Projeto do CDTN recebe prêmio da ABEN

O projeto Nuclear Girl Power (Nuclear GP), do CDTN, foi premiado em segundo lugar na competição nacional Embaixadores Nucleares, na categoria Pós-Graduação/Professores(as), desenvolvido pela Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN). O projeto é coordenado por Karen Bolis, Nayara de Almeida Gonzaga e Patrícia Canazart Azzi, que fazem parte do corpo discente do Programa de Pós-Graduação do CDTN, e tem como objetivo divulgar as contribuições de mulheres na área do desenvolvimento da tecnologia nuclear, “empoderando e despertando o interesse para atuação no campo”, afirmam. 

Dessa forma, as contribuições do Nuclear GP para os Embaixadores Nucleares é grande, visto que a competição se propõe a impulsionar a área nuclear por meio da educação sobre o campo. Durante a competição as equipes assumiram o compromisso de contribuir para com a educação sobre a área, podendo desenvolver palestras, workshops e conteúdo audiovisual, informando, assim, sobre os benefícios da tecnologia nuclear. Os projetos das equipes seguiram as diretrizes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e a equipe Nuclear GP se baseou no objetivo número 5, que diz sobre a igualdade de gênero. 

De acordo com as pesquisadoras e coordenadoras do projeto, “as contribuições das mulheres poderiam ser mais enfatizadas e valorizadas, por isso, quando vimos a oportunidade de ingressar na competição, começamos a trabalhar de forma a colocar essas contribuições em evidência”. O projeto da equipe estabeleceu como público-alvo estudantes do ensino médio, graduandos e graduandas, “com a intenção de fomentar o interesse em cursos da área nuclear através que palestras temáticas que sempre reforçaram a importância da presença feminina”. Além disso, a equipe desenvolveu o perfil “@nucleargp_”, na rede Instagram, para que pudessem informar sobre a área. 

De acordo com Karen, Nayara e Patrícia, o CDTN e seu Programa de Pós-Graduação tiveram papel fundamental no desenvolvimento das atividades do projeto Nuclear GP. Para as pesquisadoras, “receber o reconhecimento do nosso trabalho de divulgação científica nos mostrou que somos capazes de integrar e contribuir positivamente com a sociedade científica. Com isso, seguimos motivadas na nossa formação acadêmica e na divulgação das contribuições da área nuclear para a sociedade”.