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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Janeiro/2022.
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de janeiro/22, o qual indica que 173 municípios apresentaram risco muito alto: região Sul (29); região Sudeste (38); região Norte (7); região Nordeste (97); e região Centro-Oeste (2). Outros 81 municípios com risco alto de plantio do feijão/milho para o mês de janeiro, 80 na região Sul e 1 no Nordeste e 505 com risco moderado, sendo 476 na região Sul.
A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em dezembro, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de janeiro. Nesse contexto, 130 municípios foram classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (2); região Nordeste (48); região Norte (17); região Sudeste (37); e região Sul (26). Além desses, 98 municípios foram classificados como risco alto: região Sul (24); região Nordeste (3); região Norte (3); e região Sudeste (10); e 505 com risco moderado.
Por fim, a Figura III destaca os municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de novembro e, portanto, encerraram o ciclo no mês de janeiro. Esse ciclo finalizou com 11 municípios com risco alto, sendo oito deles na região Sul. Outros 698 municípios apresentaram risco moderado, com destaque para a região Sul que teve 246 municípios no Paraná, 233 no Rio Grande do Sul e 86 em Santa Catarina. No mais houveram 67 municípios com risco moderado para o plantio de feijão ou milho na região Sudeste, 10 na região Norte, 28 na região Nordeste e 28 na região Centro-Oeste.
Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de fevereiro e março, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
Figura I: Risco Janeiro/22.
Figura II: Risco Janeiro/22, plantio em dezembro.
Figura III: Risco Janeiro/22, plantio em novembro.
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br