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Cemaden realiza discussões sobre resultados de pesquisas integradas com o monitoramento de risco de desastres naturais
Com o objetivo de fazer um balanço e compartilhamento dos resultados das pesquisas realizadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), foi realizada ontem (18), o Seminário do Plano Integrado de Pesquisa e Operação (PIPO), na sede em São José dos Campos (SP), com a participação de pesquisadores, tecnologistas, analistas em C&T, gestores e bolsistas.
O Plano Integrado de Pesquisa e Operação (PIPO) é composto de 11 projetos de estudos voltados ao de risco de movimentos de massa/deslizamentos, inundações, enxurradas, secas, bem como de ciência cidadã na prevenção de desastres. Esses projetos visam o desenvolvimento de conhecimento científico, de tecnologias e ferramentas voltadas para melhoria contínua das atividades operacionais do Cemaden, além de dar subsídios para ações governamentais e interministeriais.
Cada uma das 11 linhas de pesquisa são desenvolvidas por pesquisadores em conjunto com tecnologistas da Sala de Operação do Cemaden, com metas, resultados e cronograma definidos, no período de 2018 a 2021.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes, fez a abertura do seminário, enfatizando a importância do compartilhamento e intercâmbio de informações entre os projetos, com o objetivo de fortalecer a sinergia para o melhor desenvolvimento das pesquisas e dos resultados.
“O Plano Integrado de Pesquisa e Operação está entrando em outro ciclo do projeto. É um processo dinâmico e diferente das pesquisas acadêmicas das universidades”, afirma o diretor Osvaldo Moraes, destacando que os resultados das pesquisas do Cemaden são direcionadas para aprimorar o monitoramento e emissão de alerta na Sala de Operação.
O diretor destacou, também, que no novo ciclo do Plano Integrado, será possível a participação de todos os servidores do Cemaden, inclusive da carreira administrativa. “Principalmente, os servidores que estão na capacitação em cursos de pós-graduação poderão colaborar com as pesquisas ou com novas propostas de pesquisas”, complementa o diretor do Cemaden.
Após as apresentações dos estudos realizados entre 2018 e 2019, foram realizadas discussões e elaboração de propostas para o próximo ciclo (2020 a 2021) referentes às linhas de pesquisa, plataformas de Banco de Dados, participação de pesquisadores externos, sobre o acompanhamento das pesquisas, entre outros temas.
Fonte: Ascom/Cemaden