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CDTN atuará no descomissionamento da Unidade de Caldas
Cerimônia online marcou a celebração do contrato entre CDTN e INB | Crédito: site INB
O Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) assinou contrato com a Indústrias Nucleares Brasil (INB) com o propósito de apoiar os trabalhos de descomissionamento na Unidade de Caldas (UDC) ainda este ano. O termo de cooperação atribui a realização de estudos hidrológicos, hidrogeológicos e isotópicos ao CDTN na Unidade de Caldas, e tem como objetivo finalizar o ciclo da mineração no local. De acordo com o diretor de Recursos Minerais da INB, Rogério Mendes Carvalho, “cada vez mais é importante a realização de uma mineração cuidadosa, responsável e bem planejada. As políticas de ESG (Environmental, Social e Governance) devem ser os pilares de sustentação do negócio da empresa e esse planejamento tem que ser realizado do início ao fim das atividades. Esse contrato permitirá à INB e ao CDTN o uso das melhores práticas, ferramentas e tecnologias para obtenção de resultados”.
O CDTN é uma instituição reconhecida e prestigiada no que tange às ações na área ambiental, com laboratórios e corpo técnico que auxiliam na construção de soluções para os mais variados problemas. Assim, o Centro irá realizar testes, coleta de amostras e de dados, tratamento de resultados e modelagem na usina para que se possa chegar ao diagnóstico esperado pela INB e, então, subsidiar o desligamento da Unidade de Caldas.
De acordo com o diretor do CDTN, Luiz Ladeira, o descomissionamento é a última fase de um empreendimento que usa fontes de radiação ou que lida com a radiação de alguma forma, e visa resgatar todas as interferências que foram feitas no meio ambiente. Segundo Luiz Ladeira, “o descomissionamento tem como objetivo entregar à sociedade o local da mesma forma como era antes do início do empreendimento, e quando nós fazemos isso estamos colocando a tecnologia nuclear a serviço das pessoas, além de atingirmos um dos ODS da ONU relacionado à melhoria da qualidade de vida do cidadão de forma geral”.
Informações também coletadas no site da Indústrias Nucleares Brasil (INB)