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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Junho/2022.
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de junho/22, o qual indica que 162 municípios apresentaram risco muito alto: região Sudeste (57); região Norte (19); região Nordeste (77); e região Centro-Oeste (9). Considerando o plantio realizado em junho, 557 municípios apresentaram risco alto, sendo 325 municípios na região Sudeste, 155 na região Centro-oeste, 64 na região Nordeste e 13 na região Norte. Outros 1.263 municípios foram classificados com risco moderado para o plantio do feijão/milho realizado no de mês de abril: 823 na região Sudeste; 194 na região Nordeste; 90 na região Norte; e 156 na região Centro-Oeste.
A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em maio, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de junho. Nesse contexto, 131 municípios foram classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (2); região Nordeste (60); região Norte (21); e região Sudeste (48). Além desses, 381 municípios foram classificados com risco alto, 186 na região Sudeste, 153 na região Centro-oeste, 27 na região Nordeste e 15 na região Norte. No mais, outros 1.380 municípios apresentaram risco moderado: região Nordeste (184); região Norte (107); região Centro-Oeste (174); e região Sudeste (915).
Por fim, a Figura III destaca os municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de abril e, portanto, encerraram o ciclo no mês de junho. Esse ciclo finalizou com 188 municípios classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (2); região Nordeste (103); região Norte (18); região Sudeste (50); e região Sul (7). Além desses, outros 379 municípios apresentaram risco alto, estes distribuídos nas regiões Centro-Oeste (119); Nordeste (27); e Sudeste (218). E por fim, 1.413 municípios classificados com risco moderado para o plantio de feijão ou milho finalizado em abril: 987 na região Sudeste; 184 na região Nordeste; 107 na região Norte; e 135 na região Centro-Oeste. Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de maio e junho, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
Figura I: Risco Junho/22.
Figura II: Risco Junho/22, plantio em maio.
Figura III: Risco Junho/22, plantio em abril.
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br