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Monitoramento de ameaças foi a temática apresentada na Série de Debates do Cemaden
Como monitorar as chuvas na prevenção de riscos de desastres geo-hidrológicos e as experiências no enfretamento de abalos sísmicos na região nordestina brasileira foram as temáticas apresentadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI)- transmitido pelo Canal YouTube da Série de Debates, no último dia 05 de maio.
Para o debate do tema “Monitoramento das ameaças” foram convidados como palestrantes a tecnologista em Extremos Meteorológicos da Sala de Situação do Cemaden, Caroline Mourão, e o especialista em sismologia da Defesa Civil do Ceará, Francisco Brandão.
“Monitorar a chuva é o nosso foco dentro da Sala de Situação do Cemaden. A chuva é o elemento deflagrador de eventos geo-hidrológicos, como deslizamentos, inundações, enxurradas.”, afirma a meteorologista Caroline Mourão, do Cemaden. Na apresentação, foi mostrado o uso das ferramentas de monitoramento pela Sala de Situação do Cemaden, como o satélite, radar, pluviômetros e descargas elétricas, no processo de identificação dos núcleos de precipitação, estimativa da quantidade de chuva e a análise da potencialidade das chuvas, entre outros.
Francisco Brandão fez explanação sobre os abalos sísmicos ocorridos na região metropolitana de Fortaleza, no Ceará, desde o mais grave sofrido na região de Pacajus, no dia 20 de novembro de 1980, no nível 5.2 . “Na gestão de risco de desastres, o risco sísmico integra as atividades da Defesa Civil do Ceará.”, explica Brandão. Informou que, em 15 anos (de 1993 a 2008), foram registrados 55.950 abalos sísmicos no Ceará. “O abalo sísmico é um fenômeno recorrente, não previsível.”, complementa o especialista em tremores de terra, mostrando a preocupação com o crescimento da população na região e os trabalhos realizados para a prevenção e diminuição dos impactos dos tremores e abalos sísmicos.
Para assistir na íntegra as apresentações e discussões sobre “Monitoramento de ameaças”, pode acessar o Canal YouTube da Série de Debates pelo link:
https://www.youtube.com/watch?v=RHf_0J5kD0U
Fonte: Ascom/Cemaden