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Cemaden apoia capacitação de brigadistas para prevenção de queimadas e incêndios
Cerca de 30 participantes - entre brigadistas e público em geral sem experiência - foram capacitados a utilizar ferramentas estratégicas de gestão de risco e de impactos de incêndios e queimadas, em áreas rurais e urbanas. O minicurso virtual teve o objetivo de reduzir o risco do impacto negativo do fogo sobre o meio ambiente e a sociedade.
Intitulado “Educação e Monitoramento da Atividade de Fogo no Estado do Acre”, o minicurso virtual foi realizado na penúltima semana de julho deste ano (19 a 23), promovido e ministrado conteúdos por técnicos da SOS Amazônia e por especialistas do Projeto MAP-Fire, liderado pela pesquisadora Liana Anderson, do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Também participaram, como palestrantes, representantes da Universidade Federal do Acre (Ufac).
No Acre, inclusive dentro de Unidades de Conservação, a realização de queimadas é uma prática convencional da agricultura familiar, empregada na limpeza do terreno para renovação dos plantios. Diante dos sucessivos impactos ambientais e dos desastres provocados pelo uso do fogo, o minicurso objetivou capacitar pessoas que possam atuar diretamente nas comunidades, por meio do repasse de conhecimentos e ferramentas de mitigação dos efeitos negativos de queimadas e incêndios.
Os participantes tiveram contato com metodologias científicas adaptadas para o trabalho com as comunidades e fizeram um exercício de reflexão sobre um plano de ação para os diferentes níveis de alertas de probabilidade do fogo, desenvolvido pelo Cemaden.
A Plataforma de Gestão do Risco e de Impactos de Queimadas e Incêndios Florestais (Plataforma MAP-Fire), possibilita a cientistas e pesquisadores brasileiros, peruanos e bolivianos o monitoramento e análises de dados das queimadas e incêndios florestais na região da tríplice fronteira da Amazônia sul-ocidental. A área monitorada engloba a região de Madre de Dios (Peru), o estado Acre (Brasil) e o departamento de Pando (Bolívia), regiões representadas pela sigla “MAP”, que dá nome à plataforma (saiba mais seu funcionamento).
O Projeto MAP-Fire foi implementado em 2019 com suporte do Inter-American Institute for Global Change Research (IAI), em parceria com o Climate Science for Service Partnership Brazil (CSSP-Brazil), e passa por um processo de aperfeiçoamento e expansão relacionado à gestão de risco em áreas protegidas para atender toda a América do Sul.
Fonte: Ascom/Cemaden com informações da SOS Amazônia