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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Setembro/2021.
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de setembro/21, o qual indica que apenas 9 municípios dos 7 estados apresentam risco alto, sendo 2 no Paraná e 7 São Paulo. Considerando que o plantio tenha sido realizado no mês de setembro, 463 municípios apresentaram risco moderado: Mato Grosso do Sul (16); São Paulo (299); Paraná (147); e Santa Catarina (1). Ressalta-se que de acordo com o calendário da Conab, no mês de setembro, a região Norte e Nordeste não estava no período vigente de plantio de feijão. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em agosto, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de setembro. Nesse contexto, 455 municípios foram classificados com risco muito alto: Mato Grosso do Sul (5); Amazonas (12); São Paulo (276); Paraná (142); e Rio Grande do Sul (20).
Além desses, 529 municípios foram classificados como risco alto e 175 municípios como risco moderado, sendo a maior parte deles, localizados no estado de São Paulo (155 e 119 respectivamente). Por fim, a Figura III destaca apenas os estados e municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de julho e, portanto, encerraram o ciclo no mês de setembro. Esse ciclo finalizou com 5 municípios apresentando risco muito alto, sendo distribuídos nos estados do Pernambuco (1); Tocantins (3); e São Paulo (1). Outros 683 municípios apresentaram risco alto e 308 risco moderado, sendo respectivamente: 17 e 35 municípios na região Centro-Oeste, 259 e 107 na região Nordeste, 55 e 48 na região Norte, e 352 e 106 na região Sudeste. A região Sul, de acordo com o calendário da Conab, não tem plantio da cultura no mês de julho.
Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de outubro e novembro, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
Plantio: Set./21
Plantio: Ago./21
Plantio: Jul./21
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br