU para o Painel de Aconselhamento Científico sobre Sustentabilidade Global
Fonte: Ascom/Cemaden com informações do Jornal O Estado de São Paulo e da Embaixada Britânica do Reino Unido no Brasil.
Cemaden participa de audiência pública no Senado em debate sobre os avanços em prevenção de desastres
O Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações - participou, como expositor, da Audiência Pública realizada pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal no último dia 10 de agosto.
A Audiência Pública Semipresencial, presidida pelo senador Jean Paul Prates, Presidente em exercício da CCT, teve como objetivo “debater os avanços tecnológicos e inovações para a prevenção de desastres naturais, aplicados à defesa civil e sua estrutura logística, em áreas urbanas ou turísticas”. O Cemaden foi representado pela diretora substituta Regina Alvalá, que apresentou a missão, as atividades associadas ao monitoramento e alertas, a rede observacional do Centro, bem como as inovações e outros monitoramentos conduzidos pelo Centro relevantes no contexto de tomada de decisão e prevenção de desastres. .
“São 1.038 cidades monitoradas 24 horas por dia, sete dias por semana, total esse que representa 18,6% dos municípios brasileiros e onde vivem quase 60% da população brasileira. O monitoramento é feito por profissionais especialistas, que acompanham as condições hidro-meteorológicas e as especificidades geodinâmicas dos munícipios, bem como as vulnerabilidades das pessoas que vivem em áreas de riscos nas cidades monitoradas. Os alertas são encaminhados para a defesa nacional, que os reencaminham para os municípios alertados, visando sempre a maior antecedência possível, de modo a viabilizar ações para salvaguardar a vida humana, e minimizar os impactos em propriedades e infraestruturas”, afirmou.
Ainda em sua apresentação, a diretora-substituta destacou as atividades conduzidas no Cemaden relacionadas ao monitoramento, diagnóstico, avaliação e previsão de impactos das secas em atividades estratégicas para o Brasil, com ênfase em impactos sobre áreas urbanas e turísticas.
No contexto de inovações, a diretora-substituta apresentou o projeto Cigarra, um ecossistema inovador concebido no Cemaden para o monitoramento de variáveis ambientais, que contempla, entre outras especificidades, o uso de equipamentos de baixo custo e que não necessita de mão de obra especializada para instalação e manutenções, bem como permitirá expandir a operação do Cemaden, possibilitando a inclusão de dispositivos e rede de parceiros, entre eles agentes públicos (defesas civis) e do setor privado.
Além da diretora-substituta do Cemaden, participaram da audiência pública representante do Sistema de Proteção da Amazônia, Edileuza Nogueira; do Ministério do Desenvolvimento Regional, Tiago Molina Schnorr; da Universidade Federal de Alagoas, Prof. Maria Luciene de Melo; e o presidente da Associação Brasileira das Indústrias dos Retardantes de Chama, .Sylvio do Carmo.
Confira a transmissão do evento na íntegra pelo YouTube:
CCT debate avanços tecnológicos e inovações para a prevenção de desastres naturais - 10/08/22
Cemaden recebe comitivas de lideranças religiosas para visitas informativas sobre mudanças climáticas, riscos e prevenção de desastres
Nesta quarta-feira (10), um grupo de 40 líderes religiosos e espirituais de diferentes regiões do Brasil visitou o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A visita teve como objetivo apresentar aos líderes religiosos informações técnicas associadas à missão do Centro, relevantes no contexto de impactos de mudanças climáticas, desastres relacionados ao clima e ações de prevenção de desastres.
Os líderes, de vários grupos religiosos evangélicos, católicos, espíritas, judaicos, e de matriz africana, dentre outros, foram convidados pela Iniciativa Inter-religiosa pelas Florestas Tropicais(IRI), criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018, iniciativa essa que está presente nos países que concentram 75% das florestas tropicais remanescentes, ou seja, Brasil, Colômbia, Peru, República do Congo e Indonésia.
