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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Julho/2022.
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de julho/22, o qual indica que 82 municípios apresentaram risco muito alto: região Sudeste (30); região Nordeste (33); região Norte (7); região Sul (9); e região Centro-Oeste (3). 252 municípios com risco alto: sendo 211 na região Sudeste e os demais na região Centro-oeste (38) e Norte (3). Outros 489 municípios apresentaram risco moderado considerando o plantio do feijão/milho realizado no mês de julho: 204 na região Nordeste; 143 na região Sudeste; 71 na região Norte; 63 na região Sul; e 52 na região Centro-Oeste.
A Figura II apresenta o risco de seca considerando o plantio realizado em junho, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de julho. Nesse contexto, 127 municípios foram classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (5); região Nordeste (63); região Norte (17); e região Sudeste (42). 420 municípios foram classificados como risco alto, 299 na região Sudeste, 104 na região Centro-oeste, 10 na região Nordeste e 7 na região Norte. Além desses, outros 1.465 municípios foram classificados como risco moderado: região Sudeste (945); Centro-Oeste (245); região Nordeste (164); e região Norte (111).
Por fim, a Figura III destaca os municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de maio e, portanto, encerraram o ciclo no mês de julho. Esse ciclo finalizou com 110 municípios classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (5); região Nordeste (44); região Norte (19); e região Sudeste (42). Além desses, outros 417 municípios apresentaram risco alto, estes distribuídos nas regiões Centro-Oeste (104); Nordeste (7); Sudeste (299); e Norte (7). E por fim, 1.498 municípios foram classificados com risco moderado para o plantio de feijão ou milho finalizado em abril: 945 na região Sudeste; 168 na região Nordeste; 140 na região Norte; e 245 na região Centro-Oeste. Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de maio e junho, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
Figura I: Risco Julho/22.
Figura II: Risco Julho/22, plantio em junho.
Figura III: Risco Julho/22, plantio em maio.
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br