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Aprovado o Projeto de Pesquisa Pandeiros
O CDTN, juntamente com o IGC/UFMG e o Instituto Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG), de Januária, MG, teve aprovado o Projeto de Pesquisa da FAPEMIG – Edital 13/2014 – Sustentabilidade da Bacia do Rio Pandeiros (Linha Temática: Dinâmica de Vertentes da Bacia do Rio Pandeiros). A sua duração é de dois anos, podendo ser prorrogado por mais um ano, dispondo de uma dotação de R$ 1.089.000,00. O Projeto será coordenado por Jefferson Vianna Bandeira – CDTN/SEMAM, sendo o Prof. Carlos Henrique Jardim – IGC/UFMG, o vice coordenador.
A bacia de drenagem do Rio Pandeiros está localizada na região noroeste do Estado de Minas Gerais, à margem esquerda do Rio São Francisco, do qual é afluente direto. Ela tem aproximadamente 394.000 ha, dos quais cerca de 4000 ha são ocupados por uma espécie de pântano, localizado na porção mais à jusante, conhecido como “Pantanal Mineiro”. Este pântano apresenta um ecossistema próprio, recebendo várias espécies de peixes durante a reprodução e tem grande importância para a piscicultura da região e também para o turismo.
O soterramento progressivo dessa região, pelo transporte de sedimentos, sobretudo areia, é atualmente motivo de grande preocupação do Instituto Estadual de Florestas/IEF-MG, responsável pela administração desta bacia.
As três entidades acima mencionadas trabalharão no sentido de identificar as causas da intensa erosão que ocorre na parte alta da Bacia, que resultam na presença de inúmeras voçorocas, farão medições meteorológicas em várias regiões da bacia, com o objetivo de identificar regiões de micro clima e promoverão campanhas de medições de escoamento líquido superficial e do transporte de sedimentos.
Como resultado desses estudos pretende-se contribuir para a determinação das intervenções mais adequadas para a minimização do assoreamento da região do pântano.
Durante a execução do projeto o CDTN e o IGC deverão transferir a tecnologia para o IFNMG e outras entidades da região, para que as mesmas possam continuar com medições após o término do projeto, na bacia do Rio Pandeiros e em outras bacias da região, que também apresentam problemas sedimentológicos.