O objetivo principal da IRI é contribuir para que as lideranças e comunidades de todas as tradições religiosas possam aprofundar seus conhecimentos sobre as mudanças climáticas e a importância da preservação das florestas tropicais, com o intuito de ampliar o engajamento em iniciativas de preservação ambiental, mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Fazem parte da iniciativa, representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); Confederação Israelita do Brasil (CONIB); Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC); Religiões pela Paz Brasil; Religiões pela Paz América Latina e Caribe; Instituto de Estudos da Religião (ISER); Confederação Israelita do Brasil; Aliança Cristã Evangélica Brasileira; Federação Espírita Brasileira; Perifa Sustentável; Mesquita Brasil; e União Nacional Islâmica.
O quarto grupo que visitou o Cemaden conta com integrantes de estados como Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, e Porto Alegre. Na programação incluíram-se palestras que abordaram a missão do Centro, o sistema de monitoramento e alertas antecipados, sobre mudanças climáticas e desastres relacionados a clima, sobre o Programa Cemaden Educação, bem como visita à Sala de Situação.
Um dos objetivos estratégicos da visita foi propiciar que os líderes pudessem se municiar de conhecimentos e informações técnicas relevantes sobre mudanças climáticas; sobre desastres, suas causas, consequências, impactos nas diferentes regiões do Brasil e as interações entre o Cemaden e as defesas civis. Os visitantes também conheceram as ações/atividades/programas voltados para a redução das vulnerabilidades, proteção e prevenção de riscos e de desastres, de modo que possam se sentir mais preparados e encorajados para atuar no debate público e conscientizar as comunidades aonde atuam.
Para o coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden, José Marengo, a iniciativa é fundamental tanto para a conscientização sobre os alertas do clima quanto para a democratização do conhecimento científico.
“Temos que considerar que as lideranças religiosas têm influência junto à população. No caso das mudanças climáticas e desastres naturais, o principal é a percepção que a população tem sobre esses eventos. Cuidar do planeta que dividimos é algo que todas as religiões têm em comum. A interação entre ciência, sociedade e religião é fundamental para resolvermos estes problemas”, afirmou.
Oportunidade única
De acordo com o facilitador nacional da IRI Brasil, Carlos Vicente, as visitas ao Cemaden têm representado uma oportunidade única de aprendizagem para lideranças das mais diversas tradições religiosas.
“Especialmente, sobre como elas podem contribuir para criar, em suas comunidades, uma cultura de prevenção e reação adequada ante os eventos climáticos perigosos, para evitar perdas de vidas e minimizar os prejuízos para a sociedade. Além disso, os diálogos com os cientistas da instituição têm sido fundamentais para formar uma compreensão a respeito da relação entre eventos extremos e a degradação do meio ambiente, sobretudo a perda das florestas e a importância da Amazônia no equilíbrio climático do país e do planeta”, afirmou.
Ainda segundo Vicente, a complexidade do trabalho de prevenção desenvolvido pelo Cemaden é sempre uma grata surpresa aos visitantes. “As lideranças que já participaram do programa de visitas ficaram absolutamente encantadas com o tipo de instituição que é o Cemaden, a qualidade dos serviços que prestam à sociedade, a excelência científica e o senso de responsabilidade pública demonstrados pela direção do órgão e sua equipe técnica", comentou.
Visitas Anteriores
Os três grupos anteriores que fizeram a visita informativa foram compostos por lideranças religiosas católicas e evangélicas oriundas de capitais da Amazônia Legal e de Santarém, no Pará. Eles estiveram no Centro em 24 de maio, 07 de junho e 05 de julho, respectivamente. A programação para os três grupos incluiu palestras que abordaram os temas previamente mencionados, bem como a visita à Sala de Situação.
Para a diretora substituta e coordenadora de Relações Institucionais, Regina Alvalá, “contribuir para que as lideranças religiosas ampliem suas compreensões sobre mudanças climáticas, desastres relacionados ao clima e os projetados aumento previstos para as próximas décadas é de extrema relevância. Isso permite aumentar seus engajamentos em ações socioambientais, focando a criação da cultura de percepção e prevenção de riscos e diminuição das vulnerabilidades sociais”.
