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RiSAF - RISCO DE SECA NA AGRICULTURA FAMILIAR: Fevereiro/2022.
A Figura I mostra o risco de seca para o plantio realizado no mês de fevereiro/22, o qual indica que 183 municípios apresentaram risco muito alto: região Sul (28); região Sudeste (46); região Norte (4); região Nordeste (103); e região Centro-Oeste (2). Outros 16 municípios com risco alto de plantio do feijão/milho para o mês de fevereiro, todos na região Sul. Outros 341 municípios tiveram risco moderado: 296 na região Sul, 6 na região Sudeste; 16 na região Nordeste e 23 na região Centro-Oeste.
A Figura II mostra o risco de seca considerando o plantio realizado em janeiro, que tem como seu período crítico do ciclo, o mês de fevereiro. Nesse contexto, 172 municípios foram classificados com risco muito alto: região Centro-Oeste (2); região Nordeste (97); região Norte (7); região Sudeste (38); e região Sul (28). Além desses, 17 municípios foram classificados como risco alto, todos da região Sul; e outros 375 municípios como risco moderado: região Sul (347); região Nordeste (1); região Centro-Oeste (22); e região Sudeste (5).
Por fim, a Figura III destaca os municípios onde o calendário de plantio teve o início no mês de dezembro e, portanto, encerraram o ciclo no mês de fevereiro. Esse ciclo finalizou com 129 municípios com risco muito alto: região Centro-Oeste (2); região Nordeste (97); região Norte (7); região Sudeste (38); e região Sul (28). Outros 59 municípios com risco alto, sendo 44 na região Sul; 9 na região Sudeste; 3 na ergião Norte e 3 na região Nordeste. No mais houveram 607 municípios com risco moderado para o plantio de feijão ou milho: 571 na região Sul; 12 na região Sudeste; e 24 na região Centro-Oeste.
Ressalta-se que o índice é específico para cultura de feijão/milho (ciclo de 90 dias) e o risco é calculado por meio de variáveis ambientais e socioeconômicas, portanto, os mapas mostram municípios onde o sistema de agricultura familiar pode ser impactado pela seca. Destaca-se ainda que as regiões da Figura I e II, com safra vigente, finalizarão o ciclo do feijão no mês de março e abril, respectivamente; e os municípios categorizados com risco moderado a muito alto são aqueles com maiores chances de um possível impacto na agricultura familiar.
Figura I: Risco Fevereiro/22.
Figura II: Risco Fevereiro/22, plantio em janeiro.
Figura III: Risco Fevereiro/22, plantio em dezembro.
O mapa de risco de seca para a agricultura familiar é elaborado mensalmente a partir das variáveis físicas de ameaça de seca, tais como o déficit de precipitação, umidade do solo e índice de vigor vegetativo, combinadas com informações sobre as vulnerabilidade e capacidades locais da agricultura familiar.
Como informações sobre as vulnerabilidades e capacidades adaptativas são usadas, por exemplo, percentual dos estabelecimentos de agricultura familiar de sequeiro; dependência econômica das atividades agroprodutivas; com o destaque que todas as variáveis são filtradas exclusivamente para a agricultura familiar.
Além disso, é utilizado o calendário agrícola disponibilizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para o feijão 1ª, 2ª e 3ª safra. As intensidades do risco indicam os municípios que poderão ser mais ou menos impactados pela seca agrícola.
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Para mais informações fale conosco: secas@cemaden.gov.br