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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Junho/2021
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de junho/21, o qual indica um total de 19 municípios com risco muito alto, sendo 9 deles no estado de São Paulo. Considerando o plantio no mês de junho, 269 municípios foram classificados com risco alto, distribuídos nos estados de: Goiás (4), Mato Grosso (3), Bahia (42), Ceará (2), Paraíba (34), Pernambuco (2), Sergipe (2), Tocantins (14), Minas Gerais (85) e São Paulo (81). Ainda para o mês de junho, 1.861 municípios foram classificados com risco moderado. A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em maio, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de abril. Itacambira (SP), foi o único município classificado com risco muito alto, ressaltando que a região Sudeste foi pelo segundo mês consecutivo a região com maior número de municípios apresentando risco alto (156). As demais regiões tiveram 102 municípios classificados com risco alto e 1.023 municípios no Brasil, com risco de seca moderado. Por fim, a Figura III desataca apenas os estados e municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de abril e, portanto, encerraram o ciclo em junho. Esse ciclo finalizou com 96 municípios apresentando risco alto, sendo distribuídos nos estados do Goiás (6), Bahia (8), Tocantins (4) e Minas Gerais (78). Outros 992 municípios apresentaram risco moderado, sendo 166 municípios na região Centro-Oeste, 297 na região Nordeste, 79 na região Norte, 425 na região Sudeste e 25 na região Sul. Ressalta-se que o índice é específico pra cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de julho e agosto, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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REGISTRO DE IMPACTOS: Gostaria de contribuir registrando ocorrência de eventos de secas no seu município? Sua informação é bem-vinda, mesmo ocorrências de pequenos impactos são de extrema importância. Você pode enviar suas informações pelo link: REGISTRO DE IMPACTOS DE SECAS .
Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br