A
precipitação média espacial, acumulada no mês de dezembro de 2016 (Figura 1), foi de 152,0 mm (158,4mm
[1]
), o que representa 67,0% (69,8%
[1])
) da média climatológica do mês (226,8mm
[1]
).
A vazão média afluente ao Sistema Cantareira (Sistema Equivalente + Paiva Castro) no mês de dezembro de 2016, foi 30,21 m
3
/s, 42,8% abaixo da vazão média mensal de 52,78 m
3
/s (período 1930-2013), e para o mesmo período, a extração média de água do Sistema Cantareira foi de 24,57 m
3
/s, segundo dados da SABESP e do GTAG-Cantareira/ANA: situação dos reservatórios.
O Sistema opera hoje, 03 de janeiro de 2017, com 58,2% do volume total autorizado (1269,5 hm
3
), correspondente ao volume útil mais as duas reservas técnicas (volume morto 1 + volume morto 2).
As previsões baseadas no modelo ETA/CPTEC/INPE, no modo de conjunto, para a região de abrangência indicam possibilidade de ocorrência de chuva, principalmente em forma de pancadas durante o final da tarde e início da noite, nos próximos 7 dias (Figura 2). O volume total previsto é próximo à média histórica da época. A Figura 3 mostra as previsões (tendência) de chuva para a segunda semana, onde, nas proximidades da bacia do Cantareira, há previsão de chuva em forma de pancadas com volumes pluviométricos totais próximos à média histórica do período.
A Figura 4 mostra a projeção da vazão média mensal afluente em m
3
/s do modelo hidrológico PDM/CEMADEN
[2]
(Probability-Distributed Model/CEMADEN), usando a previsão de precipitação do modelo ETA para os próximos 7 dias e, na sequência, considerando 5 cenários de precipitação: média climatológica, 25% abaixo, 50% abaixo, 25% acima e 50% acima da média climatológica, até 30 de abril de 2017.
Nesta simulação foram incluídos cenários de temperaturas máximas e mínimas
.
[2]
PDM/CEMADEN é um modelo hidrológico implementado no Cemaden para calcular a vazão afluente na bacia de captação do Sistema Cantareira. Utiliza dados diários de precipitação e evapotranspiração potencial para calcular vazão afluente.
Da análise da evolução hipotética das chuvas até 30 de abril de 2017, usando as simulações do modelo hidrológico (Figura 3) e considerando a extração total do Sistema Cantareira para os próximos sete dias igual a 24,75 m
3
/s e para os próximos meses igual a 31,6 m
3
/s (Qesi = 31,0 m
3
/s e Qjus = 0,6 m
3
/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 260), para os cenários de precipitações pluviométricas na média climatológica, 25% e 50% abaixo, e 25% e 50% acima da média climatológica, o chamado volume morto não seria utilizado novamente antes de 30 de abril de 2017 (vide tabela resumo).
Resumo das previsões para o período de 04/jan a 30/abr/2017 para os cinco cenários de precipitação, considerando a extração total (Qesi + Qjus) igual a 24,75 m
3
/s para os primeiros 7 (sete) dias (média de extração dos últimos 7 dias, segundo o site da SABESP) e, na sequência, igual a 31,6 m
3
/s, de acordo com o comunicado conjunto ANA/DAEE N° 260, para os próximos meses.