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de telefonia fixa
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos SP, lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico. O objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC), a ser executado de forma contínua nas dependências do Cemaden. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 10/08/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 05/2022 pode ser retirado a partir de 10/08/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 10/08/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 22/08/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Cemaden lança licitação para contratação de serviço de HelpDesk (níveis 1, 2 e 3)
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), localizado no Parque Tecnológico da cidade de São José dos Campos (SP), lançou edital de licitação na modalidade pregão eletrônico, cujo objeto é a contratação de serviços de suporte técnico de microinformática ao usuário final, em 1º, 2º e 3º níveis (Service Desk). Esses serviços incluem a sustentação dos ativos e dos softwares relacionados às atividades meio e finalísticas do Cemaden. A publicação consta no Diário Oficial da União do dia 11/08/2022.
O Edital do Pregão Eletrônico nº 08/2022 pode ser retirado a partir de 11/08/2022 de 08h00 às 12h00 e de 13h00 às 17h00, no seguinte endereço: Estrada Dr. Altino Bondesan, 500, Distrito de Eugênio de Melo - São José dos Campos (SP) ou https://www.gov.br/compras/pt-br.
O envio das propostas deverá ser feito a partir de 11/08/2022 às 08h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
A data de abertura das propostas ocorrerá no dia 24/08/2022 às 09h00 no site https://www.gov.br/compras/pt-br.
Mais informações: (12) 3205-0111 ou licitacao@cemaden.gov.br.
Livro sobre riscos e impactos de desastres socioambientais tem a participação do Cemaden
Com diversas abordagens das discussões e estudos de desastres socioambientais, envolvendo temáticas sobre redução, vulnerabilidades e gestão do risco de desastres, está sendo lançado o livro Risco de Desastres ( Disaster Risk), pela editora Routledge. Um dos autores da publicação é o pesquisador e sociólogo Victor Marchezini, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).
Entre as temáticas abordadas nos capítulos da publicação estão a natureza, origem, risco e impactos dos desastres geo-hidrológicos, a resiliência das pessoas e a recuperação pós-desastres. Também foram colocadas as discussões sobre as políticas públicas e práticas de redução de risco de desastres (DRR).
O livro “Disaster Risk” é direcionado, principalmente, aos estudantes e profissionais das áreas de Geografia, Ciências Ambientais, Ciências Sociais e Físicas, incluindo Saúde Pública e Políticas Públicas, Sociologia, Antropologia, Ciência Política e Geologia.
As informações sobre a publicação estão disponibilizadas no endereço:
Fonte: Ascom/Cemaden
Pesquisadores do Cemaden criam método de educação STEM que integra conceitos de desastres naturais
Depois de quase uma década de realização de atividades educacionais desenvolvidas pelos Projetos "Cemaden Educação" e "Workshop de Aficcionados em Software e Hardware" (WASH), pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) - estão estabelecendo um novo método que combina o conceito do STEAM, acrônimo para "Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics" (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) com os métodos de educação em desastres socioambientais.
O método do Cemaden traz um conjunto de oficinas que buscam desenvolver o STEAM, mas com uma visão sensível ao que preconiza o Marco de Sendai para Redução do Risco de Desastres 2015-2030 (Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030), no que se refere à educação.
“As demandas da sociedade da informação vêm desafiando a escola regular em termos de revisão de seus currículos.”, afirma o pesquisador do Cemaden, Victor Mammana, coordenador do Projeto WASH e colaborador do Projeto Cemaden Educação. O pesquisador explicou que desde o esforço da instituição americana National Science Foundation, que há algumas décadas identificou deficiências na educação básica daquele país, espalhou-se pelo mundo uma tendência de valorização- no âmbito da escola fundamental - das disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (Science, Tecnology, Engineering & Mathematics, ou STEM). "As práticas STEM, enriquecidas pelo STEAM, são um excelente vetor para levar para dentro da escola básica a temática de desastres naturais", complementa o pesquisador.
