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CBTU Recife inicia implantação de tecnologia BIM para projetos de Construção Civil
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Você conhece o Building Information Model – BIM ou, em português, Modelo da Informação da Construção? O BIM é uma novidade no mundo da Construção Civil, uma nova ferramenta que pode ser resumida como um conjunto de informações geradas e mantidas numa plataforma durante todo o ciclo de vida de uma edificação, desde a sua concepção, passando pela sua construção e posterior manutenção.
Em resposta ao Decreto nº 9.377/2018, que tem como objetivo estruturar o setor público para a adoção do BIM em suas obras e visando à produtividade, qualidade e transparência em contratos de obras públicas, a CBTU Recife fez a aquisição de licenças do pacote de Arquitetura, Engenharia e Construção, contendo 26 softwares que operam integrados na plataforma BIM e implantou um grupo de trabalho para que essa nova ferramenta comece a ser estudada e utilizada pela Companhia.
“A intenção do Governo Federal é que até o final de 2028, todo o executivo federal tenha implantado e esteja usando o BIM para a construção e manutenção de todas as suas edificações e via”, explica a analista técnica – arquiteta da CBTU Recife e membro do Grupo de Trabalho, Letícia Simões.
O processo de implantação do BIM envolve diversas áreas da CBTU, começando com a Coordenação Operacional de Projetos – Copro; a Coordenação Operacional de Acompanhamento e Controle de Obras – Coaco; a Coordenação Operacional de Implantação – Coimp; todas da Gerência Regional I de Obras – Giobr; estendendo-se pelas áreas da Giman - Gerência Regional I - Manutenção, como a Copem, a Comci e a Covip.
O BIM tem múltiplos usos e potenciais benefícios, mas como ele é relevante para a organização? Os modelos BIM contém mais do que apenas dados de arquitetura e modelos em 3D. Informações a respeito das demais disciplinas da engenharia, materiais e equipamentos utilizados, informações de cronograma que elucidam a quantidade necessária de operários; informações de custo que permitem estimar o valor da obra, etc.
“As duas grandes vantagens do BIM são: ser ele um processo colaborativo e a geração de um gráfico 3D. No gráfico podem-se analisar as interferências das diversas áreas da engenharia envolvidas no mesmo projeto (tais como rede elétrica, encanação, marcenaria, etc). Essa colaboração em tempo real gera economia de recursos pela diminuição de imprevistos”, explica o gerente regional I de obras, Adilson Bezerra.
Os dados do modelo BIM não são somente úteis durante o processo de concepção de projeto, modelagem, orçamentação e implantação, mas podem ser utilizados durante todo o ciclo de vida da edificação, ajudando a reduzir o custo operacional e de gerenciamento que é significativamente maior do que o custo total da construção, o que facilitará, inclusive, o controle pelos Tribunais de Contas.
Visitas de técnicas – A Gerência Regional de Obras – Giobr recebeu em março a visita do representante de empresa de tecnologia, que apresentou as principais utilidades de um dispositivo de escaneamento 3D a laser para levantamentos arquitetônicos compatível com a metodologia BIM (Building Information Model). O gerente Regional de Obras, Adilson Bezerra, explicou, na ocasião, como serão feitos os projetos para um grupo de empregados presentes.