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Um ano de pandemia: atuação institucional do CDTN
Desde que o isolamento social se tornou a ação imperativa para o combate à pandemia do novo coronavírus, as instituições vinculadas à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), como o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), têm atuado em frentes possíveis de combate à proliferação do vírus, bem como na salvaguarda dos servidores e colaboradores.
No dia 17 de março de 2020, o CDTN adotou o trabalho remoto e aulas remotas em caráter emergencial. Assim, no campus, apenas os serviços designados como essenciais demandaram a presença de trabalhadores. Tais como: os serviços que envolveram a área de saúde humana; as pesquisas sobre o vírus causador da Covid-19; a equipe de atendimento a emergências radiológicas e a equipe de recebimento de rejeitos radioativos.
Foi criado um Comitê de Monitoramento e Gestão de Crise, que acompanha os índices epidemiológicos da Covid-19 em Belo Horizonte e coordena as ações internas de combate à pandemia. Em acompanhamento às orientações regionais, como a Lei Estadual 23/636, sancionada pelo governador de Minas Gerais, que dispôs sobre a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção, o Comitê criou o Plano de Contingência à Pandemia. O plano instituiu uma barreira sanitária na portaria da instituição com verificação de temperatura e higienização das mãos com álcool em gel, além da instalação de tapete com desinfetante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a eliminação do vírus.
Desde março de 2020, o CDTN contribuiu com o estudo e disponibilização de serviços de combate à doença. Além das pesquisas em andamento na área nuclear e nas correlatas, o CDTN atuou:
- Na esterilização de kits de teste de coronavírus;
- Na criação de novo modelo de protetor facial com óculos acoplado a partir da impressão 3D;
- Na pesquisa de monitoramento do vírus em aerossóis atmosféricos em Belo Horizonte (MG);
- Na disponibilização de laboratórios da Unidade de Radiobiologia para realização de testes de Covid-19 por meio da técnica RT-PCR.
Um ano de pandemia e os desafios à ciência
Assim como diversas outras instituições de pesquisa e desenvolvimento, o CDTN passou por diversos desafios no ano de 2020. A interrupção de pesquisas que necessitavam de atividades presenciais em laboratórios, a manutenção de softwares e equipamentos sem uso são alguns deles.
"Agradecemos o engajamento e a participação de toda a força de trabalho do CDTN na busca de ferramentas e soluções que têm permitido enfrentarmos a nova realidade que nos foi imposta pela pandemia, produzindo e acreditando na força da nossa instituição", afirma o Diretor do CDTN, Luiz Ladeira.
Muitos dos esforços empreendidos foram pela preservação da saúde da força de trabalho do Centro, segundo Bruno Araújo, chefe do Serviço de Gestão de Pessoas e integrante do Comitê de Monitoramento e Gestão do CDTN. “São os integrantes de grupo de risco que, em caso de contaminação, tendem a apresentar a forma mais grave da doença. Assim, mais do que cumprir as normas às quais está sujeito, o CDTN tem manifestado, desde o início da pandemia, grande preocupação com a segurança, com a preservação da saúde de todos servidores e colaboradores”, afirma Araújo.
Com o aumento de registro dos números da doença em 2021, em Belo Horizonte e demais cidades do país, há o reforço dos cuidados e o endurecimento das medidas de segurança. As ações no CDTN seguem com máxima cautela. “Não há previsão para o retorno completo dos trabalhos presenciais. Nosso aprendizado neste último ano é que a vida não segue calendário. Aguardamos a vacina, para retornarmos ao patamar de excelência em pesquisas e serviços em benefício da sociedade”, finaliza o Diretor do CDTN, Luiz Ladeira.
Atualização: A partir do dia 18 de março de 2021, o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear recua nas flexibilizações. Apenas os serviços considerados essenciais serão mantidos em regime presencial.