Vários esforços mundiais caminharam na direção do STEM nos últimos anos. Posteriormente, esse esforço evoluiu para a inclusão de "Arte" no conjunto de disciplinas, estabelecendo-se o acrônimo STEAM -Science, Technology, Engineering, Arts and Mathematics (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
O Cemaden inova ao incluir a temática dos desastres naturais, acrescentando mais um "E" ao acrônimo, para explicitar a ênfase em meio-ambiente ("Environment"). Assim ESTEEM, que em inglês também significa "estima, respeito ou consideração", combina os conceitos de "Environment, Science, Technology, Expression, Engineering and Mathematics" (Ambiente, Ciência, Tecnologia, Expressão, Engenharia e Matemática), enriquecendo a relevância social do método STEM.
Uma discussão sobre as origens e características do novo método está presente no capítulo "Disaster risk awareness through ESTEEM education", assinado pelos pesquisadores do Cemaden e da UTFPR: Victor Pellegrini Mammana, Elaine da Silva Tozzi, Rachel Trajber, Ana Carolina de Deus Soares, Wilson Roberto Pereira Junior, Paulo Sérgio de Camargo Filho, Maria Francisca Azeredo Velloso, Aldo Parada Hurtado e Silvia Midori Saito.
O Capítulo pode ser encontrado no link: https://doi.org/10.47247/GC/88471.56.2.11
Fonte: Ascom/Cemaden
Fenômenos climáticos extremos já são resultado do aquecimento global, afirma Marengo
Na live do ‘Café Filosófico’, coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Cemaden alerta sobre a urgência de ações e políticas públicas envolvendo toda a sociedade.
José Marengo, coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovações (MCTI) - foi o convidado da edição desta quinta-feira (4) do Café Filosófico. Promovido pelo Instituto CPFL, o evento foi transmitido ao vivo pelo YouTube.
Marengo é um dos cientistas mais influentes do cenário internacional quando o tema é o estudo do clima. De acordo com ele, os recentes fenômenos extremos, como a onda de calor na Europa ou as chuvas em diferentes regiões do Brasil, são a prova de que os efeitos das mudanças climáticas já podem ser observados.
“A temperatura está mudando em todos os lugares. Na Europa, por exemplo, a onda de calor fez com que a cidade de Londres registrasse números próximos aos 40ºC. Tal recorde de calor é lembrete de que a mudança na temperatura é uma realidade e que as atividades humanas, comprovadamente, têm acelerado este processo”, afirmou durante o programa.
Na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 26), realizada em novembro de 2021, ficou estabelecido um pacto entre as nações para que a temperatura do planeta não ultrapasse a marca de 1,5ºC de aquecimento. Ultrapassar esta barreira, entretanto, é um risco cada vez mais provável.
“A tarefa de manter o nível de aquecimento em 1,5 ºC exigirá um esforço conjunto que, infelizmente, não estamos identificando nas nações. Ao contrário, o cenário internacional é de tensão e guerra. Países como Alemanha e Inglaterra chegaram, inclusive, a considerar a volta do uso de energia gerada pela queima de carvão. As iniciativas contra combustíveis fósseis também pouco avançaram”, disse.
Do planejamento à ação
Durante o programa, Marengo afirmou que a responsabilidade de reverter os efeitos da crise climática é de todos. Mas, para que isso aconteça, é preciso tirar os projetos do papel. Boas ideias nem sempre se transformam em ações concretas contra o aquecimento global.
“Não é suficiente traçar metas e lançar diretrizes para combater o problema. Precisamos ver essas ideias sendo colocadas em prática. Isso sim faz diferença. Caso contrário, o planejamento vira só um livro bonito na estante do prefeito”, afirmou.
Políticas públicas voltadas às catástrofes naturais devem ser, segundo Marengo, fruto de uma ampla discussão com diferentes setores da sociedade. O pesquisador defende uma política de coparticipação entre cientistas, população, políticos e iniciativa privada.
“A visão não pode ser única, de cima para baixo. Os principais afetados pelos desastres naturais, que são as pessoas em condições de vulnerabilidade, precisam ter voz em um processo de política pública que irá influenciar diretamente em suas vidas”, disse.
Esta edição do Café Filosófico pode ser assistida na íntegra no YouTube. Basta acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=xxeQFQGbw_E .
