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Cemaden e NOAA discutem implantação de tecnologias para ampliar monitoramento de desastres
Foto: Dallison Kevin/Cemaden
Representantes do National Oceanic and Atmospheric Administration ( Administração Oceânica e Atmosférica Nacional -NOAA) – instituição norte-americana de monitoramento oceânico e atmosférico com utilização de satélites – e gestores do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden)- unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) – estiveram reunidos, na última terça-feira (7) para discutir a implementação de monitoramento e recebimento de dados e imagens espaciais dos satélites do NOAA para o Cemaden, visando, inicialmente, o monitoramento hidrológico, em todo o território nacional.
O diretor de Satélites, Aplicações e Desenvolvimento, da Agência Espacial Brasileira (AEB-MCTIC), Carlos Alberto Gurgel Veras, participou da reunião e considerou fundamental as parcerias técnicas entre as agências nacional e internacional. “As iniciativas para ampliar a sinergia entre as instituições possibilitam o aprimoramento das atividades de monitoramento ambiental e de pesquisa do Cemaden.”, afirma o diretor. “Além dos satélites para coleta de dados, para sensoriamento remoto ótico e de radares, poderemos formalizar a implementação de protocolos e base de dados de programas ambientais sociais da NASA (agência espacial norte-americana), e, também, a qualificação técnica de recursos humanos.”, destaca o diretor da AEB.
“Está sendo iniciada a abertura de intercâmbios técnico-científicos entre o NOAA e o Cemaden, a qual também permitirá a ampliação da capacidade de dados e serviços aos países vizinhos latino-americanos.”, enfatiza a pesquisadora e hidróloga, Angelica Gutiérrez, coordenadora de Atividades Internacionais do NOAA e responsável pela plataforma da comunidade AmeriGEOSS. Essa plataforma trabalha para o intercâmbio e gerenciamento de dados entre os países do continente americano, integrado ao GEO ( Global Water Sustainaibility Groupe on Earth Observations), visando promover a colaboração no monitoramento e gestão ambiental, para a redução do risco de desastres e o gerenciamento dos recursos hídricos. Também, fornece informações para a agricultura, associada às variabilidades climáticas, além do monitoramento de ecossistemas.
Na reunião, foram apresentadas as atividades de monitoramento e de pesquisas do Cemaden, principalmente, na área da Hidrologia. O setor de Desenvolvimento de Tecnologia da Informação mostrou as informações disponibilizadas no Mapa Interativo e da rede observacional do Cemaden, de acesso público e para as Defesas Civis, para o monitoramento do risco de desastres geo-hidrológicos.
O pesquisador e representante do NOAA, Stephen Volz, apresentou as instrumentações e alta tecnologia dos 18 satélites que fornecem dados de previsões meteorológicas diárias, avisos de severas tempestades, desastres naturais, queimadas, monitoramento do clima, entre outros serviços.
O diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes considera importantes as parcerias institucionais para colaboração nas áreas técnico-científicas e são a tendência mundial, permitindo aprimorar e ampliar os serviços para a sociedade. “Aprimorar o monitoramento espacial e a ampliação da base de dados possibilitam que as previsões e projeções sejam mais precisas para a gestão dos recursos hídricos, diminuindo os impactos socioeconômicos e ambientais, provocados pelos extremos climáticos.”, enfatiza o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
Atualmente, o Cemaden desenvolve relatórios de previsão e projeções de impactos de desastres (inundações e de seca), disponibilizados no site da instituição, com o objetivo de contribuir para os setores produtivos e agropecuários, além dos serviços de monitoramentos utilizados pelas Defesas Civis. Esses relatórios também permitem a tomada de decisões estratégicas, com referência à gestão de reservatórios de água para o abastecimento e para geração de energia.
Nesta semana, estão sendo agendadas diversas reuniões para formalizar as parcerias técnico-científicas entre as instituições.
(Fonte: Ascom-Cemaden)
Foto: Dallison Kevin/Cemaden
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Foto: Dallison Kevin/Cemaden
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