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Cerca de 3 mil pessoas conheceram as instalações do CDTN em 2019
Grupo de universitários realiza visita ao Reator Nuclear TRIGA IPR-R1 | Foto: Antônio P. Santiago/CDTN
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) foi o primeiro instituto de pesquisa na área nuclear do Brasil, inaugurado em 1952, e é um dos protagonistas da história do uso pacífico da tecnologia nuclear no país. Atualmente, uma das maiores ações de divulgação científica do CDTN são as visitas de estudantes e de outros segmentos da sociedade, com apresentação de projetos, prestação de serviços e consultorias do Centro, e seus respectivos impactos nas vidas das pessoas.
Em 2019, foram 2.965 pessoas em 70 visitas , enquanto no ano anterior, em 2018, 1.843 visitantes passaram por aqui em 56 ocasiões. Há a modalidade de visitas técnicas, para conhecer as instalações e laboratórios, como também visitas de pesquisa para a realização de trabalhos mais específicos. A maior parte dos visitantes comparecem para a primeira modalidade, que correspondeu a 89,21% do público de 2019.
A recepção das turmas é feita por uma equipe que prepara uma apresentação com breve histórico do CDTN, áreas de atuação e panorama dos principais projetos em desenvolvimento no Centro. Já o roteiro das visitas varia de acordo com o perfil dos grupos e grau de conhecimento na área. Vale ressaltar que o público deve ter acima de 16 anos, de acordo com a Norma da Comissão Nacional de Energia Nuclear NN 3.0 1 .
A visita proporciona uma nova abordagem de aprendizado sobre o uso pacífico da tecnologia nuclear. O responsável pela apresentação é o servidor Paulo Ney de Araújo Barros. “A média de pessoas das turmas recebidas é de cerca de 30 pessoas. Nas visitas, destaco as inúmeras aplicações cotidianas da energia nuclear, que vão dos exames de imagem e diagnóstico precoce de doenças graves até a área de reatores nucleares para geração de energia elétrica, produção e pesquisa de radiofármacos, a gestão de rejeitos radioativos, passando pela análise de qualidade de imagem dos mamógrafos de Minas Gerais com o Sistema Atalanta, serviços de irradiação gama e pesquisas na área de meio ambiente”, afirma Barros.
Em seguida, os grupos seguem para os laboratórios, onde são recebidos por técnicos e tecnologistas, que apresentam as suas rotinas, seus trabalhos e resultados. Até dois laboratórios podem ser visitados por cada turma.
Profa. Clédola Cássia apresenta Laboratório de Cimentação (LABCIM) para estudantes do Ensino Médio (Foto: Antônio P. Santiago/CDTN)
Fala do pesquisador Márcio Tadeu Pereira no LIG para alunos do curso técnico de Radiologia (Foto: Antônio P. Santiago/CDTN)
Perfil de visitantes
O perfil majoritário é de estudantes, do estado de Minas Gerais, de instituições de ensino da Região Metropolitana de Belo Horizonte. No ano de 2019, 100% dos visitantes foram do estado, enquanto em 2018, 5% das visitas foram de outros estados. Quanto ao nível de escolaridade dos visitantes, a maioria é do Ensino Médio, seguido do Ensino Superior (alunos da graduação e da pós-graduação) e técnicos. Há predomínio de instituições particulares nas visitações dos dois anos, conforme os gráficos abaixo.
De acordo com a colaboradora do Serviço de Logística, Renata Faria, responsável pelo agendamento das visitas, “a maior parte das pessoas que entram em contato já conhece o CDTN, por ter tido algum professor daqui ou mesmo ter sido bolsista do Centro. Os demais chegam por indicação. Já recebemos telefonemas de alunos que procuram mais informações para incentivar as visitas junto a seus professores”.
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear é uma das unidades da Comissão Nacional de Energia Nuclear , uma autarquia do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A recepção gratuita de grupos de estudantes e outros segmentos faz parte de um programa de atendimento a visitas técnicas ao CDTN. Para saber mais sobre as visitas e a disponibilidade de marcação, entre em contato pelo (31) 3069-3416.