Fonte: Ascom/Cemaden
Evento no Cemaden reúne pesquisadores do projeto NASA/SERVIR- Amazonia
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) - unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) recebeu, na última quinta-feira (4) e sexta-feira (5), um grupo de pesquisadores do projeto NASA/SERVIR- Amazonia. O evento é parte do programa de cooperação entre os institutos para o desenvolvimento de uma plataforma de monitoramento geo-hidrometeorológico da Amazônia.
Na manhã de quinta, os visitantes foram apresentados às dependências do Cemaden, assim como ao trabalho desenvolvido pelo centro de monitoramento. A parte da tarde foi de palestra com o pesquisador norte-americano Jim Nelson, do time de Ciências Aplicadas, e o hidrólogo colombiano Jorge Luis. Na pauta, mecanismos de monitoramento e preservação da floresta amazônica.
Já na sexta-feira, o evento contou com uma discussão sobre projetos com o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), que envolve os diferentes atores envolvidos na parceria.
Para Jorge Luis, o encontro foi uma oportunidade de estreitamento de laços entre a equipe do Cemaden e a equipe de pesquisadores do Amazonia. “O objetivo foi visitar as dependências do Cemaden, conhecer o staff técnico e discutir sobre o uso dos serviços, novos produtos e futuros treinamentos. Além disso, contamos com reuniões com o administrativo para definir a demanda de trabalho. Após as apresentações, pudemos iniciar conversas sobre como nossos serviços podem se encaixar às necessidades do Cemaden”, disse o pesquisador.
Cooperação
O termo de cooperação foi assinado em 22 de novembro de 2021. As atividades previstas nesta aliança incluem a realização de estudos e pesquisas, além do desenvolvimento de ferramentas e intercâmbio de informações para a prevenção e redução dos impactos ambientais, sociais e econômicos gerados por eventos extremos no bioma e bacia amazônica.
O trabalho envolve a elaboração de mapas de impacto de inundação na região de bacias hidrográficas na região, além da capacitação dentro do Cemaden.
Saiba mais sobre cooperação técnica entre Cemaden e NASA-Servir
Fonte;Ascom/Cemaden
Cemaden participa da elaboração do relatório mundial sobre eventos extremos e os sérios efeitos socioambientais
Relatório da Organização Meteorológica Mundial mostra que os eventos extremos e impactos das mudanças climáticas - como megaseca, chuvas extremas, ondas de calor terrestres e marítimas e derretimento global – estão afetando a América Latina e Caribe.
“Situação do Clima na América Latina e no Caribe 2021” é o título do relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), mostrando que os eventos climáticos extremos e impactos das mudanças climáticas - como megaseca, chuvas extremas, ondas de calor terrestres e marítimas e derretimento glacial - estão afetando a região da América Latina e do Caribe.
Os eventos climáticos e impactos das mudanças climáticas atingem desde a Amazônia aos Andes, das águas dos oceanos Pacífico e Atlântico, às áreas mais remotas da Patagônia nevada.
O relatório também destaca suas profundas repercussões nos ecossistemas, na segurança alimentar e hídrica, na saúde das pessoas e no combate à pobreza. As taxas de desmatamento foram as mais altas desde 2009, não apenas prejudicando o meio ambiente, mas também minando os esforços de mitigação das mudanças climáticas. As geleiras andinas perderam mais de 30% de sua superfície em menos de 50 anos. E a “megaseca” que assola a zona central do Chile é a mais persistente do último milênio.
Como principal autor no relatório, foi destacado pela OMM a participação do climatologista e pesquisador José Marengo, coordenador-geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O relatório foi apresentado em 22 de julho de 2022, no âmbito de uma conferência técnica regional para países sul-americanos organizada pela OMM em Cartagena (Colômbia). Este é o segundo ano que a Organização produz este relatório regional anual, que é acompanhado por gráficos interativos e fornece aos tomadores de decisão mais informações locais para basear suas iniciativas.
As informações da publicação são provenientes de um grande número de Serviços Meteorológicos e Hidrológicos Nacionais (NMHSs) e instituições parceiras, bem como Centros Climáticos Regionais. Participaram também agências das Nações Unidas e instituições internacionais e regionais contribuíram para a preparação do relatório.
Mais informações sobre Situação do Clima na América Latina e no Caribe 2021 podem ser obtidas no site da Organização Meteorológica Mundial, pelo link:
https://public.wmo.int/en/media/press-release/wmo-issues-report-state-of-climate-latin-america-and-caribbean
O Relatório completo está disponibilizado no link:
https://public.wmo.int/en/our-mandate/climate/wmo-statement-state-of-global-climate/LAC
Fonte: Ascom/Cemaden
Cemaden participa da Avenida da Ciência do MCTI durante a 74ª Reunião da SBPC
Organizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), a 74ª Reunião, que abordou a temática Ciência, independência e soberania nacional , foi realizada em Brasília, DF, no período de 24 a 30 de julho de julho de 2022. O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participou da Avenida da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, juntamente com outras 26 instituições vinculadas ao MCTI.
O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) participou da Avenida da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), um espaço destinado às 27 instituições vinculadas ao MCTI durante a 74ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada nesta edição na Universidade de Brasília (UnB).
Nesta edição da SBPC, os destaques do Cemaden foram o Sistema de Alerta e Visualização de Áreas de Risco (Salvar) — sistema que reúne informações da rede observacional própria e de instituições parceiras, os quais subsidiam o monitoramento dos 1.038 municípios brasileiros classificados como prioritários — e ações realizadas na área de educação para a redução de riscos de desastres, por meio de projetos integrantes dos programas Cemaden Educação e Ciência na Escola.
Além do estande, foram apresentadas duas palestras na reunião: a primeira, denominada “Histórico e gestão de riscos de desastres no Brasil”, foi ministrada pelo Diretor do Centro, Osvaldo Moraes, no dia 26 de julho; a segunda palestra, intitulada "Educação para redução de risco de desastres: utilizando jogos em sala de aula", foi proferida pela Tecnologista em C&T, Carla Prieto, no dia 29 de julho.
Sobre a 74ª Reunião da SBPC
A 74ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada de 24 a 30 de julho de 2022 na Universidade de Brasília, ocorreu de forma híbrida, após dois anos de encontros realizados virtualmente, em razão da pandemia da Covid-19.
Principal evento organizado pela comunidade científica brasileira, o encontro anual da SBPC, que em 2022 teve por tema “Ciência, independência e soberania nacional”, reuniu pesquisadores, professores, alunos de graduação e pós-graduação de todo o país. Mais informações podem ser obtidas no endereço: https://ra.sbpcnet.org.br/74RA/ .
Foto 1. Visita do Ministro de C,T&I ao estande do Cemaden na Avenida da Ciência.
Foto 2. Visão panorâmica do estande do Cemaden na Avenida da Ciência do MCTI.
Foto 3. Equipe do Cemaden na Avenida da Ciência do MCTI, no âmbito da 74ª. Reunião Anual da SBPC.
Cemaden recebe visita de pesquisadoras do projeto MAP-Fire
Na manhã do dia 28 de julho, foram recebidas no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) as pesquisadoras bolsistas do projeto MAP-Fire Gleiciane Pismel e Yara de Paula, respectivamente socióloga e ecóloga oriundas da Universidade Federal do Acre.
As pesquisadoras foram recebidas pelo diretor Osvaldo Moraes e pela pesquisadora do Cemaden Liana Anderson, líder do projeto MAP-Fire. As visitantes tiveram oportunidade de conhecer a Sala de Situação e interagiram com profissionais de outras áreas do Cemaden.
Informações sobre o projeto MAP-Fire podem ser encontradas em:
http://www2.cemaden.gov.br/pesquisadores-destacam-as-parcerias-para-a-gestao-de-risco-e-impactos-de-queimadas-e-incendios-florestais-na-triplice-fronteira-da-amazonia/
http://www2.cemaden.gov.br/plataforma-de-monitoramento-identificara-imoveis-rurais-areas-protegidas-e-acesso-aos-focos-de-queimadas-e-incendios-florestais-da-amazonia/
http://www.treeslab.org/map-fire.html